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Comentadas sobre medicina intensiva em medicina
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Nas crianças, geralmente, o choque está associado à severa hipovolemia, e elas respondem bem a uma agressiva ressuscitação fluídica.
Na síndrome de Claude-Bernard-Horner, observa-se anisocoria à custa de miose ipsilateral à lesão simpática (em qualquer nível — desde o hipotálamo até a medula cervical baixa), com reflexo fotomotor preservado.
Pupilas mióticas com reflexo fotomotor preservado podem ser observadas na disfunção diencefálica bilateral e na encefalopatia metabólica.
Em criança de 6 anos de idade, em parada cardiorespiratória (PCR), atendida fora do ambiente hospitalar, ao se constatar que o ritmo é de taquicardia ventricular (sem pulso), deve-se usar o desfibrilador externo automático para análise de ritmo e choque, utilizando-se pás e sistemas pediátricos.
Após análise do ritmo, se for constatada assistolia, deve-se, imediatamente, aplicar choque com carga de 2 J/kg e, em seguida, iniciar compressões torácicas.
Inadequação da relação inspiração:expiração, taquipneia e obstrução ao fluxo aéreo são condições que frequentemente estão associadas ao aparecimento do auto-PEEP, o que pode alterar a interação entre o paciente e o aparelho e interferir na sincronia do aparelho.
A manobra de recrutamento por escalonamento de pressão (iniciando com PEEP de 20 cmH20 até atingir 45 cmH20) associada a baixos volumes correntes é segura e eficaz para reduzir a mortalidade de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo.
O uso da ventilação não invasiva (VNI) na doença pulmonar obstrutiva crônica descompensada pode reduzir a necessidade de intubação orotraqueal, a permanência hospitalar e a mortalidade. O modo de VNI mais indicado nessa circunstância é o BIPAP (bilevel positive airway pressure), pois a presença de uma pressurização maior durante a inspiração reduz o trabalho respiratório, auxiliando a ventilação e reduzindo a PaCO2.
Na escala de coma de Glasgow, a coloração cutânea rósea recebe 2 pontos.
A morte por choque ocorre principalmente em indivíduos jovens com coração estruturalmente normal, sendo o choque causado pela vasodilatação com redistribuição do volume e queda do retorno venoso; a postura ereta favorece a evolução fatal.
Os parâmetros apresentados pela paciente definem sepse grave e a conduta principal nas primeiras horas do atendimento consiste no suporte hemodinâmico agressivo com acesso venoso periférico de grande calibre visando à ressucitação do choque.
Nos pacientes com Fístula Bronco-Pleural ventilados artificialmente, deve-se usar a menor frequência respiratória, o menor nível de PEEP, e o menor tempo inspiratório possível.
A descontinuação da ventilação pulmonar artificial com pressão positiva intermitente pode desencadear insuficiência cardíaca com ou sem isquemia miocárdica, principalmente entre os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
De uma maneira geral, o aumento da PEEP é causa improvável de diminuição da pressão de perfusão cerebral, a não ser que associado à queda da pressão arterial sistêmica ou à diminuição do débito cardíaco.
Como regra geral, nos indivíduos com obstrução de vias aéreas, a estratégia de ventilação artificial recomendada inclui: usar o menor volume corrente possível, juntamente a fluxo inspiratório diminuído e aceitar a hipercapnia.
Dobutamina, ao contrário da Dopamina, diminui as pressões de enchimento cardíaco, o que a torna a droga de eleição no tratamento da insuficiência cardíaca aguda.
Isoproterenol aumenta o débito cardíaco e a frequência cardíaca, enquanto diminui a pressão arterial média.