Questões de Medicina - Otorrinolaringologia para Concurso
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MCAS, 5 anos, está apresentando, nos últimos dois meses, sintomas de rinite cinco dias por semana. Sua mãe relata que a criança está com dificuldade para dormir devido à congestão nasal, chegando até a roncar. Nos últimos dias faltou à escola, pois os espirros em salva e a coriza a estavam incomodando muito. Ao exame a criança apresenta intensa hiperemia ocular e respiração bucal. A mãe relata, ainda, que o pai da criança é asmático.
Classifique corretamente o quadro de rinite alérgica segundo o ARIA.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
No caso clínico em apreço, a realização de cirurgia para correção do desvio septal e diminuição dos cornetos inferiores poderá diminuir a intensidade dos roncos, reduzir a sonolência diurna e até contribuir para melhor adaptação ao CPAP, caso seu uso seja necessário.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Situação hipotética: A polissonografia do paciente do caso clínico em questão mostrou índice de apneia e hipopneia (IAH) de 10 eventos/h. Assertiva: Nessa situação, o paciente deverá ser classificado como portador de apneia leve do sono, quadro para o qual uma forma adequada de tratamento será o uso de aparelho intraoral.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Faz parte do tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono a implementação de medidas comportamentais como perder peso, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, evitar o uso de medicamentos sedativos e relaxantes musculares, cessar o tabagismo. Tais medidas podem ser adotadas independentemente da gravidade da apneia do sono.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
São exemplos de cirurgias para o tratamento de pacientes roncadores e apneicos: uvulopalatofaringoplastia, tonsilectomia lingual, avanço maxilomandibular e traqueostomia.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Para o paciente do caso clínico em apreço, não há indicação de realização do exame de polissonografia, visto que ele queixa-se de roncos e de sonolência diurna, sintomas indicativos de síndrome da apneia do sono.
Acerca desse caso clínico e do tratamento do ronco e da síndrome da apneia do sono, julgue o item a seguir.
Sabe-se que a associação entre obstrução nasal e distúrbios respiratórios do sono é relativamente frequente. Nesses casos, a cirurgia nasal isolada costuma ser a cura do distúrbio respiratório do sono.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: O exame da paciente objeto do caso clínico em apreço mostrou: nistagmo espontâneo horizontal com fase rápida para a esquerda, que aumentava de intensidade com o olhar para a esquerda; alteração no teste do impulso cefálico ao testar o lado direito e teste do skew deviation normal. Assertiva: Nessa situação, é correto considerar como provável diagnóstico neurite do nervo vestibular esquerdo.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Head impulse teste normal, nistagmo vertical ou horizontal que não respeita a lei de Alexander e teste do skew deviation positivo são indicativos de doença de origem central.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Normalmente, nos casos de neurite vestibular aguda, há predileção de acometimento da porção inferior do nervo vestibular.
Acerca desse caso clínico e de aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item que se segue.
Diante de um quadro agudo de vertigem isolada, deve ser feita a diferenciação entre doença de causa central e de causa periférica. Nas primeiras 24 horas, a maneira mais sensível de se fazer essa diferenciação é por meio de três manobras de exame físico: teste do impulso cefálico, avaliação do nistagmo e teste do skew deviation.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
No caso clínico em questão, devido ao fato de a paralisia facial periférica do paciente ter ocorrido tardiamente ao trauma, é correto supor que não houve secção do nervo e que, portanto, a paralisia é consequência de edema por concussão.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
Se o paciente em apreço evoluir com paralisia facial periférica completa, haverá indicação de realização de eletroneurografia. Se esse exame mostrar mais de 90% de degeneração em relação ao lado normal, isso será sugestivo de mau prognóstico, estando indicada a abordagem cirúrgica do nervo facial.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
No caso clínico em apreço, a perda auditiva do paciente provavelmente é do tipo neurossensorial e, portanto, irreversível.
Acerca desse caso clínico e de traumatismos do osso temporal, julgue o item subsecutivo.
As fraturas longitudinais do osso temporal, também denominadas extralabirínticas, são as fraturas menos comuns após trauma fechado. As fraturas mais comuns são as transversais, causadas por impacto occipital.
A presença de zumbido pulsátil e perda auditiva unilaterais, associada a lesão vinhosa na caixa timpânica visualizada na otoscopia, pode corresponder a um tumor glômico timpânico — neoplasia vascular constituída de células paragangliônicas que acomete mais homens do que mulheres.
As causas de zumbido rítmico vascular (zumbido pulsátil) incluem, entre outras: trajeto aberrante da artéria carótida na caixa timpânica, estenose ou aneurisma da artéria braquicefálica e da artéria carótida, persistência da artéria estapediana e fístulas arteriovenosas intracranianas.
O zumbido no murmúrio (“hum”) venoso é causado pelo fluxo turbulento na veia jugular. Ele é do tipo pulsátil e piora com a compressão digital do trajeto da veia jugular interna ipsilateral ao zumbido, a rotação da cabeça para o lado do zumbido ou a manobra de Valsalva.
Cerume impactado no conduto auditivo externo, alterações da articulação temporomandibular e o uso de antimaláricos não são causas de zumbido.