Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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Durante quase dois milhões de anos, os seres humanos evoluíram em sincronia com o meio ambiente. Mas há 250 anos chegou a Revolução Industrial e mudou tudo. Embora a inovação e a tecnologia trazidas pelo fenômeno tenham gerado muitos benefícios para a humanidade, nossos corpos tiveram de pagar um alto custo físico nesse processo. Os trabalhos que fazíamos, que antes envolviam tarefas manuais, realizadas ao ar livre, passaram a ser feitos a portas fechadas e a exigir que passássemos a maior parte do dia sentados e parados, fosse em uma fábrica, em um escritório ou dirigindo um veículo, por exemplo. Isso teve um impacto enorme sobre nossos corpos, e um dos primeiros afetados foram nossos pés.
Hoje, nossos pés são mais fracos, maiores e mais planos do que os de nossos antepassados. E isso é uma má notícia para a saúde do corpo inteiro. A perda de eficiência dos nossos pés se reflete em um fato surpreendente: quase 80% das pessoas que praticam corridas sofrem algum tipo de lesão todos os anos. Hannah Rice, da Universidade de Exeter, deu como exemplo o corredor “clássico”, que pratica o esporte três ou quatro vezes por semana e passa o restante do tempo sentado no escritório ou no sofá da casa, para explicar que o que realmente nos machuca não é correr, mas o que fazemos quando não estamos correndo.
Foi a partir dos anos 70, quando correr virou moda, que a dimensão real do estado de nossos pés começou a se revelar. A loucura por corridas acrescentou um novo problema: a moda de usar tênis no dia a dia. Talvez você ache que isso deveria ser uma boa notícia, já que muitos desses calçados são anunciados pelos supostos benefícios que oferecem aos pés. No entanto, desde que começamos nosso caso de amor com os tênis, a incidência de pés chatos tem aumentado em muitas partes do mundo, especialmente no Ocidente.
Uma das coisas mais simples (e baratas) que podemos fazer para melhorar a saúde dos nossos pés é caminhar. Idealmente, descalços. Vybarr Cregan-Reid, da Universidade de Kent, acredita que devemos “redescobrir nossos pés para aprender a usá-los novamente”. Pequenos hábitos como tirar os sapatos dentro de casa e tentar se mover mais podem ajudar.
(Como o sedentarismo mudou nossos pés, 21.05.2019. www.bbc.com. Adaptado)
Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.
“Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.
Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.
(Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)
Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?
Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.
Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?
A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).
Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?
O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.
Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.
Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.
Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)
Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?
Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.
Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?
A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).
Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?
O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.
Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.
Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.
Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)
Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?
Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.
Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?
A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).
Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?
O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.
Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.
Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.
Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)
Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?
Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.
Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?
A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).
Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?
O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.
Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.
Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.
Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)
As lacunas das frases devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, por
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) considerando o meme.
( ) O texto da propaganda inicia com um adjunto adverbial de tempo.
( ) O primeiro período colocado depois da imagem tem sentido de explicação.
( ) O termo “logo” é uma conjunção coordenativa com valor de conclusão.
( ) A expressão “mais velho” completa o sentido do verbo “estar”; é, pois, um objeto direto.
( ) O sujeito em todas as orações do “meme” é classificado como implícito ou subentendido, mas a imagem altera essa classificação para “sujeito simples”, pois por ela (a imagem) ele se torna visível.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
Utilize o texto abaixo para responder a questão
Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que1 ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que2 o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que3 se não torce a nenhuma planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que4 o mel e era a castanha de caju, que5 abre feridas com seu azeite de fogo; ela era a cobra verde…
Aluísio Azevedo. O cortiço
Leia a tira para responder à questão.
Leia as frases abaixo.
I. E ela se formou no mesmo mês em que ele passou no vestibular. (Renato Russo)
II. Só tenho medo da minha esperança, que não me ama. (Macalé e Capinan)
III. Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. (Gonçalves Dias)
IV. As criaturas que me serviram durante anos eram bichos. (Graciliano Ramos)
V. Meu coração tropical está coberto de neve, mas ferve em seu cofre gelado. (João Bosco e Aldir Blanc)
Analise as afirmativas abaixo:
1. Todas as frases são períodos compostos por coordenação, em que a 2ª oração esclarece o sentido da oração principal.
2. Todas as frases têm como elemento coesivo um pronome relativo.
3. A palavra “que” em “IV” exerce a função sintática de sujeito, já que retoma o termo “as criaturas”.
4. O termo sublinhado em “V” é um adjunto adverbial.
5. A vírgula usada em “II” é optativa e não altera a semântica do período composto.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Leia a charge.
Assinale a alternativa correta.
Na chamada do anúncio publicitário, excetuando-se a palavra “Dengue”, qual a função, respectivamente, dos
termos “Um país inteiro” e “por um mosquito”?
Analise os diferentes textos abaixo:
Texto II:
“Silêncio, paciência e atenção nos apontam o caminho da escuta atenta”.
