Questões de Português - Uso dos conectivos para Concurso

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Q1317192 Português

Escola inclusiva


    É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros consideram haver melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência. O elevado grau de aceitação aparece em pesquisa Datafolha divulgada no Dia do Professor.

    Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal perspectiva generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social.

    A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para o mais básico, como o ensino de ciências; o que dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades.

    Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para minorar preconceitos. A maioria dos entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência devam aprender só na companhia de colegas na mesma condição.

    Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar, em cada estabelecimento, com pessoal capacitado para lidar com necessidades específicas de cada aluno. Este pode ser disléxico, deficiente visual ou diagnosticado com transtorno do espectro autista, para dar mais alguns exemplos.

    O censo escolar indica 1,2 milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o número de professores com alguma formação em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula.

    As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma estrutura para o atendimento inclusivo, as salas de recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família para definir atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas.

    Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compete ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por seus estabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar em salas especiais os estudantes com deficiência – que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2016. Adaptado)

Considere os trechos do texto:


•  Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para minorar preconceitos. (4° parágrafo);

•  Embora tenha triplicado o número de professores com alguma formação em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. (6° parágrafo);

• Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família para definir atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas. (7° parágrafo);

•  ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. (8° parágrafo);


Os termos destacados estabelecem entre as orações, respectivamente, relações de sentido de:

Alternativas
Q1317179 Português

Leia o texto para responder à questão


Relatório publicado pela empresa de pesquisas Gallup afirma que as pessoas estão mais tristes, mais irritadas e mais preocupadas do que nunca, o que provoca graves consequências para a saúde global. Os dados foram coletados em 2018 por meio da realização de mais de 151 mil entrevistas com adultos que vivem em mais de 140 países. O número de pessoas que afirmou ter passado por episódios de raiva aumentou dois pontos percentuais em relação a 2017. A preocupação e a tristeza, por sua vez, aumentaram um ponto percentual, o que estabelece novos recordes para a manifestação dessas emoções.

(Galileu, junho de 2019)

Considere as passagens:


•  Relatório publicado pela empresa de pesquisas Gallup afirma que as pessoas estão mais tristes, mais irritadas e mais preocupadas do que nunca...

•  ... por meio da realização de mais de 151 mil entrevistas com adultos que vivem em mais de 140 países.


Analisando os termos destacados, é correto afirmar que eles

Alternativas
Q1317030 Português
Leia a tirinha para responder à questão.

Na frase – Como pai e filho conversam entre si, fica claro, na tirinha, que se trata de uma relação entre os membros de uma família. – a palavra em destaque expressa sentido de
Alternativas
Q1316626 Português

PERDIDO NA CIDADE (Autor desc.)

Um caipira veio pra cidade grande e ficou completamente perdido.

Então perguntou pra um sujeito que estava sentado na praça, fumando.

— Dia, moço... O sinhô sabe onde é que fica o terminal de Ônibus da Praça da Arve?

— Praça da Árvore? — corrigiu o sujeito.

— Isso, exatamente... Praça da Arve!

— Fica ali, ó! Na primeira rua à esquerda. Qualquer idiota sabe!

— Mais é por isso mesmo qui eu perguntei pro sinhô, uai!

http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/2012/05/t extos-engracados.html

Para que a comunicação realmente se efetive, seis fatores participam desse processo, são eles: emissor, receptor, mensagem, código, canal e referente, sendo assim assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: IF-RJ Prova: SELECON - 2019 - IF-RJ - Nível Médio |
Q1316504 Português
Combustível para o cérebro, o exercício físico é um importante aliado para a aprendizagem 

Melhora na capacidade de concentração, fixação de conteúdos, raciocínio lógico e memória são alguns dos benefícios da prática regular de atividades físicas. Crianças agitadas, salas de aula lotadas e o professor lutando para prender a atenção dos alunos. Esse cenário frequentemente descrito é fácil de ser imaginado por pais ou qualquer pessoa que conviva com crianças. A quantidade e a diversidade de informações e possibilidades a que elas estão expostas deixam cada vez mais difícil para os professores a missão de ensinar sem se reinventar. 

Há, porém, um aliado não tão convencional. Estudos mostram que a inserção de exercícios físicos em sala de aula, além das aulas de educação física, é um complemento que pode melhorar o processo de aprendizagem dos alunos.

