Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa  para Concurso

Foram encontradas 931 questões

Q1620061 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. Está correta a grafia do trecho seguinte: an overseas call (uma ligação telefônica internacional).

II. Compreender os estágios de desenvolvimento da vida humana pode ajudar o educador a elaborar o currículo.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620060 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. A psicologia educacional não ajuda o professor a adquirir habilidades necessárias para lidar com situações próprias do ambiente escolar.

II. Está correta a grafia do trecho seguinte: roasted coffee (café torrado).


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620058 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. A perspectiva de cada momento da avaliação educacional deve ser definida claramente, para que se possa alcançar o máximo de objetividade.

II. Está correta a grafia do trecho seguinte: a person-to-person phone call (ligação telefônica de pessoa para pessoa).


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620057 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. A psicologia dificulta a compreensão sobre os estágios de desenvolvimento da vida humana.

II. Está correta a grafia do trecho seguinte: to keep an open house (ser hospitaleiro).


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620056 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. A avaliação deve considerar a variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas.

II. Está correta a grafia do trecho seguinte: my handkerchief rés clean gone (meu lenço simplesmente sumiu).


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620053 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. Está correta a grafia do trecho seguinte: an appreciative house (um público apreciativo).

II. As atividades específicas para a avaliação não devem ser semelhantes às situações de aprendizagem comumente estruturadas em sala de aula.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620050 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. Está correta a grafia do trecho seguinte: raw coffee (café cru ou verde).

II. A avaliação deve permitir a utilização de diferentes códigos, como o verbal, o oral, o escrito, o gráfico, o numérico e o pictórico.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620048 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. Está correta a grafia do trecho seguinte: to call a meeting (convocar uma reunião).

II. A avaliação deve possibilitar avaliar as diferentes capacidades e conteúdos curriculares.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1620047 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. Está correta a grafia do trecho seguinte: to give someone a call (chamar, telefonar a alguém).

II. O educador deve reconhecer como legítimo e lícito, por parte das crianças e dos jovens, a busca do prazer e as curiosidades manifestas acerca da sexualidade, uma vez que fazem parte de seu processo de desenvolvimento.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1619229 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. Ao tratar do tema orientação sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano.

II. A prosopopeia é a personificação, animação ou humanização de um objeto inanimado ou imaginário.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1619225 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. O trabalho de orientação sexual na escola deve determinar formas e regras inquestionáveis sobre sexualidade.

II. Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1610970 Pedagogia
No que se refere à obra de Isabel Solé (Estratégias de Leitura), analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I – Por trás da aparente simplicidade do texto esconde-se uma considerável complexidade conceitual.
II – A finalidade do livro é a de ajudar professores e outros profissionais da educação na tarefa de promover a utilização autônoma de estratégias de compreensão da leitura nos alunos.
III – Na leitura, o leitor é um sujeito ativo que processa o texto e lhe proporciona seus conhecimentos, experiências e esquemas prévios.
Alternativas
Q1609357 Pedagogia

Leia as afirmativas a seguir:


I. Ao conduzir o processo de alfabetização e letramento, o alfabetizador deve compreender que cada criança aprende no seu tempo, de acordo com suas diferenças e suas capacidades cognitivas.

II. O Estado possui obrigações claras, definidas em lei, com a qualidade dos serviços educacionais prestados às crianças e adolescentes no Brasil. Como exemplo, pode-se citar o dever do Estado em assegurar à criança e ao adolescente o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

III. A alfabetização é um processo que não se limita apenas a ler e escrever os signos do alfabeto, mas, sim, compreender como funciona a estrutura da língua e a forma como é utilizada.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1608957 Pedagogia
É neste nível que as crianças passam a fazer relações mais aprofundadas acerca da composição das sílabas, pois em vez de representar uma letra para cada sílaba, percebem que é necessário “juntar” determinadas letras para se conseguir os sons que as sílabas representam, ou seja, se antes escreviam BONECA com O E A, nesta fase a hipótese utilizada poderia ser: BO – E – CA. Trata-se do nível
Alternativas
Q1406756 Pedagogia
O contato com materiais escritos diversificados influencia diretamente o desejo de interagir com a língua escrita, ao mesmo tempo em que desperta na criança e no jovem o interesse pela leitura. Assim, uma escola que objetiva ser de qualidade precisa.
I. Fazer da sala de aula um espaço rico de motivações para a leitura e escrita. II. Desenvolver atividades que agucem a curiosidade do aluno para a leitura e compreensão do material lido. III. Fortalecer o processo de leitura e escrita dos alunos como caminho para um melhor desempenho escolar. IV. Utilizar, na sala de aula, materiais que fomentem a leitura, de uso exclusivo dos professores de língua portuguesa. V. Fazer do falar e escutar, ler e escrever ações permanentes do aluno, no cotidiano da sala de aula de todo professor.
Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
Alternativas
Q1406750 Pedagogia

Leia a seguinte afirmação.


O ensino de língua materna nos anos iniciais do Ensino Fundamental I tem se restringido, em grande parte, ao ensino de definições e regras oriundas da gramática normativa, na perspectiva de que os alunos "aprendam" a analisar a língua (escrita), ao invés de se habilitarem a um bom desempenho linguístico, o que implicaria serem capazes de se expressar bem verbalmente (utilizando a modalidade oral e escrita) e de interagirem satisfatoriamente no ato comunicativo.


A concepção acima norteia as seguintes afirmações.


I. Do ponto de vista técnico, a matéria a ser ensinada e os programas que fixam essa matéria a ordenam com grande eficiência.

II. Na organização escolar, os professores e os alunos do contexto atual não se submetem a essas exigências.

III. A escola atual gira em torno da criança, membro da comunidade de suas necessidades essenciais, em função das necessidades da sociedade em que vive.

IV. As técnicas manuais e intelectuais devem dominar a criança a ser ensinada e o seu sistema de aquisição da comunicação.

V. A pedagogia, eficiente e humana, deve permitir à criança chegar com o máximo de energia a seu destino de homem.


Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.


Alternativas
Q1393212 Pedagogia
Para Arthur Morais, percebe-se que “a escola cobra do aluno que ele escreva certo. Mas cria poucas oportunidades para refletir com ele sobre as dificuldades ortográficas de nossa língua”. Uma forma de superar esse desvio (e desafio) seria, em vez de se preocupar tanto em avaliar e verificar o conhecimento ortográfico dos alunos, a escola investisse mais “em ensinar, de fato, a ortografia.”
Para ele,
“A tarefa do aprendiz de ortografia é então multifacetada: envolve apropriar-se das restrições irregulares e regulares socialmente convencionadas, de modo a gerar não só a escrita de palavras, mas a escrita correta de palavras. Mesmo dentro do que chamamos de casos “regulares” há peculiaridades: ora o aprendiz precisa refletir sobre a categoria gramatical da palavra, ora precisa atentar para a posição do segmento sonoro dentro da palavra, ora precisa observar a tonicidade do segmento”.
(MORAIS, Arthur Gomes de. Ortografia: este peculiar objeto de conhecimento. In: MORAIS, Arthur G. de (Org.). O aprendizado da Ortografia. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007).
Atente para o texto abaixo, produzido por uma aluna do 6º ano do ensino fundamental, faixa etária 11 a 12 anos:

Querida professora, Eu queria agora te contar: sobre as minhas feria elas forão um masimo. tudo comecou qundo. Eu fui para a casa do meu tio, e lá tem um lote muito legal com 3 guangorras, muitas bicicletas. primeiro cheguei lá e meu tio estava pretis a sair com os meus primos para rudiar a panpulia, e ele me chamou para ir. Eu fui. Nos já tinhamos rudiado a panpulia varias veses, mais aqula fez nos marcou. Chegamos e aumosamos depois, eu e os meus primos ana e marcos gangorramos cada, um em uma gangorra, e anoiteceu o meu tio tinha conprado carne para um churrasquinho depois fomos dormir, e acordamos em uma grande alegria, e fomos brinca nem queriamos tomar café ninguem tinha ideia legau e ai que eu pensei vamos fazer uma festa jeca, e todos concordarão. Era o meu utimo dia e eu sabia da festa geca so que niguem sabia da supresa somente o meu tio ele fez um bolo lindo depois quando os convidados já ião ele chegou com o bolo e se dispediu de mim a professora desas ferias nunca irei esqueser depois a fouta das aulas. De sua aluna Maria.

Assinale a afirmação INCORRETA, considerando sua leitura da obra de Morais e do texto da aluna “Maria”:
Alternativas
Q1393211 Pedagogia
No livro “Gramática Ensino Plural”, Luiz Carlos Travaglia apresenta diferentes concepções gramaticais, a partir de distintas concepções de língua, e as implicações destas para o ensino produtivo de língua materna. Atente para o excerto a seguir:
Para que ensinar teoria gramatical
Diante do grande conjunto de saberes obtidos pela ciência linguística nos últimos séculos, resta delimitar o que e quanto ensinar. Uma proposta de “currículo mínimo” envolveria aspectos como: a) unidades linguísticas fundamentais em cada plano (fonológico, morfológico, sintático, semântico) e nível (lexical, frasal, textual); b) flexões e categorias que expressam; c) as diferentes categorias gramaticais (gênero, número, pessoa, tempo, etc.); d) construções sintáticas; e) processos de formação de palavras e elementos constitutivos das palavras; f) funcionamento de todos estes recursos da língua em textos, para permitir a comunicação, incluindo noções básicas de textualidade, pragmática e argumentatividade; g) conhecimento da existência e abrangência de variedades linguísticas; h) discussão das normas de uso dessas variedades linguísticas, confrontando-as com a norma culta, prestigiada, tentando eliminar o preconceito que sempre foi inculcado em relação a elas.
(TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática Ensino Plural. São Paulo: Cortez, 2003. Cap. 5).


Com base na argumentação de Travaglia na obra em foco (que se coaduna à voz de autores como Irandé Antunes, José Carlos Azeredo, Marcos Bagno, entre outros), é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q1393210 Pedagogia

Atente para o fragmento abaixo, excerto de obra de Irandé Antunes:


“Não pode haver uma prática eficiente sem fundamentação num corpo de princípios teóricos sólidos e objetivos. Não tenho dúvida: se nossa prática de professores se afasta do ideal é porque nos falta, entre outras muitas condições, um aprofundamento teórico acerca de como funciona o fenômeno da linguagem humana. O conhecimento teórico disponível a muitos professores, em geral, se limita a noções e regras gramaticais apenas, como se tudo o que é uma língua em funcionamento coubesse dentro do que é uma gramática.”


Considerando a citação acima e em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a perspectiva metodológica a ser considerada no ensino gramatical deve se pautar nas concepções que se encontram na opção:

Alternativas
Q1393206 Pedagogia
Concepções de linguagem alteram modo de ensinar


Na década de 1970, uma nova transformação conceitual mudou as práticas escolares. A linguagem deixou de ser entendida apenas como a expressão do pensamento para ser vista também como um instrumento de comunicação, envolvendo um interlocutor e uma mensagem que precisa ser compreendida. Todos os gêneros passaram a ser vistos como importantes instrumentos de transmissão de mensagens: o aluno precisaria aprender as características de cada um deles para reproduzi-los na escrita e também para identificá-los nos textos lidos. 

Ainda era essencial seguir um padrão preestabelecido, e qualquer anormalidade seria um ruído. Para contemplar a perspectiva, o acervo de obras estudadas acabou ampliado, já que o formato dos textos clássicos não servia de subsídio para a escrita de cartas, por exemplo. 

Em pouco tempo, no entanto, as correntes acadêmicas avançaram mais. Mikhail Bakhtin (1895-1975) apresentou uma nova concepção de linguagem, a enunciativo-discursiva, que considera o discurso uma prática social e uma forma de interação - tese que vigora até hoje. A relação interpessoal, o contexto de produção dos textos, as diferentes situações de comunicação, os gêneros, a interpretação e a intenção de quem o produz passaram a ser peças-chave. 

A expressão não era mais vista como uma representação da realidade, mas o resultado das intenções de quem a produziu e o impacto que terá no receptor. O aluno passou a ser visto como sujeito ativo, e não um reprodutor de modelos, e atuante - em vez de ser passivo no momento de ler e escutar.

(SANTOMAURO, Beatriz. O que ensinar em Língua Portuguesa. In: Revista Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/papelletras-interacao-social-432174.shtml?page=1. Acesso em 15/11/15).


Oralidade e Letramento

     Quanto à presença da escrita, pode-se dizer que, mesmo criada pelo engenho humano tardiamente em relação ao surgimento da oralidade, ela permeia hoje quase todas as práticas sociais dos povos em que penetrou. Até mesmo os analfabetos, em sociedades com escrita, estão sob a influência do que contemporaneamente se convencionou chamar de práticas de letramento, isto é, um tipo de processo histórico e social que não se confunde com a realidade representada pela alfabetização regular e institucional lembrada há pouco. Frisando mais uma vez o que dizia Street (1995), deve-se ter imenso cuidado diante da tendência à escolarização do letramento, que sofre de um mal crônico ao supor que só existe um letramento. O letramento não é o equivalente à aquisição da escrita. Existem “letramentos sociais” que surgem e se desenvolvem à margem da escola, não precisando por isso serem depreciados.
     A escrita é usada em contextos sociais básicos da vida cotidiana, em paralelo direto com a oralidade. Estes contextos são, entre outros: o trabalho; a escola; o dia-a-dia, a família; a vida burocrática; a atividade intelectual. Em cada um desses contextos, as ênfases e os objetivos do uso da escrita são variados e diversos. Inevitáveis relações entre escrita e contexto devem existir, fazendo surgir gêneros textuais e formas comunicativas, bem como terminologias e expressões típicas. Seria interessante que a escola soubesse algo mais sobre essa questão para enfrentar sua tarefa com maior preparo e maleabilidade, servindo até mesmo de orientação na seleção de textos e definição de níveis de linguagem a trabalhar. 
     Há, portanto, uma distinção bastante nítida entre a apropriação/distribuição da escrita e leitura (padrões de alfabetização) do ponto de vista formal e institucional e os usos/papéis da escrita e leitura (processos de letramento) enquanto práticas sociais mais amplas. Sabemos muito sobre métodos de alfabetização, mas sabemos pouco sobre processos de letramento; ou seja, sabemos pouco sobre a influência e penetração da escrita na sociedade. Mesmo pessoas ditas “iletradas”, ou seja, analfabetas, não deixam de estar sob a influência de estratégias da escrita em seu desempenho linguístico, o que torna o uso do termo “iletrado” muito problemático em sociedades com escrita (veja mais sobre o assunto em Tfouni, 1988; e Soares, 1998). 

(MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. Cap.1)
De acordo com as relações entre concepções de linguagem e modos de ensinar, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Respostas
561: A
562: C
563: A
564: C
565: B
566: B
567: A
568: A
569: A
570: A
571: C
572: E
573: D
574: D
575: A
576: C
577: D
578: B
579: D
580: B