Questões de Concurso
Sobre memória e patrimônio cultural em museologia
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O debate apontado pelo Relatório Sarr-Savoy (2018), a partir do levantamento de peças não ocidentais nos museus europeus e suas condições de aquisição, colocou na pauta
( ) São considerados bens culturais imateriais festas, celebrações, narrativas orais, danças, músicas e modos de fazer artesanais.
( ) São considerados bens culturais materiais os bens do patrimônio tangível, que possuem materialidade.
( ) Os mecanismos de valorização dos aspectos imateriais do patrimônio cultural passam por inventários dos bens culturais imateriais e pelo registro daqueles selecionados por parte do Estado.
( ) Os mecanismos de valorização dos aspectos materiais do patrimônio arqueológico passam por inventários dos bens culturais materiais e pelo registro daqueles selecionados por parte do Estado.
I. Constituição de 1988. II. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. III. Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos Povos Indígenas (UNESCO 2017). IV. Policy on Engaging with Indigenous Peoples (UNESCO 2018). V. Política Nacional de Museus (PNM) (2007). VI. Política de Patrimônio Cultural Material (PPCM) (Iphan 2018).
I. As manifestações culturais dos povos indígenas não constituem parte da identidade do país.
II. As danças, modos de fazer, rituais e práticas artísticas indígenas são práticas culturais que não representam o patrimônio cultural brasileiro.
III. As manifestações culturais dos povos indígenas compõem parte da formação da sociedade brasileira e são reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro.
IV. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não considera expressões indígenas como bens representativos do patrimônio cultural brasileiro.
Nos debates atuais, ganharam relevo os temas relacionados com a corporalidade, o estatuto ontológico de imagens e artefatos, os poderes agentivos dos objetos materiais e dos sistemas gráficos, assim como o lugar dos artefatos nas abordagens perspectivistas. [...] Visando circunscrever o assunto e apontar alguns temas relevantes, enfatiza-se que, na vida indígena, a arte configura uma expressão de conhecimento que é material, técnica e prática e se exerce em diversos campos da criação e utilização das obras produzidas.
LAGROU, E.; VAN VELTHEM, L. H. As artes indígenas: olhares cruzados. BIB, São Paulo, n. 87, 3/2018, p. 133-156. DOI: 10.17666/bib8706/2018
A respeito da arte indígena, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
( ) A arte entre os povos indígenas é dissociada dos artefatos. ( ) Entre os povos indígenas, o belo não está dissociado de seu sentido prático. ( ) Arte é um conceito indígena. ( ) Artefatos indígenas são definidos exclusivamente pela sua funcionalidade.
Assim, à semelhança dos bens tombados, foram criados os seguintes livros de registro para o patrimônio imaterial, exceto:
Considerando esse contexto, analise as duas asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Foi essa nova visão de história que motivou a proposta desse mesmo arquiteto para transcrição dos centros históricos inscritos nos livros Histórico e de Belas Artes para o livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, em 1986, PORQUE II. essa visão implicava uma leitura mais abrangente desses bens, que analisa os fatos históricos a partir de uma proposta multidisciplinar, para a qual concorrem a história, a geografia, a arqueologia, a geologia, a antropologia, etc.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
( ) A atribuição de valor artístico a estilos estéticos e arquitetônicos recentes é um fato característico do período que se inicia a partir da década de 1960 em todo mundo. ( ) Desde os anos 1930, no Brasil, era considerado imprescindível um recuo histórico mínimo ao século XVIII para inclusão de bens arquitetônicos no rol dos patrimônios, como no caso da Pampulha, em Belo Horizonte. ( ) Ao contrário do que acontecia na Europa, no Brasil, os arquitetos modernistas não propuseram uma ruptura com o passado, mas procuraram dar sentido de continuidade e construir uma tradição brasileira à arquitetura brasileira. ( ) As concepções restritivas de valor artístico, que prevaleceram nos primeiros anos de atuação do Serviço de Patrimônio, estavam ligadas a uma visão normativa da arquitetura difundida por nomes como Lúcio Costa.
Assinale a sequência correta:
COLUNA I 1. Observação 2. Registro 3. Exploração 4. Apropriação
COLUNA II ( ) Identificar o objeto / função / significado; exercícios de percepção visual / sensorial, por meio de perguntas, medição, dedução ou manipulação, como exemplos de ações dessa etapa. ( ) Desenvolver capacidade de análise e julgamento crítico, interpretação das evidências e significados; análise de problema, levantamento de hipóteses e pesquisa em outras fontes são exemplos de atividades dessa etapa. ( ) Envolver afetivamente, internalização e valorização do bem cultural; ações de releitura, dramatização, interpretação em diferentes meios de expressão, como pintura, caracterizam essa etapa. ( ) Fixar o conhecimento percebido, aprofundamento da observação e análise, desenvolvimento da memória sobre a experiência; as atividades de descrição verbal ou escrita, construção de maquetes e outras representações são exemplos de ações possíveis nessa etapa.
Assinale a sequência correta.
( ) O direito à propriedade, enquanto direito do indivíduo, é limitado pelo que seria a função social da propriedade no Código Civil Brasileiro. ( ) O valor patrimonial não é qualificado no texto legal brasileiro sobre a preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. ( ) No caso específico dos bens tombados, a tutela do Estado recai sobre os aspectos considerados de interesse público. ( ) Um bem cultural pode ser tombado por sua vinculação aos fatos memoráveis da história do Brasil, por exemplo.
Assinale a sequência correta.
No entanto, haveria uma honrosa exceção nesse quadro, que seria a elaboração de uma política pública cultural para
COLUNA I 1. Em viagem a Minas Gerais, em 1916, Alceu Amoroso Lima e Rodrigo Melo Franco perceberam a riqueza da arte colonial e a necessidade de sua preservação. 2. Em 1923, o deputado Luiz Cedro apresentou um projeto de lei destinado a salvar o patrimônio mineiro, sugerindo a criação de um órgão público de proteção aos monumentos. 3. Em 1924, um grupo paulista acompanha o poeta Blaise Cendrars em viagem a Minas Gerais e tem contato com a arte colonial brasileira e o grupo de modernistas mineiro.
COLUNA II ( ) Segundo os membros desse grupo, essa seria a viagem de “Descoberta do Barroco”. ( ) Proposta de criação de uma inspetoria dos monumentos históricos. ( ) Mario de Andrade dizia que foi a viagem de contato com a arte colonial, de “Descoberta do Brasil”.
Assinale a sequência correta.
Com base nas disposições legais acerca de patrimônio cultural, julgue o próximo item.
Os conceitos de patrimônio cultural e sociedade estão
intimamente ligados aos conceitos de cultura e cidadania.