Questões de Concurso Comentadas sobre redação oficial

Foram encontradas 2.835 questões

Q2102976 Redação Oficial
Considere o Manual de Redação da Presidência da República para responder a questão.
Considere a seguir parte de ofício hipotético de um Deputado Federal endereçado ao Presidente da República.  Imagem associada para resolução da questão

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do ofício.
Alternativas
Q2102975 Redação Oficial
Considere o Manual de Redação da Presidência da República para responder a questão.
Leia o seguinte trecho:
Com foco em oferecer qualidade de vida e segurança à distinta população, a Prefeitura desencadeia plano de ação para a região Central desta cidade, já alinhado com o projeto de Revitalização do Centro. Constatado, com enorme agilidade e precisão, o resultado positivo da consulta ao respeitoso povo desta cidade, verificou-se que a esmagadora e ampla maioria da população daquela respeitosa e progressista cidade manifestou-se pelo efusivo e incontestável apoio ao primoroso plano de ação da Prefeitura.
Com relação aos atributos de clareza e concisão, o trecho peca, principalmente, por apresentar
Alternativas
Q2102974 Redação Oficial
Considere o Manual de Redação da Presidência da República para responder a questão.
Leia a seguinte definição de documento oficial.
    Instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente enviada pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da administração pública; para expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; para submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; para apresentar veto; enfim, fazer comunicações do que seja de interesse dos Poderes Públicos e da Nação.
(BRASIL, Manual de Redação da Presidência da República, 2018. Adaptado)
Trata-se de
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Q2102474 Redação Oficial
Leia a definição:
“Esta é uma qualidade considerada principal em uma redação oficial, pois, a partir dela, consegue-se transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras, ou seja, pode-se argumentar que essa qualidade é formada pela economia linguística” (Manual de Redação Oficial)
Assinale a alternativa correta que se refere à definição acima. 
Alternativas
Q2101827 Redação Oficial
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República (2018), entre as características fundamentais da redação oficial estão: 
I. Regionalismo e neologismo. II. Clareza e precisão. III. Impessoalidade. IV. Formalidade e padronização.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q2101643 Redação Oficial
Na estrutura de um documento padrão ofício, a parte do documento que informa quem receberá o expediente é nomeado como:
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Q2097903 Redação Oficial
A publicação da terceira edição do Manual de Redação da Presidência da República por meio da Portaria nº 1.369, de 27 de dezembro de 2018 trouxe algumas alterações referentes à redação das comunicações oficiais. Marque a única alternativa com os tipos de documentos oficiais usados pelos servidores públicos. 
Alternativas
Q2091364 Redação Oficial
Leia atentamente o texto a seguir.         Aos três dias do mês de setembro de dois mil e seis, foi inaugurado na Escola Felicidade do Campo, pelo Secretário de Educação do Município de Alegre, o complexo poliesportivo “Vida de atleta”. Ele mede cerca de dois mil metros quadrados, tem uma piscina olímpica, seis banheiros: três femininos e três masculinos, dois vestiários e uma cantina. Após a inauguração, os alunos puderam desfrutar das instalações da quadra...
Este texto exemplifica um importante documento escolar denominado
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Q2091363 Redação Oficial
Marcos é secretário de escola e sempre está atento à redação dos documentos oficiais de sua responsabilidade. Ao redigir tais documentos, ele sempre presta atenção nas margens direita e esquerda, espaços no corpo do texto e sua centralização no papel. Com relação aos documentos escolares, esta prática de Marcos está 
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Q2091360 Redação Oficial
A documentação escolar pode se apresentar de diversas formas conforme sua organização, utilização ou finalidade. Quando sua organização e utilização têm o objetivo de auxiliar e assessorar a Administração Pública no que diz respeito à coleta e à classificação de documentos (tais como: Leis, Leis Complementares, Decretos etc.), está se apresentando na forma
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Q2086337 Redação Oficial
A mente aceita só aquilo em que acredita, dizem cientistas

     Narciso acha feio o que não é espelho, canta Caetano Veloso em Sampa. Contudo, não foi em São Paulo, mas em Londres, na década de 1960, que o psicólogo Peter Wason deu o nome de “viés de confirmação” para o mecanismo que induz a mente a aceitar as informações que sustentam as próprias crenças, em vez de questionar e ter abertura para analisar outros tipos de informação.
    A ideia de uma mente racional, a serviço de apreender a realidade tal qual ela é, seguiu sendo desacreditada na década seguinte. Em 1979, foi realizado um estudo na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, com estudantes universitários que tinham opiniões opostas sobre a pena de morte. Com base em dois artigos falsos – um que argumentava a favor e outro contra a pena de morte –, os estudantes apoiaram justamente aquele artigo que confirmava sua crença original. O estudo mostrou que ter as certezas contestadas serviu apenas como reforço para as próprias convicções.
     “Cada vez mais o monitor do nosso computador é uma espécie de espelho que reflete nossos próprios interesses, baseando-se na análise de nossos cliques feita por observadores algorítmicos”, escreve o ativista Eli Pariser no livro “O Filtro Invisível: O Que a Internet Está Escondendo de Você”.
     Ao mapear as preferências do usuário, o algoritmo forma as chamadas bolhas, delimitando as respostas de acordo com seus gostos. Isso gera uma autossatisfação viciante que pode isolar o indivíduo num sistema de conhecimento unilateral, reforçando sua visão em vez de expandi-la, assim como acontece com o viés de confirmação.
     Mais do que as bolhas, existem ainda as câmaras de eco, que recebem a contribuição dos usuários para manter o alinhamento das crenças. “Quando recebe algum posicionamento diferente, além de ser ferrenhamente contrário a ele, o usuário exclui pessoas e conteúdos que divergem de si”, explica Sérgio. “Não é apenas o algoritmo que está criando a bolha, mas os usuários ativamente estão construindo esses espaços fechados.” O constante reforço da própria opinião, evitando ter valores e crenças questionados, é abertura para a desinformação e para as fake news.
     “O mundo é extremamente complexo hoje em dia. Nós temos muita dificuldade de enxergar e compreender a dimensão das várias camadas das coisas que acontecem e, de certo modo, na câmara de eco há uma simplificação do mundo a partir do que previamente eu já entendo, compreendo e creio. Eu faço o mundo caber na minha crença”, considera Sérgio.
     A neurocientista Claudia Feitosa-Santana traz um contraponto, lembrando que fazemos parte de grupos diversos, como veganos ou petlovers. “Nós não estamos todos exatamente dentro das mesmas bolhas. Nós temos muitos grupos e é isso que confere estabilidade para a nossa sociedade.” 
     A falta de tempo, de conhecimento e de fontes confiáveis para filtrar a enxurrada de informações que recebemos pode colocar também a ciência no balaio do descrédito. Amanda Moura de Sousa, pesquisadora na Universidade Federal do Rio de Janeiro, vem estudando a desinformação na área da saúde e a infodemia, o enorme fluxo de informações que invade a internet, diante da pandemia de Covid-19. “Para economizar o esforço de tentar lidar com algum fato, às vezes a gente precisa recorrer às nossas crenças, só que essas crenças podem levar para um caminho não muito saudável, que é eliminar a dúvida e se focar na certeza que você já tem”, diz a especialista em ciência da informação.
     Ela lembra de mensagens que circulavam no início da pandemia, dizendo que os laboratórios não tinham avançado suficientemente em seus estudos e usavam as pessoas como cobaias na aplicação de vacinas. Mais de 71% das mensagens falsas naquele período circulavam pelo WhatsApp, segundo análise do aplicativo “Eu Fiscalizo”, desenvolvido por pesquisadoras da Fiocruz. “Pela relação de desconfiança que as pessoas muitas vezes têm com os cientistas ou com o próprio fazer da ciência, que às vezes escapa à compreensão delas, elas acabam aderindo à desinformação sem buscar outra fonte”, afirma Amanda. Segundo a autora, é tendência da mente enfatizar um pequeno risco, fortalecendo, assim, as próprias crenças. “Recusar-se a vacinar uma criança é um exemplo disso: aqueles que têm medo da imunização exageram o pequeno risco de um efeito colateral e subestimam a devastação que ocorre durante uma epidemia de sarampo ou apenas o quão letal a coqueluche pode ser”, escreve.
     Se a ciência é vista muitas vezes de forma distorcida, o próprio fazer científico não está imune ao viés de confirmação – simplesmente porque cientistas são também humanos. O antídoto para o problema seria, segundo os próprios cientistas, ter uma boa formação acadêmica, buscar fontes diversificadas, manter o espírito aberto para pontos de vista diferentes, desenvolver o pensamento crítico e a criatividade.
     Charles Peirce, filósofo e pedagogo americano nascido em 1839, afirmava que só a dúvida leva ao conhecimento e, para chegar a ele, passamos por uma alternância entre o desconforto da dúvida e a segurança da crença. Os métodos de fixação da crença listados por Peirce incluem apego, imposição, gostos e também, mas não apenas, o método científico.
     Apesar das bolhas, grupos, e algoritmos, não há o que unifique a experiência humana. “A maneira como nos sentimos nunca se repete no tempo e jamais é igual à forma como outra pessoa se sente”, escreve Claudia Feitosa-Santana no livro “Eu Controlo Como Me Sinto”. “E os filósofos já sabiam disso havia muito tempo. Na Grécia Antiga, Heráclito, um dos pensadores mais antigos que conhecemos, afirmou o seguinte: ‘Não podemos nos banhar no mesmo rio duas vezes’.”
(ZANON, Sibélia. A mente aceita só aquilo em que acredita, dizem cientistas. Estadão, 2023. Disponível em: https://www.estadao.com.br/alias/a-mente-aceita-so-aquilo-em-queacredita-dizem-cientistas/ Acesso em: 25/01/2023. Adaptado.)  
Segundo o Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2018), a redação dos atos normativos e dos expedientes oficiais requer o uso do padrão culto do idioma. Assinale a passagem do texto que NÃO poderia constar em um documento oficial por apresentar termo(s) informal(is) e/ou regional(is).
Alternativas
Q2086332 Redação Oficial
A mente aceita só aquilo em que acredita, dizem cientistas

