Questões de Concurso Sobre uso dos conectivos em português

Foram encontradas 4.741 questões

Q1104374 Português
HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões. Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...te-vi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...” E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só gagueira...
(Cecília Meireles)
Marque o parágrafo que inicia com: elemento coesivo coordenativo adversativo seguido de advérbio e ação verbal no pretérito perfeito do modo indicativo.
Alternativas
Q1101364 Português

TEXTO 1

                 “Todo mundo quem?”: um perfil de brasileiros que não usam redes sociais


No ano passado, uma mobilização de jovens no Reino Unido e nos Estados Unidos chamou a atenção para o impacto das redes sociais no cotidiano dos usuários. Com um movimento nomeado Logged Off Generation, o grupo promoveu, em poucos meses, uma evasão em massa do Facebook e estimulou a debandada dos usuários de outras redes sociais, como Instagram, WhatsApp e Snapchat.

A tendência, que parecia se limitar a sociedades com índices elevados de desenvolvimento e acesso democrático à internet, não demorou a se espalhar para outros países, como o Brasil.

Mesmo com a influência da internet nas eleições presidenciais do ano passado, da oferta de vagas de emprego e das publicidades estarem todas voltadas ao digital hoje em dia, ainda há uma parcela de brasileiros que escolheu não ter acesso a essas informações.

Divulgamos, aqui, os resultados da pesquisa investigativa “Todo Mundo Quem?”, que traça um novo perfil de quem decidiu abandonar o uso das redes sociais para se dedicar ao “olho a olho”. O estudo identificou um novo perfil emergente de brasileiros, que foram chamados de “Nativos Sociais”. São as pessoas que não enfrentam as barreiras de acesso à internet, relacionadas à má distribuição de renda, ineficiência do sistema educacional e ao analfabetismo digital, mas optam por ficar fora das redes sociais.

Os dados revelam que quatro em cada dez não usuários de redes sociais estão abaixo dos 45 anos. Além disso, cinco em cada dez são da classe social C (com renda mensal entre 4 e 10 salários mínimos). Esse último resultado mostra como o senso comum, de que pessoas com rendas menores não têm acesso à internet nos grandes centros urbanos, está equivocado.

Um dos entrevistados para a pesquisa, de 31 anos e morador de Salvador, relatou que se incomoda com quem sempre está mexendo no celular. “Se eu estou num lugar e as pessoas estão o tempo inteiro de cabeça baixa dividindo espaço contigo, eu sempre pontuo, porque realmente me incomoda. Porque de fato é um desrespeito. Cria uma ilusão de conexão”, afirmou.

O estudo entrevistou mais de 11 mil pessoas, entre 16 e 79 anos, em grandes regiões metropolitanas do país, com o objetivo de mapear o fenômeno comportamental daqueles que não usam nenhuma forma moderna de comunicação. “Queríamos dar visibilidade a quem não participa de canais oficiais nas redes, porque desde as ações de empresas privadas até as agendas da sociedade civil e dos estados estão sendo pautadas pela internet. Não estamos conversando com os 209 milhões de brasileiros”, explica um dos coordenadores do estudo.

Durante as entrevistas, os pesquisadores questionaram os não usuários das redes sociais se havia o sentimento de desinformação. A resposta, segundo eles, foi geral: “o que for importante passará na televisão ou no rádio”. De acordo com o estudo, oito em cada dez entrevistados assistem televisão diariamente e a usam como fonte de informação. Em relação ao rádio, a parcela é de cinco em cada dez não usuários das redes.

Para Luiza Futuro, uma das coordenadoras do estudo, as redes sociais devem se tornar um espaço dinâmico, porque a tendência é que cada vez mais brasileiros deixem de usá-las. “Precisamos ter em mente que existem lugares importantes para crescimento, como o YouTube, o Spotify e o Airbnb. Todas elas são consideradas redes sociais, que têm normas e tendências comprometidas com a qualidade do serviço. A queda do Facebook já está acontecendo e uma onda de conscientização está tomando conta dos usuários”, afirma.

Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/todo-mundo-quem-um-perfil-de-brasileiros-que-nao-usam-redes-sociais. Acesso em 09/09/2019. Adaptado.

Releia o trecho: “Os dados revelam que quatro em cada dez não usuários de redes sociais estão abaixo dos 45 anos. Além disso, cinco em cada dez são da classe social C.”. O sentido desse trecho estaria mantido se a expressão destacada fosse substituída por:
Alternativas
Q1101170 Português
Julgue o item, que consiste em proposta de reescrita para trechos destacados do texto, no que se refere à correção gramatical e à coerência textual.
“mas  foi somente entre os anos de 1990 e 2003 que o  movimento  tomou  força  efetivamente”  (linhas  1  e  2):  contudo  o  movimento  tomou  força  efetivamente  somente entre os anos de 1990 e 2003
Alternativas
Q1101164 Português
Considerando o texto e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
O  conector  “e”  (linha  11)  liga,  por  coordenação,  duas  orações  que  funcionam  como  sujeito  da  oração  “É  importante”   (linha 10).  
Alternativas
Q1097871 Português

                 

Na linha 16 do texto, o emprego de “Embora” tem a função de indicar, em relação à ação desenrolada na oração anterior, uma
Alternativas
Q1097768 Português
Estariam mantidas a correção, a coerência e as ideias do texto caso se substituísse
Alternativas
Q1097767 Português
A expressão “uma vez que” (linha 7)
Alternativas
Q1097385 Português

Na linha 12, a conjunção “se” tem valor __________ e poderia ser substituída por ______ desde que ____________ as devidas alterações no período.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas
Q1097200 Português
O trecho “A outra imagem de que falei também é da infância, aparentemente boba, mas comum a todos os que um dia ficaram — ou ainda ficam — diante de um desenho animado da TV e sabem quem é o Guarda Belo.” (linhas 22-26), tem seu sentido alterado se o conectivo sublinhado for substituído por
Alternativas
Q1093788 Português
Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)
Considerando o trecho sublinhado da frase “Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca...” (4º§), reescrita de forma a substituir essa oração reduzida por desenvolvida, assume, por correção, a seguinte forma:
Alternativas
Q1093517 Português
    
No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Estaria mantida a correção gramatical do texto caso fosse inserida uma vírgula após o termo “nutricional”, em “A relação entre saúde e doença oral e nutricional” (linha 32), dada a repetição do conector “e”.
Alternativas
Q1093394 Português
Texto para o item.




Internet: <www.nutricio.com.br> (com adaptações).

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência textual caso a vírgula empregada após o termo “bucal” (linha 9) fosse substituída por ponto final, feito o devido ajuste  de  minúscula  para  maiúscula  na letra  inicial  da palavra que inicia o novo período. 
Alternativas
Q1092477 Português
“Um aluno, para ser aprovado, precisa estudar.” A expressão em destaque no período acima indica a ideia de:
Alternativas
Q1092059 Português
O mapa-múndi distorce (e muito) o tamanho real dos países

       Você provavelmente já deve ter se deparado com um mapa do tipo Projeção de Mercator, criado em 1559 pelo geógrafo Gerhard Kremer (conhecido como Gerhard Mercator). Seu trabalho foi revolucionário, já que o modelo é considerado a primeira representação do mundo com todos os continentes após a expansão marítima europeia.
     Só que tem um problema: as áreas de alguns dos países estão distorcidas (e muito!). Nações como a Rússia e o Canadá, por exemplo, estão bem maiores do que realmente _____.
      Como a Terra é uma esfera, não dá para representá-la em um mapa plano sem que nenhuma distorção aconteça. No caso de Mercator, a projeção cartográfica é do tipo cilíndrica; é como se o mapa formasse um cilindro envolvendo o globo terrestre.
        Esse tipo de projeção conserva os ângulos de cada território e, por isso, é usado até hoje para a navegação marítima, por exemplo. No entanto, na hora de planificar a Terra, as áreas sofrem distorções, especialmente longe da linha do Equador. Nesses mapas, a Groenlândia aparenta ter duas vezes o tamanho do Brasil, o que está longe de ser verdade: a ilha possui uma área de 2,1 milhões de km², enquanto o nosso País ____ 8,5 milhões de km².
        No começo do século 20, o geógrafo Arno Peters adaptou o trabalho de Mercator e tentou dar prioridade aos países emergentes, dando destaque a eles. Ele acreditava que os mapas são manifestações simbólicas de poder, e que mostrar os países mais ricos com áreas maiores do que a realidade ______ um problema. Já o geógrafo Arthur H. Robinson suavizou as distorções nos extremos do planeta. Sua versão de mapa, criada nos anos de 1960, é a mais usada nos atlas atuais.
        Há ainda as projeções cônicas, que resultam em um mapa com formato de leque, e a polar (ou azimutal), que dá a visão do planeta “visto de cima”, pelo Polo Norte. Vale dizer que não existe um tipo melhor ou pior que o outro, visto que cada projeção pode ser usada para um objetivo diferente.

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/... - adaptado
Em “Vale dizer que não existe um tipo melhor ou pior que o outro, visto que cada projeção pode ser usada para um objetivo diferente.” (último parágrafo), a expressão sublinhada introduz uma ideia de:
I. Causa. II. Alternância. III. Proporção.
Está (ão) CORRETO(S):
Alternativas
Q1091889 Português
A explosão da solidão

    Ficar sozinho pode fazer muito mal. Você já deve ter se sentido solitário e sabe o quão desagradável isso é. A solidão pode ser objetiva, ou seja, derivada de um isolamento real, ou subjetiva, uma sensação criada pela mente. Em ambos os casos, ela é um alerta do organismo para que busquemos a companhia de outras pessoas, o que aumenta nossas chances de sobrevivência. Por motivos ainda não elucidados, a solidão parece estar aumentando – a ponto de se tornar uma epidemia. Nos EUA, nada menos que 76% das pessoas apresentam níveis moderados ou altos de solidão, segundo um estudo da Universidade da Califórnia.
    Não há números a respeito no Brasil, mas os indicadores mais relevantes apontam na mesma direção. Entre 2004 e 2014, o número anual de divórcios _______________ 250% (12 vezes mais que o aumento no número de casamentos). Entre 1991 e 2019, a quantidade de pessoas que moram sozinhas subiu 340% (10 vezes mais que o crescimento da população como um todo).
    Em suma: a solidão é onipresente e está crescendo. O problema é que ela mata. Solitários _____ 29% mais chances de sofrer de doenças cardíacas, 32% mais riscos de ter um AVC e são 200% mais propensos a desenvolver Alzheimer. Em mulheres solitárias, a reincidência de câncer de mama é 40% maior, e a propensão à letalidade chega a 60%. Quem já experimentou um grau elevado de solidão _____ três vezes mais chances de cair em depressão.
    A solidão é mais letal do que a obesidade (que eleva em 20% o risco de morrer) e o alcoolismo (30% a mais de risco), e consegue ser tão nociva quanto o tabagismo; é tão mortal quanto fumar 15 cigarros por dia, mas quase ninguém se dá conta disso. “Apesar de estar associada a altos índices de mortalidade, a solidão é uma questão de saúde pública amplamente ignorada”, afirma a psicóloga Michelle Lim, do Centro de Pesquisas em Ciências Cerebrais e Psicológicas da Universidade de Swinburne, na Austrália, e especialista no assunto.
https://super.abril.com.br/especiais/... - adaptado.
Em “Apesar de estar associada a altos índices de mortalidade, a solidão é uma questão de saúde pública amplamente ignorada.” (último parágrafo), a expressão sublinhada introduz uma ideia de:
I. Adição. II. Concessão. III. Proporção.
Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Q1090164 Português

A cor amarela é sinônimo de felicidade? Depende de onde

você nasceu

        Todos nós associamos emoções a cores: vermelho a amor, amarelo a alegria, azul a tristeza, etc. Mas essas concepções não são fixas: o laranja, por exemplo, é muito associado a calor e vitalidade no Ocidente, mas no Oriente Médio tem um significado extremamente triste – associado à lamentação e ao luto.

