Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q2282809 Português

Texto CB3A1-II


          Foi só a OpenAI lançar, em novembro de 2022, o ChatGPT, a versão 3.5 conversacional e acessível a todos, para que os especialistas em comunicação, matemática, computação, lógica, linguística, tecnologia da informação etc. começassem a se preocupar com os danos da inteligência artificial (IA) generativa. Essa diz respeito a um dos tipos da IA de nível narrow, ou seja, compartimentada e (ainda) limitada.

          Apesar do cipoal de estudos e opiniões apresentados sobre a inovação tecnológica baseada em dados inseridos na sociedade das plataformas, até hoje vemos lives em que moderadores perguntam o que é e como funciona o ChatGPT. Vale destacar: por “dados”, devemos considerar informações obtidas de determinado período no passado, com o intuito de prever efeitos no futuro. 

          Obviamente, internautas que estão a par do que se trata e já experimentaram ao menos uma pergunta ao robô simpático em eterno plantão torcem o nariz, pois já sabem o básico: querem mais. Eles sabem, inclusive, que somos cada vez mais usados pelas máquinas e constatam que é imprescindível aguçar e explorar ao máximo a intencionalidade em face da IA. Como isso é possível? Ao fazer perguntas de elevada qualidade — preferencialmente, advindas de um pensamento crítico — no proveito de se produzir um bom objeto de análise. Ainda, fazê-lo de forma contextualizada, sinalizando-se para qual finalidade, determinado público etc., de modo a obter respostas mais refinadas em tempo real.


Magaly Prado. O poder da inteligência artificial no cruzamento entre ChatGPT e deepfakes. In: Jornal da USP, 31/jul./2023 (com adaptações). 

Em relação às ideias do texto CB3A1-II, julgue o seguinte item. 


O termo “Obviamente” (início do terceiro parágrafo) expressa uma posição assertiva em relação ao que é enunciado, podendo ser substituído, sem prejuízo dos sentidos do texto, por Sem dúvida

Alternativas
Q2282806 Português

Texto CB3A1-II


          Foi só a OpenAI lançar, em novembro de 2022, o ChatGPT, a versão 3.5 conversacional e acessível a todos, para que os especialistas em comunicação, matemática, computação, lógica, linguística, tecnologia da informação etc. começassem a se preocupar com os danos da inteligência artificial (IA) generativa. Essa diz respeito a um dos tipos da IA de nível narrow, ou seja, compartimentada e (ainda) limitada.

          Apesar do cipoal de estudos e opiniões apresentados sobre a inovação tecnológica baseada em dados inseridos na sociedade das plataformas, até hoje vemos lives em que moderadores perguntam o que é e como funciona o ChatGPT. Vale destacar: por “dados”, devemos considerar informações obtidas de determinado período no passado, com o intuito de prever efeitos no futuro. 

          Obviamente, internautas que estão a par do que se trata e já experimentaram ao menos uma pergunta ao robô simpático em eterno plantão torcem o nariz, pois já sabem o básico: querem mais. Eles sabem, inclusive, que somos cada vez mais usados pelas máquinas e constatam que é imprescindível aguçar e explorar ao máximo a intencionalidade em face da IA. Como isso é possível? Ao fazer perguntas de elevada qualidade — preferencialmente, advindas de um pensamento crítico — no proveito de se produzir um bom objeto de análise. Ainda, fazê-lo de forma contextualizada, sinalizando-se para qual finalidade, determinado público etc., de modo a obter respostas mais refinadas em tempo real.


Magaly Prado. O poder da inteligência artificial no cruzamento entre ChatGPT e deepfakes. In: Jornal da USP, 31/jul./2023 (com adaptações). 

Em relação às ideias do texto CB3A1-II, julgue o seguinte item. 


Sabendo-se que, segundo o dicionário, a palavra “cipoal” (segundo parágrafo) remete à ideia de algo emaranhado, embaraçado, conclui-se, pelos sentidos do texto, que ela se refere à complexidade dos “estudos” e “opiniões” citados. 

Alternativas
Q2282803 Português

Texto CB3A1-I


        A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e nas entidades da administração pública direta e indireta.


        Os objetivos da política incluem possibilitar que as pessoas consigam encontrar, entender e usar facilmente as informações publicadas por órgãos e entidades, reduzir os custos administrativos e o tempo gasto com atividades de atendimento ao cidadão, e facilitar a participação e o controle da gestão pública pela população.


