Questões de Concurso
Sobre aspectos gerais da comunicação oficial em redação oficial
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COLUNA 1 I. Você (v) Vocês (vv) II. Vossa Excelência/Sua Excelência III. Senhor (Sr.)/Senhores (Srs.)/ Senhora (Sra.)/ Senhoras (Sras.) IV. Vossa Senhoria (V. Sa)/ Vossas Senhorias (V. Sas.)
COLUNA 2 A. ( ) para pessoas de cerimônia.
B. ( ) para pessoas de convívio social mais familiar. C. ( ) é a expressão de tratamento de nível mais elevado. D. ( ) esses tratamentos marcam um certo distanciamento respeitoso.
A alternativa que indica a correta correspondência entre as colunas 1 e 2 é:
1. Aceitabilidade. 2. Intencionalidade. 3. Situacionalidade. 4. Informatividade. 5. Intertextualidade.
( ) Está direcionada ao protagonista do ato comunicativo. Trata-se da disposição e do empenho de se construir um discurso coerente, coeso e com grande capacidade de satisfazer determinada audiência. Diz respeito às informações e conhecimentos prévios que o autor tem para chegar a seu público.
( ) É voltada para o contexto no qual a situação comunicativa está inserida. Ela se relaciona à adequação ou não do contexto, pois ele pode influenciar no significado do texto que, inserido em contextos distintos, pode produzir significados completamente diversos.
( ) Consiste na influência e na relação que um texto exerce sobre outro. Esse processo ocorre durante a produção de um texto, no qual o autor coloca, na estrutura de sua produção, referências explícitas ou implícitas de outra obra.
( ) Nesse fator, consideram-se as informações prévias e as informações novas obtidas no texto. É preciso que hajaequilíbrio entre ambas, pois um texto que possui apenas informações prévias não traz novidade ao leitor. Já um texto somente com informações novas pode dificultar a compreensão da leitura.
( ) Esse fator está focando no leitor. O leitor precisa de algum conhecimento sobre o assunto para poder analisar o texto e decidir se concorda com a intenção do autor. É através de sua interpretação do texto que ele poderá reconhecer o que está implícito ou explícito no texto.
A sequência está correta em
Texto para responder à questão.
Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que, mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara ̶ inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter dificuldade de ficar sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que questionam o uso e até tentam retirá- -lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes. Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri. A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modificou do ponto de vista físico de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista imagético e comportamental ̶ e a máscara figura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a imagem corporal foram inflados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modificou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos, idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não-verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeitodo ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma flexibilização da medida são estudantes que já tinham um comportamento introspectivo e dificuldades de socialização. Um deles, conta Machado, ficou ainda mais tímido depois da pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar ficou menos expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua voz.”
Na escola, a professora de geografia Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, reflete Cardoso. Para a professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o
rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022. Disponível em: https://www.
uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usammascara-por-vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm.
Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
( ) Títulos de publicações (livros, revistas, jornais, periódicos etc.) ou títulos de congressos, conferências, slogans, lemas sem o uso de aspas (com inicial maiúscula em todas as palavras, exceto nas de ligação. ( ) Para realce de palavras e trechos. ( ) Palavras e as expressões em latim ou em outras línguas estrangeiras não incorporadas ao uso comum na língua portuguesa ou não aportuguesadas. ( ) Deve-se evitar o uso de sublinhado para realçar palavras e trechos em comunicações oficiais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Segundo Gold (2002), os aspectos mais relevantes de um bom texto empresarial seriam a clareza, o vocabulário simples e formal, a objetividade, as frases curtas e a gramática correta. A linguagem da correspondência oficial é diferente da correspondência empresarial porque apresenta:
I. opinião, crítica e dispensa algumas formalidades.
II. ausência de impressões individuais de quem comunica.
III. impessoalidade de quem recebe a comunicação.
IV. caráter impessoal do próprio assunto tratado.
É CORRETO o que se afirma em:
( ) Correspondência oficial é o conjunto de normas regradoras das comunicações escritas, internas e externas, de repartições públicas. ( ) A correspondência oficial, considerando-se somente a natureza do assunto, classifica-se, entre outras, em secreta, quando se refere exclusivamente a documentos ou informações que exijam absoluto sigilo e cuja divulgação possa comprometer a segurança do Estado ou as suas relações internacionais. ( ) A correspondência oficial, quanto ao caráter, classifica-se em normal e urgente.
1. ........................ para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, e 2. ........................ para autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto.
I. Ao Senhor Fulano de Tal Rua da Aurora, nº 456 57.000-000 – Maceió. AL
II. A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da 1ª Vara da Infância Rua XYZ, nº 01 57.000-000 – Maceió. AL
III. Ao Senhor Fulano de Tal Conselheiro do Tribunal de Contas de Alagoas Rua 123, nº 100 57.000-000 – Maceió. AL
verifica-se que está(ão) correta(s)
I. Na correspondência oficial, merecem destaque algumas características fundamentais e peculiares identificáveis na forma de redigir. Entre elas, distingue-se a concisão. Ela é importante
porque
II. possibilita a união entre as partes do texto e a interligação entre os parágrafos, coerentemente dispostos pelo emprego de mecanismos de ligação, para manter a fluência das ideias produzidas.
Sobre as asserções, é correto afirmar que
Texto I
Internet: <http://www.serasa.com.br/guiacontraviolencia>.
Acesso em 28/9/2004 (com adaptações).
Pelo tema, impessoalidade e clareza, o texto poderia constituir parte de um documento oficial — como, por exemplo, um relatório ou um parecer —, mas o emprego das aspas lhe confere uma coloquialidade que o torna inadequado às normas da redação oficial.
I. Quando, no corpo de um ato oficial, ocorrer a expressão parágrafo único, ou a ela se fizer referência, tal expressão deverá ser grafada por extenso. II. Há diversas maneiras de se destacarem palavras ou expressões, escrevendo-as em caracteres maiúsculos é uma delas. III. Em atos normativos, os numerais devem ser grafados em algarismos quando constituírem uma única palavra (11, 60, 100, 1.000).
Quais estão corretas?