Questões de Concurso
Sobre farmacologia e anestesiologia em medicina
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Com relação a esse caso clínico, assinale a alternativa correta.
No sexto dia de internação, já fora da UTI e em melhora clínica, a equipe médica notou redução na contagem de plaquetas de 240.000/mm3 para 115.000/mm3 . Assinale a alternativa correta sobre essa alteração laboratorial.
Com relação à avaliação e conduta do caso apresentado, assinale a alternativa correta.
Leia o enunciado a seguir e responda à questão.
Paciente do sexo feminino, 41 anos de idade, procura atendimento médico por quadro de dor em região torácica esquerda, tipo “pontada”, que piora com a inspiração profunda e com a tosse iniciada há 1 dia. Relata ainda que desde o início da dor se sente mais cansada, especialmente para realizar suas atividades diárias. Nega comorbidades e faz uso apenas de anticoncepcional oral como medicação contínua.
Ao exame físico, apresenta frequência cardíaca de 106 bpm; frequência respiratória de 24 irpm; saturação de oxigênio de 91% na oximetria em ar ambiente, pressão arterial de 112/59 mmHg; temperatura axilar de 36,1 o C; ausculta cardiopulmonar sem anormalidades; exame de outros segmentos corporais também sem anormalidades. A radiografia de tórax e o eletrocardiograma realizados no atendimento inicial não apresentavam alterações, exceto pela taquicardia sinusal no eletrocardiograma.
Frente ao caso apresentado, o médico responsável aventou a hipótese diagnóstica de tromboembolismo pulmonar e, em busca rápida na internet, encontrou a seguinte tabela, presente em uma diretriz de sociedade de especialidade:
Considere o caso clínico abaixo e os personagens nele ilustrados, para responder à questão.
Após ser aprovado e ingressar no Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade, você é
direcionado para uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) para ser recebido pelo médico preceptor da
Unidade. Em sua primeira participação de reunião de equipe, uma das agentes comunitárias de saúde (ACS) da
equipe do médico preceptor traz o relato de uma gestante de sua microárea que não procurou a Unidade de Saúde
para começar o pré-natal. A gestante era Vanessa e ela era antiga conhecida da equipe, porque seu finado pai, Seu
Odair, fora uma liderança comunitária e era muito querido por todos. Vanessa tinha a primeira consulta de pré-natal
agendada para o primeiro horário depois da reunião de equipe. Dr. Marcos Júlio, seu preceptor, relata que Vanessa
nunca teve boa relação com os pais e saiu de casa cedo, passando a morar, aos 14 anos, na casa de Ubiratan, seu
primeiro parceiro. Após alguns anos morando juntos, Vanessa engravidou e chegou a ser acompanhada pela UAPS
no pré-natal, mas teve perda gravídica com aproximadamente 12 semanas de seguimento. Durante esse
acompanhamento pré-natal, a equipe ficou ciente de que Vanessa vivia em contexto de violência doméstica, mas
continuava vivendo com Ubiratan, porque não aceitava voltar para a casa dos pais. Por volta de seus 24 anos,
Vanessa teve episódio de hemiplegia desproporcional em dimídio esquerdo, desvio de rima labial e disartria,
enquanto trabalhava em uma casa como diarista. Foi levada à urgência e hospitalizada. Durante hospitalização,
confirmou-se um infarto cerebral. A família de Vanessa possui histórico de AVCs em idades precoces: Vanusa
apresentou episódio de AVC durante uma de suas gestações e dona Benzarina teria apresentado o primeiro AVC
antes da menopausa. Segundo a Assistente Social do hospital em que Vanessa ficou internada por quase dois
meses, Ubiratan nunca teria realizado uma visita, mas Edberto, um ex-namorado, foi companhia assídua. Após a
alta hospitalar, Vanessa descobriu que Ubiratan estava vivendo com outra mulher e se mudou para casa de Edberto,
que a acolheu, a despeito da não-aceitação do pai de Edberto, Seu Eduardo. Depois de seis anos morando juntos,
Vanessa engravidou novamente, mas não procurou a UAPS. A ACS fazia visitas domiciliares na mesma rua em
que Edberto e Vanessa moram, quando viu Vanessa, já com barriga gravídica, varrendo a calçada. Após breve
conversa, a ACS agenda atendimento para Vanessa na UAPS.
Considere o caso clínico “Edmilson e Iraneide” abaixo para responder à questão.
Durante seu turno de atendimento médico de demanda programada na sua UBS, a agente comunitária de saúde Edinancir, de uma de suas microáreas, vem falar com você. Edinancir pede que você abra uma vaga de atendimento extra, porque ela conseguiu convencer Edmilson a voltar para o Posto para reiniciar o tratamento de Tuberculose Pulmonar. Edmilson tem 30 anos, é auxiliar de pedreiro e solteiro. Ele é tabagista e também etilista diário, mas está motivado a mudar depois que conheceu Iraneide, há um mês. Edmilson abandonou um tratamento prévio de Tuberculose há 02 anos, após quatro meses de tratamento. Edmilson passou um ano e meio assintomático, mas há 06 meses as tosses voltaram e há 02 meses passou a ter episódios de febre. Você consulta Edmilson, solicita a baciloscopia de escarro, prescreve a RHZE para começar no dia seguinte, após a segunda coleta de escarro. Considerando o abandono prévio, você solicita um retorno quinzenal nos primeiros dois meses de tratamento.
Mulher de 30 anos procura atendimento no posto de saúde devido a episódios de cefaleia holocraniana em aperto, desde os 20 anos. Durante os episódios, a paciente deixa de fazer atividades cotidianas, assim como prefere ficar em seu quarto com janela fechada e sem barulho. Ao tentar fazer atividade física durante os episódios, relata piora dos sintomas com dor pulsátil em região temporal. Nega vômitos durante os episódios. Se não tomar analgésicos, a paciente refere que fica até dois dias com dor. Faz uso de paracetamol 1 grama durante os episódios e, em algumas ocasiões, faz uso deste medicamento mais de duas vezes ao dia . Nos últimos meses, apresenta em média 8 crises ao mês. É portadora de Asma e tem exame físico e neurológico normais.
Qual das medicações a seguir deve ser utilizada na paciente acima para diminuir a ocorrência de crises de cefaleia?
Mulher, 56 anos, hipertensa e diabética chegou na emergência referindo palpitação e taquicardia há 3 dias. Refere episódios semelhantes, esporadicamente, que costumam melhorar espontaneamente, porém o episódio atual não melhorou, procurando então a emergência. Chegou com pressão arterial = 120 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 140 batimentos por minuto e o eletrocardiograma está abaixo.
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo (FIGURA 2)
Qual é a melhor conduta para essa paciente?
Homem, 33 anos, obeso, etilista, hipertenso em uso de hidroclorotiazida, com história de alta hospitalar, há 24 horas, após colecistectomia, procura UPA com relato de dor intensa e alodínia em hálux esquerdo há 3 horas. Ao exame: Estado Geral Regular, fácies de dor, T:37,9º; abdome flácido e ferida operatória sem sinais flogísticos; sistema osteo-articular: edema, rubor e dor à movimentação de hálux (vide imagem).
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo (FIGURA 1)
Que conduta está indicada neste momento?