Questões de Concurso
Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina
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No acometimento renal da endocardite, estão presentes hematúria microscópica e proteinúria causados por glomerulonefrite por imunocomplexos, ou até hematúria macroscópica causada por infarto renal.
A endocardite fúngica tem como principais agentes etiológicos os Aspergillus SP e Histoplasma, sendo indicado como medicamento de primeira escolha o fluconazol intravenoso por 30 dias, com eficácia de até 90% para remissão e esterilização completa do ambiente endocárdico acometido.
O ecocardiograma transtorácico é o exame de imagem de escolha para o diagnóstico e acompanhamento da endocardite infecciosa, com sensibilidade de 90 a 100%.
Algumas das indicações absolutas de cirurgia na endocardite infecciosa são: insuficiência cardíaca congestiva grave ou moderada; endocardite por fungos, Brucella, ou Pseudomonas aeruginosas, prótese valvar infectada instável.
As manifestações embólicas da endocardite infecciosa são raras, ocorrendo em menos de 10% dos casos, não tendo assim importância clínica no contexto das sequelas dessa doença.
Ondas f com uma frequência em torno de 150 a 300 são encontradas na fibrilação atrial, decorrentes da atividade atrial, em substituição às ondas P, que estão ausentes.
As principais consequências clínicas de fibrilação atrial são perda da contribuição do débito cardíaco, irregularidade do ritmo ventricular, frequência cardíaca inapropriada, tromboembolismo e sintomas da arritmia.
A fibrilação atrial, se houver comprometimento hemodinâmico grave, deve ser revertida, em ambiente de UTI, sendo usadas preferencialmente a amiodarona ou a propafenona em bolus ou em infusão venosa contínua, estando o paciente todo monitorado.
Fibrilação atrial permanente necessita de intervenção do médico para a reversão (química ou elétrica), ou dura mais de 7 dias.
Fibrilação atrial persistente não responde à cardioversão elétrica ou farmacológica, ou recidiva facilmente, ocorrendo curtos intervalos sem fibrilação atrial.
No bloqueio atrioventricular de 2º grau tipo Mobitz II, evidencia-se um aumento progressivo do segmento PR, até que uma onda P falha em conduzir e não é seguida de um complexo QRS, e começa um novo ciclo.
O bloqueio divisional Antero-superior é diagnosticado quando o eixo do QRS está entre + 90 e + 120 graus.
Os critérios de Brugada servem para diferenciar uma fibrilação ventricular de um fluter ventricular.
Onda P apiculada, maior que 2,5 milivolts na derivação D2, indica provável sobrecarga de átrio direito.
A maior onda R de V5 ou V6 somada à maior onda S de V1 ou V2 constitui um dos critérios para diagnóstico de sobrecarga de ventrículo esquerdo.