Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q722999 Português
As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube
FLÁVIA YURI OSHIMA
     Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.
  O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].
   Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.
     [...]
   Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.
   Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.
     Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.
Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html
Em “... para navegar na internet ou zapear os canais de TV.”, é correto afirmar que
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Q722146 Português
Na linha 07, lê-se: ...o sabão em pó é racionado e escasso. Considerando o contexto do Texto II, as palavras destacadas são, respectivamente, sinônimas de:
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Ano: 2014 Banca: Quadrix Órgão: CRM-PR Prova: Quadrix - 2014 - CRM-PR - Copeira |
Q721340 Português

Para responder à questão, leia o texto abaixo.


G8 espera adotar modelo da luta contra a Aids no
combate à demência

        O grupo dos países mais industrializados estabeleceu a meta de encontrar a cura ou tratamento eficaz da demência até 2025 e ministros disseram que o mundo precisa combater a propagação das doenças que afetam a memória, do mesmo modo que faz na luta contra a Aids.
        A iniciativa do G8 se equipara à data fixada pelos Estados Unidos no ano passado para vencer o Alzheimer, mas a meta é ambiciosa, considerando que não * curas óbvias para a doença.
        A previsão é que os casos mundiais de demência tripliquem até 2050, mas os cientistas ainda enfrentam dificuldades para compreender sua base biológica, e a atual gama de remédios disponíveis é mínima.
        "Em termos de cura, ou mesmo de um tratamento que possa modificar a doença, estamos de mãos vazias", disse na cúpula a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, a ministros, ativistas, cientistas e executivos da indústria farmacêutica dos países do G8.
        Acabar com esta falta de medicamentos vai requerer mais investimentos dos governos e do setor privado. Os ministros do G8 se comprometeram a elevar "significativamente" os gastos, tendo a Grã-Bretanha prometido dobrar suas verbas. Mas autoridades britânicas não apresentaram uma estimativa do valor previsto para o financiamento.
        A reunião em Londres, a primeira cúpula do G8 sobre uma doença específica desde o HIV e a Aids, teve como anfitrião o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que disse ser vital mostrar que a demência não é parte normal do envelhecimento.
        O ministro da Saúde, Jeremy Hunt, disse haver lições a serem aprendidas da luta contra a Aids, para a qual a cúpula do G8 em 2005 teve importante papel em pressionar por medicamentos melhores e mais amplamente disponíveis.
        A demência, da qual o mal de Alzheimer é a forma mais conhecida, já afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo e esse número deve chegar a 135 milhões até 2050, de acordo com novas estimativas divulgadas neste mês pelo grupo ativista sem fins lucrativos Doença Internacional do Alzheimer.
        Mais de 70 por cento dos afetados estarão vivendo em países pobres, com precário acesso a serviços de saúde.
        Especialistas dizem que muitas pessoas podem evitar a demência ao adotar hábitos mais saudáveis de saúde, como fazer mais exercícios e deixar de fumar, mas o que o mundo precisa com urgência é de remédios mais eficientes.

(www.estadao.com.br)

Dentre as palavras a seguir, apenas uma poderia substituir o termo "eficaz", em destaque no texto, funcionando como sinônimo. Assinale-o.
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Q721026 Português
Prédio novo
Por Ivan Ângelo