     Narciso acha feio o que não é espelho, canta Caetano Veloso em Sampa. Contudo, não foi em São Paulo, mas em Londres, na década de 1960, que o psicólogo Peter Wason deu o nome de “viés de confirmação” para o mecanismo que induz a mente a aceitar as informações que sustentam as próprias crenças, em vez de questionar e ter abertura para analisar outros tipos de informação.
    A ideia de uma mente racional, a serviço de apreender a realidade tal qual ela é, seguiu sendo desacreditada na década seguinte. Em 1979, foi realizado um estudo na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, com estudantes universitários que tinham opiniões opostas sobre a pena de morte. Com base em dois artigos falsos – um que argumentava a favor e outro contra a pena de morte –, os estudantes apoiaram justamente aquele artigo que confirmava sua crença original. O estudo mostrou que ter as certezas contestadas serviu apenas como reforço para as próprias convicções.
     “Cada vez mais o monitor do nosso computador é uma espécie de espelho que reflete nossos próprios interesses, baseando-se na análise de nossos cliques feita por observadores algorítmicos”, escreve o ativista Eli Pariser no livro “O Filtro Invisível: O Que a Internet Está Escondendo de Você”.
     Ao mapear as preferências do usuário, o algoritmo forma as chamadas bolhas, delimitando as respostas de acordo com seus gostos. Isso gera uma autossatisfação viciante que pode isolar o indivíduo num sistema de conhecimento unilateral, reforçando sua visão em vez de expandi-la, assim como acontece com o viés de confirmação.
     Mais do que as bolhas, existem ainda as câmaras de eco, que recebem a contribuição dos usuários para manter o alinhamento das crenças. “Quando recebe algum posicionamento diferente, além de ser ferrenhamente contrário a ele, o usuário exclui pessoas e conteúdos que divergem de si”, explica Sérgio. “Não é apenas o algoritmo que está criando a bolha, mas os usuários ativamente estão construindo esses espaços fechados.” O constante reforço da própria opinião, evitando ter valores e crenças questionados, é abertura para a desinformação e para as fake news.
     “O mundo é extremamente complexo hoje em dia. Nós temos muita dificuldade de enxergar e compreender a dimensão das várias camadas das coisas que acontecem e, de certo modo, na câmara de eco há uma simplificação do mundo a partir do que previamente eu já entendo, compreendo e creio. Eu faço o mundo caber na minha crença”, considera Sérgio.
     A neurocientista Claudia Feitosa-Santana traz um contraponto, lembrando que fazemos parte de grupos diversos, como veganos ou petlovers. “Nós não estamos todos exatamente dentro das mesmas bolhas. Nós temos muitos grupos e é isso que confere estabilidade para a nossa sociedade.” 
     A falta de tempo, de conhecimento e de fontes confiáveis para filtrar a enxurrada de informações que recebemos pode colocar também a ciência no balaio do descrédito. Amanda Moura de Sousa, pesquisadora na Universidade Federal do Rio de Janeiro, vem estudando a desinformação na área da saúde e a infodemia, o enorme fluxo de informações que invade a internet, diante da pandemia de Covid-19. “Para economizar o esforço de tentar lidar com algum fato, às vezes a gente precisa recorrer às nossas crenças, só que essas crenças podem levar para um caminho não muito saudável, que é eliminar a dúvida e se focar na certeza que você já tem”, diz a especialista em ciência da informação.
     Ela lembra de mensagens que circulavam no início da pandemia, dizendo que os laboratórios não tinham avançado suficientemente em seus estudos e usavam as pessoas como cobaias na aplicação de vacinas. Mais de 71% das mensagens falsas naquele período circulavam pelo WhatsApp, segundo análise do aplicativo “Eu Fiscalizo”, desenvolvido por pesquisadoras da Fiocruz. “Pela relação de desconfiança que as pessoas muitas vezes têm com os cientistas ou com o próprio fazer da ciência, que às vezes escapa à compreensão delas, elas acabam aderindo à desinformação sem buscar outra fonte”, afirma Amanda. Segundo a autora, é tendência da mente enfatizar um pequeno risco, fortalecendo, assim, as próprias crenças. “Recusar-se a vacinar uma criança é um exemplo disso: aqueles que têm medo da imunização exageram o pequeno risco de um efeito colateral e subestimam a devastação que ocorre durante uma epidemia de sarampo ou apenas o quão letal a coqueluche pode ser”, escreve.
     Se a ciência é vista muitas vezes de forma distorcida, o próprio fazer científico não está imune ao viés de confirmação – simplesmente porque cientistas são também humanos. O antídoto para o problema seria, segundo os próprios cientistas, ter uma boa formação acadêmica, buscar fontes diversificadas, manter o espírito aberto para pontos de vista diferentes, desenvolver o pensamento crítico e a criatividade.
     Charles Peirce, filósofo e pedagogo americano nascido em 1839, afirmava que só a dúvida leva ao conhecimento e, para chegar a ele, passamos por uma alternância entre o desconforto da dúvida e a segurança da crença. Os métodos de fixação da crença listados por Peirce incluem apego, imposição, gostos e também, mas não apenas, o método científico.
