Questões de Pedagogia - Educação e Filosofia para Concurso

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Q947655 Pedagogia

“Pensar na emancipação das crianças implica pensar em uma lógica de organização de vida e formação que as considere e as eleve a um estado diferenciado daquele em que se encontram, ou de outra forma, que os mitos se convertam em natureza humana, sem obtusidade” (Souza, 2007, p.73)

Adorno (1995) apresenta um posicionamento que antecede ao de Souza (2007) ao afirmar que educação e emancipação são temas que precisam estar interligados para que a escola realmente contribua na formação de cidadãos livres, autônomos e emancipados, evitando a disseminação da semicultura. A partir da compreensão de Adorno, analise as afirmativas abaixo e classifique-as como verdadeira (V) ou falsa (F):

( ) A educação na infância é muito importante, pois pode evitar a repetição de barbáries e proporcionar uma visão crítica.

( ) A visão crítica de mundo de uma pessoa não inicia na fase adulta, mas o caminho para a emancipação vai sendo construído desde os primeiros anos de vida.

( ) A formação do indivíduo precisa ser mediada pela educação que fortalece a reificação da consciência.

( ) A educação para a experiência não necessariamente conduz à emancipação.

( ) A formação tem como condições a autonomia e a liberdade, temas indissociáveis da cultura e da sociedade.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

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Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Matemática |
Q945354 Pedagogia
No quarto capítulo do seu livro Filosofia da Educação, a autora Maria Lúcia de Arruda Aranha faz uma colocação a respeito do conceito de cultura. Segundo a autora:
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Q934814 Pedagogia
Considere os textos e afirmativas abaixo.
Texto A
Na dimensão antropológica, a cultura se produz através da interação social dos indivíduos, que elaboram seus modos de pensar e sentir, constroem seus valores, manejam suas identidades e diferenças e estabelecem suas rotinas. Desta forma, cada indivíduo ergue à sua volta, e em função de determinações de tipo diverso, pequenos mundos de sentido que lhe permitem uma relativa estabilidade. (...) A dimensão sociológica da cultura refere-se a um conjunto diversificado de demandas profissionais, institucionais, políticas e econômicas, tendo, portanto, visibilidade em si própria. Ela compõe um universo que gere (ou interfere em) um circuito organizacional, cuja complexidade faz dela, geralmente, o foco de atenção das políticas culturais, deixando o plano antropológico relegado simplesmente ao discurso.”
(BOTELHO, Isaura, 2001)
Texto B
A FundARTE-DF deve executar as políticas para as artes, a cultura e a economia criativa do Distrito Federal, mediante o fomento e incentivo:
I. da criação, da pesquisa, da produção, da promoção, da difusão e da fruição de diversas linguagens e segmentos artísticos e culturais;
II. da criação, da pesquisa, da produção, da promoção e da articulação de empreendimentos, arranjos produtivos locais intensivos em cultura e agentes que atuam no campo da economia criativa, em iniciativas voltadas ao desenvolvimento integrado do Distrito Federal e da RIDE
Além das iniciativas mencionadas, ela deve pactuar com a Secretaria de Estado de Cultura plano de trabalho anual, em que devem constar diretrizes, metas e ações para garantir a observância dos princípios e dos objetivos estabelecidos em Lei e no seu estatuto.

Texto C
A FunPAC-DF tem por finalidade a preservação, a conservação, a manutenção, a restauração, o resgate, a identificação, o reconhecimento, a salvaguarda, a pesquisa e a promoção da dimensão material e imaterial do patrimônio cultural do Distrito Federal, inclusive dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura.
A partir dos textos acima pode-se defender a ideia/hipótese de que as ações articuladas da FundARTE-DF, da FunPAC e da SEC/DF são responsáveis por desenvolver políticas culturais
I. referenciando-se em elementos, experiências, atores, procedimentos e bens − materiais e simbólicos, vinculados às dimensões sociológica e antropológica da cultura; II. referenciando-se mais nos elementos da dimensão antropológica do que aos da dimensão sociológica, pois envolvem as várias linguagens artísticas e o patrimônio cultural do DF; III. dando valorização simétrica aos elementos constitutivos e definidores das duas dimensões da cultura; IV. com referências desiguais aos elementos inerentes às duas dimensões, porém a dimensão sociológica deve considerar a esfera do mercado e os processos de globalização.
Está correto o que consta APENAS em
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Q931052 Pedagogia

Fundamentos sócio-filosóficos são a base para o entendimento da educação na sociedade, de forma crítica, construída através da reflexão, da pesquisa, da observação [...] Para o professor/educador, é fundamental filosofar sobre sua prática, pensar sobre o seu fazer pedagógico diário, buscar respostas para as dificuldades e para as conquistas do dia-a-dia.

(Queiroz; Moita, 2007) E o que é filosofar? De acordo com as autoras, filosofar é

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Q922399 Pedagogia
A experiência social do indivíduo contemporâneo é inacabada, pois à medida que as referências sociais e identitárias compartilhadas se ampliam e diversificam, criam-se alternativas de escolhas possíveis aos indivíduos, multiplicando as possibilidades de participação em grupos e espaços de identidade. Assim, a experiência social dos sujeitos se dá
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Q920623 Pedagogia

Gadotti (2000), analisando as atuais perspectivas da Educação, salienta que podemos estar vivendo na era do conhecimento, da informatização e da informação. Para pensar uma educação para o futuro, necessitamos de uma aprendizagem que se estenda ao longo da vida, fundada em quatro pilares, que foram definidos por Jacques Delors, em 1998.


Do exposto, faça uma relação dos quatro pilares da Educação e suas definições, marcando a alternativa correta.


I. Aprender a conhecer: a aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e linguística. Precisa ser integral.

II. Aprender a fazer: é indissociável do aprender a conhecer. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em Educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. A flexibilidade é essencial.

III. Aprender a viver juntos: prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados.

IV. Aprender a ser: no Brasil, como exemplo desta tendência, pode-se citar a inclusão de temas/eixos transversais (ética, ecologia, cidadania, saúde, diversidade cultural) nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem equipes interdisciplinares e trabalho em projetos comuns.

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Q919933 Pedagogia
A respeito de ética, moral, princípios e valores, assinale a alternativa correta.
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Q919928 Pedagogia
Com relação à ética, à democracia e ao exercício da cidadania, assinale a alternativa correta.
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Q919926 Pedagogia
Texto para a questão.

Discussão sobre ética cresce nas universidades

Debate sobre o tema passa pelo ensino superior e os jovens estão cada vez mais interessados, assim como as empresas.

Guilherme Soares Dias

    O que é um comportamento ético? A resposta muda, dependendo da época, do contexto e do interlocutor. Esse conceito, flexível e cultural, vem ganhando, no entanto, cada vez mais importância no campo profissional e as universidades estão atentas.
    Segundo o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), Eugênio Bucci, disciplinas que tratam de ética têm ganhado mais espaço no meio acadêmico. "Vejo que os jovens estão interessados e as empresas também valorizam mais, por estarem preocupadas com seus códigos e com quem vai executá-los", afirma.
    Para Bucci, as escolas são o melhor lugar para se aprender sobre ética. "Estudar o tema não significa que a pessoa será mais ou menos honesta, mas poderá ajudá-la a compreender o valor das coisas. O estudo aparelha e inspira quem está vocacionado para o viver bem", diz o professor de jornalismo, que continua ensinando sobre filósofos, como Epicuro e Sócrates, mas também promove mais discussões sobre casos reais. "É um novo jeito de aprender. As pessoas assumem papéis diferentes".
    Professora de ética do curso de administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Elisabete Adami dos Santos tem a mesma percepção de Bucci sobre o interesse dos alunos. "Vejo estudantes buscarem informações sobre o tema com uma postura mais crítica. Esta nova geração é muito mais preocupada com a ética, o que me deixa otimista".
    Carlos Alberto Di Franco, diretor do departamento de comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), acredita que uma boa bagagem cultural ajuda até nos dilemas éticos mais recentes, como aqueles relacionados ao ambiente digital. "A leitura é o que dá conceito, contexto, capacidade de reflexão e senso crítico", afirma. O desafio da academia, de acordo com ele, é dosar a discussão prática e teórica para não enfraquecer a formação nem ficar afastada dos novos problemas do mercado.

Internet: <http://educacao.estadao.com.br> (com adaptações).
Acerca da ética, assinale a alternativa correta.
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Q916972 Pedagogia

Leia o texto abaixo.


Assim, para os positivistas que estudaram a História, esta assume o caráter de ciência pura: é formada pelos fatos cronológicos e o que realmente significam em si. São objetivos à medida que possuem uma verdade única em sua formação (que é o seu sentido e sua única possibilidade de compreensão) e não requerem a ação do historiador para serem entendidos: como já dito, o papel deste é coletá-los e ajeitá-los, constatando, pela análise minuciosa e liberta de julgamentos pessoais, sua validade ou não. O saber histórico, dessa forma, provém do que os fatos contêm, e assume um valor tal qual uma lei da Física ou da Química, ciências exatas.

O Positivismo, Os Annales e a Nova História. Angela Birardi, Gláucia Rodrigues Castelani, Luiz Fernando B. Belatto. Disponível em: http://www.klepsidra.net/klepsidra7/annales.html. Acesso em 11/04/2016.


Marque a opção que define, com precisão, o Positivismo em relação aos estudos da História.

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Q916049 Pedagogia

      É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.

      Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.

      No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).

Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).

Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.


A propedêutica corresponde ao estudo especializado dos temas mais relevantes da tradição filosófica como forma de garantir profundidade na aprendizagem dos estudantes.

Alternativas
Q916048 Pedagogia

      É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.

      Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.

      No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).

Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).

Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.


A proposta de uma pedagogia do conceito contraria didaticamente a de um ensino que tenha como referência a história da filosofia.

Alternativas
Q916047 Pedagogia

      É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.

      Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.

      No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).

Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).

Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.


A proposta metodológica do autor do texto, Silvio Gallo, concorda com o pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, autores que definem a filosofia como a arte de criar conceitos.

Alternativas
Q916046 Pedagogia

Com relação à interdisciplinaridade no ensino de filosofia, julgue o próximo item.


O ensino de lógica permite a abordagem interdisciplinar.

Alternativas
Q916045 Pedagogia

Com relação à interdisciplinaridade no ensino de filosofia, julgue o próximo item.


A contextualização aliada à interdisciplinaridade contribui para a transversalidade do conhecimento filosófico.

Alternativas
Q916044 Pedagogia

Com relação à interdisciplinaridade no ensino de filosofia, julgue o próximo item.


Apesar de suas especificidades, a transversalidade e a interdisciplinaridade são complementares.

Alternativas
Q916043 Pedagogia

Com relação à interdisciplinaridade no ensino de filosofia, julgue o próximo item.


No ensino de filosofia, as abordagens pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar são equivalentes e tratam do mesmo processo de integração disciplinar.

Alternativas
Q916042 Pedagogia

Com relação à interdisciplinaridade no ensino de filosofia, julgue o próximo item.


A interdisciplinaridade no ensino de filosofia no ensino médio é garantida no caso de os diferentes períodos da história da filosofia serem metodologicamente articulados em torno dos mesmos temas filosóficos.

Alternativas
Q916041 Pedagogia

      A centralidade na história da filosofia pode matizar um ponto que se afigura bastante controverso, qual seja, a assunção de uma perspectiva filosófica pelo professor. Certamente ninguém trabalha uma questão filosófica situando-se fora de suas próprias referências intelectuais, sendo inevitável que o professor dê seu assentimento a uma perspectiva. Essa adesão, entretanto, tem alguma medida de controle na referência à história da filosofia, sem a qual seu labor se tornaria mera doutrinação.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ciências humanas e suas tecnologias: orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, v. 3, 2006, p. 37 (com adaptações).

Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca do ensino de filosofia.


Um professor que assume uma perspectiva filosófica em sua atividade docente impele os alunos a assumirem determinados valores em vez de estimular uma prática reflexiva.

Alternativas
Q916040 Pedagogia

      A centralidade na história da filosofia pode matizar um ponto que se afigura bastante controverso, qual seja, a assunção de uma perspectiva filosófica pelo professor. Certamente ninguém trabalha uma questão filosófica situando-se fora de suas próprias referências intelectuais, sendo inevitável que o professor dê seu assentimento a uma perspectiva. Essa adesão, entretanto, tem alguma medida de controle na referência à história da filosofia, sem a qual seu labor se tornaria mera doutrinação.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ciências humanas e suas tecnologias: orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, v. 3, 2006, p. 37 (com adaptações).

Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca do ensino de filosofia.


O ensino dos conteúdos de filosofia a partir de temas como liberdade, subjetividade, ideologia e trabalho não impede que o ensino de filosofia seja centralizado na história da disciplina.

Alternativas
Respostas
501: C
502: A
503: A
504: E
505: D
506: B
507: A
508: A
509: C
510: D
511: E
512: E
513: C
514: C
515: C
516: C
517: E
518: E
519: E
520: C