   
        Tardezinha, homem vacilando entre a sesta e a televisão. Ele estava imerso naquela fuga da realidade que é “assistir sem assistir” à televisão, quando um som de música absurdamente alta irrompeu em sua sala com guitarras, bateria, sub woofer, tum-tum-tum, tibum-tibum. Vinha do apartamento ao lado, entrava pela parede e pelo hall. Recém-instalado no prédio novo, com vizinhos de hábitos desconhecidos, o homem temeu por seu futuro. Aquilo durou uns seis minutos e parou. Concluiu que o vizinho estivera testando os limites do seu home theater novo. O estrondo não se repetiu desde então, mas a bomba está lá, armada, pensa o homem, e não tira da cabeça o temor de nova e mais demorada invasão de sons infernais.
        Vizinhos são assim, incertos como loteria. E prédios novos são bombas armadas. O barulho é o campeão dos conflitos. Laje, piso e contrapiso comuns não seguram ruídos de saltos de sapatos, bolinha quicando, tropel de crianças, som alto de música ou televisão, movimentação de móveis, discussões, sopapos. Sábia, a mulher do homem havia mandado instalar, durante a construção, dupla manta acústica sob o contrapiso do apartamento de cima e também do seu próprio, sabendo que as construtoras fazem lajes cada vez mais finas para economizar material.
        Sabia que os sons não são assim dóceis, descobrem passagens pelos conduítes e caixinhas dos interruptores e tomadas. Nos prédios de dois apartamentos por andar, as unidades são espelhadas e muitas vezes as caixinhas de um lado correspondem a caixinhas do outro lado. No prédio novo, uma parede separava as suítes principais dos dois vizinhos. A mesma sábia mulher, ciosa da sua intimidade, mandou mudar de lugar a caixinha da cabeceira da cama e entupir o conduíte com lã de rocha.
          Com as primeiras famílias já morando, condôminos começam obras de reforma. Novos proprietários gostam de dar um toque pessoal ao novo apartamento. Não apenas um toque, na verdade; gostam de derrubar paredes, trocar pisos e azulejos, mudar fogão, abrir vãos, bolar teto, ampliar lavabo, incrementar iluminação. Poderiam ter dispensado o acabamento no final da construção, mas preferem quebrar tudo depois que a construtora entrega o apartamento acabado. A barulheira, o pó e o desgaste dos elevadores duram seis meses, no mínimo.
          Aos poucos, cresce o número de moradores. Começam os problemas nas garagens. Reclamam que os fluxos estão errados, as colunas estão erradas, os portões estão errados, a segurança é precária ... São quatro vagas por unidade, muitas inadequadas para carros maiores. Logo um ou outro precisa trocar o jipão por um compacto ou negociar a vaga ao lado. Uns mais folgados começam a estacionar em vagas vazias que não lhes pertencem, mais bem colocadas, o que leva a demoradas discussões nas primeiras assembleias de moradores.
        No dia a dia, constatam que a limpeza está péssima, os equipamentos da sala de ginástica vivem cobertos de pó, os brinquedos do playground deixam as crianças imundas, uma das faxineiras empurra água suja para dentro da piscina ... Ó céus. Uma assembleia decide terceirizar a limpeza.
        Alguns trazem cachorros, claro. Aparece um cheiro desagradável de xixi no elevador social. Daí a pouco, descobrem-se outras obras caninas no gramado do campo de futebol. Assembleia convocada às pressas decide: cães não podem passear nas dependências do condomínio; nos elevadores, só no colo. E se alguém trouxer um labrador?
        O mais recente problema: uma jovem está fazendo topless na piscina. Nada ostensivo ou ofensivo. Chega com as duas peças no lugar, procura espreguiçadeira livre ao sol, senta-se, tira a peça de cima, deita-se de bruços por uns vinte minutos, sentase sem tomar o cuidado de guardar as coisas, deita-se de costas, ajeita male-male a peça solta sobre as graças, cobre o rosto com o chapéu, fica mais vinte minutos, senta-se, veste a peça sem pressa, toma uma chuveirada e se vai.
        Não há nada previsto quanto a isso na convenção de condomínio. Cogita-se uma assembleia para discutir o assunto. Os homens acham que já houve assembleias demais para um prédio tão novo, fazem corpo mole. Enquanto isso, aproveitam o verão.
Fonte: Vejinha SP, Janeiro de 2011.
Analise a estrutura e indique a alternativa referente ao sinônimo da palavra destacada entre parênteses: “A mesma sábia mulher, (ciosa) da sua intimidade ...”:
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Q721020 Português
Prédio novo
Por Ivan Ângelo

