Questões de Concurso
Sobre doença renal em nutrição
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Leia o caso a seguir.
D.C., paciente do sexo feminino, 60 anos, 55 kg, 1,60 m, com o diabetes descompensado e doença renal crônica, internada na clínica médica, sem dificuldades para levantar do leito, porém apresentando dificuldade de subir escadas e de caminhar. Apresentou como resultados para força de preensão palmar 21 kg e, no teste para avaliação da massa muscular apendicular, 6,0 kg/m².
De acordo com os dados fornecidos e com a tabela, como classificar essa paciente?
De acordo com a fisiopatologia da IRC e suas recomendações nutricionais, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) A paciente desenvolveu anasarca por causa da albuminuria, uma manifestação presente na IRC, causada pela multiplicação dos podócitos.
( ) A taxa de filtração glomerular (TFG) é diretamente proporcional aos níveis séricos de creatinina. Portanto, quanto maior a TFG, maior a concentração de creatinina no sangue.
( ) M.C.P. apresenta um quadro de alcalose metabólica, comum no quadro avançado de IRC. Portanto, é recomendado o consumo de alimentos ácidos, como frutas cítricas e vinagre.
As afirmativas são, respectivamente,
( ) As recomendações de energia para pacientes em diálise são maiores do que as para indivíduos saudáveis, uma vez que as desordens hormonais e metabólicas que acometem os indivíduos com DRC afetam de maneira significativa o gasto energético de repouso.
( ) Geralmente, esses pacientes em diálise necessitam de restrição hídrica. A recomendação de ingestão de líquidos deve ser individualizada, dependendo do volume de excreção urinária. Após estabelecer o volume de líquidos a ser ingerido, cabe ao profissional nutricionista indicar todos os alimentos líquidos a temperatura ambiente que contribuem para o montante hídrico diário, como água para tomar os medicamentos, gelo, gelatina, sorvete, sopa, suco, café, chá, etc.
I - Ingestão proteica de 1,2g/kg de peso corporal ideal, necessidade energética de 35 kcal/kg peso corporal ideal e líquidos com reposição de 750 a 1000ml/dia somado ao débito urinário.
II - Ingestão proteica de 1,2 a 1,5g/kg de peso corporal ideal, potássio de 3 a 4g por dia e sem necessidades de limitar o consumo de fósforo.
III - Consumo de 1,5 a 2g de sódio por dia, potássio de 2 a 3 g por dia ou 40mg/kg de peso corporal ideal e fósforo de 0,8 a 1,2g por dia.
IV - Ingestão energética de 30 a 35 kcal/kg peso corporal ideal, potássio de 3 a 4g por dia e suplementação de 1,2g de cálcio por dia.
Em relação aos itens acima, pode-se afirmar que:
Na insuficiência renal crônica, a produção da forma ativa da vitamina D ou calcitriol está prejudicada.
Paciente A.T, gestante com doença renal crônica G 1-5, estando no 2º mês de gestação, peso pré-gestacional 55 kg, peso atual 53 kg e altura 1,60 m.
Segundo a Diretriz de Terapia Nutricional no Paciente com Doença Renal (BRASPEN, 2021), qual é a recomendação calórica para essa paciente?
Nesse contexto, avalie as afirmativas abaixo.
I. Durante a síndrome urêmica, onde há diminuição das escórias nitrogenadas no sangue, recomenda-se a restrição proteica.
II. Em pacientes com osteodistrofia, causada pelo prejuízo da ativação renal da vitamina D e consequente liberação diminuída de PTH (paratormônio), deve-se atentar para ingestão de cálcio e iodo.
III. Quadros de anemias podem ser usuais, geradas pela diminuição na produção de eritropoetina, responsável pela eritropoiese.
Está correto o que se afirma em
I. O oxalato na urina provém de sua síntese endógena, que é proporcional à massa corporal magra. O ácido ascórbico é responsável por 35% a 55% do oxalato urinário, e o ácido glioxílico por 50% a 70% do oxalato urinário. Nos pacientes com Doença Renal Crônica (DRC), a ingestão excessiva de vitamina C pode levar à formação de cálculos.
II. A orientação dietética para reduzir o oxalato urinário deve incluir o uso de probiótico e a diminuição do oxalato da dieta, se necessário, além de alimentos pobres em cálcio ou o uso de suplementos para reduzir a absorção de oxalato.
III. São alimentos que devem ser evitados para uma dieta com baixo teor de oxalato: ruibarbo, espinafre, morangos, chocolate, farelo de trigo e produtos de trigo integral, castanhas, beterrabas, chá verde e preto e altas doses de cúrcuma.
Está(ão) CORRETO(S):