     Apesar das bolhas, grupos, e algoritmos, não há o que unifique a experiência humana. “A maneira como nos sentimos nunca se repete no tempo e jamais é igual à forma como outra pessoa se sente”, escreve Claudia Feitosa-Santana no livro “Eu Controlo Como Me Sinto”. “E os filósofos já sabiam disso havia muito tempo. Na Grécia Antiga, Heráclito, um dos pensadores mais antigos que conhecemos, afirmou o seguinte: ‘Não podemos nos banhar no mesmo rio duas vezes’.”
(ZANON, Sibélia. A mente aceita só aquilo em que acredita, dizem cientistas. Estadão, 2023. Disponível em: https://www.estadao.com.br/alias/a-mente-aceita-so-aquilo-em-queacredita-dizem-cientistas/ Acesso em: 25/01/2023. Adaptado.)  
O Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2018) afirma que deve ser dado aos assuntos que constam nas comunicações oficiais um tratamento impessoal. A passagem do texto que melhor ilustra esse princípio é: 
Alternativas
Q2085187 Redação Oficial
Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
DESPACHO DAPES/SAS/MS Brasília, 03 de maio de 2019.
1. Acusa-se o recebimento do Ofício nº 017/19 – JUR/SEC referente à solicitação de posicionamento deste Ministério quanto ao uso do termo “violência obstétrica”.
2. Embora não haja consenso quanto à definição desse termo, o conceito de “violência obstétrica” foca a mulher e o seu momento de vida (gestação, parto ou puerpério).
3. A definição isolada do termo violência é assim expressa pela Organização Mundial da Saúde (OMS): “uso intencional de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação” (OMS, 1996, n.p). Essa definição associa claramente a intencionalidade com a realização do ato, independentemente do resultado produzido.
4. O posicionamento oficial do Ministério da Saúde é que o termo “violência obstétrica” tem conotação inadequada, não agrega valor e prejudica a busca do cuidado humanizado no continuum gestação-parto-puerpério. [...]
9. Pelos motivos explicitados, ressalta-se que a expressão “violência obstétrica” não agrega valor e, portanto, estratégias tem sido fortalecidas para a abolição do seu uso com foco na ética e na produção de cuidados em saúde qualificada. Ratifica-se, assim, o compromisso de as normativas deste Ministério pautarem-se nessa orientação. (Disponível em: https://sei.saude.gov.br/. Acesso em 18/12/2022. Fragmento/Adaptado.)
De acordo com a norma culta da língua portuguesa e com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), analise as afirmativas a seguir.
I. No item 2, a conjunção “embora” pode ser substituída por “mesmo que”, sem que haja prejuízo substancial ao sentido da frase.
II. No item 3, a citação direta que define o termo “violência” está em desacordo com as normas para citações previstas pela ABNT.
III. No item 9, há um desvio de concordância em relação ao verbo “ter”.
IV. Ainda no item 9, o termo “ratifica-se” pode ser substituído por “retifica-se”, sem que haja prejuízo substancial ao sentido da frase.
Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q2085185 Redação Oficial
Analise atentamente a referência bibliográfica a seguir.
RIO DE JANEIRO (Estado). Corregedoria-Geral de Justiça. Aviso nº 309, de 28 de junho de 2005. [Dispõe sobre a supressão do expediente na 6. Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital nos dias 01, 08, 15, 22 e 29 de julho de 2005]. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro: parte 3: seção 2: Poder Judiciário, Rio de Janeiro, ano 31, n. 19, p. 71, 30 jun. 2005.
Considerando essa referência, analise as afirmativas correlatas e a relação proposta entre elas.
I. “A referência bibliográfica está em desacordo com a norma da ABNT NBR 6023:2018.”
PORQUE
II. “De acordo com tal norma, nas referências a atos administrativos normativos, o destaque em negrito deve ser do número e da data de assinatura do documento.”
Assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2085181 Redação Oficial
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. § 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. § 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
I – órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;
II – entidade – a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III – autoridade – o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
(BRASIL. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm. Acesso em: 27/12/2022. Fragmento.)
Com base na leitura do texto e considerando o modo como se estrutura uma lei e o conceito das unidades de divisão e organização do texto legal, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2085172 Redação Oficial
De acordo com as normas da ABNT (NBR 6022:2018) para estruturação de artigo em publicação periódica técnica e/ou científica, são considerados elementos pré-textuais obrigatórios, textuais e pós-textuais opcionais, respectivamente:
Alternativas
Q2085171 Redação Oficial
Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2018), a indicação correta da norma e de sua respectiva descrição encontram-se apenas em:
Alternativas
Q2085170 Redação Oficial
Em relação à estrutura dos textos de lei, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Artigo: é a unidade básica da lei. Toda lei tem, no mínimo, um artigo, que constitui a forma mais prática de se localizar alguma informação dentro da lei, por maior que ela seja.
