Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q3099605 Português


(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2024/10/conexaocm2md3q1y008y012dwg0qnzn7.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta a palavra que poderia substituir corretamente o vocábulo “provocações” (l. 08) sem causar alterações significativas ao trecho em que ocorre. Desconsidere eventuais alterações no gênero das palavras.
Alternativas
Q3099529 Português

(Disponível em: https://app.estuda.com/. Acesso em: novembro de 2024.) 

A palavra “desfalecida”, presente no segundo quadrinho da tirinha, pode ser alterada, sem prejudicar o sentido da frase, por
Alternativas
Q3099522 Português
Feliz por nada

        Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
        Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.
        Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.
         Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
         Feliz por nada, nada mesmo?
       Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.
        “Faça isso, faça aquilo”. A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?
      Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.
     Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
        Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
        Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.
        Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
        A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.
        Ser feliz por nada talvez seja isso.
(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada, 2011. Ediora L&PM., 216 p.)
Analise os trechos a seguir e assinale a associação INCORRETA dos termos em destaque. 
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Q3099437 Português

Uma breve história da expectativa de vida


    No início do século 20, quando a expectativa de vida era de 47 anos nos países industrializados e de 33 no nosso, o que mais matava eram as doenças infecciosas: pneumonia, tuberculose, gastroenterite.
A pandemia, ao tirar 5,5 milhões de vidas nos últimos dois anos, trouxe as infecções de volta aos holofotes. O caminho natural, porém, é a ciência vencer essa luta novamente, como fez antes. O desenvolvimento de vacinas e antibióticos, além de condições mais humanas de saneamento básico, foi diminuindo as doenças infecciosas ao longo do século passado. E em 1960 a expectativa de vida tinha saltado para 52 anos por aqui (e 69 anos nos países ricos).
    Foi aí que as doenças cardiovasculares e os vários tipos de câncer passaram a ser os grandes desafios de longo prazo da medicina. Mas essa é outra guerra que está sendo vencida.
    Nos EUA, que mantêm dados históricos precisos, o número de mortes por doenças cardiovasculares caiu de 800 para cada 100 mil habitantes na década de 1960 para 200 hoje.
    As batalhas contra o câncer são mais complexas, contudo, não faltam vitórias. Uma das principais é o sucesso das imunoterapias no combate ao melanoma (o mais agressivo dos cânceres de pele). Desde o boom na criação de novos medicamentos, a mortalidade por melanoma passou a cair 5% ao ano.
    Tudo isso levou a mais avanços na expectativa de vida. Hoje ela está próxima dos 80 anos, seja no Brasil, seja nos países do topo da pirâmide. Por aqui, sempre vale lembrar, boa parte disso se deve a um fato central: sermos o único país com mais de 200 milhões de habitantes a contar com um sistema universal de assistência médica gratuita, o SUS.
    E hoje há 22 milhões de pessoas com 65 anos ou mais no país. Uma vitória. Mas o aumento na longevidade traz outro desafio para a medicina: as enfermidades mentais que surgem nas fases mais avançadas da vida – principalmente o Alzheimer, que atinge 1,2 milhão de brasileiros.

(Disponível em: uper.abril.com.br/coluna/. Acesso em: 10/07/2024. Adaptado.) 

As batalhas contra o câncer são mais complexas, contudo, não faltam vitórias.” (5º§) Sem que ocorra prejuízo de sentido, o termo sublinhado pode ser substituído por: 
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Q3099223 Português
As camadas

        Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
        A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo.
(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Em: 2021. Fragmento.)
No segmento “Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós.” (1º§), a palavra “aleatória” significa:
Alternativas
Q3099222 Português
As camadas

        Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
        A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo.
(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Em: 2021. Fragmento.)
Considerando o contexto em que estão inseridas, as palavras destacadas podem ser substituídas pelas expressões indicadas logo a seguir, conservando o mesmo sentido. Isso NÃO ocorre em:
Alternativas
Q3099221 Português
As camadas

        Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
        A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo.
(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Em: 2021. Fragmento.)
Em “Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo.” (2º§), a expressão “sem dúvida” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
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Q3099216 Português
As camadas

        Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
        A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo.
(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Em: 2021. Fragmento.)
De acordo com as estruturas linguísticas do texto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q3099122 Português
Aeroporto na Nova Zelândia cria limite de tempo para abraços

    O Aeroporto de Dunedin na Nova Zelândia gerou debate em todo o mundo com sua nova placa impondo um limite de três minutos para abraços em sua área de partidas, acrescentando “para despedidas mais afetuosas, use o estacionamento”.
    Alguns comentaristas em uma postagem do Facebook que se tornou viral estão indignados com o toque de recolher para abraços, enquanto outros se maravilham com o fato de um aeroporto ainda ter uma área de desembarque gratuita, dado o aumento geral de taxas e multas.
    O CEO do Aeroporto de Dunedin, Daniel De Bono, opinou sobre o assunto em uma entrevista à rádio RNZ da Nova Zelândia. Descrevendo os aeroportos como “focos de emoção”, ele apontou para um estudo sugerindo que um abraço de 20 segundos é suficiente para obter uma explosão do “hormônio do amor” ocitocina e argumentou que mover os clientes rapidamente permite que mais pessoas recebam mais abraços.
    O estacionamento do Aeroporto de Dunedin, onde De Bono admite que “nossa equipe viu coisas interessantes acontecerem… ao longo dos anos”, permite uma visita de 15 minutos gratuita.


Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/aeroporto-na-nova-zelandia-cria-limite-detempo-para-abracos/
Assinale a alternativa que apresente um sinônimo adequado para o termo em destaque no período, considerando o contexto do texto: O Aeroporto de Dunedin na Nova Zelândia gerou debate em todo o mundo com sua nova placa impondo um limite de três minutos para abraços em sua área de partidas, acrescentando “para despedidas mais afetuosas, use o estacionamento”. 
Alternativas
Q3099083 Português
Brasil, terra de idosos

        Segundo projeções do IBGE, os brasileiros com 60 anos ou mais, que representavam 15,6% da população em 2023, serão incríveis 37,8% em 2070. Esse cenário pode soar catastrófico para alguns, mas ele também nos apresenta uma oportunidade única: a chance de transformar o Brasil em um país modelo de inclusão, acessibilidade e valorização das pessoas mais velhas. Mas o que devemos fazer?
        Comecemos pelas cidades, que precisam ser redesenhadas para essa nova realidade. Calçadas devem ser acessíveis, transporte público adequado e assentos prioritários e em quantidade suficiente. Espaços públicos devem ser repensados, permitindo caminhadas, exercícios e socialização. As casas devem ser adaptadas, e as pessoas precisam estar preparadas para morar com seus amigos, num conceito mais próximo das “repúblicas de estudantes”, uma vez que as famílias encolheram. Além de acolhedor, será mais barato dividir o espaço com conhecidos.
        A demanda por serviços de saúde aumentará, impactando tanto o SUS quanto a rede privada. Isso é óbvio. Mas o que também deveria ser óbvio é que o foco não deve estar apenas em curar doenças, mas em prevenir que elas aconteçam. A atenção primária e preventiva à saúde é essencial, através de programas de acompanhamento regular que incentivem o envelhecimento ativo, a prática de exercícios, dieta adequada e acompanhamento psicológico, incluindo programas e serviços que combatam a solidão e o isolamento social dos idosos.
        O mercado de produtos e serviços terá novas oportunidades de negócios para um público de 40% da população. De commodities a pacotes de turismo e serviços de cuidados para idosos, o mercado precisará se reinventar.
        Quanto ao emprego, as empresas devem começar a pensar em modelos de trabalho flexíveis, que permitam que pessoas mais velhas continuem ativas. Elas precisarão disso. E, para que tenham sucesso em suas jornadas, é necessário criar programas de educação continuada e de requalificação para quem desejar mudar de carreira.
        Do ponto de vista financeiro, é urgente a necessidade de reavaliação e adaptação dos sistemas de Previdência, assim como incentivar a educação financeira e o planejamento para a aposentadoria desde cedo, preparando os indivíduos para a velhice e criando meios para oferecer suporte e recursos para as famílias que cuidam de seus idosos, incluindo assistência financeira do governo e serviços de apoio.
        Tudo isso deve ser acompanhado de uma cultura de respeito aos mais idosos por meio de uma educação intergeracional que ajude a reduzir estigmas associados ao envelhecimento. Campanhas de conscientização, valorização das histórias de vida e da experiência dos idosos podem mudar a forma como a sociedade os vê.
        O Brasil de 2070 pode parecer distante, entretanto as sementes desse futuro devem ser plantadas agora. Com as ações certas, garantiremos que esse crescimento na população idosa não seja um fardo, mas uma oportunidade de criar um país mais inclusivo, saudável e próspero para todos. Afinal, muitos de nós – com sorte – estaremos lá para ver isso acontecer.
        Que tal começarmos já?

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: outubro de 2024.)
O sentido expresso dos termos sublinhados no excerto “A demanda por serviços de saúde aumentará, impactando tanto o SUS quanto a rede privada.”(3º§) é:
Alternativas
Q3098457 Português
O vocábulo “iminente” (linha 53) tem o mesmo sentido de
Alternativas
Q3098456 Português
A expressão “Para ele” (linha 38) transmite noção de 
Alternativas
Q3098454 Português
No texto, a expressão “Outro mal dos nossos dias” (linha 54) faz referência
Alternativas
Q3098388 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 

Qual alternativa apresenta o sinônimo da palavra sublinhada abaixo?


A catástrofe fez com que muitas pessoas deixassem suas casas, tristemente. O infortúnio durará meses.

Alternativas
Q3098384 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Em relação aos aspectos linguísticos do texto, analisar os itens.

I. A substituição de “sobre” (segundo período do 5º parágrafo) por “acerca de” manteria o sentido e a correção gramatical do trecho.

II. A substituição de “mundo” (1º parágrafo) por “vida” e, por consequência, do “ao” que o antecede por “a”, permitiria, de modo facultativo, o emprego do acento indicativo da crase (“a/à vida”).

