Questões de Português - Regência para Concurso

Foram encontradas 6.337 questões

Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SLU-DF Provas: CESPE - 2019 - SLU-DF - Conhecimentos Básicos | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Administração | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Biologia | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Ciências Contábeis | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Economia | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia Civil | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Arquitetura | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Comunicação Social - Jornalismo | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Comunicação Social - Relações Públicas | CESPE / CEBRASPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia de Produção | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia de Segurança do Trabalho | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia Elétrica | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia Ambiental | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia Mecânica | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Informática | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Modernização da Gestão das Atividades de Resíduos Sólidos | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Geografia | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Serviço Social | CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia Química |
Q993272 Português

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue.


O nível de formalidade do texto seria alterado caso a expressão “faz de você” (ℓ.10) fosse substituída por lhe tornam, mas os sentidos originais e a correção gramatical do texto seriam mantidos.

Alternativas
Q993201 Português

Direito sem fronteiras


            Desde a Lei de 11 de Agosto de 1827, que criou os primeiros cursos de Direito no Brasil e estipulou um currículo obrigatório, dividido em nove cadeiras ao longo de cinco anos de estudo, muito se alterou na estrutura do ensino jurídico no país.

        O engessado currículo dos primeiros cursos, adaptados da tradição universitária portuguesa, atualmente abre espaço para graduações moldadas às particularidades regionais e vocacionadas ao contexto em que estão inseridas. No Recife, uma capital que conta com representações diplomáticas das maiores economias do mundo, além de diversas empresas com atuação global, possui competência para a resolução de questões que envolvam sistemas jurídicos estrangeiros é, por exemplo, uma demanda local que não pode ser desconsiderada.

       O intercâmbio internacional de pessoas, bens e serviços implica a necessidade de formação de Bacharéis em Direito aptos a buscar soluções que tragam segurança jurídica àqueles que almejam realizar negócios no exterior, e que também saibam compreender e superar as dificuldades que os estrangeiros encontram no Brasil, ao se depararem com exigências legais estranhas à realidade de seus países de origem […] 

            É necessário superar a tradicional e limitada visão de que o egresso do curso de Direito somente pode utilizar no seu país de origem as competências na graduação. A globalização da advocacia e os novos nichos de atuação do Bacharel em Direito são assuntos que devem estar na pauta do Ensino Superior que visem atender às novas exigências do mercado: graduados que invistam na trabalhabilidade, atentos às mudanças que um mundo cada vez mais interligado apresenta.

Francisco Muniz. Jornal do Commercio. Recife, 06/01/2018 

Marque a alternativa em cujo enunciado apresenta em sua construção sintática caso de Regência Nominal.
Alternativas
Q993154 Português

Hora da verdade.

            Criança sabe ou não de sexo? Com que idade? Não estou falando do que seria ideal, em termos educacionais, teóricos etc, etc. Mas do real. Informações sobre sexo variam i muito entre as classes sociais e locais de moradia. Escrevo livros infantojuvenis. Em certa época, muitos autores amigos achavam importante falar de sexo em seus livros. Eu não. Pelo simples fato, comentei com uma escritora amiga minha, que as crianças saberiam mais sobre sexo do que eu. Já soube de casos absurdos. Uma escola adotou um livro de um amigo para leitura paradidática. Em certa página, o casal de adolescentes descobria o sexo. Alguns pais fizeram escândalo. A solução da escola foi arrancar a página específica e queimar! Muitos adultos pensam, esquecendo a própria infância, que a criança é um anjinho ingênuo e intocável, a quem as informações jamais devem ser oferecidas, Nossa, quanta bobagem! Entre meus muitos livros, tenho um que aborda a questão do crack, Vida de Droga. A personagem é uma adolescente que se vicia. Escrevi a partir de entrevistas com adolescentes. Achava que seria um : fracasso absoluto, devido à ousadia do tema. Para minha surpresa, logo após o lançamento, fui chamado para dar muitas palestras em escolas religiosas. Um dia perguntei para uma : freira se não se chocava com o tema. 

            - A gente quer mostrar como realmente acontece. O fundo do poço! Para evitar o vício - disse ela.

