Questões de Concurso
Sobre temas educacionais pedagógicos em pedagogia
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A apropriação de linguagens variadas por meio do contato com diversos tipos de ferramentas comunicativas na escola é um dos aspectos que podem preparar o estudante para o contexto globalizado no qual está inserido, sendo o multiletramento, portanto, uma das abordagens a partir das quais a escola se adapta à realidade atual.
O projeto político-pedagógico é um planejamento elaborado especificamente pelo docente para ser aplicado em sala de aula.
A prática histórico-cultural no âmbito educacional revela que o professor exerce o papel de mediador no processo de aprendizagem dos estudantes.
É prevista na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência a adoção de práticas pedagógicas inclusivas nos programas de formação inicial e continuada de professores, bem como a oferta de formação específica para professores que atuarão no atendimento educacional especializado (AEE).
Nas escolas públicas, é facultativa a disponibilização de tradutores ou intérpretes da língua brasileira de sinais (LIBRAS).
Para que a inclusão educacional se efetive, incumbe ao poder público criar condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem para os estudantes, mediante a oferta de serviços e recursos de acessibilidade com vistas à eliminação de barreiras.
À luz da Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal n.º 13.146/2015), julgue o item subsequente.
Assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência é um dever das comunidades escolares, que devem implementar, acompanhar e avaliar um projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado.
À luz da Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal n.º 13.146/2015), julgue o item subsequente.
É obrigação legal das instituições públicas ou privadas de ensino superior e de educação profissional prestar atendimento preferencial para as pessoas com deficiência, por meio de tecnologias assistidas, disponibilização de provas em formatos acessíveis, recursos de acessibilidade e dilação de tempo para realização de provas e outras atividades acadêmicas, independentemente de solicitação prévia.
De acordo com os dados apresentados, analise as afirmativas a seguir.
I. À medida que os alunos avançam na escolaridade, as médias gerais de proficiência aumentam, indicando uma evolução no aprendizado, embora a disparidade entre os níveis socioeconômicos persista.
II. No ensino médio, a diferença de desempenho entre NSE 1 e NSE 4 parece mais reduzida (22 pontos), o que pode sugerir uma leve atenuação das desigualdades no último ano escolar avaliado.
III. Para a recomposição das aprendizagens, especialmente em contextos onde o gráfico revela disparidades no desempenho relacionadas ao nível socioeconômico, é essencial implementar ações pedagógicas direcionadas, organizadas em estratégias de curto, médio e longo prazo. Essas ações devem priorizar mais a equidade do que a qualidade na educação.
IV. A recomposição das aprendizagens deve priorizar os estudantes classificados nos NSE 1 e 2, pois eles apresentam, em todas as etapas escolares, médias de proficiência significativamente inferiores às dos NSE 3 e 4, o que reforça a necessidade de estratégias focadas na equidade.
V. O aumento das médias de proficiência em LP entre as etapas escolares demonstra que as lacunas de aprendizagem são solucionadas ao longo da escolaridade, tornando desnecessárias intervenções pedagógicas específicas para os estudantes do NSE 1.
Está correto o que se afirma em
(SEED/Paraná, 2024.)
Sobre o acompanhamento pedagógico no Programa Parceiro da Escola, que busca o avanço da frequência escolar, assim como diminuir o abandono escolar e a evolução da aprendizagem escolar, assinale a afirmativa correta quanto às ações previstas.
(Mayor Sánchez; Suengas; González Marqués, 1995.)
Estratégias de aprendizagem são, portanto, a sequência de “procedimentos utilizados para facilitar a aprendizagem”.
(Góes; Boruchovitch, 2020, p. 7.)
Sendo assim, é possível conceber que a utilização de estratégias de aprendizagem se relaciona com a capacidade que um indivíduo tem de selecionar qual o melhor procedimento em cada situação que exige determinado objetivo de aprendizagem.
(Portilho; Dreher, 2012.)
Logo, aprender envolve uma postura ativa. Essa premissa está baseada em três princípios: [...] aprender é uma atividade primordialmente social; novas aprendizagens são construídas baseando-se no que já se sabe ou acredita; e a aprendizagem se desenvolve pelo emprego de estratégias flexíveis e efetivas, que contribuam para o entendimento, raciocínio, memorização e resolução de problemas.
(Hattie, 2012, p. 117.)
Considerando que a figura do pedagogo e a sua identidade profissional alcançam relevo no cenário educacional, ele é visto como o profissional que possui as características imprescindíveis para a reflexão, junto aos docentes, das perspectivas exercidas por eles, confrontando-os por meio de postulados teóricos e metodológicos e da leitura da realidade sociocultural dos educandos. Portanto, seu papel no contexto escolar se insere em um processo de legitimação, por intermédio de um conjunto de ações que são articuladas de maneira orgânica, direcionadas ao desenvolvimento da aprendizagem, e que podem contribuir para a promoção do desenvolvimento intelectual e cultural dos alunos, assim como para a sua inserção social. Para tanto, fazem-se necessárias estratégias de ensino cognitivas e metacognitivas. Relacione adequadamente as estratégias citadas com os seguintes pressupostos.
I. Estratégias responsáveis pelos processos intelectuais; atuam diretamente na organização, no armazenamento e no processamento da informação.
II. Estratégias relacionadas ao planejamento, ao monitoramento e à regulação da própria aprendizagem; descreve o “pensar sobre o pensar” como uma das grandes estratégias de aprendizagem.
III. Estratégias que convocam o estudante ao autoconhecimento, ao domínio de conteúdos e ainda à compreensão de estratégias adequadas que o capacitem à regulação das ações mentais que serão necessárias ao entendimento e solução de tarefas acadêmicas propostas durante o processo de ensino.
A sequência está correta em
(Allan; Dalcorso, 2011.)
De acordo com Reis (2001), a observação de aulas tem pouco valor formativo se não for seguida de momentos em que se discute e reflite criticamente sobre os acontecimentos observados, identificando os aspectos positivos a manter e os aspectos a melhorar, definindo objetivos a atingir e estratégias a experimentar nas sessões seguintes. Destaca-se que feedback pode ser de tipo confirmativo ou corretivo, sendo que o corretivo também pode ser classificado como construtivo ou destrutivo, ou seja, a forma como a mensagem é transmitida pode desencadear reações consideravelmente diferentes nos professores. Em contextos avaliativos, destinados a assegurar que um professor atingiu os objetivos pretendidos e nos quais a observação pretende detectar determinados comportamentos desejados, podem se detectar os dois tipos de feedback. Considerando que o feedback proporcionado depois da observação constitui um componente decisivo do processo de supervisão pedagógica e que pode ter um forte impacto no desenvolvimento profissional dos professores, quando o pedagogo deseja realizar um feedback do tipo corretivo construtivo, NÃO é uma ação correta:
(Tamassia, 2011, p. 51.)
Considerando a importância da formação continuada no contexto da escola como possibilidade de transformação das práticas pedagógicas, promovendo espaços de diálogo e reflexão com os professores, Maria, pedagoga de determinada escola pública de ensino médio, deseja promover um espaço de diálogo com seu grupo de professores e com potenciais observadores para favorecer a criação de espaços de reflexão crítica acerca de como ensinar e de como fazer os alunos aprenderem melhor, desenvolvendo a confiança profissional e pessoal entre os professores. Tais encontros possibilitarão o incremento do trabalho cooperativo, nomeadamente ao nível da troca de experiências de ensino, o que dará a possibilidade de fazer com que eles criem condições para a mudança, através de trocas de opinião e reflexões críticas, pois se trata de uma estratégia para o compartilhamento dos conhecimentos. Além de proporcionar espaços de reflexões acerca dos objetivos de ensino, dos seus resultados, das propriedades da observação de suas aulas, ainda é uma oportunidade de discutir pessoalmente as situações apresentadas, tendo o pedagogo como mediador. Considerando a situação hipotética apresentada, trata-se da ação de formação continuada através de:
I. Objetivos da observação: devem ser claros e bem definidos, pois servem como guia para a coleta de dados e análise do desempenho do professor. O pedagogo e o professor concordam sobre os principais pontos de foco para a observação, garantindo que a análise será direcionada às áreas que mais precisam de atenção, como as dificuldades dos alunos e as estratégias pedagógicas do professor.
II. Data da observação: é crucial para que a avaliação da aula seja de fato validada, que o pedagogo não avise o dia e a hora que fará a observação na sala de aula. Dessa maneira, o professor não terá tempo para se organizar e a coleta de dados será mais real e representativa. Deve-se considerar o horário da aula, o planejamento do professor e o nível de dificuldades que a turma apresenta, para que a observação seja o mais característico possível da rotina de ensino.
III. Reunião de feedback: agendar uma reunião com o professor após a observação. A reunião deve ser um momento de diálogo aberto, onde o pedagogo compartilha suas impressões, sem ser excessivamente crítico. O foco é a reflexão conjunta, para que o professor se sinta encorajado a melhorar, não desmotivado. Deve-se criar um plano de ação para o professor aprimorar suas práticas pedagógicas, focando em melhorias tangíveis e práticas para a próxima aula.
Está correto o que afirma em
(Alarcão, 2002; Sá Chaves, 2002.)
Trata-se de um processo de observação, reflexão e ação sobre a prática, centrado na resolução de problemas concretos, que implica uma colaboração estreita entre o observador e o observado. Nesse processo, o observador assume o papel de colega crítico, que funciona como apoio e recurso para a superação das dificuldades sentidas.
(Alarcão e Tavares, 2003.)
A observação de aulas permite aceder, entre outros aspectos, às estratégias e metodologias de ensino utilizadas, às atividades educativas realizadas, ao currículo implementado e às interações estabelecidas entre professores e alunos. A observação de aulas assume diferentes tipologias – informais ou formais – de acordo com a cultura de cada instituição e os processos estabelecidos para o desenvolvimento profissional e a avaliação do desempenho dos professores. Sobre o exposto e, ainda, considerando a prática do pedagogo na observação da sala de aula formal, está correto o que afirma em:
I. Consideram-se alunos com deficiência aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. II. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. III. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.
Está correto o que se afirma em