Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: TJ-AM Prova: FGV - 2013 - TJ-AM - Juiz |
Q359315 Português
Considerando as opiniões reportadas no texto, assinale a alternativa que contém duas vias de regulação da liberdade de expressão.
Alternativas
Q359106 Português
No poema, o sentido de “expressão fontana” equivale, em linhas gerais,
Alternativas
Q359103 Português
                                                  Ciência e arte

     “The Age of Insight" é um livro impressionante. Eric Kandel é um neurocientista de primeira. Já fora agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina em 2000 por seus trabalhos sobre a fisiologia da memória. Mas, em vez de escrever sobre axônios e dendritos, preferiu debruçar-se sobre a arte, mais especificamente sobre o modernismo vienense, e o resultado é uma obra de fôlego, tanto do ponto de vista da estética como da ciência.

     Kandel, ele próprio um vienense expatriado, fala com propriedade do ambiente cultural que reinava na capital austríaca na virada do século 20. Uma das teses do autor é a de que, assim como a física de Newton inspirou o iluminismo, a biologia de Darwin está na base do modernismo.

    Kandel destrincha escritos de Sigmund Freud e Arthur Schnitzler e as pinturas de Gustav Klimt, Oskar Kokoschka e Egon Schiele, para mostrar como as ideias inicialmente surgidas na Escola Médica de Viena acabaram engendrando um movimento artístico cujas influências perduram até hoje - e não apenas na arte.

    Freud e Schnitzler beberam dessa biologia médica para forjar as noções de inconsciente e sexualidade em seus contornos modernos. Klimt, Kokoschka e Schiele deram tradução pictórica a esses conceitos. Mas Kandel não se limita a contar essa história. Ele também escarafuncha nossos cérebros para revelar os mecanismos neuronais da visão e da percepção que esses pintores exploraram tão bem, ainda que não tivessem tanta clareza sobre seu funcionamento.

    E que não temam os puristas. As análises de Kandel, apesar de recheadas de boa ciência, lembram mais escritos de grandes historiadores da arte como Gombrich e Panofsky do que as anódinas descrições técnicas dos periódicos científicos. Kandel consegue com felicidade juntar arte, história e ciência numa obra. É um daqueles raros livros que mostram que ciências e humanidades são perfeitamente conciliáveis.

                                                                                 (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 06.10.2013)

Um dos sentidos do termo anódinas, que se ajusta ao contexto em que é empregado no último parágrafo do texto, é;
Alternativas
Q359099 Português
                                                  Ciência e arte

     “The Age of Insight" é um livro impressionante. Eric Kandel é um neurocientista de primeira. Já fora agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina em 2000 por seus trabalhos sobre a fisiologia da memória. Mas, em vez de escrever sobre axônios e dendritos, preferiu debruçar-se sobre a arte, mais especificamente sobre o modernismo vienense, e o resultado é uma obra de fôlego, tanto do ponto de vista da estética como da ciência.

     Kandel, ele próprio um vienense expatriado, fala com propriedade do ambiente cultural que reinava na capital austríaca na virada do século 20. Uma das teses do autor é a de que, assim como a física de Newton inspirou o iluminismo, a biologia de Darwin está na base do modernismo.

    Kandel destrincha escritos de Sigmund Freud e Arthur Schnitzler e as pinturas de Gustav Klimt, Oskar Kokoschka e Egon Schiele, para mostrar como as ideias inicialmente surgidas na Escola Médica de Viena acabaram engendrando um movimento artístico cujas influências perduram até hoje - e não apenas na arte.

    Freud e Schnitzler beberam dessa biologia médica para forjar as noções de inconsciente e sexualidade em seus contornos modernos. Klimt, Kokoschka e Schiele deram tradução pictórica a esses conceitos. Mas Kandel não se limita a contar essa história. Ele também escarafuncha nossos cérebros para revelar os mecanismos neuronais da visão e da percepção que esses pintores exploraram tão bem, ainda que não tivessem tanta clareza sobre seu funcionamento.

    E que não temam os puristas. As análises de Kandel, apesar de recheadas de boa ciência, lembram mais escritos de grandes historiadores da arte como Gombrich e Panofsky do que as anódinas descrições técnicas dos periódicos científicos. Kandel consegue com felicidade juntar arte, história e ciência numa obra. É um daqueles raros livros que mostram que ciências e humanidades são perfeitamente conciliáveis.

                                                                                 (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 06.10.2013)

Uma das qualidades do livro de Eric Kandel destacadas por Hélio Schwartsman é;
Alternativas
Q359057 Português
Considere o cartum para responder à questão.

imagem-004.jpg

Leia o comentário a seguir.

__________analisamos a cena, percebemos que é possível fazer uma associação entre ela e as afirmações de Charlene de Guzman,__________ , ________as personagens do cartum usem câmeras fotográficas em lugar de celulares, a cena respalda o posicionamento da comediante: “a ideia surgiu no dia em que percebi que toda a plateia de um show estava gravando, com seus celulares, imagens da banda em lugar de assistir diretamente ao espetáculo”. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva- mente, as lacunas do texto.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
Alternativas
Q359056 Português

Leia o texto para responder à questão.


Vídeo faz sucesso na web com crítica aos ‘solitários do celular’


      Estava passeando pelos vídeos mais populares da semana no YouTube, e um chamado “Esqueci o telefone” atraiu minha atenção. Quando ia apertar o play, um amigo avisou: “Melhor não assistir a esse. Eu o vi ontem, e é bem triste”.
      O vídeo de dois minutos foi assistido mais de 15 milhões de vezes e começa com um casal deitado na cama. A mulher,interpretada pela comediante Charlene deGuzman, olha o namorado que a ignora, pois está atento ao smartphone.
      As cenas subsequentes mostram d Guzman passando por um dia frustrante: seus amigos olham apenas para o próprio celular durante o almoço, em um show, em um jogo de boliche e em uma festa de aniversário (até o aniversariante está indiferente aos convidados, pois gasta seu tempo gravando a festa no celular). A sequência termina com de Guzman de novo ao lado do namorado– e ele continua concentrado no celular.
      O vídeo é um ataque direto à obsessão de nossa cultura pelos smartphones e, embora ele tenha cenas engraçadas – um homem pedindo a mão da namorada na praia, enquanto só pensa em registrar o momento no celular –, o tom é em geral tristonho.
      “A ideia surgiu no dia em que percebi que toda a plateia de um show estava gravando, com seus celulares, imagens da banda em lugar de assistir diretamente ao espetáculo”, contou deGuzman.
      O vídeo pode ter surgido em um daqueles momentos culturais nos quais as pessoas começam a questionar  demais – e a fazer algo a respeito.“Foi só neste ano que cheguei a essas revelações sobreviver o momento, sem celular”, disse a comediante. “Continuo a carregá-lo comigo, mas tento deixá-lo na bolsa. Agora aproveito mais o momento e não preciso postar uma foto sobre ele.”
      Dada a resposta positiva ao vídeo, é provável que as pessoas estejam ao menos refletindo sobre essas mudanças.


(Nick Bilton. New York Times. Tradução de Paulo Migliacci,Folha de S. Paulo, 04.09.2013.Adaptado)

Para o autor, o tom do vídeo é em geral tristonho, pois
Alternativas
Q359055 Português

Leia o texto para responder à questão.


Vídeo faz sucesso na web com crítica aos ‘solitários do celular’


      Estava passeando pelos vídeos mais populares da semana no YouTube, e um chamado “Esqueci o telefone” atraiu minha atenção. Quando ia apertar o play, um amigo avisou: “Melhor não assistir a esse. Eu o vi ontem, e é bem triste”.
      O vídeo de dois minutos foi assistido mais de 15 milhões de vezes e começa com um casal deitado na cama. A mulher,interpretada pela comediante Charlene deGuzman, olha o namorado que a ignora, pois está atento ao smartphone.
      As cenas subsequentes mostram d Guzman passando por um dia frustrante: seus amigos olham apenas para o próprio celular durante o almoço, em um show, em um jogo de boliche e em uma festa de aniversário (até o aniversariante está indiferente aos convidados, pois gasta seu tempo gravando a festa no celular). A sequência termina com de Guzman de novo ao lado do namorado– e ele continua concentrado no celular.
      O vídeo é um ataque direto à obsessão de nossa cultura pelos smartphones e, embora ele tenha cenas engraçadas – um homem pedindo a mão da namorada na praia, enquanto só pensa em registrar o momento no celular –, o tom é em geral tristonho.
      “A ideia surgiu no dia em que percebi que toda a plateia de um show estava gravando, com seus celulares, imagens da banda em lugar de assistir diretamente ao espetáculo”, contou deGuzman.
      O vídeo pode ter surgido em um daqueles momentos culturais nos quais as pessoas começam a questionar  demais – e a fazer algo a respeito.“Foi só neste ano que cheguei a essas revelações sobreviver o momento, sem celular”, disse a comediante. “Continuo a carregá-lo comigo, mas tento deixá-lo na bolsa. Agora aproveito mais o momento e não preciso postar uma foto sobre ele.”
      Dada a resposta positiva ao vídeo, é provável que as pessoas estejam ao menos refletindo sobre essas mudanças.


(Nick Bilton. New York Times. Tradução de Paulo Migliacci,Folha de S. Paulo, 04.09.2013.Adaptado)

De acordo com a leitura do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q359054 Português
Considere a tirinha.

imagem-002.jpg
Analisando-se a tirinha, é correto afirmar que
Alternativas
Q359052 Português

Leia o texto para responder à questão. 


Herói da Língua


      Vocês se lembram do meu amigo Toninho Vernáculo. Já falei dele uma vez e contei histórias da mania que tem de corrigir erros de português. Daí o apelido. Cansei de falar: deixa, Toninho, esta língua é complicada mesmo, até autor consagrado escreve com dicionários e gramáticas à mão.
      – Pelo menos eles têm a humildade de consultar os mestres antes de dar a público o que escrevem – respondia o Toninho na sua linguagem em roupa de domingo.
      Dom Quixote da gramática, Toninho não se dava descanso. Lia coisas assim nos anúncios classificados dos jornais e ficava indignado: baile “beneficiente”; faça “seu” óculos na ótica tal; “aluga-se” dois galpões. Ex-jornalista, aposentado, telefonava para os encarregados dos pequenos anúncios:
      – No meu tempo não era assim! Os responsáveis eram responsáveis, cuidavam da correção de todos os textos a serem publicados. O povo não sabe escrever, mas os jornais são arquétipos e têm o dever – o dever! – de zelar pela língua!
      No convívio diário, arrumava desafetos, humilhados e ofendidos, mas também alguns – os mais humildes – agradecidos pelo ensinamento. Quixoteava lições, fosse qual fosse o interlocutor.
      Bom, um dia desses, telefonaram-me de madrugada: Toninho havia sido preso como pichador de rua. Quê, um homem de 70 anos? Havia algum engano, com certeza. Fomos para a delegacia, uma trinca de amigos.
      Engano havia e não havia. Nosso amigo fora realmente flagrado pela polícia com spray e latinha de tinta com pincel, atuando na fachada de uma casa comercial do bairro onde mora. Explicou-se: estava corrigindo os erros de português dos pichadores! Começamos os esforços para livrá-lo da multa e da denúncia, explicamos ao delegado que o ocorrido era fruto de uma mania dele, loucura leve. Por que penalizá-lo por coisa tão pouca? Não ia acontecer de novo. Aí o delegado explicou qual era a bronca.
      O Toninho havia pedido para ler seu depoimento, datilografado pelo escrivão, e começou a apontar erros de português no texto do funcionário. Aí melou, “teje” preso por desacato. Com dificuldade convencemos o escrivão da loucura mansa do nosso amigo, e ele liberou o herói da língua pátria.


(Ivan Angelo. Veja SP, 28.10.2011. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa, preservando o sentido do texto e de acordo com a norma-padrão, a frase do texto: Vocês se lembram de meu amigo Toninho Vernáculo...
Alternativas
Q359051 Português

Leia o texto para responder à questão. 


Herói da Língua


      Vocês se lembram do meu amigo Toninho Vernáculo. Já falei dele uma vez e contei histórias da mania que tem de corrigir erros de português. Daí o apelido. Cansei de falar: deixa, Toninho, esta língua é complicada mesmo, até autor consagrado escreve com dicionários e gramáticas à mão.
      – Pelo menos eles têm a humildade de consultar os mestres antes de dar a público o que escrevem – respondia o Toninho na sua linguagem em roupa de domingo.
      Dom Quixote da gramática, Toninho não se dava descanso. Lia coisas assim nos anúncios classificados dos jornais e ficava indignado: baile “beneficiente”; faça “seu” óculos na ótica tal; “aluga-se” dois galpões. Ex-jornalista, aposentado, telefonava para os encarregados dos pequenos anúncios:
      – No meu tempo não era assim! Os responsáveis eram responsáveis, cuidavam da correção de todos os textos a serem publicados. O povo não sabe escrever, mas os jornais são arquétipos e têm o dever – o dever! – de zelar pela língua!
      No convívio diário, arrumava desafetos, humilhados e ofendidos, mas também alguns – os mais humildes – agradecidos pelo ensinamento. Quixoteava lições, fosse qual fosse o interlocutor.
      Bom, um dia desses, telefonaram-me de madrugada: Toninho havia sido preso como pichador de rua. Quê, um homem de 70 anos? Havia algum engano, com certeza. Fomos para a delegacia, uma trinca de amigos.
      Engano havia e não havia. Nosso amigo fora realmente flagrado pela polícia com spray e latinha de tinta com pincel, atuando na fachada de uma casa comercial do bairro onde mora. Explicou-se: estava corrigindo os erros de português dos pichadores! Começamos os esforços para livrá-lo da multa e da denúncia, explicamos ao delegado que o ocorrido era fruto de uma mania dele, loucura leve. Por que penalizá-lo por coisa tão pouca? Não ia acontecer de novo. Aí o delegado explicou qual era a bronca.
      O Toninho havia pedido para ler seu depoimento, datilografado pelo escrivão, e começou a apontar erros de português no texto do funcionário. Aí melou, “teje” preso por desacato. Com dificuldade convencemos o escrivão da loucura mansa do nosso amigo, e ele liberou o herói da língua pátria.


(Ivan Angelo. Veja SP, 28.10.2011. Adaptado)

Sabendo-se que Toninho Vernáculo – quixoteava lições, fosse qual fosse o interlocutor –, pode-se afirmar que ele ficaria satisfeito com a frase escrita corretamente na alternativa;
Alternativas
Q359050 Português

Leia o texto para responder à questão. 


Herói da Língua


      Vocês se lembram do meu amigo Toninho Vernáculo. Já falei dele uma vez e contei histórias da mania que tem de corrigir erros de português. Daí o apelido. Cansei de falar: deixa, Toninho, esta língua é complicada mesmo, até autor consagrado escreve com dicionários e gramáticas à mão.
      – Pelo menos eles têm a humildade de consultar os mestres antes de dar a público o que escrevem – respondia o Toninho na sua linguagem em roupa de domingo.
      Dom Quixote da gramática, Toninho não se dava descanso. Lia coisas assim nos anúncios classificados dos jornais e ficava indignado: baile “beneficiente”; faça “seu” óculos na ótica tal; “aluga-se” dois galpões. Ex-jornalista, aposentado, telefonava para os encarregados dos pequenos anúncios:
      – No meu tempo não era assim! Os responsáveis eram responsáveis, cuidavam da correção de todos os textos a serem publicados. O povo não sabe escrever, mas os jornais são arquétipos e têm o dever – o dever! – de zelar pela língua!
      No convívio diário, arrumava desafetos, humilhados e ofendidos, mas também alguns – os mais humildes – agradecidos pelo ensinamento. Quixoteava lições, fosse qual fosse o interlocutor.
      Bom, um dia desses, telefonaram-me de madrugada: Toninho havia sido preso como pichador de rua. Quê, um homem de 70 anos? Havia algum engano, com certeza. Fomos para a delegacia, uma trinca de amigos.
      Engano havia e não havia. Nosso amigo fora realmente flagrado pela polícia com spray e latinha de tinta com pincel, atuando na fachada de uma casa comercial do bairro onde mora. Explicou-se: estava corrigindo os erros de português dos pichadores! Começamos os esforços para livrá-lo da multa e da denúncia, explicamos ao delegado que o ocorrido era fruto de uma mania dele, loucura leve. Por que penalizá-lo por coisa tão pouca? Não ia acontecer de novo. Aí o delegado explicou qual era a bronca.
      O Toninho havia pedido para ler seu depoimento, datilografado pelo escrivão, e começou a apontar erros de português no texto do funcionário. Aí melou, “teje” preso por desacato. Com dificuldade convencemos o escrivão da loucura mansa do nosso amigo, e ele liberou o herói da língua pátria.


(Ivan Angelo. Veja SP, 28.10.2011. Adaptado)

Considere os trechos em destaque.

– Pelo menos eles têm a humildade de consultar os mestres antes de dar a público o que escrevem – respondia o Toninho na sua linguagem em roupa de domingo.
Dom Quixote da gramática, Toninho não se dava descanso.

Pelos trechos, conclui-se corretamente que Toninho expressava-se por meio de linguagem
Alternativas
Q359049 Português

Leia o texto para responder à questão. 


Herói da Língua


      Vocês se lembram do meu amigo Toninho Vernáculo. Já falei dele uma vez e contei histórias da mania que tem de corrigir erros de português. Daí o apelido. Cansei de falar: deixa, Toninho, esta língua é complicada mesmo, até autor consagrado escreve com dicionários e gramáticas à mão.
      – Pelo menos eles têm a humildade de consultar os mestres antes de dar a público o que escrevem – respondia o Toninho na sua linguagem em roupa de domingo.
      Dom Quixote da gramática, Toninho não se dava descanso. Lia coisas assim nos anúncios classificados dos jornais e ficava indignado: baile “beneficiente”; faça “seu” óculos na ótica tal; “aluga-se” dois galpões. Ex-jornalista, aposentado, telefonava para os encarregados dos pequenos anúncios:
      – No meu tempo não era assim! Os responsáveis eram responsáveis, cuidavam da correção de todos os textos a serem publicados. O povo não sabe escrever, mas os jornais são arquétipos e têm o dever – o dever! – de zelar pela língua!
      No convívio diário, arrumava desafetos, humilhados e ofendidos, mas também alguns – os mais humildes – agradecidos pelo ensinamento. Quixoteava lições, fosse qual fosse o interlocutor.
      Bom, um dia desses, telefonaram-me de madrugada: Toninho havia sido preso como pichador de rua. Quê, um homem de 70 anos? Havia algum engano, com certeza. Fomos para a delegacia, uma trinca de amigos.
      Engano havia e não havia. Nosso amigo fora realmente flagrado pela polícia com spray e latinha de tinta com pincel, atuando na fachada de uma casa comercial do bairro onde mora. Explicou-se: estava corrigindo os erros de português dos pichadores! Começamos os esforços para livrá-lo da multa e da denúncia, explicamos ao delegado que o ocorrido era fruto de uma mania dele, loucura leve. Por que penalizá-lo por coisa tão pouca? Não ia acontecer de novo. Aí o delegado explicou qual era a bronca.
      O Toninho havia pedido para ler seu depoimento, datilografado pelo escrivão, e começou a apontar erros de português no texto do funcionário. Aí melou, “teje” preso por desacato. Com dificuldade convencemos o escrivão da loucura mansa do nosso amigo, e ele liberou o herói da língua pátria.


(Ivan Angelo. Veja SP, 28.10.2011. Adaptado)

De acordo com o conteúdo do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q359006 Português
Passando a frase: “... não vai influenciar radicalmente o panorama da ciência global,...”, para a voz passiva, temos a seguinte locução verbal:
Alternativas
Q359005 Português
Os verbos grifados no período: “Esse tipo de estratégia não produz grandes resultados científicos. É uma estratégia segura, incremental, que vai avançar a ciência do país pouco a pouco,...”, estão conjugados, no Presente do Indicativo, colocando-os no Futuro do Pretérito do Indicativo temos:
Alternativas
Q358797 Português
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MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.

Analise as expressões destacadas.

• “ ... agrupar, grosso modo,” (l. 10)
• “... na repressão preconiza,” (l. 14)
• “Uma compreensão distorcida ...” (l. 37)
• “Também enfatizam a necessidade...” (l. 56)

A série que corresponde, respectivamente, ao significado dessas expressões em negrito é:
Alternativas
Q358795 Português
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MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.

“O segundo paradigma afirma que a causa da violência re- side na estrutura social e no modelo econômico. Conseqüentemente, se a exclusão e as injustiças ...” (A. 25-28).

O termo em destaque tem a função de;
Alternativas
Q358794 Português
imagem-003.jpg
MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.

O(s) termo(s) destacado(s) NÃO recebe(m) a mesma classificação gramatical dos apresentados nas demais opções em;
Alternativas
Q358793 Português
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MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.

O autor discorre sobre a violência e estrutura seu ponto de vista em três tópicos principais. Trata-se, por isso, de um texto
Alternativas
Q358791 Português
imagem-003.jpg
MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.

Cada um dos paradigmas apresenta vários objetivos explícitos. Assinale a opção que NÃO se configura como tal.
Alternativas
Q358790 Português
imagem-003.jpg
MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.

A afirmação de que o modelo de repressão apresenta resultados rápidos e contribui para uma sensação abstrata.
Alternativas
Respostas
15241: A
15242: A
15243: E
15244: C
15245: D
15246: B
15247: D
15248: A
15249: C
15250: A
15251: E
15252: D
15253: C
15254: D
15255: A
15256: B
15257: B
15258: C
15259: E
15260: A