   
        Tardezinha, homem vacilando entre a sesta e a televisão. Ele estava imerso naquela fuga da realidade que é “assistir sem assistir” à televisão, quando um som de música absurdamente alta irrompeu em sua sala com guitarras, bateria, sub woofer, tum-tum-tum, tibum-tibum. Vinha do apartamento ao lado, entrava pela parede e pelo hall. Recém-instalado no prédio novo, com vizinhos de hábitos desconhecidos, o homem temeu por seu futuro. Aquilo durou uns seis minutos e parou. Concluiu que o vizinho estivera testando os limites do seu home theater novo. O estrondo não se repetiu desde então, mas a bomba está lá, armada, pensa o homem, e não tira da cabeça o temor de nova e mais demorada invasão de sons infernais.
        Vizinhos são assim, incertos como loteria. E prédios novos são bombas armadas. O barulho é o campeão dos conflitos. Laje, piso e contrapiso comuns não seguram ruídos de saltos de sapatos, bolinha quicando, tropel de crianças, som alto de música ou televisão, movimentação de móveis, discussões, sopapos. Sábia, a mulher do homem havia mandado instalar, durante a construção, dupla manta acústica sob o contrapiso do apartamento de cima e também do seu próprio, sabendo que as construtoras fazem lajes cada vez mais finas para economizar material.
        Sabia que os sons não são assim dóceis, descobrem passagens pelos conduítes e caixinhas dos interruptores e tomadas. Nos prédios de dois apartamentos por andar, as unidades são espelhadas e muitas vezes as caixinhas de um lado correspondem a caixinhas do outro lado. No prédio novo, uma parede separava as suítes principais dos dois vizinhos. A mesma sábia mulher, ciosa da sua intimidade, mandou mudar de lugar a caixinha da cabeceira da cama e entupir o conduíte com lã de rocha.
          Com as primeiras famílias já morando, condôminos começam obras de reforma. Novos proprietários gostam de dar um toque pessoal ao novo apartamento. Não apenas um toque, na verdade; gostam de derrubar paredes, trocar pisos e azulejos, mudar fogão, abrir vãos, bolar teto, ampliar lavabo, incrementar iluminação. Poderiam ter dispensado o acabamento no final da construção, mas preferem quebrar tudo depois que a construtora entrega o apartamento acabado. A barulheira, o pó e o desgaste dos elevadores duram seis meses, no mínimo.
          Aos poucos, cresce o número de moradores. Começam os problemas nas garagens. Reclamam que os fluxos estão errados, as colunas estão erradas, os portões estão errados, a segurança é precária ... São quatro vagas por unidade, muitas inadequadas para carros maiores. Logo um ou outro precisa trocar o jipão por um compacto ou negociar a vaga ao lado. Uns mais folgados começam a estacionar em vagas vazias que não lhes pertencem, mais bem colocadas, o que leva a demoradas discussões nas primeiras assembleias de moradores.
        No dia a dia, constatam que a limpeza está péssima, os equipamentos da sala de ginástica vivem cobertos de pó, os brinquedos do playground deixam as crianças imundas, uma das faxineiras empurra água suja para dentro da piscina ... Ó céus. Uma assembleia decide terceirizar a limpeza.
        Alguns trazem cachorros, claro. Aparece um cheiro desagradável de xixi no elevador social. Daí a pouco, descobrem-se outras obras caninas no gramado do campo de futebol. Assembleia convocada às pressas decide: cães não podem passear nas dependências do condomínio; nos elevadores, só no colo. E se alguém trouxer um labrador?
        O mais recente problema: uma jovem está fazendo topless na piscina. Nada ostensivo ou ofensivo. Chega com as duas peças no lugar, procura espreguiçadeira livre ao sol, senta-se, tira a peça de cima, deita-se de bruços por uns vinte minutos, sentase sem tomar o cuidado de guardar as coisas, deita-se de costas, ajeita male-male a peça solta sobre as graças, cobre o rosto com o chapéu, fica mais vinte minutos, senta-se, veste a peça sem pressa, toma uma chuveirada e se vai.
        Não há nada previsto quanto a isso na convenção de condomínio. Cogita-se uma assembleia para discutir o assunto. Os homens acham que já houve assembleias demais para um prédio tão novo, fazem corpo mole. Enquanto isso, aproveitam o verão.
Fonte: Vejinha SP, Janeiro de 2011.
A expressão “assistir sem assistir”, no contexto, é equivalente a:
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Q720480 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

    Os azulejos de São Luís compõem um dos patrimônios culturais mais belos da cidade. Eles são encontrados nas fachadas das casas antigas, bem como foram e ainda são utilizados em igrejas e na decoração interna de casarões.
    Foi no século XVIII, período colonial, que os azulejos lusitanos começaram a chegar à capital maranhense, em um contexto de crescimento urbano, para enriquecer a estética das casas e dos prédios comerciais.
    O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Museu de Artes Visuais) contém o maior acervo de azulejos em exposição. Todos são provenientes de doações. Lá é possível confirmar com historiadores que o patrimônio azulejar maranhense é em sua maior parte proveniente de Portugal, mas também possui influência da França.
    Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos, utilizando técnicas diferenciadas e trabalho manual. Eles também trabalharam em prol de uma construção visual, de forma que um painel com o mesmo azulejo colocado em determinadas posições possa ser visto de várias formas.
    Portugal fez de São Luís a mais lusitana das capitais brasileiras. Por isso, a cidade preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e XIX, em toda a América Latina. Eles assumem importância no contexto universal da criação artística, pela longevidade de seu uso, sem interrupção durante cinco séculos, resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido aos matizes de branco que refletem os raios solares.
    Assim, essa cultura material ludovicense, respeitada mundialmente, evoca a identidade e a memória do povo maranhense.

