Questões de Português - Regência para Concurso

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Ano: 2014 Banca: IESES Órgão: IFC-SC Prova: IESES - 2014 - IFC-SC - Assistente de Alunos |
Q773928 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


MORRE SOLDADO QUE SEGUIU “LUTANDO” 30 ANOS

APÓS RENDIÇÃO DO JAPÃO 

Hiroo Onoda faleceu aos 91 anos em Tóquio.

Ele morou 14 anos no Brasil 

Publicado em: 17/01/2014 

Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/morre-soldado-queseguiu-lutando-30-anos-apos-rendicao-do-japao Acesso em 21 de janeiro de 2014


   O ex-tenente japonês Hiroo Onoda, que viveu escondido nas florestas das Filipinas durante três décadas sem saber que a II Guerra Mundial tinha terminado, morreu nesta quinta-feira em Tóquio aos 91 anos, informou nesta sexta a emissora pública NHK. Onoda, que estava hospitalizado desde o início do mês, surpreendeu o Japão com sua inesperada aparição em 1974, quando finalmente abandonou sua missão na selva e voltou ao seu país. Após sua saga, o tenente chegou a morar no Brasil, ondecomprou uma fazenda de gado. 

   O ex-integrante do Exército Imperial japonês foi enviado em 1944 como oficial de inteligência para a ilha filipina de Lubang, onde permaneceu escondido nos 29 anos seguintes, sem saber que o conflito tinha terminado e que o Japão tinha se rendido. Onoda chegou aos 22 anos na ilha das Filipinas com a missão de penetrar nas linhas inimigas, realizar operações de vigilância e sobreviver de maneira independente até receber novas ordens, o que fez exatamente durante três décadas.

   Após a rendição do Japão, em 1945, o soldado seguiu servindo ao seu país na floresta. Convencido da continuidade da guerra, Onoda seguia escondido e, segundo declarou, coletando “informações importantes” para o Japão. Durante seus longos anos na selva de Lubang, o ex-tenente viveu de bananas, mangas e do gado que conseguia matar, escondendo-se da polícia filipina e das expedições de japoneses que foram em sua procura, confundidas por ele com espiões inimigos.

   Em março de 1974, Onoda, então com 52 anos, finalmente recebeu de um antigo superior que se deslocou até a ilha instruções para abandonar a missão. Um ano após sua volta ao Japão, Onoda se mudou para o Brasil, onde administrou com sucesso uma fazenda em Mato Grosso do Sul, na cidade de Terenos. Em 1989, retornou ao Japão, onde passou a dar cursos sobre a vida na natureza para os jovens.

Sobre os recursos de estruturação e atribuição de sentido ao texto, analise as proposições a seguir. Em seguida, escolha a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.
I. As aspas empregadas no título denotam ironia.
II. A vírgula em: “o ex-tenente viveu de bananas, mangas e do gado que conseguia matar” separa termos de mesma função na oração. III. Há uma falha de regência em “Ele morou 14 anos no Brasil”. IV. A palavra “onde” pode assumir diferentes sentidos, um deles é expressar circunstância, como é o caso de todas as ocorrências destacadas no texto.
Alternativas
Q773698 Português

Instrução: A questão a seguir está relacionada à redação oficial.

Nos documentos oficiais, prioriza-se o emprego da norma culta da Língua Portuguesa. De acordo com essa norma, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dos enunciados abaixo, na ordem em que aparecem.

1. O Secretário de Diligências registrou em ata que foi autuado o estabelecimento ........ dependências se constatou toda sorte de irregularidades.

2. Foi transferido ontem o Secretário de Diligências ........ trabalho fiz alusão.

3. Serão conhecidos no próximo ano os nomes dos novos Secretários de Diligências ........ serviços o Ministério Público passará a contar.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2017 - IF-PE - Revisor de Texto |
Q773022 Português

Leia o TEXTO  para responder à questão. 