III. A substituição de “nela” (segundo período do último parágrafo) por “dela” manteria o sentido e a correção gramatical do excerto.


Está CORRETO o que se afirma: 
Alternativas
Q3098381 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Considerar o fragmento de texto a seguir:

O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida”. (4º parágrafo)

O termo sublinhado poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido e correção gramatical, por: 
Alternativas
Q3098263 Português

Internet: <www.newsnetwork.mayoclinic.org> (com adaptações).

Com base na estrutura e no vocabulário empregados no texto, julgue o item seguinte.


A expressão “a partir” (linha 6) pode ser substituída, mantendo‑se o sentido original e a correção gramatical do texto, por a cerca

Alternativas
Q3097811 Português
Texto 01


“Engole o choro!”

Mariana Chagas


   Quem nunca escutou, quando criança, que chorar era feio? Ou, durante o crescimento, foi repreendido com frases como “engole o choro” ou “para de chorar”? É comum crescer entendendo que o choro é algo inconveniente e que deve ser escondido ou segurado a todo custo. A aversão que muitos têm sobre o choro existe porque acreditam que a ação está associada a um sinal de fraqueza. É o que explica a psicóloga Lana Ohana. “A gente cresce e escuta muito, dentro da nossa criação, que o choro é ligado a uma questão infantil, e acaba que nos tornamos adultos atravessados por esses estigmas”.

    O choro é uma resposta emocional que pode ser desencadeada por uma variedade de estímulos e situações. Camila Castro, psicóloga especialista em Neuropsicologia e Terapia Cognitivo-Comportamental, explica que chorar é considerado uma forma crucial de expressão emocional que serve a diversos propósitos adaptativos.

   A terapeuta comenta que existem diversas teorias que buscam explicar o motivo de sentirmos vontade de chorar. Uma das mais conhecidas é porque o choro atua como um mecanismo de alívio emocional. “O ato de chorar pode reduzir os níveis de estresse e ansiedade, contribuindo para a restauração do equilíbrio emocional. O choro pode diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, no corpo”, explica a especialista.

   Contrariando os estigmas de que chorar seria algo negativo, existem diversos benefícios em expressar as emoções pelo choro. Segundo Camila, nossas emoções são experiências complexas que envolvem diferentes níveis de ativação e sensações de prazer e desprazer. É preciso saber como entrar em contato com elas, e o choro é uma resposta a esse contato. “O choro é uma das formas mais poderosas de expressar essas emoções, proporcionando uma liberação emocional essencial. Por exemplo, o ato de chorar permite que liberemos emoções acumuladas, especialmente aquelas relacionadas à tristeza, à frustração ou à dor”, exemplifica a psicóloga.

    Além disso, Camila explica que expressar nossas emoções pelo choro também pode promover a conexão interpessoal, pois demonstra vulnerabilidade e abre espaço para o apoio e compreensão dos outros. “É uma forma de comunicação não verbal que pode promover a empatia e fortalecer os laços emocionais entre as pessoas”, esclarece a especialista.

    Quando as pessoas são ensinadas a reprimir suas emoções, especialmente através do choro, correm o risco de internalizar essa supressão. A psicóloga explica que isso pode resultar em uma incapacidade de lidar com as emoções, contribuindo para o desenvolvimento de condições como ansiedade, depressão e estresse crônico. “A crença de que chorar é um sinal de fraqueza pode levar as pessoas a se sentirem isoladas em suas emoções, evitando buscar apoio emocional ou compartilhar suas preocupações com os outros”, esclarece. Isso pode aumentar o risco de isolamento social e emocional, prejudicando a saúde mental e o bem-estar geral.

    Além disso, a supressão de chorar pode dificultar a construção de relacionamentos íntimos e saudáveis. Segundo a psicóloga, a comunicação emocional desempenha um papel crucial no estabelecimento de conexões significativas com os outros, e a falta dela pode prejudicar a qualidade dos relacionamentos interpessoais. [...]


Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/chorar-nao-e-ruim. Acesso em: 28 set. 2024. Adaptado.
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista os significados que algumas palavras assumem no texto 01.

I- A palavra “estigma” foi considerada, ora como uma visão negativa, ora como positiva.
II- As palavras “vulnerabilidade” e “fraqueza” foram usadas com o mesmo valor semântico.
III- A palavra “interpessoais” foi usada referindo-se à relação estabelecida entre as pessoas.
IV- A palavra “cortisol” foi referida como substância nociva produzida pelo próprio corpo.
V- A palavra “empatia” foi usada no sentido de compreensão do sentimento dos outros.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3097698 Português
Considerando o último parágrafo, em que o autor diz "Tem mais silêncio, tem mais espaço no silêncio, e o silêncio é mais cúmplice", qual é o sentido mais profundo do silêncio no relacionamento entre o casal?
Alternativas
Respostas
201: B
202: D
203: B
204: D
205: B
206: D
207: C
208: D
209: D
210: C
211: C
212: C
213: A
214: D
215: A
216: B
217: E
218: D
219: E
220: A