Diversas pesquisas afirmam que o exercício físico regular em idade escolar ajuda na concentração e fixação de conteúdos, desenvolve melhor o raciocínio lógico e a memória, proporciona reflexos mais apurados e maior foco na realização de atividades escolares ou acadêmicas. 

Neurocientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, apresentaram recentemente uma pesquisa mostrando que alunos que se saem bem nos exercícios físicos também têm maior sucesso nas atividades escolares. Segundo o estudo, crianças e adolescentes que praticam esportes com frequência têm desempenho 20% superior ao dos alunos sedentários.

Aexplicação é simples: quando a pessoa se exercita, a produção de sinapses neurais aumenta. Ou seja, a prática de exercícios físicos tem o poder de desenvolver células cerebrais, criando novas conexões interneurais, que mantêm a mente jovem e ativa. 

Pequenos passos
Pode parecer estranho, mas o hábito de se realizar breves interrupções durante a aula para 10 minutos de exercícios físicos nas escolas tem ganhado espaço nas escolas americanas. Isso porque o relatório de 2013 do Instituto de Medicina dos Estados Unidos afirma que “crianças mais ativas prestam mais atenção, possuem velocidade de processamento cognitivo mais rápido e se saem melhor nas provas do que as crianças menos ativas.” 

Já o livro “Corpo Ativo, Mente Desperta: A nova ciência do exercício físico e do cérebro” (2012), escrito por John J. Ratey, neuropsiquiatra e professor da Universidade de Harvard, é baseado em pesquisas inovadoras. O autor explora a conexão entre mente e corpo e defende que o exercício é uma das armas mais eficientes para o bom funcionamento do cérebro humano.

Segundo Ratey, o movimento ativa todas as células cerebrais que as crianças estão usando para aprender despertando o cérebro. “O cérebro funciona exatamente como os músculos: cresce com o uso e atrofia com a inatividade”, defende o autor, destacando a importância de se exercitar com regularidade.

Desafios 
De acordo com a professora de educação física Daniela Souto, a atividade física escolar ajuda no melhor desenvolvimento físico e psíquico infantil.


“Temos diversas ferramentas, como jogos e atividades, que devem ser aplicados de acordo com a idade e desenvolvimento motor dos alunos. Porém, nos deparamos com algumas dificuldades para conseguir desenvolver essas atividades que vão desde a falta de espaço adequado até a ausência de material para a prática de atividades físicas”, diz. 

“Há escolas que não conseguem desenvolver um trabalho ideal com os alunos, deixando de potencializar o aprendizado em muitas outras áreas”, completa a professora.


Segundo Fernanda Spengler, psicóloga e especialista em psicopedagogia, a maioria das crianças experimentará algumas situações de dificuldade para manter a concentração ou o foco. Isso acontece quando elas estão cansadas, sobrecarregadas ou expostas a excesso de estímulos.

A prática da atividade física não deve ficar restrita apenas ao ambiente escolar. Cabe aos pais a busca de uma modalidade de esporte para a criança praticar desde cedo, pois, além de todos os benefícios citados, ainda ajuda no combate ao sedentarismo, que cresceu muito com os avanços tecnológicos. Também é papel dos pais participar, assistir, incentivar, motivar e ensinar aos pequenos que a atividade física é muito mais do que competição, é saúde e bem-estar.

Adaptado de: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/combustivel-para-o-cerebro-exercicio-fisico-eimportante-aliado-para-a-aprendizagem-ahvyohwise2znjuhjyzhdq2o9/. Último acesso em 08/09/2019. 

Releia o fragmento a seguir:

Segundo o estudo, crianças e adolescentes que praticam esportes com frequência têm desempenho 20% superior ao dos alunos sedentários. (4º parágrafo)

O conectivo destacado possui o mesmo valor semântico e a mesma finalidade da expressão destacada no trecho:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: SELECON Órgão: IF-RJ Prova: SELECON - 2016 - IF-RJ - Nível Médio |
Q1316275 Português


CARRASCO, Walcyr. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyrcarrasco/noticia/2015/03/pequenas-corrupcoes.htm> . Acesso em: 20 out. 2016.


