Questões de Concurso
Comentadas sobre componentes curriculares em pedagogia
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Em relação à metodologia de ensino da língua portuguesa, sua organização didático-pedagógica e implicações na construção do conhecimento em sala de aula, julgue o item a seguir, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino fundamental para o componente de língua portuguesa e com o currículo de língua portuguesa de Sergipe.
Além dos gêneros textuais cuja abordagem é sugerida na BNCC, outros gêneros textuais podem e devem ser incorporados aos currículos das escolas, bem como podem ser contemplados em anos diferentes dos indicados.
Em relação à metodologia de ensino da língua portuguesa, sua organização didático-pedagógica e implicações na construção do conhecimento em sala de aula, julgue o item a seguir, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino fundamental para o componente de língua portuguesa e com o currículo de língua portuguesa de Sergipe.
O conhecimento da ortografia, da pontuação, da acentuação deve ser abordado apenas nos anos finais do ensino fundamental, conforme o ano da escolaridade.
Em relação à metodologia de ensino da língua portuguesa, sua organização didático-pedagógica e implicações na construção do conhecimento em sala de aula, julgue o item a seguir, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino fundamental para o componente de língua portuguesa e com o currículo de língua portuguesa de Sergipe.
De acordo com a BNCC, os conhecimentos sobre a língua, as demais semioses e a norma-padrão são conteúdos dissociados das práticas de linguagem, uma vez que não propiciam reflexão a respeito do funcionamento da língua no contexto dessas práticas.
Em relação à metodologia de ensino da língua portuguesa, sua organização didático-pedagógica e implicações na construção do conhecimento em sala de aula, julgue o item a seguir, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino fundamental para o componente de língua portuguesa e com o currículo de língua portuguesa de Sergipe.
A contribuição do estruturalismo ao ensino de línguas, por meio do método estrutural e seus exercícios, dá-se principalmente no que se refere ao desenvolvimento das habilidades de produção (falar e escrever).
Julgue o item seguinte, referente ao currículo de Sergipe de língua portuguesa para o ensino fundamental.
O organizador curricular de língua portuguesa do currículo de Sergipe apresenta-se em forma de tabelas e contém 5 campos de atuação: campo da vida cotidiana (somente anos iniciais), campo artístico-literário, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico/midiático e campo de atuação na vida pública, sendo esses dois últimos fundidos nos anos iniciais do ensino fundamental, com a denominação campo da vida pública.
Julgue o item seguinte, referente ao currículo de Sergipe de língua portuguesa para o ensino fundamental.
Constitui habilidade relacionada ao campo da vida pública para o ensino fundamental distinguir, em segmentos descontínuos de textos jornalísticos da realidade local dos alunos, bem como de textos de circulação social, um fato de uma opinião enunciada em relação a esse fato.
Julgue o item seguinte, referente ao currículo de Sergipe de língua portuguesa para o ensino fundamental.
Coesão é um dos objetos de conhecimento a ser trabalhado em todos os campos de atuação, que abrangem o campo da vida pública e o campo jornalístico-midiático.
Julgue o item seguinte, referente ao currículo de Sergipe de língua portuguesa para o ensino fundamental.
Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção de textos), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais são ações previstas em uma das competências específicas de língua portuguesa para o ensino fundamental, voltada para os multiletramentos.
Julgue o item seguinte, referente ao currículo de Sergipe de língua portuguesa para o ensino fundamental.
Parodiar poemas e canções conhecidos da literatura local e mundial e criar textos em versos, explorando o uso de recursos sonoros e semânticos e visuais, de forma a propiciar diferentes efeitos de sentido e publicá-los em coletâneas, é uma das habilidades de produção de texto relacionadas ao campo artístico-literário para os 8.º e 9.º anos do ensino fundamental.
I. Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas; decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem;
II. Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.;
III. Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo, ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos;
IV. Conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os alunos nas aprendizagens.
A alternativa correta é:
Assim, o currículo deve ser estabelecido de forma a permitir que aos/às estudantes:
I. Os conteúdos curriculares que compõem a parte diversificada do currículo serão definidos pelos sistemas de ensino e pelas escolas, de modo a complementar e a enriquecer o currículo.
II. Os conteúdos a serem ensinados precisam responder à expectativa das famílias das crianças e dos adolescentes, atendidas pelas escolas nas suas especificidades culturais, religiosas e de costumes, devendo a proposta curricular, para ser efetivada, ficar condicionada à aprovação de um Conselho de pais e de representantes da comunidade civil.