          O texto aprovado é substitutivo ao Projeto de Lei n.º 6.256/2019. 


        A proposta conceitua linguagem simples como o conjunto de técnicas para transmitir informações de maneira clara e objetiva, como redigir as frases em ordem direta, preferencialmente em voz ativa, usar frases curtas, evitar redundâncias e palavras desnecessárias e estrangeiras, entre outras. Essas técnicas deverão ser observadas na redação de textos destinados ao cidadão.


        “Em nosso substitutivo, sugerimos mudanças no texto original para que constassem todas as técnicas, e não apenas algumas, referentes à redação em linguagem simples”, explicou o relator. “Também deixamos clara a intenção de que a linguagem simples seja adotada especificamente nas comunicações para o cidadão, por intermédio de sites, jornais impressos, aplicativos e publicidade, não atingindo, portanto, todos os atos da administração pública, como pretendia o projeto original”, completou. 


Internet: <camara.leg.br> (com adaptações). 


A respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1-I, julgue o item que se segue. 


Na expressão “destinados ao cidadão” (final do quarto parágrafo), a correção gramatical seria mantida se o termo “ao cidadão” fosse substituído por à população.

Alternativas
Q2282801 Português

Texto CB3A1-I


        A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e nas entidades da administração pública direta e indireta.


        Os objetivos da política incluem possibilitar que as pessoas consigam encontrar, entender e usar facilmente as informações publicadas por órgãos e entidades, reduzir os custos administrativos e o tempo gasto com atividades de atendimento ao cidadão, e facilitar a participação e o controle da gestão pública pela população.


          O texto aprovado é substitutivo ao Projeto de Lei n.º 6.256/2019. 


        A proposta conceitua linguagem simples como o conjunto de técnicas para transmitir informações de maneira clara e objetiva, como redigir as frases em ordem direta, preferencialmente em voz ativa, usar frases curtas, evitar redundâncias e palavras desnecessárias e estrangeiras, entre outras. Essas técnicas deverão ser observadas na redação de textos destinados ao cidadão.


        “Em nosso substitutivo, sugerimos mudanças no texto original para que constassem todas as técnicas, e não apenas algumas, referentes à redação em linguagem simples”, explicou o relator. “Também deixamos clara a intenção de que a linguagem simples seja adotada especificamente nas comunicações para o cidadão, por intermédio de sites, jornais impressos, aplicativos e publicidade, não atingindo, portanto, todos os atos da administração pública, como pretendia o projeto original”, completou. 


Internet: <camara.leg.br> (com adaptações). 


A respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1-I, julgue o item que se segue. 


A substituição do vocábulo “que” (primeiro parágrafo) por a qual manteria a correção gramatical e as relações de concordância do texto

Alternativas
Q2282800 Português

Texto CB3A1-I


        A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e nas entidades da administração pública direta e indireta.


        Os objetivos da política incluem possibilitar que as pessoas consigam encontrar, entender e usar facilmente as informações publicadas por órgãos e entidades, reduzir os custos administrativos e o tempo gasto com atividades de atendimento ao cidadão, e facilitar a participação e o controle da gestão pública pela população.


          O texto aprovado é substitutivo ao Projeto de Lei n.º 6.256/2019. 


        A proposta conceitua linguagem simples como o conjunto de técnicas para transmitir informações de maneira clara e objetiva, como redigir as frases em ordem direta, preferencialmente em voz ativa, usar frases curtas, evitar redundâncias e palavras desnecessárias e estrangeiras, entre outras. Essas técnicas deverão ser observadas na redação de textos destinados ao cidadão.


        “Em nosso substitutivo, sugerimos mudanças no texto original para que constassem todas as técnicas, e não apenas algumas, referentes à redação em linguagem simples”, explicou o relator. “Também deixamos clara a intenção de que a linguagem simples seja adotada especificamente nas comunicações para o cidadão, por intermédio de sites, jornais impressos, aplicativos e publicidade, não atingindo, portanto, todos os atos da administração pública, como pretendia o projeto original”, completou. 


Internet: <camara.leg.br> (com adaptações). 


A respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1-I, julgue o item que se segue. 


No primeiro período do último parágrafo, o segmento ‘para que’ poderia ser substituído por a fim de que, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto. 

Alternativas
Q2282796 Português

Texto CB3A1-I


        A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e nas entidades da administração pública direta e indireta.


