Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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Diz a gramática
Leia o poema, do escritor modernista, Oswald de Andrade: Pronominais
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada Me dá um cigarro.
Assinale a alternativa INCORRETA referente ao uso da colocação pronominal:
01 Os garotos da Rua Noel Rosa
onde um talo de samba viça no calçamento,
viram o pombo-correio cansado
04 confuso
aproximar-se em voo baixo.
Tão baixo voava: mais raso
07 que os sonhos municipais de cada um.
Seria o Exército em manobras
ou simplesmente
10 trazia recados de ai! amor
à namorada do tenente em Aldeia Campista?
E voando e baixando entrançou-se
13 entre folhas e galhos de fícus:
era um papagaio de papel,
estrelinha presa, suspiro
16 metade ainda no peito, outra metade
no ar.
Antes que o ferissem,
19 pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
que o dos homens
e o dos homens costuma ser mortal
22 uma senhora o salva
tomando-o no berço das mãos
e brandamente alisa-lhe
25 a medrosa plumagem azulcinza
cinza de fundos neutros de Mondrian
azul de abril pensando maio.
28 283235-58-Brasil
dizia o anel na perninha direita.
Mensagem não havia nenhuma
31 ou a perdera o mensageiro
como se perdem os maiores segredos de Estado
que graças a isto se tornam invioláveis,
34 ou o grito de paixão abafado
pela buzina dos ônibus.
Como o correio (às vezes) esquece cartas
37 teria o pombo esquecido
a razão de seu voo?
Ou sua razão seria apenas voar
40 baixinho sem mensagem como a gente
vai todos os dias à cidade
e somente algum minuto em cada vida
43 se sente repleto de eternidade, ansioso
por transmitir a outros sua fortuna?
Era um pombo assustado
46 perdido
e há perguntas na Rua Noel Rosa
e em toda parte sem resposta.
49 Pelo quê a senhora o confiou
ao senhor Manuel Duarte, que passava
para ser devolvido com urgência
52 ao destino dos pombos militares
que não é um destino.
Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.
Infere-se da sexta estrofe do texto que as pessoas, na maior parte do tempo, passam despercebidas, isto é, não chamam a atenção das outras pessoas
01 Os garotos da Rua Noel Rosa
onde um talo de samba viça no calçamento,
viram o pombo-correio cansado
04 confuso
aproximar-se em voo baixo.
Tão baixo voava: mais raso
07 que os sonhos municipais de cada um.
Seria o Exército em manobras
ou simplesmente
10 trazia recados de ai! amor
à namorada do tenente em Aldeia Campista?
E voando e baixando entrançou-se
13 entre folhas e galhos de fícus:
era um papagaio de papel,
estrelinha presa, suspiro
16 metade ainda no peito, outra metade
no ar.
Antes que o ferissem,
19 pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
que o dos homens
e o dos homens costuma ser mortal
22 uma senhora o salva
tomando-o no berço das mãos
e brandamente alisa-lhe
25 a medrosa plumagem azulcinza
cinza de fundos neutros de Mondrian
azul de abril pensando maio.
28 283235-58-Brasil
dizia o anel na perninha direita.
Mensagem não havia nenhuma
31 ou a perdera o mensageiro
como se perdem os maiores segredos de Estado
que graças a isto se tornam invioláveis,
34 ou o grito de paixão abafado
pela buzina dos ônibus.
Como o correio (às vezes) esquece cartas
37 teria o pombo esquecido
a razão de seu voo?
Ou sua razão seria apenas voar
40 baixinho sem mensagem como a gente
vai todos os dias à cidade
e somente algum minuto em cada vida
43 se sente repleto de eternidade, ansioso
por transmitir a outros sua fortuna?
Era um pombo assustado
46 perdido
e há perguntas na Rua Noel Rosa
e em toda parte sem resposta.
49 Pelo quê a senhora o confiou
ao senhor Manuel Duarte, que passava
para ser devolvido com urgência
52 ao destino dos pombos militares
que não é um destino.
Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.
De acordo com o poeta, invioláveis, de fato, são os segredos de Estado que se perdem pelo caminho.
01 Os garotos da Rua Noel Rosa
onde um talo de samba viça no calçamento,
viram o pombo-correio cansado
04 confuso
aproximar-se em voo baixo.
Tão baixo voava: mais raso
07 que os sonhos municipais de cada um.
Seria o Exército em manobras
ou simplesmente
10 trazia recados de ai! amor
à namorada do tenente em Aldeia Campista?
E voando e baixando entrançou-se
13 entre folhas e galhos de fícus:
era um papagaio de papel,
estrelinha presa, suspiro
16 metade ainda no peito, outra metade
no ar.