III. Os conteúdos que compõem a Base Nacional Comum e a parte diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde, e, ainda, incorporam saberes como os que advêm das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da experiência docente, do cotidiano e dos alunos.
IV. Por “conteúdos escolares” que irão compor o currículo das escolas de Ensino Fundamental, entende-se que são aqueles provenientes do resultado de pesquisa formuladas em centros acadêmicos reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC.
verifica-se que estão corretas
(__)As adequações curriculares podem incluir a alteração de conteúdos programáticos, a adaptação de materiais didáticos e a modificação das formas de avaliação para atender às necessidades individuais dos alunos.
(__)As adequações curriculares visam principalmente a simplificação do conteúdo, reduzindo a complexidade dos temas abordados para facilitar o entendimento por parte dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
(__)Um aspecto crucial das adequações curriculares é promover a equivalência de oportunidades educacionais, assegurando que todos os alunos, independentemente de suas condições particulares, tenham acesso ao mesmo currículo.
Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento está correta:
"A interação entre pesquisa e prática educacional é essencial para informar e melhorar as políticas, estratégias e metodologias educativas, garantindo que as abordagens pedagógicas sejam eficazes e apropriadas às necessidades dos estudantes."
Fonte: https://tinyurl.com/4pcdapbh
Ao elaborar um currículo fundamentado no modelo de Ensino Baseado em Evidências (EBE), o professor precisa adotar práticas sustentadas por pesquisas empíricas robustas e revisões sistemáticas. Qual das alternativas mais exemplifica uma prática pedagógica alinhada a esse modelo?
I-Educação Física como componente curricular ajustada às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos aos alunos que cumpram uma jornada de trabalho de quatro ou mais horas diárias.
II-O ensino de dança e aprendizagem rítmica e iniciação desportiva serão oferecidos como disciplinas opcionais.
III-Conteúdos voltados para formação associativa, cooperativista, sindical e vinculação ao mundo do trabalho.
É correto o que se afirma em:
Texto 1
Componente Curricular de Língua Portuguesa
“Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo de ensino/aprendizagem da língua” (GERALDI, 1993, p. 135)
[…]
O pressuposto anunciado na epígrafe se estabelece e a aula de língua portuguesa se constitui em um lugar onde a língua acontece (GERALDI, 1993). Assim, o texto torna-se o fio condutor de todo esse processo.
Portanto, se assumimos em nossa prática pedagógica que o texto é ponto de partida e o ponto de chegada, assumimos também o compromisso de criarmos condições para as práticas de linguagem que efetivamente se materializam em sala de aula, pois serão elas que garantirão a apropriação e o domínio da língua, para o seu uso nas mais diferentes instâncias sociais, tanto públicas quanto privadas (GERALDI, 1999). O que se almeja é que todos consigam utilizar a fala, a escuta, a leitura e a escrita de maneira produtiva, e esta é uma das tarefas da escola, em especial, das aulas de língua portuguesa.
Para que isso ocorra, algumas escolhas se tornam necessárias, entre elas destacamos: (1) desapegar-se das listas de conteúdos pré-estabelecidos, uma vez que não se podem prever quais serão as dificuldades e dúvidas em relação ao uso da língua, pois é da produção oral e escrita do aluno que o professor irá identificar quais são as dificuldades em relação ao uso que precisam. De outro modo: são as produções concretas e reais que indicarão parte dos conteúdos gramaticais necessários em cada turma (ANTUNES, 2003); com isso se pode: (2) dar à gramática somente o espaço que ela precisa ter em aula, ou seja, quando ela está servindo para elucidar dúvidas que os alunos têm sobre o uso da língua, desta maneira o ensino-aprendizagem torna-se mais produtivo, já que não se perde tempo ensinando o que aluno já sabe ou o que ainda não lhe é necessário (POSSENTI, 1996); assim será possível: (3) explorar o texto literário como lugar de experimentação estética e de fruição, não o usando como pretexto para exploração gramatical, ao contrário disso, explorando-o para fomentar a formação de leitores críticos e criativos, desde a alfabetização (BARTHES, 1988), assim como: (4) promover o exercício da escrita real e autoral, não apenas simulações artificiais de redação, criando as condições de produção adequadas para a manifestação de cada sujeito, considerando a escola como apenas mais um lugar onde se escreve, ou seja, se escreve na escola e não para a escola. Já na alfabetização, mesmo que o aluno ainda não tenha o pleno domínio do registro da língua. São essas experiências que promovem o letramento, para além da alfabetização. (GERALDI, 1984). Por fim: (5) dar ao livro didático lugar de coadjuvante e não papel principal – que determina e sequencia arbitrariamente conteúdos – passando a atuar como material complementar e de apoio aos estudos em sala de aula, tanto para o professor quanto para os estudantes (CORACINI, 1999).
Essas, e muitas outras escolhas fazem parte das decisões político-pedagógicas que, na condição de docentes ocorrem em todas as etapas da educação básica. Desta forma, o quadro do componente curricular de Língua Portuguesa tem como principal função referenciar às escolhas teórico-metodológicas, auxiliando-os no processo de implementação da BNCC, exigência legal do Parágrafo Único do Art. 15 da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, o qual prevê que “A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020” (BRASIL, 2017, p. 11).
Fonte: CHAPECÓ. Secretaria Municipal De Educação. Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, dezembro de 2019, p. 49-50 [Adaptado].
Texto 1
Componente Curricular de Língua Portuguesa
“Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo de ensino/aprendizagem da língua” (GERALDI, 1993, p. 135)
[…]
O pressuposto anunciado na epígrafe se estabelece e a aula de língua portuguesa se constitui em um lugar onde a língua acontece (GERALDI, 1993). Assim, o texto torna-se o fio condutor de todo esse processo.
Portanto, se assumimos em nossa prática pedagógica que o texto é ponto de partida e o ponto de chegada, assumimos também o compromisso de criarmos condições para as práticas de linguagem que efetivamente se materializam em sala de aula, pois serão elas que garantirão a apropriação e o domínio da língua, para o seu uso nas mais diferentes instâncias sociais, tanto públicas quanto privadas (GERALDI, 1999). O que se almeja é que todos consigam utilizar a fala, a escuta, a leitura e a escrita de maneira produtiva, e esta é uma das tarefas da escola, em especial, das aulas de língua portuguesa.
Para que isso ocorra, algumas escolhas se tornam necessárias, entre elas destacamos: (1) desapegar-se das listas de conteúdos pré-estabelecidos, uma vez que não se podem prever quais serão as dificuldades e dúvidas em relação ao uso da língua, pois é da produção oral e escrita do aluno que o professor irá identificar quais são as dificuldades em relação ao uso que precisam. De outro modo: são as produções concretas e reais que indicarão parte dos conteúdos gramaticais necessários em cada turma (ANTUNES, 2003); com isso se pode: (2) dar à gramática somente o espaço que ela precisa ter em aula, ou seja, quando ela está servindo para elucidar dúvidas que os alunos têm sobre o uso da língua, desta maneira o ensino-aprendizagem torna-se mais produtivo, já que não se perde tempo ensinando o que aluno já sabe ou o que ainda não lhe é necessário (POSSENTI, 1996); assim será possível: (3) explorar o texto literário como lugar de experimentação estética e de fruição, não o usando como pretexto para exploração gramatical, ao contrário disso, explorando-o para fomentar a formação de leitores críticos e criativos, desde a alfabetização (BARTHES, 1988), assim como: (4) promover o exercício da escrita real e autoral, não apenas simulações artificiais de redação, criando as condições de produção adequadas para a manifestação de cada sujeito, considerando a escola como apenas mais um lugar onde se escreve, ou seja, se escreve na escola e não para a escola. Já na alfabetização, mesmo que o aluno ainda não tenha o pleno domínio do registro da língua. São essas experiências que promovem o letramento, para além da alfabetização. (GERALDI, 1984). Por fim: (5) dar ao livro didático lugar de coadjuvante e não papel principal – que determina e sequencia arbitrariamente conteúdos – passando a atuar como material complementar e de apoio aos estudos em sala de aula, tanto para o professor quanto para os estudantes (CORACINI, 1999).
Essas, e muitas outras escolhas fazem parte das decisões político-pedagógicas que, na condição de docentes ocorrem em todas as etapas da educação básica. Desta forma, o quadro do componente curricular de Língua Portuguesa tem como principal função referenciar às escolhas teórico-metodológicas, auxiliando-os no processo de implementação da BNCC, exigência legal do Parágrafo Único do Art. 15 da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, o qual prevê que “A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020” (BRASIL, 2017, p. 11).
Fonte: CHAPECÓ. Secretaria Municipal De Educação. Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, dezembro de 2019, p. 49-50 [Adaptado].