Questões de Pedagogia - Educação e Cidadania: Aspectos da Educação Brasileira e Regional para Concurso
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O sujeito se torna autônomo e responsável quando é capaz de gerenciar, de forma independente, sua própria vida, estabelecendo juízos de valor e assumindo responsabilidade pelas escolhas. Em outras palavras, o sujeito autônomo é aquele que:
I. Vive sua corporeidade, assumindo a responsabilidade de cuidar de seu corpo, estabelecendo uma relação saudável consigo mesmo, com o outro e com o mundo natural.
II. Não controla sua vontade de forma racional e equilibrada. Suas necessidades, paixões e emoções vem em primeiro lugar.
III. Escolhe livremente os meios e os objetivos de seu crescimento intelectual, bem como as formas de sua conduta na vida social.
Estão corretas as afirmativas:
( ) Valorização de políticas públicas democratizadoras de acesso à cidadania e à qualidade de vida.
( ) Respeito à pluralidade cultural expressa nas manifestações de vestir, falar, festejar.
( ) Consumo com responsabilidade dos recursos naturais renováveis, sem se preocupar com seu esgotamento e desperdício dos bens pessoais e coletivos.
( ) Postura passiva diante do modelo mundial de degradação ambiental, evitando discussão a respeito do assunto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Ao lado da tarefa de promover o acesso dos alunos aos conhecimentos organizados nas disciplinas escolares, outros conhecimentos são também trabalhados na escola. Dentre estes se destacam os conhecimentos relativos à cidadania, ao trabalho e à cultura, que só podem ser bem adquiridos se forem trabalhados a partir do exercício do pensamento crítico e dos princípios da ética. Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
l Programas de ensino muito rígidos e pouco atualizados são inadequados para esta finalidade.
ll- Produzir um clima escolar protetivo onde estudantes, funcionários e professores se sintam respeitados produz uma ética que ensina a todos.
lll- Assegurar que todos os pontos de vista sejam acolhidos e que no debate os argumentos em prol do coletivo sejam evidenciados induz ao pensamento crítico.
lV- Acolher a diversidade, respeitar e valorizar a cultura local são princípios para promover a ampliação do conhecimento.
Momentos de crise civilizatória como o que estamos vivendo valorizam, certamente, o papel da Educação. Educação em um sentido amplo. Momentos de transição podem fornecer elementos significativos para uma reflexão sobre uma nova escola. Uma escola que possa superar a atual, ainda calcada nos velhos paradigmas da civilização em crise, e que não conseguiu solucionar os problemas propostos pela própria. Uma escola que ainda se encontra fundamentada apenas no discurso oral e na escrita, centrada em procedimentos dedutivos e lineares, e que praticamente desconhece o universo audiovisual que domina o mundo contemporâneo.
A sociedade, ainda meio perplexa com os avanços do mundo tecnológico e da comunicação, começa a apresentar sinais de incorporação, aceitação e até de intimidade com os novos procedimentos desta nova era. Porém, para Nelson Pretto o papel reservado à escola:
A parceria entre avaliação e aprendizagem se estabelece a partir da compreensão, pelos sujeitos envolvidos nesse processo, de que todos são capazes de aprender e que fazem isso de diferentes formas e em diferentes espaços de tempo. As práticas escolares que emergem dessa percepção se desvelam por meio de ações que constituem o trabalho pedagógico concebido e organizado como espaço de participação, ou seja, como processo de democratização emancipatória que contribui decisivamente para a conquista e a construção de novos espaços e de novas formas de cidadania individual e coletiva.
Boaventura de Sousa Santos. A transição paradigmática: da regulação à emancipação. Oficina do Centro de Estudos Sociais (CES), n.º 25. Coimbra, mar./1991 (com adaptações).
Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando as Diretrizes Pedagógicas para a Organização Escolar e o Currículo em Movimento da Educação Básica, julgue o item subsecutivo.
A educação emancipatória de que trata o texto pressupõe a
compreensão do estudante como sujeito central do processo de
ensino, comprometido com a própria aprendizagem e capaz de
tomar atitudes éticas, críticas e reflexivas, consoante a
perspectiva do protagonismo infantojuvenil.
A parceria entre avaliação e aprendizagem se estabelece a partir da compreensão, pelos sujeitos envolvidos nesse processo, de que todos são capazes de aprender e que fazem isso de diferentes formas e em diferentes espaços de tempo. As práticas escolares que emergem dessa percepção se desvelam por meio de ações que constituem o trabalho pedagógico concebido e organizado como espaço de participação, ou seja, como processo de democratização emancipatória que contribui decisivamente para a conquista e a construção de novos espaços e de novas formas de cidadania individual e coletiva.
Boaventura de Sousa Santos. A transição paradigmática: da regulação à emancipação. Oficina do Centro de Estudos Sociais (CES), n.º 25. Coimbra, mar./1991 (com adaptações).
Tendo o texto apresentado como referência inicial e considerando as Diretrizes Pedagógicas para a Organização Escolar e o Currículo em Movimento da Educação Básica, julgue o item subsecutivo.
Embora seja uma estratégia promotora da aprendizagem
democrática e individual, que respeita o ritmo dos estudantes,
a avaliação formativa é ineficaz porque se restringe à
autoavaliação.
Com referência à ação pedagógica em projetos sociais, julgue o item que se segue.
As práticas educativas vinculadas a comunidades e grupos
sociais e realizadas mediante a execução de projetos sociais
estão direcionadas à educação não formal, cuja intenção
é educar para a cidadania.
Nas experiências de Educação Integral conhecidas, podemos perceber que as concepções que orientam as ações e espaços são muito variadas em relação aos objetivos, à organização, ao tipo de atividade proposta, assim como às próprias denominações contraturno, turno inverso, turno contrário, ampliação de jornada, turno complementar, atividades extras, entre outros. (...) A ampliação da jornada, na perspectiva da Educação Integral, auxilia as instituições educacionais a repensar suas práticas e procedimentos, a construir novas organizações curriculares voltadas para concepções de aprendizagens como um conjunto de práticas e significados multirreferenciados, inter-relacionais e contextualizados, nos quais a ação educativa tenha como meta tentar compreender e modificar situações concretas do mundo.
BRASIL/MEC. Educação integral: texto referência para o debate nacional, 2009, p. 35-36.
Com base nessa argumentação, é possível dizer que a Educação Integral
I. tem por objetivo, prioritariamente, dar conta dos problemas enfrentados por professores no tocante ao baixo desempenho de alunos.
II. pressupõe uma nova organização do currículo escolar, em que disciplinas escolares possam ter mais tempo para aprofundamento no conhecimento.
III. implica a articulação da escola com outros espaços educativos, presentes na comunidade e na cidade, com foco nas aprendizagens.
IV. favorece o estabelecimento de um novo contrato social na educação, em que diferentes agentes sociais se tornam também agentes educativos.
É CORRETO o que se afirma em
Segundo Weber, há três tipos de educação, que correspondem a três tipos de dominação: a educação carismática, a educação legal e a educação tradicional.