        Os objetivos da política incluem possibilitar que as pessoas consigam encontrar, entender e usar facilmente as informações publicadas por órgãos e entidades, reduzir os custos administrativos e o tempo gasto com atividades de atendimento ao cidadão, e facilitar a participação e o controle da gestão pública pela população.


          O texto aprovado é substitutivo ao Projeto de Lei n.º 6.256/2019. 


        A proposta conceitua linguagem simples como o conjunto de técnicas para transmitir informações de maneira clara e objetiva, como redigir as frases em ordem direta, preferencialmente em voz ativa, usar frases curtas, evitar redundâncias e palavras desnecessárias e estrangeiras, entre outras. Essas técnicas deverão ser observadas na redação de textos destinados ao cidadão.


        “Em nosso substitutivo, sugerimos mudanças no texto original para que constassem todas as técnicas, e não apenas algumas, referentes à redação em linguagem simples”, explicou o relator. “Também deixamos clara a intenção de que a linguagem simples seja adotada especificamente nas comunicações para o cidadão, por intermédio de sites, jornais impressos, aplicativos e publicidade, não atingindo, portanto, todos os atos da administração pública, como pretendia o projeto original”, completou. 


Internet: <camara.leg.br> (com adaptações). 


Em relação ao texto CB3A1-I e seus sentidos, julgue o item a seguir. 


No último parágrafo, os termos ‘nosso’, ‘sugerimos’ e ‘deixamos’, na primeira pessoa do plural, poderiam ser substituídos pelas respectivas formas na primeira pessoa do singular — meu, sugeri, deixei —, sem prejuízo dos sentidos veiculados na fala do relator. 

Alternativas
Q2282795 Português

Texto CB3A1-I


        A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e nas entidades da administração pública direta e indireta.


        Os objetivos da política incluem possibilitar que as pessoas consigam encontrar, entender e usar facilmente as informações publicadas por órgãos e entidades, reduzir os custos administrativos e o tempo gasto com atividades de atendimento ao cidadão, e facilitar a participação e o controle da gestão pública pela população.


          O texto aprovado é substitutivo ao Projeto de Lei n.º 6.256/2019. 


        A proposta conceitua linguagem simples como o conjunto de técnicas para transmitir informações de maneira clara e objetiva, como redigir as frases em ordem direta, preferencialmente em voz ativa, usar frases curtas, evitar redundâncias e palavras desnecessárias e estrangeiras, entre outras. Essas técnicas deverão ser observadas na redação de textos destinados ao cidadão.


        “Em nosso substitutivo, sugerimos mudanças no texto original para que constassem todas as técnicas, e não apenas algumas, referentes à redação em linguagem simples”, explicou o relator. “Também deixamos clara a intenção de que a linguagem simples seja adotada especificamente nas comunicações para o cidadão, por intermédio de sites, jornais impressos, aplicativos e publicidade, não atingindo, portanto, todos os atos da administração pública, como pretendia o projeto original”, completou. 


Internet: <camara.leg.br> (com adaptações). 


Em relação ao texto CB3A1-I e seus sentidos, julgue o item a seguir. 


O texto tem como principal finalidade informar o público leitor acerca da aprovação do projeto de lei que institui a Política Nacional de Linguagem Simples na administração pública. 

Alternativas
Q2282145 Português
Julgue o item a seguir. 

As palavras “diferir” e “deferir” possuem grafias semelhantes, sendo, portanto, termos homófonos.
Alternativas
Q2282044 Português

Leia o Texto 2:

Nasa quer ampliar parceria com Brasil no monitoramento da Amazônia


A agência espacial americana (Nasa) quer ampliar a parceria com o Brasil no monitoramento do desmatamento da floresta amazônica e em ações de preservação. O administrador da Nasa, Bill Nelson, se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, para tratar da cooperação aeroespacial entre Brasil e Estados Unidos.

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, também presente na reunião, disse que, em breve, Lula deve conversar com o presidente Joe Biden sobre os assuntos tratados no encontro de hoje. A assessoria da Presidência confirmou que o telefonema entre os dois presidentes deve ocorrer, provavelmente, esta semana.

"Os nossos satélites já mandam muitas imagens e informações aos cientistas aqui no Brasil para localizar a destruição da floresta e nós lançaremos, futuramente, três novos satélites que vão aumentar, e muito, a habilidade de poder identificar e impedir o desmatamento", disse Bill Nelson à imprensa após o encontro.

O administrador da Nasa lembrou que, há 37 anos, fez um sobrevoo no espaço e conseguiu observar a destruição da floresta e a sedimentação na foz do Rio Amazonas, resultado do desmatamento.

Em outro exemplo de possível parceria, Nelson explicou que a agência espacial tem instrumentos que podem ajudar a aumentar a produtividade no campo, que identificam a umidade do terreno e do ar e detectam pragas.

Amanhã (25), Bill Nelson visitará as instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Embraer, em São Paulo. A visita do americano ao Brasil será seguida de reuniões de acompanhamento entre os cientistas dos dois países.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, explicou que qualquer tipo de parceria no monitoramento das florestas depende do aval das autoridades científicas que acompanham a política aeroespacial brasileira, que podem apontar a real necessidade de utilização desses equipamentos e sistemas e a viabilidade de cruzamento de informações.

Ela lembrou que, em breve, deve entrar em operação um novo radar sintético que possibilitará a captação de imagens através das nuvens e que o Inpe "continua firme e forte fazendo o dever de casa" na qualificação de informações para o combate ao desmatamento na Amazônia. "Mas, a princípio, nós temos total simpatia, tudo que tiver de avanço tecnológico para poder garantir o melhor monitoramento da nossa floresta, nós estamos à disposição", disse.

O interesse do Brasil é que as autoridades americanas observam as potencialidades da indústria brasileira na área espacial. "Nós temos empresas com capacidade de produção para fornecer para a Nasa, também equipamentos na indústria aeroespacial, então é um pouco essa troca que nós queremos estabelecer na visita do presidente da Nasa ao Inpe", explicou a ministra Luciana Santos.


Fonte: https://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/2023/07/1045014-nasa-querampliar-parceria-com-brasil-no-monitoramento-da-amazonia.html. Acesso em 06/09/2023

No trecho “Em outro exemplo de possível parceria, Nelson explicou que a agência espacial tem instrumentos que podem ajudar a aumentar a produtividade no campo, que identificam a umidade do terreno e do ar e detectam pragas” (5º parágrafo), o termo destacado tem sentido análogo a:
Alternativas
Q2281875 Português
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023
Um possível antônimo para a palavra destacada em “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos” (10º parágrafo) é:
Alternativas
Q2281872 Português
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023
Em “as suas capas são nostálgicas” (5º parágrafo), no contexto, o significado da palavra destacada é:
Alternativas
Q2281532 Português

Leia a seguir o trecho do livro A canção da célula, de Mukherjee.


     A membrana apresenta um lugar de paradoxos. Se for hermeticamente selada, não deixando entrar nem sair nada, ela preservará a integridade de seu interior. Mas como, então, uma célula conseguiria lidar com os inevitáveis requisitos - e problemas - de viver? Uma célula precisa de poros para permitir que nutrientes entrem e saiam. Precisa de receptores para que mensagens de fora cheguem e sejam processadas. E se o organismo estiver faminto e a célula precisar conservar alimento e suspender o metabolismo? Uma célula precisa expelir resíduos - mas onde, e como, abrir uma escotilha para se livrar deles? Toda abertura desse tipo é uma exceção à regra da integridade; afinal, uma porta para fora é também uma porta para dentro. Vírus ou outros micróbios podem aproveitar as rotas de absorção de nutrientes ou de eliminação de resíduos para entrar numa célula. 



MUKHERJEE, S. A canção da célula: história da

estrutura elementar da vida. Nexo Jornal. 4 ago. 2023.

Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/estante/

trechos/2023/08/04/‘A-canção-da-célula’-história-da-

estrutura-elementar-da-vida. Acesso em: 7 ago. 2023. 



A palavra destacada no trecho é utilizada para substituir outra palavra do texto, qual seja:

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2023 - IF-SP - Engenheiro Civil |
Q2281172 Português
Analise as afirmativas abaixo. Em seguida, assinale a alternativa correta, quanto aos mecanismos de produção de sentido:

1. “As mãos que dizem adeus são pássaros” (Mário Quintana, 1994).
2. Novos sem-teto passaram a sonhar com a possibilidade de moradia digna, ao retornar o programa habitacional para pessoas de baixa renda.
3. Convocaram tanto servidores administrativos quanto servidores docentes para a reunião de planejamento semestral.
4. O diretor-geral comunicou a seu servidor de apoio que ele seria exonerado.
 
Alternativas
Q2281064 Português
O que é lugar de fala?

