Questões de Concurso
Sobre temas educacionais pedagógicos em pedagogia
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A eficácia da linguagem cinematográfica parece ser maior quando se trata do emprego de filmes com a finalidade de sugerir ao estudante a possibilidade de pensar em diferentes temporalidades. O filme deixa de ter o papel de fixar determinada imagem de uma época; no entanto, passa a apontar mudanças ou permanências, continuidades ou rupturas. Ao valer-se de filmes (ficção e documentários) sobre a Idade Média, o educador deve estar ciente de que o bom aproveitamento da projeção dependerá de sua atuação. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. Deve-se esclarecer a natureza ficcional, os compromissos estéticos e as vinculações ideológicas de determinadas obras.
II. É preciso colocar o conteúdo em discussão, distinguindo o real e o imaginário da época enfocada.
III. É necessária a explanação de que um filme tem mais a dizer sobre a época retratada do que o momento em que foi produzido.
IV. É essencial elucidar aos alunos que, por vezes, a época retratada torna-se apenas um pretexto para se contar uma história contemporânea.
Estão corretas as afirmativas
É preciso deixar claro que não é proposta do ensino básico a formação de pequenos historiadores. O que importa é que a organização dos conteúdos e a articulação das estratégias levem em conta esses procedimentos para a produção do conhecimento histórico. Com isso, evita-se passar para o educando a falsa sensação de que os conhecimentos históricos existem de forma acabada, e assim são transmitidos. Ao trabalhar os processos históricos com os alunos o professor deve, EXCETO:
Nas últimas décadas do século XX, a produção historiográfica e educacional acadêmica aumentou sua presença na indústria cultural. Assim, além do Estado, do mercado editorial, a mídia também se fez presente na discussão sobre o que ensinar em história aos milhões de jovens que frequentam as escolas brasileiras. Desta forma, discutir o ensino de história, hoje, é pensar os processos formativos que se desenvolvem nos diversos espaços, é pensar fontes e formas de educar cidadãos, numa sociedade complexa marcada por diferenças e desigualdades. Analisando a história da educação no contexto das mudanças sócio-históricas ocorridas no Brasil pós-1964 podemos afirmar que, EXCETO:
Sobre o componente específico Língua Inglesa na atual Base Nacional Comum Curricular, assinale a alternativa correta.
Sobre a Declaração de Incheon (FME, 2015), é correto afirmar que:
A carta às professoras e aos professores das redes pública estadual e municipal de educação básica de Santa Catarina (SANTA CATARINA, 2019, p.59-61), é um documento redigido pelos professores indígenas a fim de refletir como é tratada a temática indígena nos Centros de Educação Infantil e nas Escolas de Educação Básica.
CARTA ÀS PROFESSORAS E AOS PROFESSORES DAS REDES PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SANTA CATARINA
Prezadas professoras e prezados professores,
Esta carta é para manifestar nossa indignação perante a representação de nós indígenas no ensino da nossa cultura nas redes públicas municipal e estadual de ensino. No estado de Santa Catarina, somos três povos indígenas: Kaigang, Laklãnõl Xokleng e Guarani. Não toleramos mais sermos representados como sujeitos do passado, “congelados” no tempo das primeiras invasões dos nossos territórios. Muito menos toleramos um julgamento prévio sobre a nossa aparência física, determinando quem é ou não é indígena. Pedimos respeito. Não somos personagens folclóricos, somos reais. Não aceitamos, portanto, a vulgarização dos nossos elementos sagrados, como nossa pintura corporal e nosso cocar, Assim, pedimos que não pintem os rostos dos seus alunos ou façam cocares para adorá-los no dia 19 de abril: o respeito não se ensina por meio de uma fantasia.
Insistimos em esclarecer que não mais vivemos nus, em ocas ou malocas, se alimentando exclusivamente com peixes e frutas, conforme representações de livros didáticos ultrapasssados. Embora tenhamos sofrido um histórico de violência e de sistemática tentativa de destruição dos nossos povos e de nossa culturas, nós resistimos.