    (Adaptado de: ASSIS, Isabella Bogéa de. Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/
    conteudo/heran%C3%A7-lusitana-da-cidade-dosazulejos)
Considere as afirmações abaixo.
I. Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos... O sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o segmento grifado seja substituído por: produzir azulejos.
II. ... resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão... Sem que se faça nenhuma outra alteração, a frase se manterá gramaticalmente correta se o segmento sublinhado for substituído por: qualquer intensidade de chuva.
III. ... devido aos matizes de branco que refletem os raios solares. O segmento sublinhado está corretamente substituído por: às tonalidades brancas.
Está correto o que se afirma APENAS em
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Q720125 Português
    Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Também tem o sentido de quem se apega à idade. Ou que a esbanja (como gostoso ou dengoso). Se é que não significa alguém que está indo, alguém em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos...     Preciso começar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles, idoso não fala em quem chega à velhice como alguém que está à beira do túmulo. Dizem que está na zona de rebaixamento. Vou ter que aprender o jargão da categoria. Luís Fernando Veríssimo

Em todas as alternativas o significado das palavras destacadas está adequado ao texto, EXCETO em:
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Q719077 Português
Para que servem os antioxidantes?
Dizer que antioxidantes fazem bem para a saúde levanta mais perguntas do que respostas. E a principal delas pode ser: mas por que raios temos que combater esses tais de radicais livres? Bem, a gente explica.
Primeiro saiba que a premissa é verdadeira: os antioxidantes atuam na saúde da pele. Portanto, seu consumo é indicado, em geral, a partir dos 25 anos. “Eles são substâncias capazes de proteger as células de nosso organismo do estresse oxidativo causado pelo excesso de radicais livres”, justifica Nicole Perim, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
A questão dos radicais livres
Mas vamos por partes: primeiro, os radicais livres. A especialista os classifica como moléculas muito reativas produzidas durante as reações que normalmente ocorrem no organismo. “Eles podem aparecer naturalmente nas células, mas também são resultado de exercício físico exaustivo, má alimentação, álcool, cigarro, radiação solar, estresse emocional e poluição ambiental”, esclarece Nicole. 
Ou seja, já produzimos os radicais livres no nosso corpo, mas sua quantidade é maior de acordo com os hábitos que escolhemos. Normalmente eles são neutralizados pelo sistema antioxidante que já existe em nosso organismo, porém, em algumas situações, pode ocorrer um desequilíbrio entre a produção dos radicais e esse sistema. E é isso o que leva ao estresse oxidativo.“O desequilíbrio altera os ciclos de renovação das células, podendo causar danos ao DNA, contribuindo para o envelhecimento cutâneo e até mesmo o câncer de pele”, diz Nicole. Dessa forma, os antioxidantes de alimentos e cosméticos têm o papel de regular a quantidade de radicais livres no corpo.
(...)
(Revista Vivasaúde. Editora Escala. Edição 155. O poder dos antioxidantes, por Letícia Ronche, p. 80) 
Sobre a palavra ou expressão destacada em cada trecho, está INCORRETO, quanto aos aspectos textuais, o que se afirma em
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Q719073 Português
A zica em foco
Até outro dia, ninguém nem sabia que essa doença existia. Como é que uma pandemia global surge assim, do nada?
O drama da microcefalia
Enquanto os epidemiologistas e virologistas tentam deter a epidemia antes que ela se espalhe ainda mais, os infectologistas e neurologistas se esforçam para compreender como o zica afeta tão drasticamente a formação cerebral de bebês. Testes em laboratório feitos com amostras de recémnascidos confirmaram a associação entre o vírus e a má-formação. Tampouco se sabe ao certo como ele tem afetado também os neurônios de adultos, fazendo aumentar os casos de Guillain-Barré, uma síndrome autoimune misteriosa e difícil de tratar, que causa paralisia e que pode ter consequências devastadoras.
(Revista SUPERINTERESSANTE. Editora Abril. Edição 359, abril-2016. A zica em foco. Por Verônica Almeida, p. 27).  

Trecho para a questão.

Enquanto os epidemiologistas e virologistas tentam deter a epidemia antes que ela se espalhe ainda mais, os infectologistas e neurologistas se esforçam para compreender como o zica afeta tão drasticamente a formação cerebral de bebês.

Assinale a opção que apresenta uma afirmação CORRETA em relação a aspectos gramaticais.

Alternativas
Q718446 Português
No que se refere à significação dos vocábulos no contexto, é correto afirmar que
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Q718212 Português
Com referência às estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q718211 Português
Com base na leitura do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q717473 Português

                                Preconceito na escola

      Não há um único dia em que vários preconceitos, dos mais diversos tipos, não se expressem em ambiente escolar. Aliás, é no mínimo estranho que tenhamos tantas preocupações e campanhas contra o chamado bullying na escola e pouco ou quase nada contra o preconceito. Afinal, a maior parte dos comportamentos de assédio moral* nasce de preconceitos!

      Recentemente tivemos notícia de dois episódios de preconceito na escola: o da mãe que recebeu um bilhete da professora pedindo para aparar ou prender os cabelos dos filhos (ambos negros) – fato ocorrido em nosso país – e o da garota negra lanchando sozinha ao lado de uma mesa com vários colegas brancos juntos – este, ocorrido na África do Sul.

      Muita gente se indignou, mas muita gente também não viu nada de mais em ambos os casos. Choveram justificativas e até acusações para explicar as situações, o que sinaliza como é difícil reconhecer nossos preconceitos e, acima de tudo, conter suas manifestações e colaborar para que a convivência social seja mais digna.

      Por que enviamos nossos filhos para a escola? Hoje, não dá mais para aceitar como uma boa razão apenas o ensino das disciplinas do conhecimento. Essa razão é pobre em demasia para motivar o aluno a aprender. Para que nossos filhos garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia.

      Deveríamos ter como forte razão para enviar nossos filhos à escola o preparo para a cidadania, ou seja, o ensino dos valores sociais que vão colaborar para a formação de um cidadão de bem. Ensinar a reconhecer os principais preconceitos de nossa sociedade, suas várias formas de manifestação e como combatê-los é função das mais importantes da escola.

*assédio moral: exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções.

                               (Rosely Sayão. www.folha.uol.com.br, 28.06.2016. Adaptado)

Uma palavra que substitui a forma verbal conter, em destaque no 3° parágrafo, por ser sua sinônima, é:
Alternativas
Q716629 Português

Acerca das ideias e estruturas do texto acima, julgue o próximo item.

Sem alteração ou prejuízo sintático ou semântico para o texto, os vocábulos “restritivos” (l.22) e “escolado” (l.27) podem ser substituídos, respectivamente, por restringentes e diligente.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNIVERSA Órgão: IF-AP Prova: FUNIVERSA - 2016 - IF-AP - Revisor de Texto |
Q716507 Português
Em relação a aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q716463 Português
Seriam preservados a correção gramatical e o sentido do texto se substituísse
Alternativas
Q716351 Português

                                O pedestre também faz parte do trânsito

                                                                                                           (Débora Monteiro)

O pedestre também faz parte do trânsito e merece respeito. Por mais simples que seja esta afirmação, está claro que ela ainda não foi bem assimilada por toda a sociedade, que parece entender que quem caminha pelas ruas está lá só para atrasar o trajeto dos motoristas.

O pedestre, aliás, é o personagem do trânsito que ocupa o menor espaço, que menos polui e que é o mais vulnerável. Essas são características suficientes para exigir mais respeito e torcer para que mais pessoas ocupem o lugar de pedestre, desafogando o trânsito caótico que somos obrigados a vivenciar diariamente. É verdade que somos refém de uma desestrutura urbana que nos obriga a depender de um carro para nos locomover. Assim, aprendemos a dirigir, mas não aprendemos a respeitar.

Vale lembrar que não é só de direitos que vive o pedestre. A obrigação de atravessar na faixa ou na passarela é algo que pode fazê-lo perder alguns minutos, mas pode salvar sua vida. Enquanto motoristas, reclamamos do pedestre. Enquanto pedestre, reclamamos do motorista. Enquanto cidadãos, o que fazemos para melhorar nossa realidade? Reclamar nas redes sociais não muda a sociedade. Agir como cidadão consciente sim.

É importante observar o quanto o trânsito reflete a educação de uma sociedade. Quem já se viu pedestre nas cidades onde o respeito predomina, sabe o quanto é vergonhoso compararmos com a dinâmica do trânsito de cidades brasileiras, onde o pedestre não tem vez.

Em algumas culturas como a nossa, o ego do indivíduo está diretamente ligado ao modelo do automóvel que dirige, fazendo-o acreditar que se encontra em uma posição superior àquele que caminha pelas ruas. Não importa se você tem consciência cívica, caso você esteja no papel de pedestre, será inevitavelmente visto como alguém que não merece atenção dos demais integrantes do trânsito.

(Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2015/09/22/noticiafortaleza,3507841/cronica-o-pedestre-tambem-faz-parte-do-transito.shtml Adaptado para fins didáticos.)

É importante observar o quanto o trânsito reflete a educação de uma sociedade

Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo para o verbo refletir no trecho acima:

Alternativas
Q716350 Português

                                O pedestre também faz parte do trânsito

                                                                                                           (Débora Monteiro)

O pedestre também faz parte do trânsito e merece respeito. Por mais simples que seja esta afirmação, está claro que ela ainda não foi bem assimilada por toda a sociedade, que parece entender que quem caminha pelas ruas está lá só para atrasar o trajeto dos motoristas.

O pedestre, aliás, é o personagem do trânsito que ocupa o menor espaço, que menos polui e que é o mais vulnerável. Essas são características suficientes para exigir mais respeito e torcer para que mais pessoas ocupem o lugar de pedestre, desafogando o trânsito caótico que somos obrigados a vivenciar diariamente. É verdade que somos refém de uma desestrutura urbana que nos obriga a depender de um carro para nos locomover. Assim, aprendemos a dirigir, mas não aprendemos a respeitar.

Vale lembrar que não é só de direitos que vive o pedestre. A obrigação de atravessar na faixa ou na passarela é algo que pode fazê-lo perder alguns minutos, mas pode salvar sua vida. Enquanto motoristas, reclamamos do pedestre. Enquanto pedestre, reclamamos do motorista. Enquanto cidadãos, o que fazemos para melhorar nossa realidade? Reclamar nas redes sociais não muda a sociedade. Agir como cidadão consciente sim.

É importante observar o quanto o trânsito reflete a educação de uma sociedade. Quem já se viu pedestre nas cidades onde o respeito predomina, sabe o quanto é vergonhoso compararmos com a dinâmica do trânsito de cidades brasileiras, onde o pedestre não tem vez.

Em algumas culturas como a nossa, o ego do indivíduo está diretamente ligado ao modelo do automóvel que dirige, fazendo-o acreditar que se encontra em uma posição superior àquele que caminha pelas ruas. Não importa se você tem consciência cívica, caso você esteja no papel de pedestre, será inevitavelmente visto como alguém que não merece atenção dos demais integrantes do trânsito.

(Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2015/09/22/noticiafortaleza,3507841/cronica-o-pedestre-tambem-faz-parte-do-transito.shtml Adaptado para fins didáticos.)

Vale lembrar que não é só de direitos que vive o pedestre.

Assinale a única alternativa em que a palavra direito é empregada com o mesmo valor semântico que foi empregada no trecho em análise:

Alternativas
Q716192 Português
          “Um dos mais polêmicos historiadores israelenses acusa a liderança palestina de intransigência e afirma não acreditar num acordo de paz ‘nesta geração’”.                                                                                                   Revista Época, 24 fev. 2014. p. 52.
Considerando o contexto em que a palavra “intransigência” é empregada no período acima, qual das palavras abaixo tem o mesmo sentido?  
Alternativas
Q715998 Português

Texto 3

                                              O domínio do trivial

                  Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                               pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                        Contardo Calligaris

     [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

  [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

   [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

   [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

  [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

No trecho: “E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso.”, a palavra grifada pode ser substituída, sem perdas semânticas, por
Alternativas
Respostas
10261: B
10262: B
10263: B
10264: A
10265: C
10266: E
10267: B
10268: A
10269: D
10270: A
10271: E
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10279: B
10280: C