            Achei interessante. Mas foi em um colégio público, na periferia de São Paulo, que descobri a real. Dei uma palestra e,  em seguida, assisti à dramatização de meu livro, feita pelos  próprios alunos. Para minha surpresa, havia cachimbos em cena ; e uma descrição do uso de crack absolutamente completa! No intervalo, falei com a diretora e com os professores. Comentei sobre o meu medo de o livro ser pesado. A diretora apontou a janela.

             - Está vendo aquela esquina? Atravessando a rua?

            Concordei.

            - Boa parte das alunas sai daqui no fim da tarde e vai se prostituir, logo ali. 

            Eu todo cheio de dedos. A diretora me revelou outras coisas de arrepiar

            - Pegamos uma aluna com seis garotos. Chamamos a família. Mas...como lidar com isso?

            Eu já quebrei a cara em palestra. Tenho outro livro, A corrente da vida, que fala sobre a contaminação do HIV entre jovens. Fui a uma cidade próxima a São Paulo. Terminada a palestra em que falo sobre os riscos-nessas ocasiões, sou bem professoral-, pedi aos alunos que me enviassem perguntas escritas e anônimas, para que cada um se sentisse a vontade para perguntar o que quisesse. Lá pelas tantas veio: “É possível reutilizar uma seringa?” 

            Olhei para aqueles rostinhos, entre 10 e 12 anos. E me senti no papel de moralizar. Respondi: 

            - Nunca se pode reutilizar uma seringa, porque há risco de contaminação.

            Sinceramente, eu só queria que ninguém naquela sala usasse a tal seringa... Um garoto de no máximo 11 anos ergue a mão. 

            - O senhor está mentindo. Para esterilizar uma seringa, a gente faz assim, assim.... 

            E dei o serviço. Quase cai duro.

            Meus livros abordam temas atuais, mas não em torno da sexualidade. Vi amigos despencar nas vendas porque pais reclamam de situações que, segundo dizem, os filhos não' podem saber. Na televisão e em todo meio de comunicação, a mesma pressão. Até na propaganda. Proíbem-se anúncios e comerciais para crianças, para não criar desejos que redundem em frustrações se o pai não puder comprar. Fui um menino pobre, tive muitos desejos que meus pais não puderam satisfazer. Isso me deu noção de limites. Não um sofrimento atroz, a não ser por um cavalo branco, que eu desejava ter no quintal. Foram anos de brigas como Papai Noel, que nunca trazia o tal cavalo.

            Eu vejo argumentos de educadores e penso onde é que eles estão, num país em que adolescentes têm seu primeiro filho aos 12,13 anos? E onde o problema já é evitar o segundo? Onde as drogas correm solto nas praias, escolas? Vamos continuar fingindo que nada disso existe ....Que a criança é um anjinho de procissão? 

            Penso que está na hora de rever o Estatuto da Criança e do Adolescente. Rever situações que satisfazem aos adultos aos teóricos, mas não resolvem as questões básicas. Penso que aulas de educação sexual, com valores, jamais poderiam ser abolidas, porque ou a criança já sabe ou vai saber de um jeito pior.

            Eu só não entendo como os teóricos de educação e tantos pais podem ser tão inocentes - enquanto para crianças e adolescentes basta abrir a internet e fazer o diabo. 

Walcyr Carrasco é jornalista, autor de livros peças teatrais e novelas de televisão. Época, 26/01/2018.

Identifique a alternativa em que o verbo, quando pronominal, muda de regência para transitivo indireto:
Alternativas
Q993153 Português

Hora da verdade.

            Criança sabe ou não de sexo? Com que idade? Não estou falando do que seria ideal, em termos educacionais, teóricos etc, etc. Mas do real. Informações sobre sexo variam i muito entre as classes sociais e locais de moradia. Escrevo livros infantojuvenis. Em certa época, muitos autores amigos achavam importante falar de sexo em seus livros. Eu não. Pelo simples fato, comentei com uma escritora amiga minha, que as crianças saberiam mais sobre sexo do que eu. Já soube de casos absurdos. Uma escola adotou um livro de um amigo para leitura paradidática. Em certa página, o casal de adolescentes descobria o sexo. Alguns pais fizeram escândalo. A solução da escola foi arrancar a página específica e queimar! Muitos adultos pensam, esquecendo a própria infância, que a criança é um anjinho ingênuo e intocável, a quem as informações jamais devem ser oferecidas, Nossa, quanta bobagem! Entre meus muitos livros, tenho um que aborda a questão do crack, Vida de Droga. A personagem é uma adolescente que se vicia. Escrevi a partir de entrevistas com adolescentes. Achava que seria um : fracasso absoluto, devido à ousadia do tema. Para minha surpresa, logo após o lançamento, fui chamado para dar muitas palestras em escolas religiosas. Um dia perguntei para uma : freira se não se chocava com o tema. 

            - A gente quer mostrar como realmente acontece. O fundo do poço! Para evitar o vício - disse ela.

            Achei interessante. Mas foi em um colégio público, na periferia de São Paulo, que descobri a real. Dei uma palestra e,  em seguida, assisti à dramatização de meu livro, feita pelos  próprios alunos. Para minha surpresa, havia cachimbos em cena ; e uma descrição do uso de crack absolutamente completa! No intervalo, falei com a diretora e com os professores. Comentei sobre o meu medo de o livro ser pesado. A diretora apontou a janela.

             - Está vendo aquela esquina? Atravessando a rua?

            Concordei.

            - Boa parte das alunas sai daqui no fim da tarde e vai se prostituir, logo ali. 

            Eu todo cheio de dedos. A diretora me revelou outras coisas de arrepiar

            - Pegamos uma aluna com seis garotos. Chamamos a família. Mas...como lidar com isso?

            Eu já quebrei a cara em palestra. Tenho outro livro, A corrente da vida, que fala sobre a contaminação do HIV entre jovens. Fui a uma cidade próxima a São Paulo. Terminada a palestra em que falo sobre os riscos-nessas ocasiões, sou bem professoral-, pedi aos alunos que me enviassem perguntas escritas e anônimas, para que cada um se sentisse a vontade para perguntar o que quisesse. Lá pelas tantas veio: “É possível reutilizar uma seringa?” 

            Olhei para aqueles rostinhos, entre 10 e 12 anos. E me senti no papel de moralizar. Respondi: 

            - Nunca se pode reutilizar uma seringa, porque há risco de contaminação.

            Sinceramente, eu só queria que ninguém naquela sala usasse a tal seringa... Um garoto de no máximo 11 anos ergue a mão. 

            - O senhor está mentindo. Para esterilizar uma seringa, a gente faz assim, assim.... 

            E dei o serviço. Quase cai duro.

            Meus livros abordam temas atuais, mas não em torno da sexualidade. Vi amigos despencar nas vendas porque pais reclamam de situações que, segundo dizem, os filhos não' podem saber. Na televisão e em todo meio de comunicação, a mesma pressão. Até na propaganda. Proíbem-se anúncios e comerciais para crianças, para não criar desejos que redundem em frustrações se o pai não puder comprar. Fui um menino pobre, tive muitos desejos que meus pais não puderam satisfazer. Isso me deu noção de limites. Não um sofrimento atroz, a não ser por um cavalo branco, que eu desejava ter no quintal. Foram anos de brigas como Papai Noel, que nunca trazia o tal cavalo.

            Eu vejo argumentos de educadores e penso onde é que eles estão, num país em que adolescentes têm seu primeiro filho aos 12,13 anos? E onde o problema já é evitar o segundo? Onde as drogas correm solto nas praias, escolas? Vamos continuar fingindo que nada disso existe ....Que a criança é um anjinho de procissão? 

            Penso que está na hora de rever o Estatuto da Criança e do Adolescente. Rever situações que satisfazem aos adultos aos teóricos, mas não resolvem as questões básicas. Penso que aulas de educação sexual, com valores, jamais poderiam ser abolidas, porque ou a criança já sabe ou vai saber de um jeito pior.

            Eu só não entendo como os teóricos de educação e tantos pais podem ser tão inocentes - enquanto para crianças e adolescentes basta abrir a internet e fazer o diabo. 

Walcyr Carrasco é jornalista, autor de livros peças teatrais e novelas de televisão. Época, 26/01/2018.

Leia o excerto seguinte e responda à questão a seguir.

“Um dia perguntei para uma freira se não se chocava com o tema.”


Quanto à predicação, o verbo “chocar” é:

Alternativas
Q991597 Português
Qual das orações abaixo apresenta erro de regência verbal?
Alternativas
Respostas
3001: E
3002: B
3003: B
3004: A
3005: A