Questões de Concurso
Sobre temas contemporâneos: bullying, violência, o papel da escola, a escolha da profissão, transtornos alimentares na adolescência, família, escolhas sexuais em pedagogia
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Considerando as investigações sobre o bullying, os pesquisadores identificam inúmeros prejuízos às pessoas envolvidas nessas situações, já que não é somente quem sofre as agressões que se vê prejudicado. Só consideradas de consequências nocivas de bullying, EXCETO:
(Direitos da população jovem: um marco para o desenvolvimento. - 2.ed. - Brasília: UNFPA-Fundo de População das Nações Unidas, 2010. Com adaptações.)
Quanto ao Protagonismo juvenil e cidadania, permitir que os jovens participem ativamente de práticas sociais e democráticas é fundamental para fortalecer a cidadania e proporcionar mais aprendizado. No que se refere aos aspectos que são essenciais para que essa participação seja de forma espontânea, assinale a alternativa correta.
(Sposito, 2001 apud Piccoli; Lena; Gonçalves, 2019, p. 178.)
A violência que se refere às formas de manifestação relacionadas à dominação de classe, de grupos e do próprio Estado e criam condições de vida desiguais e injustas e que acabam refletindo no ambiente escolar é a:
I. Esta abordagem deve se basear principalmente em punição verbal, ao invés de punição física.
II. Ao invés de oferecer, cobrar dos pais o suporte adequado para as necessidades emocionais e sociais dos alunos.
III. Buscar identificar e intervir precocemente em situações de violência escolar.
IV. Desenvolver e implementar conteúdos específicos para prevenir o bullying.
Estão CORRETAS as afirmativas:
"Há uma diferença de 13,7 pontos percentuais entre os dois grupos analisados. De 2016 para 2022, essa diferença caiu um pouco – era de 16,6 pontos percentuais em 2016 –, porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para esses grupos", afirma o IBGE. O levantamento mostra ainda que pretos e pardos com 25 anos de idade ou mais estudam, em média, 1,7 anos a menos que pessoas brancas. Números relacionados ao ensino superior reiteram as assimetrias. Na faixa etária entre 18 e 24 anos de idade, 29,2% da população branca estava estudando em universidades no ano passado. Entre as pessoas pretas e pardas, essa taxa foi de 15,3%.
A pesquisa mostra ainda pequena queda no percentual de crianças de 4 a 5 anos de idade que frequentavam a escola: saiu de 92,7% em 2019 para 91,5% em 2022. Entre 6 e 14 anos de idade, houve leve aumento, tendo chegado a 99,4%. A universalização do ensino nessa faixa etária já estava praticamente alcançada desde 2016, quando 99,2% das crianças frequentavam a escola.
I. Induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado por preconceito de sexo, gênero, orientação sexual ou identidade de gênero poderá incorrer em crimes de calúnia, injúria e difamação. II. O Supremo Tribunal Federal determinou que atos de homofobia e transfobia contra pessoas LGBTI+ sejam enquadrados como crime de injúria racial. III. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão adotar políticas públicas destinadas a conscientizar a sociedade da igual dignidade entre heterossexuais e lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais. IV. Sujeita-se ao crime de injúria racial a pessoa que proferir discursos de ódio, afirmando a inferioridade, incitando a discriminação ou ofendendo coletividades de pessoas em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero. V. As pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais, têm direito de serem preservadas em sua integridade física e psíquica, em todos os meios de comunicação de massa, como rádio, televisão, peças publicitárias, internet e redes sociais.
Assinale a alternativa CORRETA.
A adolescência é uma fase de transição marcada por mudanças físicas, emocionais e sociais. Nesse contexto, os transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia, representam um desafio significativo para muitos adolescentes, sendo crucial que os educadores estejam atentos a sinais de transtornos alimentares entre seus alunos, promovendo a conscientização sobre a importância de uma imagem corporal saudável e oferecendo apoio para aqueles que precisam. A abordagem sensível a essa questão é fundamental para garantir o bem-estar dos adolescentes e a promoção de uma relação positiva com a alimentação e o corpo; analise as afirmativas a seguir.
• Asserção: os transtornos alimentares na adolescência são, predominantemente, uma busca pela perfeição física.
• Razão: transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia, prevalentemente têm raízes em problemas psicológicos e sociais mais amplos, além de influências da mídia e da sociedade.
Assinale a alternativa correta.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° 8.069/1990, fornece um arcabouço legal para garantir os direitos e a proteção integral de crianças e adolescentes na escola, como:
I.políticas que limitam a participação ativa da criança ou adolescente nas decisões que influenciam suas experiências educacionais.
II.políticas de prevenção e combate ao bullying, à violência física e psicológica, bem como à exploração sexual e ao trabalho infantil.
III.direito à educação de qualidade para todos, independentemente de raça, gênero, condição social ou deficiência, garantindo a igualdade de acesso e permanência.
IV.implementação de medidas que promovam a inclusão, a diversidade e o respeito às diferenças individuais, bem como a oferta de programas de apoio pedagógico e psicossocial para aqueles que necessitam.