CUIDADO COM OS REVIZORES


   Todo escritor convive com um terror permanente: o do erro de revisão. O revisor é a pessoa mais importante na vida de quem escreve. Ele tem o poder de vida ou de morte profissional sobre o autor. A inclusão ou omissão de uma letra ou vírgula no que sai impresso pode decidir se o autor vai ser entendido ou não, admirado ou ridicularizado, consagrado ou processado. Todo texto tem, na verdade, dois autores: quem o escreveu e quem o revisou. Toda vez que manda um texto para ser publicado, o autor se coloca nas mãos do revisor, esperando que seu parceiro não falhe. Não há escritor que não empregue palavras como, por exemplo: “ônus” ou “carvalho” e depois fique metaforicamente de malas feitas, pronto para fugir do país se as palavras não saírem impressas como no original, por um lapso do revisor. Ou por sabotagem.
   Sim, porque a paranoia autoral não tem limites. Muitos autores acreditam firmemente que existe uma conspiração de revisores contra eles. Quando os revisores não deixam passar erros de composição (hoje em dia, de digitação), fazem pior: não corrigem os erros ortográficos e gramaticais do próprio autor, deixando-o entregue às consequências dos seus próprios pecados de concordância, das suas crases indevidas e pronomes fora do lugar. O que é uma ignomínia. Ou será ignomia? Enfim, não se faz.
   Pode-se imaginar o que uma conspiração organizada, internacional, de revisores significaria para a nossa civilização. Os revisores só não dominam o mundo porque ainda não se deram conta do poder que têm. Eles desestabilizariam qualquer regime com acentos indevidos e pontuações maliciosas, além de decretos oficiais ininteligíveis. Grandes jornais seriam levados à falência por difamações involuntárias, exércitos inteiros seriam imobilizados por manuais de instrução militar sutilmente alterados, gerações de estudantes seriam desencaminhadas por cartilhas ambíguas e fórmulas de química incompletas. E os efeitos de uma revisão subversiva na instrução médica são terríveis demais para contemplar.
   Existe um exemplo histórico do que a revisão desatenta – ou mal-intencionada – pode fazer. Uma das edições da Versão Autorizada da Bíblia publicada na Inglaterra por iniciativa do rei James I, no século XVII, ficou conhecida como a “Bíblia Má”, porque a injunção “Não cometerás adultério” saiu, por um erro de impressão, sem o “não”. Ninguém sabe se o volume de adultérios entre os cristãos de fala inglesa aumentou em decorrência dessa inesperada sanção bíblica até descobrirem o erro, ou se o impressor e o revisor foram atirados numa fogueira juntos, mas o fato prova que nem a palavra de Deus está livre do poder dos revisores.
   A mesma bíblia do rei James serve como um alerta (ou como o incentivo, dependendo de como se entender a história) para a possibilidade que o revisor tem de interferir no texto. O objetivo de James I era fazer uma versão definitiva da Bíblia em inglês, com aprovação real, para substituir todas as outras traduções da época, principalmente as que mostravam uma certa simpatia republicana nas entrelinhas como a Bíblia de Genebra, feita por calvinistas e adotada pelos puritanos ingleses, e que é a única Bíblia da História em que Adão e Eva vestem calções. Para isso, James reuniu um time dividido entre os que cuidariam do Velho e do Novo Testamento, das partes proféticas e das partes poéticas, etc. Especula-se que as traduções dos trechos poéticos teriam sido distribuídas entre os poetas praticantes da época, para revisarem e, se fosse o caso, melhorarem, desde que não traíssem o original. Entre os poetas em atividade na Inglaterra de James I estava William Shakespeare. O que explicaria o fato de o nome de Shakespeare aparecer no Salmo 46 – “shake” é a 46ª palavra do salmo a contar do começo, “speare” a 46ª a contar do fim. Na tarefa de revisor, e incerto sobre a sua permanência na História como sonetista ou dramaturgo, Shakespeare teria inserido seu nome clandestina e disfarçadamente numa obra que sem dúvida sobreviveria aos séculos. (Infelizmente, diz Anthony Burgess, em cujo livro “A mouthful of air” a encontrei, há pouca probabilidade de esta história ser verdadeira. De qualquer maneira, vale para ilustrar a tentação que todo revisor deve sentir de deixar sua marca, como grafite, na criação alheia.)
   Não posso me queixar dos revisores. Fora a vontade de reuni-los em algum lugar, fechar a porta e dizer “Vamos resolver de uma vez por todas a questão da colocação das vírgulas, mesmo que haja mortos”, acho que me têm tratado bem. Até me protegem. Costumo atirar os pronomes numa frase e deixá-los ficar onde caíram, certo de que o revisor os colocará no lugar adequado. Sempre deixo a crase ao arbítrio deles, que a usem se acharem que devem. E jamais uso a palavra “medra”, para livrá-los da tentação.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Cuidado com os revizores. VIP Exame, mar. 1995, p. 36-37.
Em “Toda vez que manda um texto para ser publicado, o autor se coloca nas mãos do revisor, esperando que seu parceiro não falhe. Não há escritor que não empregue palavras como, por exemplo: “ônus” ou “carvalho” e depois fique metaforicamente de malas feitas, pronto para fugir do país se as palavras não saírem impressas como no original, por um lapso do revisor. Ou por sabotagem.” (1º parágrafo), o “lapso” ou “sabotagem” do revisor se daria por
Alternativas
Q772888 Português
LER E ESCREVER NO PAPEL FAZ BEM PARA O CÉREBRO, DIZ ESTUDO
23 fev 2015 Adaptado de: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=116 Acesso em: 17 janeiro 2015
Há óbvias vantagens em ler um livro num smartphone, tablet ou e-reader em vez de lê-lo no papel. No livro digital, é fácil buscar uma palavra qualquer ou consultar seu significado num dicionário, por exemplo.
Um e-reader que pesa apenas 200 gramas pode conter milhares de livros digitais que seriam pesados e volumosos se fossem de papel. Além disso, um e-book é geralmente mais barato que seu equivalente impresso.
Mas a linguista americana Naomi Baron descobriu que ler e escrever no papel é quase sempre melhor para o cérebro. Naomi estudou os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários em quatro países – Estados Unidos, Alemanha, Japão e Eslováquia. Ela reuniu seus achados no livro “Words Onscreen: The Fate of Reading in a Digital World” (“Palavras na Tela: O Destino da Leitura num Mundo Digital” – ainda sem edição em português). 92% desses estudantes dizem que é mais fácil se concentrar na leitura ao manusear um livro de papel do que ao ler um livro digital. Naomi detalha, numa entrevista ao site New Republic, o que os estudantes disseram sobre a leitura em dispositivos digitais: “A primeira coisa que dizem é que se distraem mais facilmente, eles são levados a outras coisas. A segunda é que há cansaço visual, dor de cabeça e desconforto físico.”
Esta última reclamação parece se referir principalmente à leitura em tablets e smartphones, já que os e-readers são geralmente mais amigáveis aos olhos.
Segundo Naomi, embora a sensação subjetiva dos estudantes seja de que aprendem menos em livros digitais, testes não confirmam isso: “Se você aplica testes padronizados de compreensão de passagens no texto, os resultados são mais ou menos os mesmos na tela ou na página impressa”, disse ela ao New Republic.
Mas há benefícios observáveis da leitura no papel. Quem lê um livro impresso, diz ela, tende a se dedicar à leitura de forma mais contínua e por mais tempo. Além disso, tem mais chances de reler o texto depois de tê-lo concluído.
Uma descoberta um pouco mais surpreendente é que escrever no papel – um hábito cada vez menos comum – também traz benefícios. Naomi cita um estudo feito em 2012 na Universidade de Indiana com crianças em fase de alfabetização. Os pesquisadores de Indiana descobriram que crianças que escrevem as letras no papel têm seus cérebros ativados de forma mais intensa do que aquelas que digitam letras num computador usando um teclado. Como consequência, o aprendizado é mais rápido para aquelas que escrevem no papel. 
Assinale a alternativa em que há ERRO na regência verbal.
Alternativas
Q770744 Português

Considere o texto baseado na tirinha a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Zlitz adverte o companheiro _____________ que estão perdidos no espaço. Zlotz, mostrando-se _________________ , mas _____________ , afirma que tem um mapa ______________ qual poderão se orientar. Porém o mapa ___________ que ele faz menção é astrológico, o que é inútil para que possam encontrar a rota desejada.

Para que o texto esteja correto de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa e mantenha-se fiel ao sentido da tirinha, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Respostas
3546: B
3547: C
3548: D
3549: C
3550: A