Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q376994 Português
Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue os itens a seguir.

No trecho “Não são poucos os chefes que não sabem como tratar um tema que envolve seus subordinados” (l.3-4), há duas orações de natureza restritiva, uma referente a “os chefes” e outra a “um tema”.
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Q376957 Português
                       A língua não pode servir para a exclusão social

       Dizer em voz alta que as formas não normatizadas também estão corretas é impedir que o conhecimento da norma tradicional seja usado como um instrumento de perseguição, de discriminação, de humilhação do outro, ou como uma espécie de saber esotérico, reservado para alguns iluminados de inteligência superior...
       Porque o verdadeiro problema, a verdadeira questão social implicada nisso tudo não tem a ver com o fato de se usar a regra A ou a regra B. Tem a ver, isso sim, com o uso social perverso que se faz do domínio desse suposto saber: “Eu sei usar a passiva sintética, eu sei usar o acento indicador de crase, eu sei usar os pronomes oblíquos, mas você não... Por isso eu sou mais inteligente, estou mais preparado para exercer o comando, pertenço a uma casta superior”.
       É esse o discurso, muitas vezes não explicitado, dissimulado, oculto na atitude de quem usa o seu conhecimento da gramática normativa como um instrumento de distinção, como se saber a regência “correta” do verbo implicar implicasse em algum tipo de vantagem, de superioridade, de senha secreta para um ingresso num círculo de privilegiados.
       Conhecer a história da língua, a tradição gramatical, a riqueza do nosso vocabulário, a beleza da nossa literatura oral e escrita, o potencial de nossa linguagem - tudo isso é muito bom, é precioso e deve ser cultivado. Só não podemos admitir que alguém transforme tudo isso numa arma, num arame farpado, numa cerca eletrificada ou em qualquer outro instrumento de exclusão social.


BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso. Por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola editorial, 2007.


Considerando-se os argumentos do texto, o emprego do verbo “implicar”, no 3º parágrafo,
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Q376956 Português
                       A língua não pode servir para a exclusão social

       Dizer em voz alta que as formas não normatizadas também estão corretas é impedir que o conhecimento da norma tradicional seja usado como um instrumento de perseguição, de discriminação, de humilhação do outro, ou como uma espécie de saber esotérico, reservado para alguns iluminados de inteligência superior...
       Porque o verdadeiro problema, a verdadeira questão social implicada nisso tudo não tem a ver com o fato de se usar a regra A ou a regra B. Tem a ver, isso sim, com o uso social perverso que se faz do domínio desse suposto saber: “Eu sei usar a passiva sintética, eu sei usar o acento indicador de crase, eu sei usar os pronomes oblíquos, mas você não... Por isso eu sou mais inteligente, estou mais preparado para exercer o comando, pertenço a uma casta superior”.
       É esse o discurso, muitas vezes não explicitado, dissimulado, oculto na atitude de quem usa o seu conhecimento da gramática normativa como um instrumento de distinção, como se saber a regência “correta” do verbo implicar implicasse em algum tipo de vantagem, de superioridade, de senha secreta para um ingresso num círculo de privilegiados.
       Conhecer a história da língua, a tradição gramatical, a riqueza do nosso vocabulário, a beleza da nossa literatura oral e escrita, o potencial de nossa linguagem - tudo isso é muito bom, é precioso e deve ser cultivado. Só não podemos admitir que alguém transforme tudo isso numa arma, num arame farpado, numa cerca eletrificada ou em qualquer outro instrumento de exclusão social.


BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso. Por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola editorial, 2007.


Ordene a sequência argumentativa do texto.

( ) Crítica à dissimulação do discurso que valoriza a norma padrão em detrimento das variantes linguísticas.
( ) Valorização cultural de diversas linguagens e saberes.
( ) Exemplificação acerca dos modos linguísticos de distinção social.
( ) Exposição do uso da norma padrão como instrumento de poder e de exclusão social.

A ordem correta encontrada é
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Q376955 Português
(...) diz Lemos. “Ao expor situações de precariedade, isso chama o poder público a ser responsabilizado e o incentiva a cumprir suas funções como esperado”. (linha 111)

O sentido da retextualização do discurso direto acima é preservado em:
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Q376946 Português
“Salienta Perelman que o mais característico dos argumentos de prestígio é o argumento de autoridade, que utiliza os atos e julgamentos de uma pessoa ou de um grupo de pessoas como meio de prova em favor de uma tese.”

(KOCH, Ingedore. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2011. p. 143).

O argumento de autoridade que comprova a tese central do texto “As vozes na rede” é
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Q376945 Português
NÃO se verifica a marca de coloquialismo no trecho:
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Q376944 Português
A ideia central apresentada em “As vozes na rede” diz respeito às
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Ano: 2013 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2013 - UFPR - Psicólogo |
Q376782 Português
A charge do Latuff foi publicada sob o título “O sono dos injustos”. É possível reconhecer nessa charge aspectos citados por Hélio Schwartsman no texto “Revendo a Anistia”. Numere a coluna da direita, relacionando trechos do texto com imagens veiculadas na charge e apresentadas na coluna da esquerda.

1. O velhinho deitado na cama.
2. As caveiras sob a cama.
3. A bandeira brasileira usada como coberta e a palavra que substitui "Ordem e Progresso".
4. O boné na cabeceira da cama.

( ) “subterrâneos da ditadura e o paradeiro dos desaparecidos”.
( ) “eventuais condenados no processo se a lei da anistia fosse revista”.
( ) “é improvável que essa decisão venha a ser modificada tão cedo”.
( ) “40 anos depois dos fatos já não atingem os autores dos delitos, mas encontram pessoas totalmente distintas, tanto em suas células como em suas ideias”.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta na coluna da direita, de cima para baixo.
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Ano: 2013 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2013 - UFPR - Psicólogo |
Q376780 Português
Serão descritas a seguir dicas de como operar o computador de maneira ergonomicamente adequada e como ajustar a iluminação e ruídos do ambiente, diminuindo, dessa maneira, o cansaço visual e a fadiga corporal.

· Quando o usuário estiver sentado, as pernas devem formar um ângulo reto (90º) com o solo.

· Ajustar a cadeira de forma que a planta dos pés toque o solo ou, se necessário, o usuário deve utilizar um apoio.

· A parte dos joelhos voltada para a cadeira não deve tocar no assento, pois pode provocar má circulação sanguínea.

· Deixar a coluna reta e bem encostada na cadeira.

· O usuário deve apoiar o pulso sobre a borda da mesa e não permitir que seja formada uma curva superior a 15º. Encostar o pulso na mesa somente para descansar. Ao digitar, o usuário precisa pressionar as teclas sem demasiada pressão.

· Posicionar os cotovelos rentes ao corpo e os antebraços perpendiculares ao solo.

· O mouse deve estar sempre próximo do corpo. O teclado e o mouse devem ficar na altura dos cotovelos, num ângulo de 70º a 90º com a mesa.

· A cabeça, com relação ao monitor, não deve ser inclinada mais do que 15º ou 20º, para evitar tensão no pescoço.

· Realizar ajustes no monitor, para prevenir o cansaço visual, como excesso de brilho, imagem borrada ou distorcida.

· O topo da tela deve estar posicionado na altura dos olhos a uma distância razoável.

· Não permitir que a luz do sol ou do ambiente incida diretamente na tela. · Realizar intervalos regulares para descanso.

· Se alguma dor, ou desconforto, persistir mesmo após
“A parte dos joelhos voltada para a cadeira não deve tocar no assento, pois pode provocar má circulação sanguínea”. A sentença acima foi reescrita adequadamente de acordo com a norma padrão, sem prejuízo de sentido, em:
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Ano: 2013 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2013 - UFPR - Psicólogo |
Q376778 Português
Serão descritas a seguir dicas de como operar o computador de maneira ergonomicamente adequada e como ajustar a iluminação e ruídos do ambiente, diminuindo, dessa maneira, o cansaço visual e a fadiga corporal.

· Quando o usuário estiver sentado, as pernas devem formar um ângulo reto (90º) com o solo.

· Ajustar a cadeira de forma que a planta dos pés toque o solo ou, se necessário, o usuário deve utilizar um apoio.

· A parte dos joelhos voltada para a cadeira não deve tocar no assento, pois pode provocar má circulação sanguínea.

· Deixar a coluna reta e bem encostada na cadeira.

· O usuário deve apoiar o pulso sobre a borda da mesa e não permitir que seja formada uma curva superior a 15º. Encostar o pulso na mesa somente para descansar. Ao digitar, o usuário precisa pressionar as teclas sem demasiada pressão.

· Posicionar os cotovelos rentes ao corpo e os antebraços perpendiculares ao solo.

· O mouse deve estar sempre próximo do corpo. O teclado e o mouse devem ficar na altura dos cotovelos, num ângulo de 70º a 90º com a mesa.

· A cabeça, com relação ao monitor, não deve ser inclinada mais do que 15º ou 20º, para evitar tensão no pescoço.

· Realizar ajustes no monitor, para prevenir o cansaço visual, como excesso de brilho, imagem borrada ou distorcida.

· O topo da tela deve estar posicionado na altura dos olhos a uma distância razoável.

· Não permitir que a luz do sol ou do ambiente incida diretamente na tela. · Realizar intervalos regulares para descanso.

· Se alguma dor, ou desconforto, persistir mesmo após
Um fabricante de computador tem diferentes orientações a dar aos usuários. As apresentadas no texto acima se relacionam a hábitos saudáveis. Esse tipo de recomendação é antecipado, no primeiro parágrafo, pela palavra:
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Q376180 Português
Releia o Texto 1 e leia o Texto 2 para responder às questões de 06 a 10.

Texto 1

imagem-001.jpg

Texto 2

imagem-002.jpg

A estruturação formal dos textos 1 e 2 prioriza o entendimento por parte do leitor. Essa preocupação é visível no cuidado com a
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Q375845 Português
Considerando-se a argumentação crítica desenvolvida pelos autores, o emprego das aspas nas palavras progresso e moderno (imagem-022.jpg 58) confere ao texto o seguinte tom:
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Q375843 Português
Em “Há políticas que reconhecem a informalidade” (l. 25), ao substituir o termo destacado por um pronome, de acordo com a norma-padrão da língua, o trecho assume a formulação apresentada em:
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Q375840 Português
Considerando-se as ideias desenvolvidas no quar- to parágrafo, a expressão destacada no trecho “es- paços distantes dos vetores de reconfiguração urbana e dos megaeventos corporativos e midiáticos.” (imagem-012.jpg. 52-54) representa, para a organização das cidades, uma
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Q375839 Português
A relação lógica entre as partes de um texto pode eventualmente ser articulada com o auxílio de uma conjunção. A sequência destacada no trecho abaixo poderia ser introduzida por uma conjunção, de modo a manter a mesma relação de sentido com a frase que a antecede.
“Desse ponto de vista, a falta de um plano municipal para o comércio ambulante nas grandes cidades é emblemática. Trata-se de um sinal que aponta que o comércio ambulante é visto como política compensatória” (l. 12-16)

Essa conjunção é
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Q375838 Português
A verdadeira motivação, apresentada como conclusão do texto, para a suposta ausência de políticas para o trabalho ambulante consiste em:
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Q375837 Português
A menção às cidades de São Paulo e Nova York (l. 38-42) cumpre o seguinte papel em relação à argumentação desenvolvida no parágrafo:
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Q375836 Português
No terceiro parágrafo, a visão negativa dos autores, em relação ao planejamento governamental, está sintetizada pelo valor semântico do seguinte verbo:
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Q375835 Português
No segundo parágrafo, a inexistência de um plano municipal para o comércio ambulante evidencia, na visão sustentada pelos autores, a seguinte compreensão dos governantes:
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Q375762 Português
       Mais uma vez em pauta a discussão em torno da importação de médicos estrangeiros ou formados no exterior. Não poderíamos nos abster de reiterar nosso posicionamento sobre matéria tão relevante. Hoje somos mais de 380 mil médicos no País, o que nos coloca na 5ª colocação no mundo, em números absolutos. Temos 197 escolas,perdendo apenas para a Índia(1,2 bilhão de hab.), superando a China( 1,3 bilhão de hab.) e os Estados Unidos que detêm, respectivamente, 150 e 134 faculdades.
       Nossa pequenina Paraíba, com uma população de cerca de 3,8 milhões de almas, conta com 6 escolas médicas e, pelo menos, mais 2 em fase de implantação - um recorde, com certeza. Formam-se por ano, aproximadamente, 16500 esculápios no Brasil e 500 a 600,em nosso meio.Como se não bastasse, a Presidente Dilma Rousseff anunciou recentemente a intenção de criar mais 4500 vagas anuais para medicina.
       Será que precisamos trazer profissionais do exterior?E como seria a revalidação de diploma desses profissionais, via decreto?Faltam médicos em nosso meio?
       Não existe ainda um consenso em relação ao número ideal de médicos/ habitante. Pesquisa realizada pelo CFM/CREMESP evidenciou que no Brasil tal coeficiente é de 1,95/1000, o que nos remete ao patamar de diversos países de 1º. mundo, a exemplo do Canadá e dos Estados Unidos.Temos, sim, má distribuição dos profissionais, que se concentram nas grandes cidades e capitais, por falta de políticas públicas que priorizem a interiorização do médico. Em João Pessoa, onde pontificam mais de 3000 esculápios, a relação é de 4/1000, o dobro da média nacional; no entanto, mais de 15% das equipes da ESF não dispõem de médicos, devido a diversos fatores, entre os quais,a falta de condições adequadas de trabalho e de segurança, a fragilidade do vínculo trabalhista e a baixa remuneração. Não é importando médicos que vamos corrigir tal distorção
       Não cultivamos a xenofobia, mas defendemos a revalidação dos diplomas estrangeiros nos moldes do REVALIDA, que é aplicado anualmente pelo MEC. Precisamos, sim, garantir a qualificação profissional daqueles que pretendem atuar em nosso País, em defesa da população menos favorecida, para que não incorramos no erro de oferecer uma assistência médica pobre, de 2ª categoria, para o pobre.


                     *presidente do CRM-PB

Assinale a alternativa em que o termo destacado está corretamente substituído pelo pronome.

Não cultivamos a xenofobia.
Alternativas
Respostas
14581: C
14582: E
14583: D
14584: A
14585: E
14586: E
14587: D
14588: E
14589: B
14590: E
14591: C
14592: C
14593: A
14594: C
14595: B
14596: D
14597: E
14598: D
14599: D
14600: C