Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.
Depreende-se do texto que a nação brasileira originou-se de elementos contraditórios, tendo sido relevante, na formação nacional, o papel da miscigenação.
O autor do texto estabelece uma comparação entre duas obras, mostrando as semelhanças e diferenças entre essas obras tanto no plano do conteúdo quanto no plano da forma textual.
Infere-se do texto que as obras dos dois autores nele mencionadas são consideradas igualmente relevantes, ainda que a obra de Sérgio Buarque de Holanda deprecie o processo de formação da nação brasileira.
De acordo com o texto, as eleições presidenciais na América do Norte não causaram abalos profundos se comparadas aos movimentos ocorridos no Brasil.
Conclui-se do texto que, tanto no Brasil quanto nas nações da América espanhola, houve agitações relacionadas ao período republicano.
Conforme o texto, os historiadores, ao resumir as transformações por que passam os povos, tratam algumas “convulsões de superfície” com exagero.
A revolução de que trata o texto é comparável às antigas revoluções palacianas, dois tipos de acontecimentos históricos familiares aos conhecedores da história europeia.
Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto, a expressão “é certo” (l.9) poderia ser substituída por corretamente
Identifique as afirmações verdadeiras ( V ) e as falsas ( F em relação aos argumentos feitos sobre o texto.
( ) A gramática é a Constituição da nossa língua.
( ) O álibi para as transgressões à norma culta é a ignorância, segundo o autor.
( ) Romancistas, contistas e poetas transgridem a norma culta por vezes necessariamente.
( ) A palavra sublinhada no texto é elemento coesivo, tem sentido de contradição e pode ser trocado por “porém” sem alterar o sentido da frase.
( ) A palavra “indispensável” foi formada pelo processo de composição com o acréscimo do prefixo “in” à palavra “dispensável”, dando a esta o mesmo sentido de imprescindível.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Assinale a alternativa correta.
• A não ser que me seja exigido, não participarei das comemorações. (condição)
2. • Organize as informações segundo a proposta do departamento! (conformidade de um fato em relação a outro)
3. • O ambiente ficou gelado depois que o sol se pôs. (tempo)
• A discussão teve início assim que o projeto foi aprovado. (causa)
4. • Como a profissão não interessava, não participou do certame. (causa)
• Eu não abro mão dos meus sonhos mesmo que os desafios aumentem. (causa)
5. • Esmerou-se tanto na tarefa que recebeu honra ao mérito. (consequência)
• Faça um sinal para que os funcionários entrem na sala no horário adequado. (tempo)
Estão corretas as análises das duas orações apenas em:
Relacione a primeira coluna com a segunda, tendo como base o texto.
Coluna 1
1. Expressão com um exemplo de contração da preposição “a” com o artigo “a”.
2. Os consumidores não são féis a uma marca.
3. Adjunto adverbial deslocado.
4. Oração com presença de substantivo abstrato.
5. Exemplo de predicado nominal, com verbo de ligação.
Coluna 2
( ) … são exigentes…
( ) Com cada vez mais acesso a informações
( ) … em relação à qualidade daquilo que consomem
( ) não se fdelizam…
( ) querem atenção das empresas…
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
O desenvolvimento das idéias do primeiro fragmento da coluna “A crítica socioecológica” permite substituir-se “demanda” por necessidade, sem que seja prejudicada a coerência ou a correção gramatical do período.
Muito se tem discutido, recentemente, sobre direitos e restrições na publicação de livros. Veja-se o que dizia o filósofo Voltaire, em 1777:
“Não vos parece, senhores, que em se tratando de livros, só se deve recorrer aos tribunais e soberanos do Estado quando o Estado estiver sendo comprometido nesses livros? Quem quiser falar com todos os seus compatriotas só poderá fazê-lo por meio de livros: que os imprima, então, mas que responda por sua obra. Se ela for ruim, será desprezada; se for provocadora, terá sua réplica; se for criminosa, o autor será punido; se for boa, será aproveitada, mais cedo ou mais tarde.”
(Voltaire, O preço da justiça. Trad. Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 56)
A expressão parece ter sido criada para encerrar uma discussão. Quando alguém apela para a tal da “questão de gosto”, é como se dissesse: “chega de conversa, inútil discutir”. A partir daí nenhuma polêmica parece necessária, ou mesmo possível. “Você gosta de Beethoven? Eu prefiro ouvir fanfarra de colégio.” Questão de gosto.
Levada a sério, radicalizada, a “questão de gosto” dispensa razões e argumentos, estanca o discurso crítico, desiste da reflexão, afirmando despoticamente a instância definitiva da mais rasa subjetividade. Gosto disso, e pronto, estamos conversados. Ao interlocutor, para sempre desarmado, resta engolir em seco o gosto próprio, impedido de argumentar. Afinal, gosto não se discute.
Mas se tudo é questão de gosto, a vida vale a morte, o silêncio vale a palavra, a ausência vale a presença - tudo se relativiza ao infinito. Num mundo sem valores a definir, em que tudo dependa do gosto, não há lugar para uma razão ética, uma definição de princípios, uma preocupação moral, um empenho numa análise estética. O autoritarismo do gosto, tomado em sentido absoluto, apaga as diferenças reais e proclama a servidão ao capricho. Mas há quem goste das fórmulas ditatoriais, em vez de enfrentar o desafio de ponderar as nossas contradições.
(Emiliano Barreira, inédito)
Atente para as seguintes afirmações:
I. No 1º parágrafo, a menção a Beethoven e a fanfarra de colégio ilustra bem a disposição do autor em colocar lado a lado manifestações artísticas de valor equivalente.
II. No 2º parágrafo, o termo despoticamente qualifica o modo pelo qual alguns interlocutores dispõem-se a desenvolver uma polêmica.
III. No 3º parágrafo, a expressão servidão ao capricho realça a acomodação de quem não se dispõe a enfrentar a argumentação crítica.
Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em