( ) Parágrafo: é um desdobramento da norma de um determinado artigo, podendo complementá-la, indicar alguma exceção etc. É indicado pelo símbolo § e vem seguido de um número ordinal até o 9º; após, segue com números cardinais, da mesma forma que o artigo.
( ) Inciso: é um desdobramento do artigo ou do parágrafo, conforme o caso. É representado por algarismo arábico e é encerrado, geralmente, por ponto-e-vírgula, salvo se for o último inciso do artigo ou parágrafo ou se o inciso se desdobrar em alíneas.
( ) Alíneas: representam o desdobramento dos incisos ou dos parágrafos. São representadas por letras minúsculas, acompanhadas de parênteses. Um artigo também pode se desdobrar diretamente em incisos, sem a necessidade de alíneas ou parágrafos.
( ) Itens: são os desdobramentos da alínea. São representados por algarismos arábicos, seguidos de ponto-final.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2085168 Redação Oficial
Relacione adequadamente os fatores às suas respectivas características.
1. Aceitabilidade. 2. Intencionalidade. 3. Situacionalidade. 4. Informatividade. 5. Intertextualidade.
( ) Está direcionada ao protagonista do ato comunicativo. Trata-se da disposição e do empenho de se construir um discurso coerente, coeso e com grande capacidade de satisfazer determinada audiência. Diz respeito às informações e conhecimentos prévios que o autor tem para chegar a seu público.
( ) É voltada para o contexto no qual a situação comunicativa está inserida. Ela se relaciona à adequação ou não do contexto, pois ele pode influenciar no significado do texto que, inserido em contextos distintos, pode produzir significados completamente diversos.
( ) Consiste na influência e na relação que um texto exerce sobre outro. Esse processo ocorre durante a produção de um texto, no qual o autor coloca, na estrutura de sua produção, referências explícitas ou implícitas de outra obra.
( ) Nesse fator, consideram-se as informações prévias e as informações novas obtidas no texto. É preciso que hajaequilíbrio entre ambas, pois um texto que possui apenas informações prévias não traz novidade ao leitor. Já um texto somente com informações novas pode dificultar a compreensão da leitura.
( ) Esse fator está focando no leitor. O leitor precisa de algum conhecimento sobre o assunto para poder analisar o texto e decidir se concorda com a intenção do autor. É através de sua interpretação do texto que ele poderá reconhecer o que está implícito ou explícito no texto.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2085166 Redação Oficial

Texto para responder à questão.

Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe” 

    Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que, mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara ̶ inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter dificuldade de ficar sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que questionam o uso e até tentam retirá- -lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.

     A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?

    O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes. Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri. A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.

     “Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modificou do ponto de vista físico de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista imagético e comportamental ̶ e a máscara figura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a imagem corporal foram inflados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modificou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos, idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa fase”, diz. 

   Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não-verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeitodo ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.

    “Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma flexibilização da medida são estudantes que já tinham um comportamento introspectivo e dificuldades de socialização. Um deles, conta Machado, ficou ainda mais tímido depois da pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar ficou menos expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua voz.”

     Na escola, a professora de geografia Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, reflete Cardoso. Para a professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.

(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022. Disponível em: https://www. uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usammascara-por-vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)

Um dos atributos indispensáveis à redação de textos oficiais, próprios da esfera jurídico-administra, é a impessoalidade, que pode ser obtida por meio de diversas estratégias linguísticas, como o emprego da estrutura de voz passiva, presente apenas em:
Alternativas
Respostas
541: D
542: B
543: E
544: B
545: D
546: B
547: E
548: B
549: B
550: E
551: E
552: A
553: A
554: A
555: E
556: C
557: C
558: C
559: B
560: B