Questões de Português - Uso dos conectivos para Concurso
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I. Em “Elas desenvolveram, assim, um raciocínio rápido e flexível”, o termo “elas” refere-se às “telas sensíveis”. II. No fragmento “Embora isso pareça assustador”, o termo “embora” pode ser substituído por “ainda que”, sem alterar o sentido. III. Os parênteses utilizados em “(conhecida como neuroplasticidade)” têm caráter explicativo. IV. Os termos “realidade virtual”, “ambiente multitelas” e “web” são próprios do campo semântico das tecnologias digitais.
Assinale a alternativa correta.
“AO FINCAR A BANDEIRA DO BRASIL E A DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS (BOPE) NUMA LAJE que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte...”
Memórias Póstumas de Brás Cubas
ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas; IN:
CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis para jovens leitores. Rio de Janeiro: Eduerj, 2008.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas
das linhas 07, 17 e 29 do texto?
'GATONET' poderá render multa e cadeia para quem instala e
para quem usa
Ter TV por assinatura com 'sinal pirateado', prática mais conhecida como 'gatonet', poderá se tornar crime no Brasil. O Projeto de Lei do Senado n°186/2013 começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta semana e, caso aprovado, vai tipificar os crimes de interceptação e recepção clandestina de sinal de TV por assinatura.
Isso quer dizer que tanto a pessoa que oferece e instala os famosos 'gatonets' quanto os clientes que solicitam a pirataria poderão ser punidos com multa de até R$ 10 mil. Também está prevista reclusão de seis meses a dois anos, com a possibilidade de aumentar a pena em 50% caso fique provado danos a terceiros.
Dessa forma, as autoridades poderão não apenas confiscar equipamentos utilizados para piratear sinal de TV por assinatura, mas também poderão prender os responsáveis e colocá-los no sistema sob legislação específica.
Acredita-se que o grande problema da pirataria de TV por assinatura hoje é a comercialização de equipamentos decodificadores que substituem os oferecidos oficialmente pelas operadoras.
A venda, compra ou fabricação desses aparelhos também será punida. A importação de produtos como esses já está proibida no Brasil desde 2011, mas não se tem notícia da responsabilização penal de seus fornecedores pelo crime de contrabando.
(Adaptado de: https://www.tecmundo.com.br)
Dessa forma, as autoridades poderão não apenas confiscar equipamentos utilizados para piratear sinal de TV por assinatura, mas também poderão prender os responsáveis e colocá-los no sistema sob legislação específica. (3°parágrafo)
O trecho acima fica corretamente reescrito com a mudança da expressão destacada, preservando-se seu significado original, por:
Considere as seguintes afirmações acerca do conectivo ‘Embora’ (l. 12):
I. Expressa ideia de causa.
II. ‘Ainda que’ e ‘Mesmo que’ o substituiriam adequadamente.
III. Funciona como um conectivo que introduz uma oração adverbial, cuja principal é representada por ‘desafiar o cérebro gasta energia’ (l. 12).
Quais estão INCORRETAS?
(Fonte: https://exame.abril.com.br/tecnologia - 08/3/2018 - adaptação)
Analise as seguintes afirmações acerca de ‘Embora’ (l. 15):
I. Ainda que substituiria adequada e corretamente, sem causar incorreção à frase.
II. Porquanto poderia ser utilizado em lugar de Embora, mantendo-se a mesma relação de sentido no período.
III. A oração iniciada por ‘Embora’ exprime um fato que não se realizou ou, com toda a certeza, não se realizará.
Quais estão corretas?
Texto CB1A1AAA
Antonio da Rocha Lourenço Neto. Direito e humanismo: visão filosófica, literária e histórica. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2013, p.148-9 (com adaptações).
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item.
No terceiro parágrafo, com o emprego de “porém” (l.17), o autor expressa uma oposição entre a ideia de “racionalização e secularização” (l.16) do conceito de dignidade humana e a manutenção da “igualdade de todos os homens em dignidade e liberdade” (l. 17 e 18).
No que diz respeito às construções linguísticas do texto 11A3CCC, julgue o item subsequente.
Sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido do texto, o trecho “Mesmo atualmente, quando os estudos linguísticos se acostumaram a observar, descrever e explicar os recursos da língua e seus usos nas variedades orais e escritas não literárias” (ℓ. 31 a 34) poderia ser reescrito da seguinte forma: Ainda nos dias de hoje em que a linguística acostumou a fazer a observação, a descrição e a explicação dos recursos da língua usados em variedades orais e escritas não literárias.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Em “Para se vacinar, as pessoas precisam de documento de identidade e carteiras do SUS e de vacinação” (ℓ. 4 a 6), a preposição “Para” exerce o papel de conectivo e introduz uma oração que expressa finalidade.
Considere o trecho abaixo:
É como se Janus não tivesse apenas duas, mas sim infindáveis faces e expressões, assim como a humanidade tem, ou seja, não foi a internet que começou e provocou o terrorismo, mas sim o contrário: há terrorismo, intolerância e desumanidade no mundo, nas culturas, nas mentes e corações humanos, por isso também se refletem nesse grande espelho que a internet de fato é. (2° parágrafo)
Assinale a alternativa correta em relação ao trecho
A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!
Celmo Celeno Porto
Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.
É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.
Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.
Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.
Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.
Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".
Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.
Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.
Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.
O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.
Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua.
Disponível em: <http://www.rmmg.or>
Considere o trecho:
Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.
Mantidas as relações de sentido, são elementos coesivos que, implicitamente, interligam o segundo período ao primeiro e o terceiro período ao segundo
Texto CB1A1BBB
Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.
Considerando os aspectos gramaticais do texto CB1A1BBB, julgue o item seguinte.
A conjunção “porém” (l.23) expressa conclusão no período em
que ocorre, por isso poderia ser substituída, sem prejuízo do
sentido original do texto, pela conjunção portanto.
Texto CB1A1AAA
José Pacheco. Para que serve a formação? Escola da ponte – formação e
transformação da educação. São Paulo: Vozes, 2010, p. 4 (com adaptações)
Julgue o seguinte item, com relação aos aspectos gramaticais do texto CB1A1AAA.
No contexto em que ocorre, a conjunção “E” (l.32)
possui sentido adversativo, podendo ser substituída,
sem prejuízo para os sentidos do texto, pela conjunção mas.
Leia o texto para responder à questão.
A expressão “ou seja”, utilizada no primeiro parágrafo (linhas 3 e 4) e no segundo parágrafo (linha 20) do texto 3, pode, nas duas ocorrências, ser substituída, sem prejuízo de sentido nem de construção sintática, pelas expressõesTEXTO
NATAL NA BARCA
Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.
O velho, um bêbedo esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.