Texto III:
Fonte: http://www.dobradinhacomics.com/2014/11/tirinha-nao-rpg-136-sabio.html. Acesso em 06/01/2020
Considere as seguintes proposições abaixo:
I. O vocábulo “escuta” não exerce a mesma função sintática no texto I e II.
II. No texto I, o vocábulo “sábio” exerce a função de predicativo do sujeito.
III. No texto III (1º quadrinho), “sábio” é sujeito.
IV. O texto I é composto por três orações, já o texto II é composto, apenas, por uma oração.
Estão corretas:
Analise os dois textos abaixo:
Texto 1:
Aracy Pereira S. BALBANI1 Doutora em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP); Médica Otorrinolaringologista, Tatuí, SP, Brasil
A expansão da rede de telefonia móvel, a praticidade desse meio de comunicação e a redução do preço dos aparelhos fizeram do Brasil o quinto maior mercado consumidor de celulares no mundo. Com o custo elevado da assinatura da linha residencial fixa, o celular passou, inclusive, a ser o único telefone em muitos lares brasileiros. Os celulares são atraentes para crianças e adolescentes e influenciam seu padrão de comportamento. Segundo pesquisa do Instituto WCF-Brasil, numa amostra de 66 meninas brasileiras de dez a 17 anos vítimas de exploração sexual, 65 % gastam o dinheiro que recebem pela prostituição em bens de consumo como roupas, telefone celular e tênis. Uma das meninas afirmou que “sem celular você não é ninguém”.
Fragmento retirado da Revista Paul Pediatr Nº3. Volume 1 – Jan/2013.
Texto 2:
Considere:
I. Os dois textos dialogam em algum aspecto
quanto ao assunto abordado.
II. Ambos os textos utilizam-se da função Referencial da linguagem.
III. O texto II utiliza-se da função Conativa da linguagem.
IV. No texto II, os verbos entrar, baixar e atualizar pertencem à 1ª conjugação e estão empregados no presente do modo indicativo.
V. Em “os celulares são atraentes para crianças e adolescentes...” temos uma oração com predicado nominal.
Está correta a alternativa:
Leia o texto para responder à questão.
Só 19% das redes de estados e
municípios investem o adequado em educação
Cerca de oito em cada dez redes de educação pública de estados e municípios não têm financiamento suficiente para ofertar uma educação de qualidade, de acordo com levantamento feito por pesquisadores do Simulador de Custos para Planejamento de Sistemas Públicos de Educação Básica em Condições de Qualidade (SimCaq). São escolas que ofertam desde o ensino infantil ao ensino médio.
Os pesquisadores baseiam-se no chamado Custo Aluno Qualidade (Caq) e consideram que, para ofertar uma educação de qualidade, as escolas precisam, por exemplo, oferecer formação continuada aos professores, ter internet, banheiros, quadra de esportes, laboratórios e biblioteca. Precisam ainda ter dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras.
De acordo com os dados da plataforma, apenas 19% das redes de ensino públicas, estaduais e municipais investem o considerado adequado. “Estamos falando de um país cuja média de gasto é inferior ao que deveria ser o mínimo. Isso é preocupante”, diz o professor da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, especialista em financiamento da educação, José Marcelino de Rezende, que integra o Conselho Consultivo do Simcaq.
Pelas contas, o investimento em educação básica deveria, em média, aumentar em todas as etapas de ensino. A maior diferença entre o que é gasto e o mínimo considerado adequado para uma educação de qualidade está nas creches de período integral em áreas rurais.
O Caq é um instrumento previsto em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse mecanismo, no entanto, nunca chegou a ser oficializado nem nunca chegou a existir, na prática. De acordo com o PNE, até 2016, deveria ter sido definido o Caq inicial (Caqi), que é o valor calculado com base nos insumos indispensáveis ao processo de ensino e aprendizagem. Após definido, esse valor deveria ser progressivamente reajustado até a implementação plena do Caq. “Ter mais recurso na educação interfere nas condições de vida. Têm-se professores que recebem melhor, escolas mais bem equipadas, melhoras na merenda”, diz o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. A entidade, que reúne centenas de organizações de educação, é responsável pelo desenvolvimento do Caq.
Cara ressalta, no entanto, que o aumento de recursos não gera resultados a curto prazo, mas que isso não pode impedir o aumento do financiamento. “Educação é maratona, não é corrida de 100 metros”, defende.
(https://educacao.uol.com.br. Adaptado)
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria mantida caso a forma
“existirem” (l.22) fosse substituída por existir.
À noite, no jardim, uma maçã teria caído não em sua cabeça, mas entre ele e a Lua. Ao ver a cena, Newton teria se questionado se a força que puxava a maçã para baixo era a mesma que fazia a Lua girar em torno da Terra.
Internet:<http://super.abril.com.br> .
Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a clássica e mitológica de Isaac Newton, lendo seu livro sob uma macieira. Repentinamente, uma maçã cai sobre a sua cabeça. Segundo consta, este foi o primeiro passo para o entendimento da gravidade, que atraía a maçã.
Internet: <http://www.sofisica.com.br> .
Considerando-se as estruturas sintáticas e os aspectos semânticos da língua portuguesa nos fragmentos de texto acima, é correto afirmar que,