V.diretrizes para a formação de professores e profissionais da educação, a importância da capacitação para lidar com as demandas específicas da infância.
Está correto o que se afirma em:
Considere a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e leia as assertivas a seguir:
I- As pessoas com Transtorno do Espectro Autista não podem ser consideradas pessoas com deficiência, para todos os efeitos legais, porque esse estigma impede famílias de procurarem acompanhamento. Ademais, essa Lei já tem força para assegurar direitos devidos a essas pessoas.
II- Uma das diretrizes desta Política é o estímulo à pesquisa científica, com ênfase em estudos epidemiológicos que possam identificar a magnitude e as características do problema relativo ao Transtorno do Espectro Autista no país.
III- As pessoas com Transtorno do Espectro Autista são caracterizadas somente pelos padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, como ações motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Em caso de violência contra crianças e adolescente é possível acionar um dos números abaixo que tem as seguintes características: funciona diariamente das 8 h às 22 h, inclusive aos finas de semana e feriados. A denúncia será encaminhada aos órgãos de proteção e defesa no prazo de 24 horas, garantindo-se o sigilo do denunciante. Que número foi descrito anteriormente?
Quais dos seguintes aspectos são frequentemente abordados durante a prática e atendimentos psicopedagógicos no desenvolvimento acadêmico e emocional dos alunos?
O desenvolvimento saudável de uma criança está, em muito, relacionado ao valor nutricional da alimentação que lhe é oferecida. Proteínas, por exemplo, para o desenvolvimento dos músculos e a construção de tecidos. Marque a alternativa que tem relação à proteína:
O espaço escolar é compreendido como parte integrante da realidade socioespacial da cidade, que compõe relações e é por elas simultaneamente instituído. Se, por definição, a escola é o local da inclusão, da convivência das diferenças, do acesso democrático ao conhecimento, para as travestis ela é, ao invés, local de sofrimento, de violência e ataque cotidiano à sua autoestima, abortando suas possibilidades de conquistas materiais e sociais futuras. O espaço escolar reproduz o texto hegemônico da heteronormatividade já vivenciada na cidade. Contudo, segundo elas, outros espaços da cidade em que são discriminadas elas podem se privar de frequentar. A escola não; é uma obrigação a ser cumprida, imposta pela família e pela sociedade como necessária, tornando-se seu maior calvário. Ainda que ocultas, as travestis vivenciam esses espaços, e a geografia pode dar voz a esses sujeitos silenciados e subverter a ordem instituída, que tanto tem naturalizado as injustiças cotidianas perpetradas pela ordem econômica compulsória da heteronormatividade.
SILVA, Joseli. A cidade dos corpos transgressores da heteronormatividade. In: Silva, J. (Org.). Geografias Subversivas. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009, p. 137.
O texto acima se insere na tendência dos estudos de geografia feminista e geografia das sexualidades que contêm o seguinte argumento:
Texto I
A importância da escola na sociedade moderna, assim como a importância da educação amplo senso em qualquer sociedade, é visível. Ela instrui novas gerações [...], adaptando-as ou assimilando-as às instituições, hábitos e valores da sociedade. O exemplo mais banal que se pode dar é que imaginemos se seria possível a continuidade ou a reprodução da sociedade capitalista, em qualquer de suas variantes [...] sem que as pessoas soubessem contar ou mesmo ler e escrever. Poderíamos ainda questionar se seria possível o desenvolvimento do capitalismo em sua fase atual, quando vivemos a revolução técnico-científica, sem uma força de trabalho cada vez mais escolarizada, sem a inovação tecnológica que pressupõe pesquisadores e universidades...
VESENTINI, William. Educação e ensino de geografia: instrumentos de dominação e/ou libertação. In. Carlos, A. (Org.). A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999, p. 16.
Texto II
Na construção dos currículos, através do mecanismo do domínio simbólico, tudo o que não estiver ligado à cultura dominante é desprestigiado, indigno de ser reproduzido, especialmente em locais considerados “formadores” de cidadãos, como por exemplo, a escola. [...] A escola possui aquele “modelo” de estudante idealizado, que corresponde, com perfeição, ao que se espera dele. Não sabendo lidar com os estudantes que não correspondem a esse modelo, a escola acaba por contribuir para introjetar em todos, cada vez mais, o pensamento discriminatório. Os preconceitos estão de tal forma arraigados no pensamento social que, muitas vezes, os professores reproduzem os discursos de discriminação sem perceber.
FACCO, Lucia. A escola como questionadora de um currículo homofóbico. in: Silva, J.; Silva, A. (Org.). Espaço, Gênero e Poder: conectando fronteiras. Ponta Grossa: Todapalavra, 2011, p. 26 e 27. Adaptado.
Nos textos acima, abordam-se as persistentes desigualdades sociais no espaço escolar da Educação Básica. Na abordagem, essa persistência decorre diretamente da reprodução curricular do seguinte tipo de capital: