Questões de Português - Uso do ponto e vírgula para Concurso
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O veganismo não é apenas um tipo de alimentação; embora seja atrelado à escolha dietética, esta está longe de ser o foco central.
I. O veganismo não é apenas um tipo de alimentação. Embora seja atrelado à escolha dietética, esta está longe de ser o foco central. II. O veganismo não é apenas um tipo de alimentação, embora seja atrelado à escolha dietética. Esta está longe de ser o foco central. III. Embora seja atrelado à escolha dietética (a qual está longe ser o foco central), o veganismo não é apenas um tipo de alimentação. IV. O veganismo, embora seja atrelado à escolha dietética; não é apenas um tipo de alimentação, esta está longe de ser o foco central.
Quais mantêm a correção estrutural e o sentido original?
I. O travessão da linha 09 é utilizado para separar uma frase explicativa e poderia ser substituído por uma vírgula sem alteração na estrutura da frase. II. Na linha 14, a omissão da vírgula implicaria na separação incorreta de sujeito e verbo. III. A segunda vírgula da linha 29 separa um aposto. IV. Entre as linhas 42 e 50, o emprego do ponto e vírgula foi realizado para separar orações coordenadas. V. Na linha 54, o emprego dos dois-pontos se justifica por haver uma citação em seguida.
Quais estão corretas?
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Neurocientista é alvo de mansplaining citando artigo que ela mesma escreveu
Enquanto palestrava, a especialista foi interrompida por homem que sugeriu a leitura de um estudo sobre o assunto – que ela mesma tinha escrito
REDAÇÃO GALILEU
05 NOV 2019
A neurocientista Dra. Tasha Stanton contou no Twitter um episódio de machismo que sofreu durante a Conferência Australiana da Associação de Fisioterapia, que aconteceu no fim de outubro. Ela foi vítima de mansplaining com sua própria pesquisa científica.
Mansplaining é um termo em inglês usado para descrever o comportamento de alguns homens que assumem que uma mulher não conhece determinado assunto e insiste em explicá-lo, subestimando os conhecimentos da mulher.
O caso de Stanton é um exemplo de mansplaining: enquanto ela palestrava, um cientista homem a interrompeu no meio do discurso e sugeriu que ela lesse determinado artigo para "entender melhor" o assunto. O artigo que ele indicou, entretanto, tinha sido escrito pela própria palestrante.
"Espere aí por um segundo, amigo. Sou Stanton. Eu sou a autora do artigo que você acabou de mencionar'", ela disse naquele momento da palestra. Ela e outros cientistas da conferência riram da situação, mas ela ficou desconfortável com o acontecido.
"Só para ficar claro: eu nunca esperaria que as pessoas soubessem como sou fisicamente", ela escreveu posteriormente
no Twitter. "Disse que era um grande elogio que ele recomendasse meu trabalho, que estava feliz por ele ter gostado e
achado útil, mas que no futuro ele deveria ter cuidado para não assumir que outras pessoas não sabem as coisas."
Stanton é professora na Universidade do Sul da Austrália (UniSA), já publicou mais de 60 artigos em periódicos científicos
e foi palestrante em mais de 50 conferências. Ela completou seu doutorado na Universidade de Sydney em 2010 e
atualmente é bolsista do Conselho Nacional de Pesquisa em Saúde e Medicina (NHMRC) da Austrália.
Sua pesquisa tem como objetivo entender por que as pessoas sentem dor e por que, às vezes, a dor não desaparece. Seu
trabalho abrange tanto a dor experimental quanto a clínica e, ela analisa como a educação e a atividade física desempenham
papel na recuperação de dores crônicas.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/11/neurocientista-e-alvo-de-mansplaining-citandoartigo-que-ela-mesma-escreveu.html. Acesso em 05 de novembro de 2019.