Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q411822 Português
A partir da leitura do texto “Elegia 1938”, julgue os itens a seguir.

Sem prejuízo para os sentidos do texto, a expressão “sem alegria” (v.1) poderia ser substituída pelo advérbio lamentavelmente.
Alternativas
Q411820 Português
A partir da leitura do texto “Elegia 1938”, julgue os itens a seguir.

Os termos “concepção” (v.6) e “aniquilamento” (v.9) pertencem a campos semânticos distintos no contexto do poema.
Alternativas
Q411808 Português
A partir das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens de 96 a 104.

As expressões “Permito-me imaginar” (l.11) e “Suponho” (l.12) possuem, no contexto em que aparecem, o mesmo valor semântico.
Alternativas
Q411784 Português
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens de 71 a 79.

O segmento “voltada para a formação” (l.4) poderia ser corretamente substituído por direcionada à constituição, mantendo-se a correção sintática e a coerência textual
Alternativas
Q411777 Português
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens de 71 a 79.

Na linha 1, mantêm-se a correção gramatical e os sentidos do texto ao se substituir a estrutura “Quando se pensa” pelo segmento Ao se pensar.
Alternativas
Q411694 Português

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Assinale a opção que apresenta os sinônimos das palavras grifadas nos trechos abaixo.

“O filme 'Inteligência Artificial' ...relata precisamente esse lúguebre cenário para o nosso futuro...”

“É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios...”

“...nós nos tornaremos forçosamente obsoletos"...
Alternativas
Q411626 Português
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Assinale a opção em que a substituição proposta tornaria o texto incorreto.
Alternativas
Q411570 Português
                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


O segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:
Alternativas
Q411569 Português
                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


O texto permite concluir que
Alternativas
Q411563 Português
       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

O texto estabelece relação de causa e consequência entre estes dois segmentos:
Alternativas
Q411284 Português
Assinale a alternativa cuja frase apresenta antônimos.
Alternativas
Q411118 Português
No que se refere a elementos textuais e linguísticos do texto acima, julgue o item que se segue.

No trecho “contam com diversos incentivos” (l.6-7), o verbo “contar” está empregado como sinônimo de enumerar.
Alternativas
Q411113 Português
No que se refere a elementos textuais e linguísticos do texto acima, julgue o item seguinte.

No trecho “A viagem de Orellana (1549) instaura o momento fundador dos primeiros mitos” (l.12-13), o verbo poderia ser substituído por inaugura, sem prejuízo do sentido do texto.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM Prova: FUNCAB - 2014 - PRODAM-AM - Assistente |
Q411057 Português
Qual o significado da palavra destacada em: “Mas algo estragou, ainda que parcialmente, o DELEITE dos arianos.”?
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM Prova: FUNCAB - 2014 - PRODAM-AM - Assistente |
Q411053 Português
Apenas uma das opções pode substituir a locução destacada, sem alteração de sentido.Aponte-a.
“Mas algo estragou, AINDA QUE parcialmente, o deleite dos arianos...”
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM Prova: FUNCAB - 2014 - PRODAM-AM - Assistente |
Q411051 Português
Em: “Já em 1936, Hitler TENTARA transformar a Olimpíada de Berlim num vasto espetáculo...”, que forma verbal composta poderia substituir a destacada?
Alternativas
Q410992 Português

Refrigerantes açucarados


      A obesidade é a maior das ameaças à saúde do século 21.O tecido adiposo acumulado em excesso gera um processo inflamatório crônico que, somado aos hormônios e aos mediadores químicos produzidos e liberados no organismo da pessoa obesa, aumenta o risco de doenças cardiovasculares,metabólicas, pulmonares e de diversos tipos de câncer.
      No Brasil, metade da população adulta está acima da faixa de peso saudável. Nos Estados Unidos, esse número ultrapassa 70%: cerca de 30% estão com excesso de peso, 30% são obesos e 10% sofrem de obesidade grave. A continuarmos no mesmo ritmo, é provável que nos próximos dez ou vinte anos estejamos na situação deles.
      A característica mais assustadora dessa epidemia é o número crescente de crianças e adolescentes obesos, consequência do acesso ilimitado a alimentos de alta densidade energética e da vida em frente da TV e dos computadores.O impacto dessa nova realidade será tão abrangente, que a próxima geração provavelmente terá vida mais curta do que a atual, previsão demográfica que os avanços da medicina não conseguirão reverter. Os custos da assistência médica aos portadores das doenças crônicas associadas à obesidade arruinarão as finanças dos sistemas de saúde de países como o nosso.
      O consumo de refrigerantes e sucos açucarados é uma das maiores fontes de calorias ingeridas por crianças e adolescentes.Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos consomem em média 357 calorias diárias dessa fonte. É possível que os nossos não fiquem para trás.
      Recentemente, um grupo de pesquisadores da Universidade de Amsterdã distribuiu refrigerantes com e sem açúcar para 641 crianças de 5 a 12 anos. As bebidas vinham sem nenhuma indicação no rótulo que permitisse à criança identificar se continham açúcar ou adoçante artificial. Depois de 18 meses, os que recebiam os refrigerantes com açúcar pesavam em média 1,02 kg a mais, apresentavam maior relação cintura/altura e maior quantidade de gordura no corpo. Isso mostra que as recomendações do Ministério da Saúde para que crianças e adultos evitem refrigerantes e sucos açucarados, além de aumentar os níveis de atividade física, devem ser levadas à sério.


(Drauzio Varella, www1.folha.uol.com.br, 15.12.2012. Adaptado)

Na frase – A continuarmos no mesmo ritmo, é provável que nos próximos dez ou vinte anos estejamos na situação deles. – o termo em destaque expressa uma
Alternativas
Q410920 Português
No que diz respeito ao texto, julgue o item.

Mantêm-se as informações originais e a correção gramatical do período ao se substituir “caso” (l.5) por qualquer um dos termos a seguir: desde que; contanto que.
Alternativas
Q410139 Português
TEXTO 2

      Na era da internet 2.0 e da TV digital, William Bonner ainda teme e admira os quase extintos aparelhos de fax. De forma modesta, o editor-chefe do Jornal Nacional afirma que ainda olha “com respeito, fascínio e ignorância” para esses equipamentos.
      “No ritmo em que a informática e as comunicações se reinventaram, nesses últimos 20 anos, é provável que, em 2018, estejamos todos encantados com algo bem mais surpreendente do que o Google, o YouTube e o Steve Jobs”, declarou Bonner.

(Ricardo Feltrin; www.noticias.uol.com.br. Adaptado)

Os termos destacados em – Eu ainda olho com respeito e fascínio para esses equipamentos. – podem ser corretamente substituídos por
Alternativas
Q410086 Português
Considere as afirmações acerca da leitura do texto e julgue os itens subsequentes.

I. O texto é essencialmente informativo.
II. O texto trata da complexa relação entre o processo de concepção da habitação, o produto arquitetônico e o perfil do morador.
III. O texto mostra que é intrínseco à profissão do arquiteto passar por um dilema para escolher entre utilidade e estética.
IV. Os autores do texto assumem um posicionamento crítico em relação ao conceito de sustentabilidade.

A quantidade de itens certos é igual a
Alternativas
Respostas
13321: E
13322: C
13323: C
13324: C
13325: C
13326: E
13327: E
13328: C
13329: B
13330: A
13331: B
13332: E
13333: C
13334: A
13335: B
13336: D
13337: C
13338: C
13339: A
13340: B