Questões de Concurso
Sobre distúrbios nutricionais em medicina
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I - Foram descritos dois tipos de obesidade, com base na distribuição de gordura: a obesidade na parte superior do corpo, também designada como obesidade central, abdominal, visceral ou androide; e a obesidade na parte inferior do corpo, também conhecida como obesidade periférica, glúteo femoral ou ginoide. II - A presença de excesso de gordura no abdome desproporcionalmente à gordura corporal total é um preditor independente de fatores de risco e mortalidade. O efeito do excesso de gordura abdominal sobre o risco cardiometabólico é de importância particular, uma vez que representa o risco global de desenvolvimento de diabetes e/ou doença cardiovascular. III - Além do risco cardiometabólico aumentado, os indivíduos obesos também apresentam maior incidência de doença da vesícula biliar, infertilidade e câncer do endométrio, da próstata, do cólon, do útero, dos ovários, do rim, da vesícula biliar e, em mulheres na pós-menopausa, de mama. Outras implicações são a apneia do sono, disfunção pulmonar, complicações na gravidez, irregularidades menstruais, esteatose hepática não alcoólica e insuficiência venosa.
I - O alongamento prévio ao exercício se mostra importante tanto para a prevenção de lesões musculares, por exemplo o estiramento muscular, como também para o aumento da eficiência da musculatura durante o exercício. II - Exercícios de força são parte dos exercícios de resistência, que por sua vez têm função de aumentar a força de contração muscular, aumento da durabilidade e crescimento dos tecidos conectivos dos músculos e ossos, hipertrofia, aumento da comunicação entre sistema nervoso central e os músculos e aumento nos níveis de hormônios de crescimento. III - Para aumento da força de contração muscular e para hipertrofia muscular, é essencial a efetividade da fosfocreatinacreatina. IV - Sistema aeróbio: Essa via é muito importante para a regulação dos níveis de glicose no sangue, e para a perda de peso é a mais eficiente. Exercícios como caminhadas longas de intensidade moderada e ciclismo, ou seja, exercícios de endurance requerem uma boa efetividade dessa via.
Como se sabe, a alimentação incorreta ou insuficiente pode causar doenças, como, por exemplo:
I – avitaminose.
II – síndrome de Gallo.
III – raquitismo.
IV – anemia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a obesidade como uma epidemia mundial condicionada principalmente pelo perfil alimentar e de atividade física. Sua crescente prevalência vem sendo atribuída a diversos processos biopsicossociais, em que o “ambiente” (político, econômico, social, cultural), e não apenas o indivíduo e suas escolhas, assume um lugar estratégico na análise do problema e nas propostas de intervenções. Contudo, parte dos desafios reside em compreender como esses múltiplos fatores interagem.
No Brasil, a obesidade torna-se objeto de políticas públicas nos últimos 15 anos, e o Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), é o principal propositor de ações, seguindo a tendência internacional. Desde a década de 1990, a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN, 1999), do Ministério da Saúde, definiu diretrizes para organizar as ações de prevenção e tratamento da obesidade no SUS, sendo revisada em 2012, abordando a temática de forma mais contundente. No ano seguinte, o Ministério da Saúde estabeleceu a linha de cuidado para obesidade como parte da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. (DIAS, Patricia Camacho; HENRIQUES, Patrícia; DOS ANJOS, Luiz Antonio; & BURLANDY, Luciene. Obesidade e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v33n7/1678-4464-csp-33-07-e00006016.pdf/ acesso em 20 de agosto de 2019).
Acerca do diagnóstico do sobrepeso/obesidade, analise as proposições.
I- Vem sendo realizado por meio do índice de massa corporal (IMC), calculado como a razão da massa corporal pela estatura ao quadrado, concebido inicialmente para uso em adultos, pela sua associação com risco de adoecer e morrer, reiterando a obesidade como fator de risco especialmente para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
II- O índice de massa corporal (IMC) também é usado em crianças e adolescentes, idosos, e gestantes. No Brasil, os critérios diagnósticos estabelecidos pela OMS foram incorporados à vigilância alimentar e nutricional no âmbito do SUS.
III- Não obstante, seu emprego disseminado internacionalmente, o índice de massa corporal (IMC) não mede a composição corporal, portanto, parece haver inconsistência quanto a sua aplicabilidade para diagnosticar uma doença caracterizada por acúmulo de gordura.
IV- Os dados de estudos populacionais vêm demonstrando alta especificidade, mas baixa sensibilidade do índice de massa corporal (IMC) no diagnóstico de obesidade. Evidências apontam para a necessidade de se desenvolver curvas dos componentes da composição corporal para o diagnóstico clínico e epidemiológico do estado nutricional.
V- O índice de massa corporal (IMC) como critério para identificar sobrepeso/obesidade como fator de risco para Doença Crônica Não Transmissível, não parece ser adequado, particularmente em serviços de saúde públicos e privados no Brasil.
Assinale a alternativa que apresenta o conjunto CORRETO de proposições.
I. Considera-se obesidade o escore Z do P/E acima de 2 desvios-padrão (escore Z P/E > 2DP).
II. A hiperinsulinemia é uma das alterações metabólicas encontradas, correlacionando-se de forma significativa com a porcentagem de gordura corporal.
III. De acordo com a National Center for Health Statistics (NCHS) uma relação P/E ≥ 120% classifica o indivíduo como sobrepeso.
IV. Deve-se considerar a terapêutica farmacológica para os indivíduos com LDL-colesterol persistentemente elevados > 190 mg/dL sem outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, ou > 160 mg/dL com outros fatores de risco presentes.
Estão corretas:
I.O DM2 é o tipo mais comum. Está frequentemente associado à obesidade e ao envelhecimento.
II.O DM2 é mais comum em crianças e adolescentes. Apresenta deficiência grave de insulina devido a destruição das células ß, associada à autoimunidade.
III.O DM1 apresenta frequentemente características clínicas associadas à resistência à insulina, como acantose nigricans e hipertrigliceridemia.
IV.Na DM1 a apresentação clínica é abrupta, com propensão à cetose e cetoacidose, com necessidade de insulinoterapia plena desde o diagnóstico ou após curto período.
Qual(is) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S)?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, para a definição de síndrome metabólica, é preciso ter diabetes tipo 2, glicemia de jejum entre 101-125 mg/dL, intolerância à glicose ou resistência insulínica associada a 2 ou mais dos critérios listados na alternativa:
A principal hipótese diagnóstica é
I. Hemoglobinopatias
II. Uso de antiretrovirais
III. Deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase
Está correto o que se afirme em