Vocabulário: maître - chefe dos garçons num restaurante

Já contei a história de um amigo que sofreu um acidente de carro, dois rapazes pararam para ajudar e o assaltaram enquanto sangrava? (l. 32-33)

No fragmento destacado, os conectivos para e enquanto assumem, respectivamente, a ideia de

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Ano: 2015 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2015 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316240 Português

(BRAGA, Rubem. In: ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Crônicas I. 27. ed. São Paulo: Ática, 2006, p. 61-62 (Para gostar de ler, 1))


Vocabulário:

abluções – no contexto, diz respeito à limpeza, lavagem, ações de higiene.

lock-out – termo inglês, da área jurídica, que indica uma espécie de greve dos patrões, via de regra para exercer alguma pressão contra a classe trabalhadora.

“Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro.” (linhas 1 e 2)
O conectivo mas, grifado no trecho acima, introduz um sentido de adversidade em relação à oração anterior, pois rompe com o esperado. O conectivo com mesmo valor semântico dentro desse contexto está presente na alternativa:
Alternativas
Q1316156 Português
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE com o termo que une as duas orações em um único período estabelecendo valor adversativo:
O problema não é onde você anda, __________ é com quem você anda. 
Alternativas
Q1312992 Português
Em “Caso haja exposição intensa ao sol [...] é aconselhável a utilização de um bloqueador solar [...]. Após o clareamento da pele, deve-se proteger as áreas tratadas da radiação solar, [...] a fim de prevenir a repigmentação das áreas cutâneas tratadas.”

Os trechos destacados expressam, respectivamente,
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Q1312810 Português
“Naquele dia, a manhã estava tão fria que a água congelou. ” A oração apresenta sentido de:
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Q1310907 Português

Incêndios destroem um patrimônio cultural por ano no Brasil

    As imagens que tomaram o Brasil em setembro, do Museu Nacional do Rio de Janeiro consumido pelas chamas, infelizmente, não são uma __________. Incêndios são os grandes vilões do patrimônio cultural brasileiro, como aponta José Luiz Pedersoli Júnior, especialista em gestão de risco do Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Patrimônio Cultural, na Itália.

    “Os incêndios são um grande fator de risco para museus não só no Brasil, mas em todo o mundo, pela combinação de fatores como grande quantidade de materiais orgânicos inflamáveis e prédios históricos antigos com falta de estrutura e de manutenção, além da legislação inadequada, gestores com curto período de mandato e __________ com a cultura. A soma final resulta em desastres incalculáveis como este.” diz.

    Segundo levantamento apresentado por Perdersoli, pelo menos uma instituição cultural brasileira é destruída pelo fogo anualmente. ____________ a década atual, em 2010, foi a vez do Instituto Butantan, tragédia científica que destruiu 70.000 espécies de cobras conservadas no local. Em 2011, o fogo consumiu a Capela São Pedro Alcântara, outro prédio tombado sob administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a mesma instituição responsável pelo Museu Nacional.

    “Essas tragédias poderiam ter sido evitadas”, afirma o especialista. E muitos outros acervos continuam em risco. “A maioria dos museus brasileiros não têm sistema de prevenção de incêndio. É a regra”, diz.

    Na maioria dos casos, a dificuldade está na mudança da estrutura das construções, que têm parte elétrica obsoleta e revestimentos de madeira, que são rapidamente consumidos pelo fogo, além da falta de mecanismos de ____________ automática do fogo – como os sprinklers, sistema ativado pelo calor que solta água a partir de dutos no teto, ou o combate com gases limpos, que impedem que o fogo se propague, resfriando o ambiente. Outra solução é a compartimentação cortafogo, que isola o incêndio na área em que ele começa, dando tempo para que os bombeiros se preparem antes que ele se espalhe. “A legislação brasileira não exige essas medidas em prédios históricos, ao contrário dos Estados Unidos e Canadá”, diz Perdersoli.

    “O que aconteceu com o Museu Nacional é um caso de negligência. Só depois da tragédia é que aparece a verba para a reconstrução. Por que, então, não usaram o dinheiro antes? É o barato que sai caro. E é nosso patrimônio que se perde”, finaliza Perdersoli.

https://veja.abril.com.br/brasil/incendios - adaptado. 

No período “Ele virá, contanto que tu peças.”, a 2ª oração expressa, em relação à 1ª, ideia de:
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Q1310444 Português

Inundação em Veneza e incêndio na Austrália: efeitos da mudança climática

    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália __________________ o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. O Prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, cidade notabilizada por seus canais. O motivo: a pior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas.

    Imagens da Piazza San Marco submersa, com pessoas andando com água acima dos joelhos, correram o mundo. Um relatório de 2017 da Agência Nacional da Itália para Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econômico Sustentável __________ que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris, de 2015.

    Mas, se em Veneza o Prefeito reconheceu que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16.000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1.000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê, Michael McCormack, chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

    Não ficou sem resposta. Um senador do Partido Verde da Austrália, Jordon Steele-John, afirmou que, por causa de sua conduta negacionista, certos políticos podiam ser considerados “praticamente incendiários”.

    O ponto a destacar é que negar as provas científicas do aquecimento global não o faz inexistente. Estudos recentes já comprovaram que as mudanças climáticas provocadas pela ação humana ___________ os furacões mais comuns e os incêndios florestais mais recorrentes, para não falar do avanço no ritmo do derretimento das geleiras, entre outros problemas.

https://veja.abril.com.br... - adaptado

Assinalar a alternativa em que a oração sublinhada expressa ideia de condição:
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Q1310328 Português
A expressão conectiva destacada em “...os seus cidadãos perdem a segurança para andar nas ruas, seja por medo de bandido, seja por medo de polícia” (linhas 29-32) apresenta valor semântico de
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Q1310164 Português

Descubra o que é e se você é um comprador compulsivo


      Sempre que um credor bate à sua porta ou telefona para sua casa, a jornalista Becky Bloom, de 25 anos, pede para sua melhor amiga, Suze, inventar uma desculpa qualquer. Para uns, ela diz que Becky quebrou a perna. Para outros, que entrou em depressão. Outra justificativa recorrente é: “viajou para a Finlândia”. A certa altura, Suze chega a dizer que uma tia de Becky morreu em um acidente de… paraquedas! Seria cômico se não fosse trágico.

     Becky sofre de oneomania, o transtorno do consumo compulsivo, mas demora a admitir. De origem grega, a palavra “oneomania” é formada pela junção de outras duas: one(o), que quer dizer compra, e mania, que pode ser traduzido como compulsão. No Dicionário Houaiss, é descrita como impulso exacerbado de comprar coisas de que não precisa.

       A oneomania é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno do controle de impulso e, segundo estimativas internacionais, atinge 8% da população. Um estudo da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, revela, após análise de 2,5 mil americanos, que a compulsão por compras já atinge quase o mesmo número de homens (5,5%) e mulheres (6%). A diferença é que, enquanto elas gastam seus salários com roupas, bolsas e sapatos, eles contraem dívidas com smartphones, carros e motos.

     Há quem compare a compulsão por compras ao consumo de drogas. Faz sentido. Afinal, uma dependência é comportamental, e a outra, química. Partindo desta premissa, o cartão de crédito e o cheque especial seriam tão perigosos, guardadas as devidas proporções, quanto o álcool e a cocaína.

       Estudos com neuroimagem reforçam essa percepção”, afirma a psiquiatra Cristiana Nicoli de Mattos, do Programa para Compradores Compulsivos do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (PróAmiti), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Quando expostos às imagens de objetos a serem comprados, o cérebro dos compradores compulsivos tem ativação semelhante ao de dependentes químicos quando expostos às imagens de sua droga favorita”, revela.


 https://saude.abril.com.br... - adaptado.

Em “Quando expostos às imagens de objetos a serem comprados”, o elemento subordinativo sublinhado estabelece relação de:
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Q1310096 Português
Em “Portanto, somos responsáveis tanto pela nossa liberdade como por sua privação” (linhas 06 e 07), pode-se afirmar que
( ) a termo “Portanto” expressa conclusão e pode ser substituído por “por conseguinte” sem alterar o seu sentido. ( ) a expressão “tanto pela nossa liberdade como pela nossa privação” indica uma concessão que permite a realização de um fato expresso. ( ) a expressão “somos responsáveis” apresenta um caso de locução verbal.
Analise as proposições e coloque V para Verdadeira e F para Falsa. Está CORRETA a sequência
Alternativas
Q1309982 Português
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE com elemento subordinativo que expresse condição:
Nós apresentaremos o espetáculo, __________ todos possam participar.
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Q1309635 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?



Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [ ] vésperas de eleições, é. O combate [ ] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [ ] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [ ] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [ ] um outro questionamento ético: como garantir que [ ] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.


O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.



CALEGARI, L. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/>Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]

Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação ao texto.


1. Os segmentos “ex-hacker e consultor de Segurança Digital” (1a frase do 3o parágrafo) e “jornalista responsável pelo site Boatos.org” (1a  frase do 4o parágrafo) aparecem entre vírgulas por funcionarem como aposto.


2. O termo “fake news” é um vício de linguagem e não deveria estar presente em textos escritos.


3. Trata-se de uma matéria publicitária que divulga produtos gratuitos para alimentar fake news.


4. A expressão “No entanto” (2o parágrafo) introduz uma ideia de contraste, podendo ser substituída por “Entretanto”, sem prejuízo de significado no texto.


5. Em “Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.” (5o parágrafo), o vocábulo sublinhado pode ser substituído por por que, sem prejuízo de sentido e sem ferir a norma culta da língua escrita.



Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q1309526 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão.


A Daslu e o shopping-bunker



      A nova Daslu é o assunto preferido das conversas em São Paulo. Os ricos se entusiasmam com a criação de um local tão exclusivo e cheio de roupas e objetos sofisticados e internacionais. Os pequeno-burgueses praguejam contra a iniciativa, indignados com tanta ostentação.

         Antes instalada num conjunto de casas na Vila Nova Conceição, região de classe alta, a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo passará agora a funcionar num prédio monumental construído no bairro "nouveau riche" da Vila Olímpia e ao lado do infelizmente pútrido e malcheiroso rio Pinheiros.

       A imprensa aproveita a mudança da Daslu para discorrer sobre as vantagens de uma vida luxuosa e exibir fotos exclusivas do interior da megaloja de quatro andares e seus salões labirínticos, onde praticamente não há corredores, pois, como diz a dona da loja, a ideia é que o consumidor se sinta em sua casa. 

        Estranha casa, deve-se dizer. Para entrar nela é preciso fazer uma carteira de sócio, depois de deixar o carro num estacionamento que custa R$ 30,00 (a primeira hora). Obviamente, tudo isso tem por objetivo selecionar os consumidores e intimidar os pouco afortunados – os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja, reclamavam da indiferença das vendedoras, as dasluzetes, muito mais solícitas com aqueles que elas já conheciam ou que demonstravam de cara seu poder de compra.

      As complicações na portaria visam também, embora não se diga com clareza, a proteger o local e dar  segurança aos milionários de todo o país que certamente farão da nova Daslu um de seus "points" durante a estada em São Paulo, como já ocorria com a antiga casa. A segurança é um item cada vez mais prioritário nos negócios hoje em dia – antes mesmo da inauguração, a loja teve um de seus caminhões de mudança roubados.

    As formalidades na entrada levam ainda em conta a privacidade do local de quase 20 mil metros quadrados, não muito longe da favela Coliseu (sic). A reportagem de um site calculou, por falar nisso, que a soma da renda mensal de todas as famílias da favela (R$ 10.725, segundo o IBGE) daria para comprar apenas duas calças Dolce & Gabbana na loja. 

     Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira é que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. Sim, a loja é uma empreitada verdadeiramente inédita. A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos, agora introduz, pela primeira vez no mundo, o modelo do shopping-bunker.

      Todos sabem como os shopping-centers floresceram em São Paulo e nas capitais brasileiras, tanto pelas facilidades que propiciam para a gente que vive nos centros urbanos congestionados e tumultuados, quanto pela segurança. Ao longo dos anos, eles foram surgindo aqui e ali, alterando a sociabilidade e a paisagem das cidades. Acabaram se transformando em uma espécie de praça (fechada), onde as classes alta e média podiam circular com tranquilidade, sem serem importunadas pela visão e a presença dos numerosos pobres e miseráveis, que, por sua vez, ocuparam as praças públicas (abertas), como a da República e a da Sé, em São Paulo. Dentro dos shoppings, os brasileiros sonhamos um mundo de riqueza, organização, limpeza, segurança, facilidades e sobretudo de distinção que lá fora, nas ruas, está agora longe de existir.


     Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democráticos demais para o gosto da classe alta paulista. A cada pequeno entusiasmo econômico, logo a alvoraçada classe média da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. (...)



Disponível em: : https://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult682u123.shtml

O travessão utilizado no excerto “A segurança é um item cada vez mais prioritário nos negócios hoje em dia – antes mesmo da inauguração, a loja teve um de seus caminhões de mudança roubados.” (5º parágrafo) introduz uma espécie de explicação, justificativa para o que foi expresso na oração anterior; assim, um conectivo que poderia substituí-lo, seria:
Alternativas
Q1309525 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão.


A Daslu e o shopping-bunker



      A nova Daslu é o assunto preferido das conversas em São Paulo. Os ricos se entusiasmam com a criação de um local tão exclusivo e cheio de roupas e objetos sofisticados e internacionais. Os pequeno-burgueses praguejam contra a iniciativa, indignados com tanta ostentação.

         Antes instalada num conjunto de casas na Vila Nova Conceição, região de classe alta, a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo passará agora a funcionar num prédio monumental construído no bairro "nouveau riche" da Vila Olímpia e ao lado do infelizmente pútrido e malcheiroso rio Pinheiros.

       A imprensa aproveita a mudança da Daslu para discorrer sobre as vantagens de uma vida luxuosa e exibir fotos exclusivas do interior da megaloja de quatro andares e seus salões labirínticos, onde praticamente não há corredores, pois, como diz a dona da loja, a ideia é que o consumidor se sinta em sua casa. 

        Estranha casa, deve-se dizer. Para entrar nela é preciso fazer uma carteira de sócio, depois de deixar o carro num estacionamento que custa R$ 30,00 (a primeira hora). Obviamente, tudo isso tem por objetivo selecionar os consumidores e intimidar os pouco afortunados – os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja, reclamavam da indiferença das vendedoras, as dasluzetes, muito mais solícitas com aqueles que elas já conheciam ou que demonstravam de cara seu poder de compra.

      As complicações na portaria visam também, embora não se diga com clareza, a proteger o local e dar  segurança aos milionários de todo o país que certamente farão da nova Daslu um de seus "points" durante a estada em São Paulo, como já ocorria com a antiga casa. A segurança é um item cada vez mais prioritário nos negócios hoje em dia – antes mesmo da inauguração, a loja teve um de seus caminhões de mudança roubados.

    As formalidades na entrada levam ainda em conta a privacidade do local de quase 20 mil metros quadrados, não muito longe da favela Coliseu (sic). A reportagem de um site calculou, por falar nisso, que a soma da renda mensal de todas as famílias da favela (R$ 10.725, segundo o IBGE) daria para comprar apenas duas calças Dolce & Gabbana na loja. 

     Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira é que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. Sim, a loja é uma empreitada verdadeiramente inédita. A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos, agora introduz, pela primeira vez no mundo, o modelo do shopping-bunker.

      Todos sabem como os shopping-centers floresceram em São Paulo e nas capitais brasileiras, tanto pelas facilidades que propiciam para a gente que vive nos centros urbanos congestionados e tumultuados, quanto pela segurança. Ao longo dos anos, eles foram surgindo aqui e ali, alterando a sociabilidade e a paisagem das cidades. Acabaram se transformando em uma espécie de praça (fechada), onde as classes alta e média podiam circular com tranquilidade, sem serem importunadas pela visão e a presença dos numerosos pobres e miseráveis, que, por sua vez, ocuparam as praças públicas (abertas), como a da República e a da Sé, em São Paulo. Dentro dos shoppings, os brasileiros sonhamos um mundo de riqueza, organização, limpeza, segurança, facilidades e sobretudo de distinção que lá fora, nas ruas, está agora longe de existir.


     Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democráticos demais para o gosto da classe alta paulista. A cada pequeno entusiasmo econômico, logo a alvoraçada classe média da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. (...)



Disponível em: : https://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult682u123.shtml

Assinale a alternativa que apresenta o valor semântico do conectivo destacado na passagem “Para entrar nela é preciso fazer uma carteira de sócio, (...)” (4º parágrafo). 
Alternativas
Q1309492 Português
Está correta a afirmação referente ao termo transcrito em
Alternativas
Respostas
1801: E
1802: E
1803: E
1804: A
1805: A
1806: A
1807: A
1808: C
1809: A
1810: C
1811: B
1812: C
1813: C
1814: D
1815: A
1816: A
1817: B
1818: B
1819: A
1820: C