(...) Nossa educação é pautada, sobretudo, na nossa filosofia de vida que prega o respeito à Mãe Terra, aos nossos ancestrais e à nossa espiritualidade. Isso se reflete em um bem viver, individual e coletivo e nos garante sustentabilidade. Assim o poder econômico não domina nossas existências, mas nem por isso ele deixa de ser importante. Produzimos e vendemos nossos artesanatos e alimetnos orgânicos. Temos, também, trabalhos para além dos tradicionais, principalmente nas áreas da educação e da saúde. Por meio da renda que conquistamos em nosso trabalho, compramos celulares, veículos, roupas! Isso não nos faz menos indígenas!
Construímos nossas casas com barro, pau a pique, mas também com tijolos e cimento. Valorizamos nossos mestres anciões, mas também já temos mestres, doutores e pós-doutores formados na academia.
(...) Somos portadores de ancestraliade, por isso, valorizamos profundamente os conhecimentos dos nossos ancestrais transmitidos por gerações por meio da oralidade, da língua, das pinturas corporais, do respeito aos espíritos e à Mãe Terra. Como todos os humanos, somos sujeitos suscetíveis a mudanças culturais, lembrando que cultura não é algo estático. Nem por isso perdemos nossas culturas: as ressignificamos. Fazemos parte da história do Brasil, mas nos antecedemos a ela.
(...) Sugerimos a vocês que, ao criarem seus planos de aula para cada componente curricular, busquem bibliografias indígenas históricas e, também, atuais. Nós produzimos material didático em diversas áreas do conhecimento e para diversas fases da vida da pessoa. (...) Contudo, caso tenham dificuldades em encontrar o material didático sugerido, não hesitem em convidar um professor indígena para ensinar. Outra sugestão é levarem seus alunos para conhecer uma das nossas aldeias. Vale informar que também estamos nas redes sociais. Enfim, ensine aos seus alunos que, ao nos encontrarem nos meios virtuais, não debochem ou nos acusem. Vamos juntos ensinar e pedir o respeito e, assim, vencer a discriminação racial, o preconceito e o racismo.
Professores indígenas e indigensitas:
Josué Carvalho - Professor Kaigang. Doutor em Educação, Pós-Doutor em Educação e Museologia. Professor adjunto do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica - UFSC.
Namblá Gakran - Professor Kokleng Laklanõ. Pós-Doutor em Linguística.
Davi Timoteo Martins – Professor- Diretor Escolar Guarani. Mestrando em Antropologia Social – UFSC.
A partir da leitura de excertos da carta, assinale a alternativa incorreta:
Como componente do currículo do Território Catarinense, a Geografia foi pensada a partir dos conceitos teórico-metodológicos que a sustentam como conhecimento científico: Lugar, Paisagem, Região, Espaço Geográfico, Território, Redes, Sociedade e Natureza. Articulados, esses conceitos instrumentalizam as unidades temáticas definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Geografia, que contemplam o sujeito e seu lugar no mundo, conexões e escalas, mundo do trabalho, formas de representação e pensamento espacial, natureza, ambiente e qualidade de vida. Analise as questões e marque a alternativa correta:
I- O sujeito e seu lugar no mundo no Ensino Fundamental – Anos Finais: procura-se expandir o olhar para a relação do sujeito com contextos mais amplos, considerando temas políticos, econômicos e culturais do Brasil e do mundo. Dessa forma, o estudo da Geografia constitui-se em uma busca do lugar de cada indivíduo no mundo, valorizando a sua individualidade e, ao mesmo tempo, situando-o em uma categoria mais ampla de sujeito social: a de cidadão ativo, democrático e solidário.
II- No decorrer do Ensino Fundamental, os alunos não precisam compreender as interações multiescalares existentes entre sua vida familiar, seus grupos e espaços de convivência e as interações espaciais mais complexas.
III- A conexão é um princípio da Geografia que estimula a compreensão do que ocorre entre os componentes da sociedade e do meio físico natural. Ela também analisa o que ocorre entre quaisquer elementos que constituem um conjunto na superfície terrestre e que explicam um lugar na sua totalidade.
Candau (2002), ao analisar as diferentes posturas que os profissionais da educação apresentam em relação à educação multicultural, afirma que se trata de um enfoque que afeta a educação em todas as suas dimensões, favorecendo uma dinâmica de crítica e de autocrítica, valorizando a interação e a comunicação recíprocas, além de orientar processos que têm por base o reconhecimento do direito à diferença e a luta contra todas as formas de discriminação e de desigualdade social, tentando promover relações dialógicas e igualitárias entre pessoas e grupos que pertencem a universos culturais diferentes, trabalhando os conflitos inerentes a esta realidade”.
De acordo com o texto acima, Candau está se referindo a que postura em relação à educação multicultural?
Para Fazenda (1993), uma das possibilidades de execução de um projeto interdisciplinar na universidade é por meio de pesquisa que, numa perspectiva interdisciplinar, significa
A Declaração de Salamanca (Salamanca, Espanha, 1994) é uma Resolução da Organização das Nações Unidas que trata dos princípios, das políticas e das práticas para melhorar o atendimento educacional das pessoas com deficiência.
De acordo com o que a Declaração de Salamanca (1994) proclama, marque (V) para as afirmativas Verdadeiras e (F) para as Falsas.
( ) É obrigação dos Estados garantir o direito que toda pessoa com deficiência tem de frequentar a escola regular para a sua socialização e frequentar escolas especiais ou classes especiais para o aprendizado de conteúdos e técnicas necessárias para sua plena inserção na vida social e no mundo do trabalho.
( ) Escolas regulares que possuem orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias por criarem comunidades acolhedoras que propiciam educação para todos.
( ) As formas de avaliação devem ser revistas e a avaliação formativa deve ser incorporada ao processo educacional regular.
( ) Os sistemas de educação devem priorizar, preferencialmente, seus investimentos e recursos no atendimento de pessoas com deficiência no âmbito do ensino fundamental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Falkembach (2001), na obra intitulada Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível, realiza importantes discussões e reflexões a respeito do planejamento participativo.
Considerando-se as ideias desenvolvidas por Falkembach (2001), marque (V) para as afirmativas Verdadeiras e (F) para as Falsas.
( ) O objeto do planejamento participativo é a análise dos documentos oficiais que tratam da organização curricular das instituições escolares.
( ) O planejamento participativo propõe e pode implementar intervenções coletivas sobre o social, fruto de reflexões conscientes.
( ) Os sujeitos do planejamento participativo são sujeitos em construção, que se reúnem numa prática intencionada, na qual têm a oportunidade de combinar a experiência com a reflexão.
( ) O planejamento participativo tem como produto o projeto político-pedagógico da escola.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Behrens (2002: 66), em seus estudos, afirma que “os desafios na busca da profissionalização do professor passam, primeiro, pela qualificação pedagógica. [...] O processo para tornar o professor reflexivo sobre a sua prática pedagógica demanda projetos que envolvam docentes em encontros com espaço para que possam colocar suas dificuldades e coletivizar seus êxitos. Ao mesmo tempo, esses momentos de reflexão coletiva precisam de um pedagogo preparado para instigar os docentes e refletir sobre suas dificuldades, indicando leituras e discutindo referenciais para subsidiar uma renovação da ação docente em sala de aula”.
De acordo com as ideias desenvolvidas por Behrens, a qualificação pedagógica dos professores deve levar em consideração os seguintes pressupostos essenciais, EXCETO,
Para Behrens (2000), uma prática pedagógica que alicerça ensino com pesquisa, numa visão holística com abordagem progressista, sem dúvida, trará para a universidade uma produção de conhecimento significativa e relevante que propicie a formação de cidadãos éticos e competentes para construir uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse sentido, projetos de aprendizagem possibilitam a produção do conhecimento significativo, fazendo com que os alunos envolvidos nesses processos de parceria tenham a oportunidade de desenvolver competências, habilidades e aptidões que serão úteis à vida toda. O foco da ação docente passa do ensinar para o aprender e, por consequência, focaliza o aluno como sujeito crítico e reflexivo no processo de "aprender a aprender", propiciando-lhe situações de busca, de investigação, autonomia, espírito crítico, vivência de parcerias, qualidades exigidas para os profissionais no século XXI.
Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com a proposição da visão holística desenvolvida por Behrens.
Santos (2018), ao analisar a atitude de estudar como prática social, identificou algumas características de o aluno estar na graduação e ser graduando em risco acadêmico.
Assinale a alternativa que NÃO constitui uma dessas características
Em seus estudos, Zabalza (2004) analisa questões relacionadas à docência no ensino e na aprendizagem, sendo que na docência, orientada para a aprendizagem, prevalece
Considere a obra As cem linguagens da criança: a experiência de Reggio Emilia em transformação (EDWARDS, GANDINI, FORMAN, 2016) e marque a alternativa que contém os três componentes que definem a aprendizagem negociada como um sistema dinâmico de causas, efeitos e contraefeitos.
Indique V (verdadeiro) ou F (falso) para cada uma das sentenças abaixo de modo a corresponder com as reflexões da obra As cem linguagens da criança: a experiência de Reggio Emilia em transformação (EDWARDS, GANDINI, FORMAN, 2016).
( ) Em Reggio Emilia, as crianças com qualquer tipo de deficiência têm preferência absoluta sobre todas as outras crianças para admissão nas creches e pré-escolas, podendo também escolher qual instituição frequentar.
( ) Depois que a criança que apresenta uma deficiência é matriculada e começa a frequentar a escola, são feitas observação e documentação iniciais para compor uma Declaração de Intenção, com definições, métodos e materiais que poderão ser usados no trabalho com a criança.
( ) O direito das crianças dos 6 aos 14 anos a uma educação inclusiva foi reconhecido na Itália ainda na década de 1970, tornando o sistema geral de ensino o cenário principal para quase todos os alunos em idade escolar obrigatória.
( ) A deficiência é apenas uma diferença possível que uma criança pode ter, por isso, em Reggio Emilia, necessidade de um segundo adulto para apoiar a turma em que uma criança com deficiência é incluída deixa de ter sentido.
A sequência correta de preenchimento das lacunas é:
Na obra “Pedagogia(s) da Infância: dialogando com o passado: construindo o futuro” no capítulo 4 - de autoria de Maristela Angotti - apresenta um resgate da história de vida, das ideias e das propostas de Maria Montessori. Considere as afirmativas.
I) Revela-se na vida de Maria Montessori o interesse, a preocupação e o crédito de necessário investimento na formação de professores, a quem sempre dedicou atenção especial na definição do papel que deveriam assumir frente às crianças, fossem elas (crianças) normais ou não.
II) As classes montadas com base na proposta pedagógica de Montessori são identificadas pela convivência entre crianças da mesma idade e pela possibilidade do trabalho coletivo garantido.
III) A perspectiva educacional construída por Montessori sustenta-se na pedagogia científica, fundamentada na educação sensorial e implementada sob os princípios do método experimental.
IV) O pressuposto básico da pedagogia de Montessori assenta-se na tese de que entre crianças deficientes e as normais existiria uma correspondência de comportamentos, respostas que ocorreriam apenas em momentos e ritmos diferentes, ou seja, nos deficientes o ritmo e os tempos seriam mais lentos do que nas crianças normais.
Estão corretas,
No estudo histórico intitulado: Brincando na História, a autora Raquel Altman in Del Priore (2000) identificou que
Sobre as Políticas Públicas de Educação Especial e Inclusão:
I. A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social.
II. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais
III. O Censo Escolar/MEC/INEP, realizado anualmente em todas as escolas de educação básica, possibilita o acompanhamento dos indicadores da educação especial, como o acesso à educação básica, o ingresso nas classes comuns, a oferta do atendimento educacional especializado, entre outros.
Verifique as assertivas e assinale a alternativa correta.