Questões de Concurso
Comentadas sobre uso da vírgula em português
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“Tal tarefa, complexa por natureza, pressupõe a educação de todos (crianças, jovens e adultos), a partir de princípios coerentes com esses objetivos, e com a intenção explícita de promover a cidadania pautada na democracia, na justiça, na igualdade, na equidade e na participação ativa de todos os membros da sociedade nas decisões sobre seus rumos.” (Linhas 23-29).
I. Exclusão das vírgulas que isolam o segmento - que regulamenta o setor de internet no país - no primeiro parágrafo.
II. A substituição da forma verbal em - Mas a indústria de provedores não concordou. - por HAVIA CONCORDADO.
III. O acréscimo de uma vírgula depois do advérbio na passagem - Aí recorrem a soluções que ferem a liberdade na internet.
IV. A substituição do segmento sublinhado em - Limitam a velocidade de usurios que estejam acessando sites como Youtube ou VImeo, que consomem muita banda.- por DOS.
Quais substituições ou modificações propostas não prejudicariam semântica e gramaticalmente o texto?
A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ
A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado, que aparecerá no fim da história, também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos.
Muitas histórias mostram como são os figurantes anônimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma das pessoas do grupo em que conversávamos sobre esses anônimos discordou dessa tese, e disse que a entrada do lenhador simbolizava um problema da humanidade, que é a dificuldade de conseguir empregados de confiança, que façam o que lhes for pedido.
(Adaptado de Luiz Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
2 especificamente em relação à sua segurança. Por força do art. 1.336, II, do Código
3 Civil, é dever de todo condômino não realizar obras que comprometam a segurança
4 da edificação; dessa forma, o condomínio, representado por seu síndico, pode exigir o
5 cumprimento desse dever. A primeira dúvida que acomete os síndicos é se devem ou
6 não agir quando têm ciência da realização de alguma obra. Se ouvir uma martelada, o
7 síndico já deve solicitar informações sobre uma obra? Ou somente quando algum
8 vizinho reclama? Ou será que o síndico só deve se movimentar se houver algum
9 dano? A resposta é realmente simples: o síndico deve solicitar informações sobre
10 qualquer obra cujo volume justifique sua ação. Esse “volume” é avaliado, por
11 exemplo, com base no número de operários que entram e saem do condomínio, na
12 quantidade de carga e descarga de materiais ou entulhos dos imóveis, nos ruídos
13 gerados pelos trabalhos da obra etc.
(André Luiz Junqueira, Revista Bonijuris, abril 2011)
Trinta anos após a Declaração de Alma-Ata, aprovada na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde,
cuja meta era levar “Saúde para Todos no Ano 2000”, um terço da população mundial continua sem acesso a serviços básicos
de saúde. Em todo o mundo, centenas de milhões de pessoas sofrem com a falta de alimentos, água potável, moradia,
saneamento básico e educação.
A situação persiste e desafia a liderança e a capacidade de ação de autoridades e especialistas porque lida com uma
complexa conjunção de fatores políticos, sociais, econômicos e científico-tecnológicos. Problemas globais demandam soluções
globais. Nesta categoria está a ampliação do acesso das populações aos medicamentos.
E o ponto central quando se aborda a questão da oferta de medicamentos a “preços acessíveis” são as fontes de
financiamento para a pesquisa e o desenvolvimento (P&D) de substâncias para o tratamento de doenças de larga incidência em
países pobres e ricos.
Pois os custos envolvidos nas diversas etapas de P&D de um medicamento são estimados em centenas de milhões de
dólares. E o dinheiro precisa vir de algum lugar: Poder Público (isto é, a população), empresas (acionistas e investidores), etc.
Recentemente, um laboratório público anunciou a venda de um novo medicamento a “preço de custo”. Na verdade, a
pesquisa do produto foi paga por um consórcio de países e organizações não-governamentais. O tal preço de custo referia-se
apenas aos gastos de fabricação. Se o medicamento tivesse de ser desenvolvido integralmente – da pesquisa básica à última
fase da pesquisa clínica –, seu preço seria muito maior.
Para o economista Jeffrey Sachs, assessor especial do secretário-geral da ONU para as Metas de Desenvolvimento do
Milênio, doenças como a malária poderiam ser superadas por meio de investimentos coordenados mundialmente. Ele
reconhece, no entanto, que faltam fundos globais para que este objetivo seja alcançado.
Enquanto a comunidade internacional não chega a um consenso sobre um grande pacto que defina fontes de
financiamento, a indústria farmacêutica realiza os elevados investimentos necessários ao desenvolvimento de moléculas
inovadoras, que serão mais tarde recuperados no preço de venda desses produtos.
Sem a decisiva contribuição da indústria, a mobilização para o controle da epidemia de Aids não teria tido o sucesso que
alcançou, no bojo de um processo que levou à criação de 88 medicamentos e atualmente financia o teste de 92 novas
substâncias.
Em 2006, a indústria farmacêutica mundial investiu mais de US$ 75 bilhões na pesquisa de moléculas para o tratamento
de milhares de doenças, como tuberculose (19 substâncias), malária (20), doenças materno-infantis (219), doenças
predominantes entre as mulheres (mais de 700), etc.
Para além da retórica e de projetos ainda incipientes, o fato é que os principais avanços das últimas décadas na síntese de
medicamentos resultaram da iniciativa da indústria farmacêutica e não de governos, organismos internacionais ou ONGs.
(Ciro Mortella, O Globo, 25/08/2008)
Com relação às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.
Com relação às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.
Julgue os itens seguintes com base nas estruturas linguísticas do
texto.
“A extensão da frase foi (1) durante muito tempo (2) característica exclusiva da poesia (3) mas o que distingue o verso da prosa (4) vai além da disposição gráfica.”
I. Deslocá-la para o início do período, isolando-a com uma vírgula.
II. Deslocá-la, sem vírgula, para depois de Princípio Fundamental.
III. Deslocá-la, isolada por uma vírgula, pra o final do período.
Qual(is) delas não acarretaria(m) problema(s) de significado?
liberdade de informação – possa fulminar Garantias ou Direitos Fundamentais é inadmissível! (L.35-38).
I. A vírgula depois de “Daí que” está incorreta porque separa a conjunção e a oração que ela introduz.
II. Os travessões poderiam ser substituídos por vírgula, sem que isso causasse qualquer prejuízo à estrutura ou ao significado do período.
III. O ponto de exclamação poderia ser substituído por ponto final, sem que isso causasse qualquer prejuízo à estrutura ou ao significado do período.
Está(ão) CORRETO(S):
I. Porque chovia, não pude sair. (separa o adjunto adverbial)
II. Esse lugar, é muito importante. (separa o adjunto adverbial)
III. O homem que fuma, vive pouco. (separa a oração subordinada adjetiva)
IV. Procura-o toda a noite, toda a manhã, todo o dia. (separa termos de mesma função)
V. O problema das enchentes, disse o candidato, será prioritário. (separa a oração subordinada apositiva)
são verdadeiras
I. A palavra sua (linha 3) tem como referente a expressão verbo ser. (linha 3)
II. O emprego do pronome demonstrativo dessas em vez de destas (linha 3) se justifica, porque está retomando o referente.
III. Os termos além de (linha 3) e também (linha 5) não possuem o mesmo valor semântico.
IV. As vírgulas em “[...] um julgamento, uma apreciação, uma opinião [...] isolam palavras de idêntica função sintática.
verifica-se que estão corretas
I. Para isso, terá dois caminhos: incorporar novas áreas ou ampliar a produtividade. (1º parágrafo) Os dois-pontos assinalam o sentido especificativo e explicativo do segmento introduzido por eles.
II. "sem derrubar uma única árvore" (4º parágrafo) As aspas isolam a afirmativa que constitui a ideia principal, em torno da qual se desenvolve o texto.
III. ele opta pela expansão da área, que é muito mais barata (final do texto) A vírgula pode ser retirada do período, que permanece correto, porém com alteração do sentido original.
Está correto o que consta APENAS em .