Questões de Concurso
Sobre uso das reticências em português
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Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos
País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.
Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?
Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.
Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?
Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.
É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.
Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.
Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.
(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)
Texto 2
Disponível em: https://jeonline.com.br/noticia/21882/super-
mulheres. Acesso em:16 out 2023.
Texto CB1A1
Um projeto de lei que determina critérios mínimos de qualidade para escolas públicas de educação básica foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, em abril deste ano. Conforme estabelece o projeto de lei, o poder público deverá equipar todas as unidades do ensino básico com bibliotecas, laboratórios de ciências e informática, acesso à Internet, quadras poliesportivas cobertas, instalações com condições adequadas de acessibilidade, energia elétrica, abastecimento de água potável, esgoto sanitário e manejo de resíduos sólidos.
“As condições listadas não constituem luxo ou privilégio, mas requisitos necessários ao estabelecimento de um padrão mínimo de qualidade nas escolas brasileiras e garantia do exercício digno do direito público subjetivo à educação básica”, justifica o autor da proposta.
“O que há no projeto é o mínimo para que uma escola funcione, atendendo os estudantes e os profissionais da educação com dignidade. A ausência de laboratórios, de Internet, de bibliotecas e de uma estrutura física adequada é algo que impacta diretamente na qualidade da educação oferecida aos estudantes, uma vez que a educação não é uma transmissão de conhecimento, mas sim a construção deste”, considera a secretária de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Guelda Andrade.
“Um ar-condicionado, por exemplo, em algumas regiões do país, não é questão de luxo. É uma condição que faz parte dessa estrutura mínima e digna para que a educação aconteça... A falta disso traz prejuízos drásticos tanto no aprendizado dos estudantes quanto no cotidiano dos profissionais da educação”, reforça Guelda Andrade.
Internet: <https://cnte.org.br> (com adaptações).
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item a seguir.
No segundo período do último parágrafo, as reticências
indicam a incompletude da ideia expressa.
Para responder às questões de 1 a 3, leia a crônica abaixo, de Mário Prata.
A máquina "moderna"
Ouve só. A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro. Aquela confusão, quando ouço dois dos meus filhos me chamarem.
- Mãe!
- Faaala.
- A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein?
- Depende. Que é? (Os dois falavam juntos, animadíssimos)
- Ééé... uma máquina, mãe.
- É só uma máquina meio velha.
- É, mas funciona, está ótima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
- Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?
- Sei.
- Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando
- ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo!
É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!
Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo?
- ... entendeu mãe?... zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hóóóras, entrar no word, de escrever olhando na tela, mandar para a impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!
- Nossa, filha...
- ... só tem duas coisas: não dá para trocar a fonte nem aumentar a letra, mas não tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...
Eu parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.
- Mãe. Será que alguém da família vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém querer para a gente poder levar lá para casa, isso é o máximo! O máximo!
Bem, enquanto estou aqui, neste 'teclado', estou ouvindo o plec-plec da tal máquina, que, claro, ninguém da família quis, mas que aqui em casa já deu até briga, de tanto que já foi usada.
Está no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos 'impressos na hora' por eles. Incrível, eles dizem, plec-plec-plec, muito legal, plec-plec-plec.
Eu e o Zé estamos até pensando em comprar outras, uma para cada filho. Mas, pensa bem se não é incrível mesmo para os dias de hoje: sai direto, do teclado para o papel, e sem tomada!
Considere o trecho e as afirmações abaixo. - Nossa, filha...
I. A vírgula não está correta, pois separa o pronome do sujeito.
II. As reticências indicam a interrupção da fala da personagem.
III. Se a vírgula fosse retirada, haveria alteração de sentido.
Está correto o que se afirma somente em
Leia o texto abaixo para responder às questões 1 e 2.
Conversinha Mineira
- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
- Sei dizer não senhor: não tomo café.
- Você é dono do café, não sabe dizer?
- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
- Então me dá café com leite, pão e manteiga.
- Café com leite só se for sem leite.
- Não tem leite? - Hoje, não senhor.
- Por que hoje não? - Porque hoje o leiteiro não veio.
- Ontem ele veio?
