Questões de Português - Variação Linguística para Concurso

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Q2239119 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


(João Mangabeira, Oração do Paraninfo, proferida em Salvador, BA, em 8/12/1944, com adaptações)

Assinale a opção correta a respeito do emprego das estruturas lingüísticas no texto.
Alternativas
Q2238706 Português
CADÊ O VERÃO?

Sandro Villar - 19/03/2023
     Cadê o verão? A estação já está "puxando o carro" e, para ser sincero, não percebi sua presença neste ano pelo menos no oeste paulista. Dias ensolarados, com temperaturas altas? Nada disso, Seu Dílson. Não houve verão em 2023. A estação foi marcada por temperaturas amenas, temporais assustadores e, se me permitem, parecia outono ou inverno. Um verão atípico, a meu ver. Coisa estranha. Aliás, os tempos estão estranhos, cada vez mais estranhos.
    O verão se despede hoje e amanhã começa o outono, que também deverá ser marcado por temperaturas amenas, nessas faixas de 24° a 25°, por aí. Depois, vem o inverno e dizem alguns meteorologistas que o inverno será congelante em alguns momentos. Outros apostam em temperaturas "suportáveis", como as deste atípico, para não dizer esquisito, verão.
       Falei que os tempos estão estranhos e estão mesmo no que diz respeito ao clima, cada vez mais extremo. Mudanças no mar preocupam. O mar está encolhendo – ou recuando – em vários países. Que diacho é isso? Sei lá. Só sei que esquisitice não falta, parece o feitiço do tempo. O mar já encolheu nas praias de pelo menos 15 países. Isso mesmo que vocês leram.
       O mar recuou mais de 15 metros no Egito e na Namíbia, dois países africanos. Para mencionar alguns dos 15 países, este egrégio e fidalgo cronista lembra que também foram registrados recuos na Argentina, Itália, França, Grécia e Marrocos. Na cidade de Veneza, que fica na Itália, as gôndolas deixaram de navegar porque os canais secaram. Maré baixa, mar recuado, portanto.
        Ah, sim: no nosso amado Brasil o fenômeno foi registrado em Alagoas, onde o mar, no caso o Oceano Atlântico, deu uma boa recuada, portanto, houve encolhimento.
         É a crise climática e não sei onde isso vai parar. Acho que seria o caso de o ser humano recuar em certas atitudes e dar um tempo, tempo ao tempo. Pelo jeito o tempo também precisa de um tempo para se ajustar nestes tempos desajustados.

Adaptado de: https://www.imparcial.com.br/noticias/cade-overao,57252. Acesso em: 20 maio 2023.
Assinale a alternativa em que o emprego da norma-padrão e as escolhas lexicais realizadas contribuem para o alto grau de formalidade do excerto. 
Alternativas
Q2238305 Português




E . Z https:/gauchazh.clcrbs.com.bridonnainoticia/2010/01/moacyr-soliar-os-tempos-da-vida-cipmingso0009 icngzfpênib.htmi> (adaptado)

Analise as afirmativas abaixo.
I. Na linha 18, respeitando as regras gramaticais, a palavra "Há" deveria ser grafada sem a presença do “h”: “A um tempo para tudo”. II. A vírgula, na linha 01, foi usada para isolar o adjunto adnominal. lIl - A expressão “tá falado”, linha 35, é um exemplo de linguagem coloquial.
Das afirmativas acima, qual(is) está(ão) correta(s)?
Alternativas
Q2237546 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Paraense de 18 anos cria tijolo de caroço de açaí

Aproximadamente 90% de todo o açaí consumido no mundo é produzido no Pará. No entanto, apenas 4% do fruto é aproveitado; o resto − principalmente o caroço − permanece sem uma utilidade definida. Isso acaba provocando a contaminação do meio ambiente regional, visto que não há uma estratégia eficiente de descarte.

Foi a partir dessa perspectiva que Francielly Rodrigues Barbosa, de 18 anos, resolveu desenvolver um projeto para amenizar o problema ambiental e ainda ajudar os moradores de sua cidade, Moju, a cerca de 120 km de Belém. "O caroço possui uma substância chamada lignina, que impede o ataque de fungos, demorando a decomposição", ela explica. "Isso causa mau cheiro, chorume e a liberação de gás metano."

Aluna da Escola Estadual Ernestina Pereira Maia, Barbosa começou o projeto no primeiro ano do Ensino Médio. A inspiração para a pesquisa veio de uma professora, que comentou com ela sobre os problemas de odor ruim e rachaduras nas casas de um bairro de Moju.

A jovem descobriu que muitas residências foram construídas em terrenos frequentemente usados como local de descarte de lixo. Como as construções foram levantadas sem regularização, a decomposição acabou afetando as estruturas − e a vida da população. "Comecei a pensar qual material de baixo custo e que não agride o meio ambiente eu poderia aproveitar para fazer a fundação de forma segura", conta Barbosa. "Não tinha como desenvolver algo que custasse muito dinheiro."

Para criar o tijolo de açaí, ela convidou jovens de Moju para ajudá-la. Eles colocaram os caroços para secar, depois carbonizaram e os trituraram em um pilão. A massa resultante foi misturada com argila e carvão para chegar ao produto final. "Foi um trabalho muito divertido", conta. "Brincar também é ciência. Foi legal para mostrar que a ciência inclui todo mundo, basta querer."

Enquanto cursa já o último ano do Ensino Médio, Barbosa continua sua pesquisa em paralelo. A jovem conseguiu parceria com um laboratório da Universidade de São Paulo (USP), onde estão sendo testadas diferentes fórmulas da mistura com o caroço. A ideia é descobrir em quais porcentagens é possível criar outras aplicações para alvenaria, como telhas, cimento e argamassa. "É para testar a resistência do material. Agora temos um ano para fazer os testes e abranger um pedido de patente", ela informa.

Barbosa começou a se interessar por ciência aos oito anos de idade, quando participou pela primeira vez de uma feira científica em sua escola e do Clube de Ciências de Moju. "Vi tantas coisas interessantes que me apaixonei e decidi que queria fazer aquilo", comenta.

Ela pretende cursar engenharia, mas ainda não sabe em qual das áreas irá se especializar. "Mas com certeza será em uma área de STEM [ciência, tecnologia, engenharia e matemática]", conta. Barbosa ainda afirma que a participação dela em palestras, congressos e viagens ampliaram seu campo de visão para o ensino superior. "Penso que posso entrar na USP ou estudar no exterior. É tão maravilhoso. Se é possível para mim, é possível para qualquer jovem."

Para ela, ser cientista significa poder ajudar as pessoas − mas também considera essencial que os jovens cientistas tenham suporte de familiares, amigos e professores. "Peço que as pessoas orientem os alunos a não deixar os sonhos deles morrerem", ela diz. "Eu tive sorte, pois a minha família sempre me apoiou. Se não fosse isso, eu nunca teria ido para fora do país e conhecido vários cantos do Brasil."


Retirado e adaptado de: FABRO, Nathalia. Paraense de 18 anos tem mais de 15 prêmios por criar tijolo de caroço de açaí. Galileu. Disponível em: -annos-teem--mmas-dde-115-pemmio-poo-ciarrtoooood decarocoodeeacaihhmm 18-anos-tem-mais-de-15-premios-por-criar-tijolo-de-caroco-de-acai.html Acesso em: 16 jul., 2023.
Sobre o gênero e o tipo textual de "Paraense de 18 anos cria tijolo de caroço de açaí", analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A principal característica do gênero textual ao qual pertence o texto é informar a respeito de um acontecimento real, com uma linguagem formal.
PORQUE
II. O tipo textual predominante nesse gênero é o expositivo, pois apresenta a descrição de aspectos da temática abordada.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Alternativas
Q2234814 Português
Identifique a alternativa que apresenta uma mensagem escrita em registro formal:
Alternativas
Respostas
266: B
267: B
268: C
269: A
270: B