Antes que o ferissem,
19 pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
que o dos homens
e o dos homens costuma ser mortal
22 uma senhora o salva
tomando-o no berço das mãos
e brandamente alisa-lhe
25 a medrosa plumagem azulcinza
cinza de fundos neutros de Mondrian
azul de abril pensando maio.
28 283235-58-Brasil
dizia o anel na perninha direita.
Mensagem não havia nenhuma
31 ou a perdera o mensageiro
como se perdem os maiores segredos de Estado
que graças a isto se tornam invioláveis,
34 ou o grito de paixão abafado
pela buzina dos ônibus.
Como o correio (às vezes) esquece cartas
37 teria o pombo esquecido
a razão de seu voo?
Ou sua razão seria apenas voar
40 baixinho sem mensagem como a gente
vai todos os dias à cidade
e somente algum minuto em cada vida
43 se sente repleto de eternidade, ansioso
por transmitir a outros sua fortuna?
Era um pombo assustado
46 perdido
e há perguntas na Rua Noel Rosa
e em toda parte sem resposta.
49 Pelo quê a senhora o confiou
ao senhor Manuel Duarte, que passava
para ser devolvido com urgência
52 ao destino dos pombos militares
que não é um destino.
Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.
Conclui-se da leitura do texto que o pombo-correio estava confuso porque havia perdido a correspondência que deveria entregar.
01 Os garotos da Rua Noel Rosa
onde um talo de samba viça no calçamento,
viram o pombo-correio cansado
04 confuso
aproximar-se em voo baixo.
Tão baixo voava: mais raso
07 que os sonhos municipais de cada um.
Seria o Exército em manobras
ou simplesmente
10 trazia recados de ai! amor
à namorada do tenente em Aldeia Campista?
E voando e baixando entrançou-se
13 entre folhas e galhos de fícus:
era um papagaio de papel,
estrelinha presa, suspiro
16 metade ainda no peito, outra metade
no ar.
Antes que o ferissem,
19 pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
que o dos homens
e o dos homens costuma ser mortal
22 uma senhora o salva
tomando-o no berço das mãos
e brandamente alisa-lhe
25 a medrosa plumagem azulcinza
cinza de fundos neutros de Mondrian
azul de abril pensando maio.
28 283235-58-Brasil
dizia o anel na perninha direita.
Mensagem não havia nenhuma
31 ou a perdera o mensageiro
como se perdem os maiores segredos de Estado
que graças a isto se tornam invioláveis,
34 ou o grito de paixão abafado
pela buzina dos ônibus.
Como o correio (às vezes) esquece cartas
37 teria o pombo esquecido
a razão de seu voo?
Ou sua razão seria apenas voar
40 baixinho sem mensagem como a gente
vai todos os dias à cidade
e somente algum minuto em cada vida
43 se sente repleto de eternidade, ansioso
por transmitir a outros sua fortuna?
Era um pombo assustado
46 perdido
e há perguntas na Rua Noel Rosa
e em toda parte sem resposta.
49 Pelo quê a senhora o confiou
ao senhor Manuel Duarte, que passava
para ser devolvido com urgência
52 ao destino dos pombos militares
que não é um destino.
Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.
Conforme explicitado nos versos "Antes que o ferissem” (v18) e “uma senhora o salva”(v22), os meninos que encontraram o pombo-correio na rua tinham intenção de machucá-lo.
01 Os garotos da Rua Noel Rosa
onde um talo de samba viça no calçamento,
viram o pombo-correio cansado
04 confuso
aproximar-se em voo baixo.
Tão baixo voava: mais raso
07 que os sonhos municipais de cada um.
Seria o Exército em manobras
ou simplesmente
10 trazia recados de ai! amor
à namorada do tenente em Aldeia Campista?
E voando e baixando entrançou-se
13 entre folhas e galhos de fícus:
era um papagaio de papel,
estrelinha presa, suspiro
16 metade ainda no peito, outra metade
no ar.
Antes que o ferissem,
19 pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
que o dos homens
e o dos homens costuma ser mortal
22 uma senhora o salva
tomando-o no berço das mãos
e brandamente alisa-lhe
25 a medrosa plumagem azulcinza
cinza de fundos neutros de Mondrian
azul de abril pensando maio.
28 283235-58-Brasil
dizia o anel na perninha direita.
Mensagem não havia nenhuma
31 ou a perdera o mensageiro
como se perdem os maiores segredos de Estado
que graças a isto se tornam invioláveis,
34 ou o grito de paixão abafado
pela buzina dos ônibus.
Como o correio (às vezes) esquece cartas
37 teria o pombo esquecido
a razão de seu voo?