      Para mapear essas diferenças, pesquisadores suíços da Universidade de Lausanne, perguntaram a indivíduos de diferentes etnias e nacionalidades qual significado eles atribuíam ao amarelo. O amarelo foi escolhido porque “é uma __________ da luz do Sol, que sustenta a vida e o clima agradável”.

       Publicado no periódico Journal of Environmental Psychology, o estudo utilizou os dados das primeiras 6.625 pessoas que responderam a uma pesquisa internacional sobre a relação entre cores e emoções, contabilizando voluntários de 55 países. Nesse questionário, os participantes associam 12 cores a gradações de sentimentos como alegria, orgulho, medo e vergonha.

      A conclusão dos pesquisadores foi curiosa: o amarelo não é considerado tão alegre em países ensolarados. Depois de analisar diversas variáveis – como média de horas diárias de céu aberto e a duração relativa do dia e da noite, eles perceberam que dois fatores eram determinantes: a quantidade anual de chuva e a distância do Equador.

        No geral, as pessoas que associavam amarelo à alegria viviam em países mais chuvosos, localizados longe da linha imaginária. No Egito, apenas 5,7% das pessoas associam a cor à alegria. Já na Finlândia, país frio, com alto índice pluviométrico e distante do equador, 87,7% acham o amarelo alegre. Em países com climas mais amenos e estações do ano mais definidas, como os EUA, esses níveis de associação ficaram entre 60% e 70%.

https://super.abril.com.br/... - adaptado

Na oração coordenada “..., mas no Oriente Médio tem um significado ...” (primeiro parágrafo), o termo sublinhado apresenta valor:
Alternativas
Q1088280 Português
Leia o texto 1 para responder à questão.

Texto 1
Setembro amarelo - Campanha aborda prevenção ao suicídio

O setembro amarelo foi o mês escolhido para que o governo impulsione os trabalhos de prevenção ao suicídio, um problema mundial de saúde pública – em 10 de setembro, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A cada 40 minutos, uma pessoa tira a própria vida no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). [...]

Quadro 1


Quadro 2


[...] Apesar de números tão alarmantes, o assunto ainda é tratado como tabu. Evita-se o assunto, o que só colabora para seu aumento de casos, pois as pessoas muitas vezes não sabem que podem procurar ajuda.
Disponível em: <https://tudo.com.vc/setembro-amarelo-campanha-aborda-prevencao-ao-suicidio/>. Acesso em: 14 set. 2019. (Adaptado).
Observe a construção semântica do período: “O setembro amarelo foi o mês escolhido para que o governo impulsione os trabalhos de prevenção ao suicídio” A alternativa que contém o sentido expresso pelo conectivo que liga as orações do período acima é
Alternativas
Q1087881 Português

Texto 1

Despedida

                 E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procuraa por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.                    Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

              E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

           Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

          Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

BRAGA, Rubem. A Traição das elegantes, Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967

Analise o fragmento retirado do texto 1.

Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval - uma pessoa se perde da outra, procura a por um instante e depois adere a qualquer cordão” (linhas 1-4).

A alternativa que contém a correta relação de sentido provocada pela presença do conectivo “Se” na oração grifada no fragmento acima é

Alternativas
Q1087878 Português

Texto 1

Despedida

                 E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procuraa por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.                    Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

              E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

           Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

          Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

BRAGA, Rubem. A Traição das elegantes, Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967

Os conectivos aparecem no texto 1 para estabelecer relações de sentido ou ainda auxiliar nos processos coesivos. Sob essa perspectiva, avalie a oração: “E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida [...]” (linhas 12-13).

A alternativa que apresenta, correta e sequencialmente, os sentidos incorporados ao texto pelos conectivos grifados na ordem que eles aparecem no texto é

Alternativas
Respostas
1881: D
1882: E
1883: C
1884: C
1885: A
1886: A
1887: D
1888: E
1889: E
1890: E
1891: C
1892: E
1893: E
1894: C
1895: A
1896: A
1897: B
1898: C
1899: A
1900: C