- Ontem não.
- Quando é que ele vem?
- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem.
Só que no dia que devia vir em geral não vem.
- Mas ali fora está escrito "Leiteria"!
- Ah, isso está, sim senhor.
- Quando é que tem leite?
- Quando o leiteiro vem.
- Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê?
- O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?
- Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?
- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.
- E há quanto tempo o senhor mora aqui?
- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.
- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?
- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
- Para que Partido?
- Para todos os Partidos, parece.
- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.
- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...
- E o Prefeito?
- Que é que tem o Prefeito?
- Que tal o Prefeito daqui?
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
- Você, certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
- Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí...
Fernando Sabino (livro: “A Mulher do Vizinho”)
Analise o trecho do texto abaixo e responda.
“- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? - Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí...
O uso das reticências neste trecho serviu paraLeia a tirinha a seguir para responder à questão.
Disponível em: https://www.feedobem.com/single-post/2017/09/Tirinha-9.
Impotência
Foi na última chuvarada do ano, e a noite era preta. O homem estava em casa; chegara tarde, exausto e molhado, depois de uma viagem de ônibus mortificante, e comera, sem prazer, uma comida fria. Vestiu o pijama e ligou o rádio, mas o rádio estava ruim, roncando e estalando. “Há dois meses estou querendo mandar consertar este rádio”, pensou com tédio. E pensou ainda que há muitos meses, há muitos anos, estava com muita coisa para consertar desde os dentes até a torneira da cozinha, desde seu horário no serviço até aquele caso sentimental em Botafogo. E quando começou a dormir e ouvia que batiam na porta, acordou assustado achando que era o dentista, o homem do rádio, o caixa da firma, o irmão de Honorina, ou um vago fiscal geral dos problemas da vida que lhe vinha pedir contas.
A princípio não reconheceu a negra velha Joaquina Maria, miúda, molhada, os braços magros luzindo, a cara aflita. Ela dizia coisas que ele não entendia; mandou que entrasse. Há alguns meses a velha lavava-lhe a roupa, e tudo o que sabia a seu respeito é que morava em um barraco, num morro perto da lagoa, e era doente. Sua história foi saindo aos poucos. O temporal derrubara o barraco, e o netinho, de oito anos, estava sob os escombros. Precisava de ajuda imediata, se lembrara dele.
– O menino está... morto?
Ouviu a resposta afirmativa com um suspiro de alívio. O que ela queria é que ele telefonasse para a polícia, chamasse a ambulância ou rabecão, desse um jeito para o menino não passar a noite entre os escombros, na enxurrada; ou arranjasse um automóvel e alguém para retirar o corpinho. Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara. E quando meteu uma capa de gabardina e um chapéu e desceu a escada, viu que tudo enguiçara: os bondes, os ônibus, a cidade, todo esse conjunto de ferro, asfalto, fios e pedras que faz uma cidade, tudo estava paralisado, como um grande monstro débil.
(BRAGA, Rubem. Correio da Manhã. Fundação Casa de Rui Barbosa. Rio de Janeiro. Em: 17/04/1952. Fragmento.)
No trecho “– O menino está... morto?” (3º§), podemos afirmar que as reticências foram empregadas para:
Leia o texto abaixo para responder às questões de 11 a 20.
País Rico
Por Lima Barreto
Não há dúvida alguma que o Brasil é um país muito rico. Nós que nele vivemos; não nos apercebemos bem disso, e até, ao contrário, o supomos muito pobre, pois a toda hora e a todo instante, estamos vendo o governo lamentar-se que não faz isto ou não faz aquilo por falta de verba.
Nas ruas da cidade, nas mais centrais até, andam pequenos vadios, a cursar a perigosa universidade da calariça das sarjetas, aos quais o governo não dá destino, o os mete num asilo, num colégio profissional qualquer, porque não tem verba, não tem dinheiro. É o Brasil rico…
Surgem epidemias pasmosas, a matar e a enfermar milhares de pessoas, que vêm mostrar a falta de hospitais na cidade, a má localização dos existentes. Pede-se à construção de outros bem situados; e o governo responde que não pode fazer, porque não tem verba, não tem dinheiro. E o Brasil é um país rico.
Anualmente cerca de duas mil mocinhas procuram uma escola anormal ou anormalizada, para aprender disciplinas úteis. Todos observam o caso e perguntam:
— Se há tantas moças que desejam estudar, por que o governo não aumenta o número de escolas destinadas a elas?
O governo responde:
— Não aumento porque não tenho verba, não tenho dinheiro.
E o Brasil é um país rico, muito rico…
As notícias que chegam das nossas guarnições fronteiriças são desoladoras. Não há quartéis; os regimentos de cavalaria não têm cavalos, etc.; etc.
— Mas que faz o governo, raciocina Brás Bocó, que não constrói quartéis e não compra cavalhadas?
O doutor Xisto Beldroegas, funcionário respeitável do governo acode logo:
— Não há verba; o governo não tem dinheiro.
— E o Brasil é um país rico; e tão rico é ele, que apesar de não cuidar dessas coisas que vim enumerando, vai dar trezentos contos para alguns latagões irem ao estrangeiro divertir-se com os jogos de bola como se fossem crianças de calças curtas, a brincar nos recreios dos colégios.
O Brasil é um país rico…
Glossário: 1. Calariça: preguiça, ociosidade; 2.Sarjeta: escoadouro de águas das chuvas que ficam à beira do meio-fio das calçadas; 3. Pasmosa: assombrosas, milagrosas, inauditas; 4. Regimento: conjunto de normas, disciplina, regime; 5. Guarnições: conjunto de tropas destinadas para fazer a proteção ou vigília de um determinado local, guarnecimento.
Fonte: Barreto, Lima. País Rico. Disponível em: https://www.culturagenial.com/ Acesso em 02 de abril de 2024. [Adaptado]
Na frase: “É o Brasil rico…”, por que o autor utiliza reticências após a palavra “rico”?
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 6 a 10.
A carteira
... De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:
– Olhe, se não dá por ela, perdia-a de uma vez.
– É verdade, concordou Honório envergonhado.
ASSIS, Machado de. A carteira. Disponível em: http://www. dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000169.pdf. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]
A função do sinal de reticências no texto é
Aprenda a Observar
Revista Veja, 4 de agosto de 2004, página 18
Extraído de: https://blog.kanitz.com.br/observar/
I. “Infelizmente, todos os anos, a sociedade é impactada por notícias de ataques.”
II. “Enfim, todas essas iniciativas são essenciais...”
III. “...o receio deixa pais, alunos, professores e demais profissionais da educação em estado de alerta.”
Assinale a alternativa que indica a justificativa CORRETA sobre o emprego das vírgulas nos textos acima.
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:
ECO LÓGICO.
Se aos pássaros perguntares,
Quem poluí os nossos ares,
Onde os pulmões se consomem,
o eco, lógico, responde:
... o homern ... homem ... homem ...
E o húmus de nosso chão.
Que resta pro nosso pão
logo após uma queimada
o eco, lógico, responde: ...
quase nada .. ,quase nada ...
O que era o Saara?
A Amazônia o que será?
Um futuro multo Incerto?
O eco, lógico, responde:
... só deserto ... só deserto.
O que resta desmatando.
O que sobra devastando
ao homem depredador?
O eco, lógico, responde:
... só a dor ... a dor ... a dor
Que precisa a natureza
pra manter sua beleza
e amainar a sua dor?
O eco, lógico, responde:
... mais amor ... amor ... amor.
(Autor desconhecido)
Analise as afirmativas e marque a alternativa correta:
I- A palavra "lógico", anaforicamente usada no texto, ratifica que os discursos que ecoam são previsíveis.
lI- O poema apresenta marcas de coloquialidade como "pro","pra''.
lII- As reticências são usadas conotando cansaço, tristeza.
IV- A partícula "só", no sentido de "sozinho", no poema, é adjetivo.
Analise a tirinha e responda as questões 6, 7, e 8:
(https://www.universodosleitores.com/2017/08/10-tirinhas-de-armandinho-sobre-o.html)
Marque a opção que apresenta o sinal de pontuação mais utilizado na tirinha: