Questões de Concurso
Comentadas sobre inclusão e exclusão - diversidade, desigualdade e diferença em pedagogia
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“Mesmo não sendo estabelecida distinção formal entre meninos e meninas, as pesquisas apontam que, na escola, há reprodução e fortalecimento de modelos simbólicos e traços de gênero.”
(Pereira e Souza, 2011.)
É fundamental se pensar em práticas pedagógicas inclusivas nas aulas de educação física, em especial no que diz respeito às questões de sexualidade e gênero, ou seja, aulas para meninos e aulas para meninas. NÃO se caracteriza como um procedimento didático‐pedagógico correto para se trabalhar as questões de gênero nas aulas de educação física:
( ) Alunos surdos: no momento da execução das tarefas, organize‐os em duplas para que um auxilie o outro no entendimento das atividades. Também utilize materiais para delimitar, de forma concreta, o espaço que será ocupado no jogo, bem como substituir os recursos auditivos por pistas visuais. ( ) Alunos cegos: o comando não verbal é o primeiro passo para um bom entendimento entre o professor‐aluno e aluno‐professor. Sendo assim, as atividades devem ser explicadas de forma clara e objetiva. O docente não deve mudar de lugar ou local para que os alunos não percam a direção de onde se origina a informação. ( ) Alunos com deficiência mental: exemplifique e demonstre a atividade de forma sequencial apenas uma vez para que os discentes despertem a iniciativa por realizar a tarefa. Contemple atividades motoras de baixa complexidade e oportunize formas diversificadas de vivências, pois muitos destes alunos poderão apresentar comprometimento motor em função da distorção idade cronológica e idade mental. ( ) Alunos com deficiência física: oferecer atividades que estimulem a velocidade, a consciência corporal, inclusive no nível da cinesfera. Fazer uso de brincadeiras que não exijam mudança de direção e orientações espaciais extremas. Atividades relacionadas à motricidade fina têm resultados melhores que as atividades de coordenação motora ampla.
A sequência está correta em
Segundo Corsino (2010), “muito se ouve entre professores de Educação Física, que as diferenças de habilidade entre meninas e meninos são naturais, argumento este que quase sempre se passa por uma convincente justificativa para as separações por sexo”.
Com relação às aulas mistas de Educação Física, analise as afirmativas a seguir.
I. Elas podem prover oportunidades para que meninos e meninas convivam, observem-se, descubram-se e possam aprender a ser tolerantes.
II. Elas podem prover oportunidades para que meninos e meninas não discriminem e compreendam as diferenças, de forma a não reproduzir, de forma estereotipada, relações sociais autoritárias.
III. Elas podem prover oportunidades para que meninos e meninas tenham clareza sobre suas diferenças físicas e intelectuais.
Assinale:
As desigualdades de gênero, há muito, têm sido problematizadas por diferentes estudiosos. As diferenças percebidas entre homens e mulheres demandavam explicações, e muitos estudiosos se debruçaram sobre essa temática. De forma esquemática, podemos organizar essas explicações em três propostas: nas teses biologizantes, nas teses de socialização e na teoria de gênero.
BELO HORIZONTE/SMED. Diretrizes da Educação para as Relações de Gênero na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, 2013, p. 16 (Adaptado).
Enumere as características listadas de acordo com a proposta correspondente:
1. Teses biologizantes
2. Teses de socialização
3. Teorias de gênero
( ) Bonecas e panelinhas são presentes apropriados para meninas, enquanto bolas e carrinhos são presentes apropriados para meninos.
( ) As relações entre homens e mulheres podem ser solidárias e não violentas, complementares e não antagônicas.
( ) Mulheres têm mais habilidade para atividades detalhadas e minuciosas, enquanto homens têm mais habilidade para atividades que exijam força e maior racionalidade.
( ) Nós nos constituímos homens e mulheres e construímos nossa identidade nas relações sociais, afetivas, familiares e comunitárias que estabelecemos.
A sequência CORRETA da numeração é:
Para a Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar, o atendimento educacional especializado (AEE) é visto como um elemento de apoio ao desenvolvimento de alunos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação, sendo de oferta obrigatória em todos os níveis e modalidades de ensino.
De acordo com os pressupostos da inclusão escolar defendida na política atual para a Educação Especial, é CORRETO afirmar que:
A inclusão como processo, aloca indivíduos e grupos numa interação diária, gerando a construção de saberes e sentidos que estimulam as dinâmicas comportamentais, criando formas de interpretar a realidade vivenciada em conjunto e ressaltando às relações intersubjetivas. É no convívio humano, no diálogo, na reflexão e na autonomia, que docentes e discentes recuperam a relação necessária para enfrentar suas dificuldades e para seu crescimento enquanto indivíduos e cidadãos, perante o conhecimento. O grupo é o campo privilegiado para tal interação.
Segundo TATAGIBA (2002), sempre que se formar um novo grupo, cada sujeito buscará preencher seu espaço, tentando
encontrar e estabelecer os limites de sua atuação: o que vai dar de si, como se mostrará, qual é seu papel.
cada um dos elementos que compõe o grupo, aos quais se junta, precisa sentir-se....