      Numa sociedade como a brasileira, de herança escravocrata, pessoas negras vão experenciar racismo do lugar de quem é objeto dessa opressão, do lugar que restringe oportunidades por conta desse sistema de opressão. Pessoas brancas vão experenciar do lugar de quem se beneficia dessa mesma opressão. Logo, ambos os grupos podem e devem discutir essas questões, mas falarão de lugares distintos. Estamos dizendo, principalmente, que queremos e reivindicamos que a história sobre a escravidão no Brasil seja contada por nossas perspectivas também e não somente pela perspectiva de quem venceu, para parafrasear Walter Benjamin, em Teses sobre o conceito de história. Estamos apontando para a importância de quebra de um sistema vigente que invisibiliza essas narrativas.


(RIBEIRO, Djamila. O que é: lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017, p. 48. Adaptado.)
O vocábulo “restringe” pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por: 
Alternativas
Q2281060 Português
      O nome Krenak é constituído por dois termos: um é a primeira partícula, kre, que significa cabeça, a outra, nak, significa terra. Krenak é a herança que recebemos dos nossos antepassados, das nossas memórias de origem, que nos identifica como “cabeça da terra”, como uma humanidade que não consegue se conceber sem essa conexão, sem essa profunda comunhão com a terra. Não a terra como um sítio, mas como esse lugar que todos compartilhamos, e do qual nós, os Krenak, nos sentimos cada vez mais desraigados – desse lugar que para nós sempre foi sagrado, mas que percebemos que nossos vizinhos têm quase vergonha de admitir que pode ser visto assim. Quando nós falamos que o nosso rio é sagrado, as pessoas dizem: “Isso é algum folclore deles”; quando dizemos que a montanha está mostrando que vai chover e que esse dia vai ser um dia próspero, um dia bom, eles dizem: “Não, uma montanha não fala nada”. Quando despersonalizamos o rio, a montanha, quando tiramos deles os seus sentidos, considerando que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, não só aos que em diferente graduação são chamados de índios, indígenas ou povos indígenas, mas a todos.


(KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 24.)
De acordo com o texto, qual é o significado da expressão destacada “cabeça da terra”?
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2023 - IF-SP - Assistente de Alunos |
Q2281010 Português

Leia abaixo o trecho de um artigo de divulgação científica.

        O conceito de fenótipo econômico foi criado pelo epidemiologista inglês David Barker (1938- 2013) depois de observar que crianças que nasciam com peso abaixo do desejável morriam mais tarde de doenças cardiovasculares causadas por outras doenças metabólicas. Posteriormente, estudos com roedores mostraram que a exposição a baixos níveis de leptina na gestação ou logo após o nascimento, uma situação análoga à vivida por filhos de mães que passaram por privação alimentar severa, gera mudanças que favorecem o surgimento do diabetes e da obesidade na idade adulta.

CHAVES, L. R. Hormônios maternos afetam áreas

cerebrais que controlam a fome e a saciedade no feto.

Revista Pesquisa Fapesp. Ago. 2023. Disponível em:

<https://revistapesquisa.fapesp.br/hormonios-maternos

-afetam-areas-cerebrais-que-controlam-a-fome-e-a-

saciedade-no-feto/> . Acesso: 7 ago. 2023.

Assinale a alternativa que apresenta o significado da palavra destacada em negrito.

Alternativas
Q2280951 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.

Educação profissional para o século XXI

Novo Ensino Médio facilitará a integração dos jovens à sociedade do trabalho, com impactos sociais relevantes.

*Por Horácio Lafer Piva, Pedro Passos e Pedro Wongtschowski
05/08/2023 

O Novo Ensino Médio (NEM) entrou no debate público neste ano e foi alçado a um patamar compatível a sua importância. A etapa final da educação básica é complexa por muitas razões, sendo momento delicado de transição à vida adulta. É também a etapa que tem os piores resultados de aprendizagem e índices altos de evasão. Não há bala de prata em políticas públicas; não se chega facilmente a consensos em problemas complexos. Mas há um ponto específico que merece atenção redobrada nas alterações que podem ser feitas após a conclusão da acertada consulta pública realizada pelo Ministério da Educação (MEC), que ouviu estudantes e professores.

Primeiramente, vale dizer que o NEM traz avanços que não podem retroceder. Destacamos aqui três pilares importantíssimos: a ampliação da carga horária, a flexibilização curricular para atender à diversidade de anseios de aprofundamento e vocações das juventudes e a expansão da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), modalidade possível de ser mais conectada com as demandas do século XXI que podem impulsionar a inserção profissional e a renda dos jovens.

A EPT não pode ser vista como ponto de chegada da formação, mas como opção que precede e cria oportunidades para o ingresso no ensino superior ou no mercado de trabalho. Isso é fundamental para um país mais próspero e justo. E também urgente para uma geração inteira de jovens que hoje ainda vê poucas opções para seu futuro.

Dada a relevância que a formação técnica e profissional pode ter para o ensino médio e para o país, são preocupantes algumas propostas apresentadas no debate público, por serem capazes de impor um freio relevante na expansão do ensino técnico. Elas dizem respeito à mudança na divisão de tempos entre a parte do ensino médio comum a todos (chamada de “formação geral básica”) e a constituída por opções de trilhas formativas (“chamada de itinerários formativos”).

Há um consenso expressivo de que a regra atual, que restringe a parte comum do currículo ao máximo de 1.800 horas (das 3 mil horas totais ao longo dos três anos), é um equívoco. Dependendo de como esse número for ampliado, pode causar grandes prejuízos à articulação da EPT com o ensino médio. Isso porque pode impedir que os cursos técnicos de nível médio sejam trabalhados na carga horária total de 3 mil horas. Caso exija-se um mínimo de 2.400 horas para a parte comum a todos os estudantes, restariam apenas 600 horas para os itinerários formativos, inviabilizando um curso técnico dentro das 3 mil horas.

Há soluções no debate que dão conta de superar os desafios atuais, sem prejudicar o avanço do EPT. E, também importante, dando flexibilidade aos estados para que possam pensar diferentes arranjos para seu ensino médio. As propostas do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) têm ido nesta linha.

O NEM representa uma grande oportunidade para a valorização da formação profissional dos jovens e, portanto, para o desenvolvimento inclusivo do país que não podemos perder. Mais que atender às demandas de um setor industrial e de serviços ávidos por jovens de boa formação, na sua busca contínua por aumento de produtividade, facilitará a integração dos jovens à sociedade do trabalho, com impactos sociais relevantes e redução do grave problema do desemprego nessa faixa etária. 

Na reta final do debate sobre o NEM, o Brasil tem a chance de alcançar um desenho de política muito melhor que o originalmente proposto, mas mantendo os avanços trazidos. Em especial, a possibilidade de expandirmos para valer as oportunidades oferecidas aos jovens de cursar a EPT ao longo do ensino médio. O MEC acertou em abrir uma consulta pública e ampliar o diálogo. O mais importante, porém, reside na forma como a concluirá. Disso depende o futuro de milhões de estudantes. E, também, do próprio país.

Fonte: *Horácio Lafer Piva, Pedro Passos e Pedro Wongtschowski são empresários.
https://oglobo.globo.com
“Mais que atender às demandas de um setor industrial e de serviços ávidos por jovens de boa formação [...].” 7º§
A palavra que apresenta sentido diferente do vocábulo acima sublinhado é: 
Alternativas
Q2280662 Português
A cidade onde as pessoas vivem embaixo da Terra por causa do calor

       Na longa estrada rumo ao centro da Austrália, 848 km ao norte das planícies costeiras de Adelaide, surgem enigmáticas pirâmides de areia. Em torno delas, o cenário é totalmente desolado —uma extensão sem fim de poeira rosa-salmão, ocasionalmente salpicada de teimosos arbustos. No entanto, à medida que se avança pela rodovia, surgem outras construções misteriosas similares — montes de terra clara, espalhados aleatoriamente como monumentos esquecidos há muito tempo. E, de vez em quando, tubos brancos se elevam do solo ao lado das construções. 

      Estes são os primeiros sinais de Coober Pedy, uma cidade de mineradores de opala com cerca de 2.500 habitantes. Muitos dos pequenos picos da região são resíduos de solo gerados após décadas de mineração, mas também são os sinais de outra característica do local: as moradias subterrâneas.

      Neste canto do mundo, 60% da população vive em casas construídas nas rochas de arenito e siltito ricas em ferro da região. Em alguns locais, os únicos sinais de moradia são os poços de ventilação que se erguem até o chão e o excesso de solo acumulado perto das entradas das casas.

      No inverno, este estilo de vida pode parecer apenas excêntrico. Mas, no verão, Coober Pedy —"homem branco em um buraco", em tradução livre de uma expressão aborígene australiana— não requer explicações: o local atinge 52°C, uma temperatura tão alta que faz com que os pássaros caiam do céu e aparelhos eletrônicos precisem ser guardados no refrigerador.

    Enquanto a intensa onda de calor prossegue em algumas regiões, com temperaturas que nem os cactos conseguem suportar, e incêndios florestais dizimam grandes áreas do mundo, o que podemos aprender com os moradores de Coober Pedy? Coober Pedy não é o primeiro, nem o maior assentamento subterrâneo do mundo. As pessoas se refugiam embaixo da terra para enfrentar climas inóspitos há milhares de anos — desde ancestrais dos humanos que deixaram suas ferramentas em uma caverna na África do Sul dois milhões de anos atrás, até os neandertais que criaram pilhas inexplicáveis de estalagmites em uma gruta na França na idade do gelo, 176 mil anos atrás. Até os chimpanzés já foram observados refrescando-se em cavernas, para enfrentar o extremo calor durante o dia no sudeste do Senegal.

    Outro exemplo é a Capadócia, uma região antiga no centro da Turquia. Ela fica em um planalto árido e é famosa pela sua notável geologia, quase utópica, e seu cenário de cumes, chaminés e pináculos de rocha esculpidos, como em um reino de conto de fadas.

  E a história por trás desse cenário é realmente espetacular. Segundo a cultura popular, tudo começou com o desaparecimento das galinhas de um de seus moradores. Em 1963, um homem estava batendo no piso da sua casa para tentar descobrir por que suas aves estavam desaparecendo. Ele logo percebeu que as galinhas estavam fugindo por um buraco que ele havia aberto acidentalmente. O homem então abriu caminho e as seguiu pelo buraco.

    A partir dali, tudo começou a ficar ainda mais estranho. Ele descobriu uma passagem secreta —um íngreme caminho subterrâneo que levava a um labirinto de nichos e outros corredores. Era uma das muitas entradas para a cidade perdida de Derinkuyu.
Derinkuyu é apenas uma das centenas de moradias em cavernas entre as diversas cidades subterrâneas da região. Acredita-se que ela tenha sido construída perto do século 8º a.C. A cidade foi habitada de forma quase constante por milênios, com seus próprios poços de ventilação e de água, estábulos, igrejas, armazéns e uma ampla rede de casas subterrâneas. E servia também de abrigo de emergência para até 20 mil pessoas, em caso de invasão.

     Como em Coober Pedy, as moradias subterrâneas ajudavam os habitantes da região a enfrentar o clima continental, que alterna entre frios invernos com neve e verões quentes e secos. No lado externo, a temperatura flutua de vários graus abaixo de zero até mais de 30°C, enquanto, embaixo da terra, ela fica estável em 13°C.

     Mesmo nos dias de hoje, as cavernas construídas por seres humanos na região são famosas pelas suas capacidades de refrigeração passiva — uma técnica de construção que envolve o uso de opções de design para reduzir o aumento e a perda de calor sem o uso de energia.

     As antigas galerias e passagens da Capadócia abrigam hoje milhares de toneladas de batatas, limões, repolhos e outros produtos que precisariam ser refrigerados se fossem armazenados em outros locais. A demanda popular cresceu tanto que novas cavernas estão sendo construídas na região. (Texto adaptado. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/08/a-cidade-onde-as-pessoas-vivem-embaixo-da-terra-por-causa-do-calor.shtml
No trecho “Coober Pedy não é o primeiro, nem o maior assentamento subterrâneo do mundo. As pessoas se refugiam embaixo da terra para enfrentar climas inóspitos há milhares de anos”, o antônimo da palavra em destaque é:
Alternativas
Q2280595 Português
Considere o texto que segue para responder a questão.

Cada vez mais pessoas rompem com família

        O estabelecimento de núcleos familiares, ainda na pré-história, permitiu ao ser humano lograr sucesso sobre o mundo hostil à sua volta, com predadores e intempéries. Mas se antes a mais antiga instituição social era constituída pelos laços sanguíneos, hoje abarca múltiplas formações. Qualquer que seja a concepção, entretanto, permanece a ideia de que é na família que encontramos afeto, segurança e apoio. Cada vez mais pessoas restringem contato ou se afastam dos parentes em busca de liberdade, para fugir de relações tóxicas ou em busca de amparo emocional.

