Questões de Concurso
Comentadas sobre currículo (teoria e prática) em pedagogia
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Um corpo de conhecimentos, entesourado numa universidade e corporificado numa série de competentes volumes é o resultado de intensa atividade intelectual anterior. Instruir alguém nessa matéria não é levá-lo a armazenar resultados na mente, e sim ensiná-lo a participar do processo que torna possível a obtenção do conhecimento: ensinamos não para produzir minúsculas bibliotecas vivas ambulantes, mas para fazer o estudante pensar, matematicamente, por si mesmo, para considerar os assuntos como faria um historiador, tomar parte do processo de aquisição de conhecimento. Conhecer é um processo, não um produto. BRUNER, J.; VASCONCELOS, C. Planejamento: projeto de ensino e aprendizagem e projeto político pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 10. ed. São Paulo: Libertad, 2002.
No texto, há uma clara discussão do autor sobre
Leia o texto.
É preciso considerar que as tecnologias, sejam elas novas (como o computador e a Internet), sejam velhas (como o giz e a lousa), condicionam os princípios, a organização e as práticas educativas e impõem profundas mudanças na maneira de organizar os conteúdos a serem ensinados, as formas como serão trabalhadas e acessadas as fontes de informação, e os modos, individuais e coletivos, como irão ocorrer as aprendizagens.
SILVA, M. Sala de aula interativa: a educação presencial e a distância
em sintonia com a era digital e com a cidadania. Anais do XXIV Congresso
Brasileiro da Comunicação. Campo Grande: CBC, set. 2001.
(Adaptado).
Com base no excerto, é possível inferir que
I – os conteúdos a serem ensinados e aprendidos; II – a lista das disciplinas que compõem a grade curricular de cada curso; III – as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos; IV – as competências e as habilidades definidas na Base Nacional Comum Curricular; V – os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e sistemas educacionais.
Assim, das alternativas propostas:
Gadotti (2000), analisando as atuais perspectivas da Educação, salienta que podemos estar vivendo na era do conhecimento, da informatização e da informação. Para pensar uma educação para o futuro, necessitamos de uma aprendizagem que se estenda ao longo da vida, fundada em quatro pilares, que foram definidos por Jacques Delors, em 1998.
Do exposto, faça uma relação dos quatro pilares da Educação e suas definições, marcando a alternativa correta.
I. Aprender a conhecer: a aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e linguística. Precisa ser integral.
II. Aprender a fazer: é indissociável do aprender a conhecer. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em Educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. A flexibilidade é essencial.
III. Aprender a viver juntos: prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados.
IV. Aprender a ser: no Brasil, como exemplo desta
tendência, pode-se citar a inclusão de
temas/eixos transversais (ética, ecologia,
cidadania, saúde, diversidade cultural) nos
Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem
equipes interdisciplinares e trabalho em
projetos comuns.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta com relação aos preceitos propostos pelos PCNEM para o ensino de biologia.
Com base no texto acima, assinale a alternativa correta acerca da influência das mídias nos processos de ensino-aprendizagem de biologia.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta no que diz respeito às competências e habilidades para o ensino de biologia.
As diretrizes, fundamentadas na CF, na LDB e nas demais leis que buscam organizar e qualificar a educação básica do País, definem-se como um conjunto de princípios, fundamentos e procedimentos capazes de orientar as escolas brasileiras na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas.
Luiz Roberto Alves. Síntese das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais. p. 6 (com adaptações).
Com relação ao que está proposto nas diretrizes, assinale a
alternativa correta.
É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.
Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.
No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).
Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).
Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.
Na perspectiva didático-metodológica apresentada no texto,
a construção de uma pedagogia do conceito requer que
a escola incite os jovens a defender sua própria opinião
como uma estratégia de fuga ao caos.
É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.
Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.
No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).
Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).
Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.
A proposta de uma pedagogia do conceito converge para
uma atitude didática conteudista.
É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.
Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.
No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).
Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).
Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.
A proposta metodológica do autor do texto, Silvio Gallo,
concorda com o pensamento de Gilles Deleuze e Félix
Guattari, autores que definem a filosofia como a arte
de criar conceitos.
Com relação à interdisciplinaridade no ensino de filosofia, julgue o próximo item.
O ensino de lógica permite a abordagem interdisciplinar.