Ou sua razão seria apenas voar
40 baixinho sem mensagem como a gente
vai todos os dias à cidade
e somente algum minuto em cada vida
43 se sente repleto de eternidade, ansioso
por transmitir a outros sua fortuna?
Era um pombo assustado
46 perdido
e há perguntas na Rua Noel Rosa
e em toda parte sem resposta.
49 Pelo quê a senhora o confiou
ao senhor Manuel Duarte, que passava
para ser devolvido com urgência
52 ao destino dos pombos militares
que não é um destino.
Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.
Infere-se da leitura do texto que os pombos-correios só voam baixo quando estão cansados e confusos.
01 Os garotos da Rua Noel Rosa
onde um talo de samba viça no calçamento,
viram o pombo-correio cansado
04 confuso
aproximar-se em voo baixo.
Tão baixo voava: mais raso
07 que os sonhos municipais de cada um.
Seria o Exército em manobras
ou simplesmente
10 trazia recados de ai! amor
à namorada do tenente em Aldeia Campista?
E voando e baixando entrançou-se
13 entre folhas e galhos de fícus:
era um papagaio de papel,
estrelinha presa, suspiro
16 metade ainda no peito, outra metade
no ar.
Antes que o ferissem,
19 pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
que o dos homens
e o dos homens costuma ser mortal
22 uma senhora o salva
tomando-o no berço das mãos
e brandamente alisa-lhe
25 a medrosa plumagem azulcinza
cinza de fundos neutros de Mondrian
azul de abril pensando maio.
28 283235-58-Brasil
dizia o anel na perninha direita.
Mensagem não havia nenhuma
31 ou a perdera o mensageiro
como se perdem os maiores segredos de Estado
que graças a isto se tornam invioláveis,
34 ou o grito de paixão abafado
pela buzina dos ônibus.
Como o correio (às vezes) esquece cartas
37 teria o pombo esquecido
a razão de seu voo?
Ou sua razão seria apenas voar
40 baixinho sem mensagem como a gente
vai todos os dias à cidade
e somente algum minuto em cada vida
43 se sente repleto de eternidade, ansioso
por transmitir a outros sua fortuna?
Era um pombo assustado
46 perdido
e há perguntas na Rua Noel Rosa
e em toda parte sem resposta.
49 Pelo quê a senhora o confiou
ao senhor Manuel Duarte, que passava
para ser devolvido com urgência
52 ao destino dos pombos militares
que não é um destino.
Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.
Na sétima estrofe, o poeta denota seu descontentamento com o fato de não haver resposta a todas as perguntas.
Eu queria usar palavras de ave para escrever.
Onde a gente morava era um lugar imensamente e sem
[ nomeação.
Ali a gente brincava de brincar com palavras
tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!
A Mãe que ouvira a brincadeira falou:
Já vem você com suas visões!
Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis
e nem há pedras de sacristias por aqui.
Isso é traquinagem da sua imaginação.
O menino tinha no olhar um silêncio de chão
e na sua voz uma candura de Fontes.
O Pai achava que a gente queria desver o mundo
para encontrar nas palavras novas coisas de ver
assim: eu via a manhã pousada sobre as margens do
rio do mesmo modo que uma garça aberta na solidão
de uma pedra.
Eram novidades que os meninos criavam com as suas
palavras.
Assim Bernardo emendou nova criação: Eu hoje vi um
sapo com olhar de árvore.
Então era preciso desver o mundo para sair daquele
lugar imensamente e sem lado.
A gente queria encontrar imagens de aves abençoadas
pela inocência.
O que a gente aprendia naquele lugar era só ignorâncias
para a gente bem entender a voz das águas e
dos caracóis.
A gente gostava das palavras quando elas perturbavam
o sentido normal das ideias.
Porque a gente também sabia que só os absurdos
enriquecem a poesia.
(BARROS, Manoel de, Menino do Mato, em Poesia Completa, São Paulo, Leya, 2013, p. 417-8.)
A correção gramatical do texto seria preservada caso se eliminasse a preposição ‘de’ (l.5).
Depreende-se do texto a ideia de impossibilidade de correção dos erros cometidos e, consequentemente, de alteração do curso da história.
Infere-se do texto, narrado em primeira pessoa, que a personagem principal sujeitou-se a atitudes perversas de uma colega, para conseguir emprestada uma obra de Monteiro Lobato.
I. Sua decisão implicará grandes perdas.
II. Amor implica em sacrifício.
III. Os funcionários devem obedecer o regimento.
Interpretando as afirmativas I e II, assinale abaixo a alternativa que apresenta - correta e respectivamente, sem alterar o sentido original das frases - sinônimos para o verbo “implicar”.