         Pesquisa realizada pelo professor de sociologia Karl Andrew Pillemer, da Universidade de Cornell (EUA), e publicada em 2020 no livro "Fault Lines: Fractured Families and How to Mend Them", demonstrou, por exemplo, que 65 milhões de americanos se distanciaram de algum familiar. Essa também parece ser a realidade do Brasil. Embora faltem evidências científicas, psicólogos relatam que têm ocorrido com mais frequência casos de afastamento familiar.

        De acordo com a especialista em terapia sistêmica familiar e pesquisadora do Lesplexos (Laboratório de estudos dos casais, família e comunidade), vinculado ao programa de pós-graduação em psicologia da Unifor (Universidade de Fortaleza), Larissa Alves Teixeira Castelo, antigamente havia um pensamento de que família era algo sagrado, e estava acima de qualquer coisa. Hoje, entretanto, entende-se que as escolhas individuais de cada sujeito devem ser consideradas. "O afastamento familiar decorre principalmente dessa intransigência em aceitar o outro como ele é, com as suas escolhas pessoais, de religião ou por sua filiação política", explica.

        Vanessa Correia, 27, moradora do Rio de Janeiro, diz que se afastou do avô por não compartilhar das mesmas ideias e valores defendidos por ele. "Ele passou a fazer comentários que tinham todo tipo de preconceito, e o fascínio que eu tinha por ele, por ter me criado, foi estremecido", conta ela, que durante as eleições de 2018 chegou a sair da casa do avô, com quem então morava.
        [...]

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/11/19/cada-vez-mais-pessoas-rompem-relacoes-com-familiares.htm? (Adaptado)


Na frase “Embora faltem evidências científicas, psicólogos relatam que têm ocorrido com mais frequência casos de afastamento familiar”, a oração destacada possui o valor semântico de:
Alternativas
Q2280594 Português
Considere o texto que segue para responder a questão.

Cada vez mais pessoas rompem com família

        O estabelecimento de núcleos familiares, ainda na pré-história, permitiu ao ser humano lograr sucesso sobre o mundo hostil à sua volta, com predadores e intempéries. Mas se antes a mais antiga instituição social era constituída pelos laços sanguíneos, hoje abarca múltiplas formações. Qualquer que seja a concepção, entretanto, permanece a ideia de que é na família que encontramos afeto, segurança e apoio. Cada vez mais pessoas restringem contato ou se afastam dos parentes em busca de liberdade, para fugir de relações tóxicas ou em busca de amparo emocional.

         Pesquisa realizada pelo professor de sociologia Karl Andrew Pillemer, da Universidade de Cornell (EUA), e publicada em 2020 no livro "Fault Lines: Fractured Families and How to Mend Them", demonstrou, por exemplo, que 65 milhões de americanos se distanciaram de algum familiar. Essa também parece ser a realidade do Brasil. Embora faltem evidências científicas, psicólogos relatam que têm ocorrido com mais frequência casos de afastamento familiar.

        De acordo com a especialista em terapia sistêmica familiar e pesquisadora do Lesplexos (Laboratório de estudos dos casais, família e comunidade), vinculado ao programa de pós-graduação em psicologia da Unifor (Universidade de Fortaleza), Larissa Alves Teixeira Castelo, antigamente havia um pensamento de que família era algo sagrado, e estava acima de qualquer coisa. Hoje, entretanto, entende-se que as escolhas individuais de cada sujeito devem ser consideradas. "O afastamento familiar decorre principalmente dessa intransigência em aceitar o outro como ele é, com as suas escolhas pessoais, de religião ou por sua filiação política", explica.

        Vanessa Correia, 27, moradora do Rio de Janeiro, diz que se afastou do avô por não compartilhar das mesmas ideias e valores defendidos por ele. "Ele passou a fazer comentários que tinham todo tipo de preconceito, e o fascínio que eu tinha por ele, por ter me criado, foi estremecido", conta ela, que durante as eleições de 2018 chegou a sair da casa do avô, com quem então morava.
        [...]

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/11/19/cada-vez-mais-pessoas-rompem-relacoes-com-familiares.htm? (Adaptado)


Na frase “Qualquer que seja a concepção, entretanto, permanece a ideia de que é na família que encontramos afeto, segurança e apoio”, o termo grifado exerce a função morfológica de:
Alternativas
Respostas
2201: C
2202: C
2203: C
2204: E
2205: C
2206: E
2207: C
2208: E
2209: A
2210: E
2211: D
2212: A
2213: D
2214: D
2215: B
2216: D
2217: D
2218: A
2219: B
2220: D