Questões de Concurso
Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina
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Considere o caso clínico abaixo e os personagens nele ilustrados, para responder à questão.
Após ser aprovado e ingressar no Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade, você é
direcionado para uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) para ser recebido pelo médico preceptor da
Unidade. Em sua primeira participação de reunião de equipe, uma das agentes comunitárias de saúde (ACS) da
equipe do médico preceptor traz o relato de uma gestante de sua microárea que não procurou a Unidade de Saúde
para começar o pré-natal. A gestante era Vanessa e ela era antiga conhecida da equipe, porque seu finado pai, Seu
Odair, fora uma liderança comunitária e era muito querido por todos. Vanessa tinha a primeira consulta de pré-natal
agendada para o primeiro horário depois da reunião de equipe. Dr. Marcos Júlio, seu preceptor, relata que Vanessa
nunca teve boa relação com os pais e saiu de casa cedo, passando a morar, aos 14 anos, na casa de Ubiratan, seu
primeiro parceiro. Após alguns anos morando juntos, Vanessa engravidou e chegou a ser acompanhada pela UAPS
no pré-natal, mas teve perda gravídica com aproximadamente 12 semanas de seguimento. Durante esse
acompanhamento pré-natal, a equipe ficou ciente de que Vanessa vivia em contexto de violência doméstica, mas
continuava vivendo com Ubiratan, porque não aceitava voltar para a casa dos pais. Por volta de seus 24 anos,
Vanessa teve episódio de hemiplegia desproporcional em dimídio esquerdo, desvio de rima labial e disartria,
enquanto trabalhava em uma casa como diarista. Foi levada à urgência e hospitalizada. Durante hospitalização,
confirmou-se um infarto cerebral. A família de Vanessa possui histórico de AVCs em idades precoces: Vanusa
apresentou episódio de AVC durante uma de suas gestações e dona Benzarina teria apresentado o primeiro AVC
antes da menopausa. Segundo a Assistente Social do hospital em que Vanessa ficou internada por quase dois
meses, Ubiratan nunca teria realizado uma visita, mas Edberto, um ex-namorado, foi companhia assídua. Após a
alta hospitalar, Vanessa descobriu que Ubiratan estava vivendo com outra mulher e se mudou para casa de Edberto,
que a acolheu, a despeito da não-aceitação do pai de Edberto, Seu Eduardo. Depois de seis anos morando juntos,
Vanessa engravidou novamente, mas não procurou a UAPS. A ACS fazia visitas domiciliares na mesma rua em
que Edberto e Vanessa moram, quando viu Vanessa, já com barriga gravídica, varrendo a calçada. Após breve
conversa, a ACS agenda atendimento para Vanessa na UAPS.
Mulher, 56 anos, hipertensa e diabética chegou na emergência referindo palpitação e taquicardia há 3 dias. Refere episódios semelhantes, esporadicamente, que costumam melhorar espontaneamente, porém o episódio atual não melhorou, procurando então a emergência. Chegou com pressão arterial = 120 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 140 batimentos por minuto e o eletrocardiograma está abaixo.
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo (FIGURA 2)
Qual é a melhor conduta para essa paciente?
Homem, 33 anos, obeso, etilista, hipertenso em uso de hidroclorotiazida, com história de alta hospitalar, há 24 horas, após colecistectomia, procura UPA com relato de dor intensa e alodínia em hálux esquerdo há 3 horas. Ao exame: Estado Geral Regular, fácies de dor, T:37,9º; abdome flácido e ferida operatória sem sinais flogísticos; sistema osteo-articular: edema, rubor e dor à movimentação de hálux (vide imagem).
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo (FIGURA 1)
Que conduta está indicada neste momento?
Homem de 70 anos, viúvo, aposentado e alcoolista diário, vai à consulta médica para acompanhar Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes anteriormente conhecidas e controladas. Durante a consulta, fica evidente humor deprimido constante, fala em volume baixo e pouco espontâneo. Relata perda do interesse na convivência com os netos e nos jogos de futebol que costuma acompanhar, insônia intermediária, perda de peso involuntária por redução do apetite, e ideias de que é um fardo para a família. Tem ideia de morte, achando que pode ser um alívio, inclusive com pensamentos sobre suicídio, mas sem planejamento no momento.
Qual a opção correta em relação ao manejo do paciente no contexto descrito acima?
Homem, 70 anos, vem em consulta ambulatorial queixando-se de dispneia progressiva nos últimos 2 meses e, agora, em repouso. Relata também edema de membros inferiores e acorda com falta de ar durante a noite. É hipertenso e obeso. Fez um ECG, que revelou sinais de sobrecarga ventricular esquerda e um ecocardiograma, com FEVE = 65%, disfunção diastólica, pressão sistólica na artéria pulmonar de 40mmHg e sinais de aumento de pressões no enchimento do VE (E/e’ > 9). Está em uso de Losartana 50mg 2 vezes ao dia e Hidroclorotiazida 25mg cedo. Ao exame físico: PA = 150 x 90mmHg, FC = 80bpm, crepitações pulmonares em terço inferior bilateralmente, ausência de sopros cardíacos, edema de membros inferiores de 2+/4+. LEGENDA: VE = Ventrículo Esquerdo; FEVE = Fração de Ejeção do VE
Qual é sua conduta inicial?
Uma mulher de 29 anos cursa com mal estar geral, artralgia, perda de peso e astenia nos últimos meses. As dosagens de PCR ultrassensível e VHS encontram-se elevadas.
Apresenta-se hipertensa porém a aferição da pressão arterial não é fácil tanto com esfigmomanômetros convencionais como eletrônicos.
A paciente em questão provavelmente apresenta: