Questões de Psicologia - Processo Saúde-Doença para Concurso
Foram encontradas 674 questões
Relacione a primeira coluna com a segunda, em relação ao WHOQOL - Bref, validado no Brasil (Fleck et al., 2000), que contempla os domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente:
(1) Domínio físico
(2) Domínio psicológico
(3) Relações Sociais
(4) Meio Ambiente
( ) Dor e desconforto; sono e repouso; energia e fadiga.
( ) Relações pessoais; relação sexual; apoio social.
( ) Sentimentos positivos, autoestima; sentimentos negativos.
( ) Segurança física e proteção; ambiente no lar; transporte.
A opção que apresenta a sequência CORRETA é:
Leia as proposições e assinale a opção CORRETA.
I. Psicologia da saúde clínica (PSCLIN): é a abordagem dominante, que é representada pela maioria dos manuais, dos periódicos científicos e dos programas acadêmicos. A PSCLIN reivindica uma fundamentação científica, é proclamada como a expressão de um modelo biopsicossocial de saúde, possui um vínculo estreito com a Psicologia clínica e é aplicada em clínicas, hospitais e centros de saúde;
II. Psicologia da saúde pública (PSP): é um componente do sistema de saúde que lida mais com a promoção da saúde e a prevenção do que com o tratamento da doença. Dentro dessa abordagem, a Psicologia da saúde é vista como uma atividade multidisciplinar que busca integrar estudos epidemiológicos, intervenção e avaliação em saúde pública;
III. Psicologia da saúde comunitária (PSCom): é baseada na pesquisa e na intervenção em comunidades, e envolve o trabalho em coalizão com membros de grupos e de comunidades vulneráveis e busca colaborar para o empoderamento desses indivíduos, visando a ajudá-los na superação das causas de suas vulnerabilidades (exclusão social e pobreza, por exemplo). Da mesma forma que a PSP, a PSCom compreende a saúde individual como o produto de determinantes políticos, econômicos e sociais, e conceitua saúde como Bem-Estar no sentido mais amplo do termo, o que inclui saúde física e mental, assim como resiliência;
IV. Psicologia da saúde crítica (PSCri): objetiva analisar como o poder, os processos macrossociais e econômicos influenciam e/ ou estruturam a saúde, a atenção à saúde, a Psicologia da saúde e a sociedade como um todo. A PSCcri é preocupada com a natureza política de toda a existência humana, incorpora a compaixão na teoria e na prática como elemento estruturante da abordagem, defende a liberdade de pensamento e é consciente da interdependência dos seres humanos como agentes sociais. Seu contexto de estudo é a sociedade como um todo, as políticas públicas e as relações de mercado. Essa abordagem faz uso de análise teórica, pensamento crítico, ação social e política, focando a prevenção de doenças como principal estratégia.
Os níveis de atenção e assistência à saúde no Brasil são estabelecidos pela Portaria 4.279 de 30 de dezembro de 2010, que estabelece as diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com as descrições abaixo, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I associando o assunto com sua respectiva descrição e em seguida assinale a sequência correta.
COLUNA I
(1) Unidades Básicas de Saúde (UBS), estabelecimentos da APS.
(2) Atenção Especializada
(3) Alta Complexidade
COLUNA II
( ) é composta por serviços especializados encontrados em hospitais e ambulatórios e envolve atendimento direcionado para áreas como pediatria, ortopedia, cardiologia, oncologia, neurologia, psiquiatria, ginecologia, oftalmologia entre outras especialidades médicas.
( ) Hospitais gerais de grande porte, hospitais universitários, Santas Casas e unidades de ensino e pesquisa. São locais com leitos de UTI, centros cirúrgicos grandes e complexos. Também envolve procedimentos que demandam tecnologia de ponta e custos maiores, como os oncológicos, cardiovasculares, transplantes e partos de alto risco.
( ) conhecidos em muitos locais como postos de saúde, realizam ações e atendimentos voltados à prevenção e promoção à saúde. Mais do que prover assistência clínica, o objetivo é estar próximo às pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida da comunidade.
Um programa de Psicologia da Saúde focado na prevenção primária ao uso do tabaco poderá usar como estratégia:
I. A avaliação psicológica em sistema de saúde, destina-se, exclusivamente, a pacientes incluídos no grupo de doentes crônicos e pacientes que requerem vigilância continuada.
II. A avaliação psicológica pode ocorrer com pacientes não adoecidos, tendo como foco da atuação, a promoção da saúde e a prevenção de doenças, e também, com pacientes em regime de cuidado, portadores de alguma doença que requer tratamentos e/ou intervenções médicas.
III. A avaliação psicológica no contexto da saúde, destina-se as demandas prioritariamente infantis, uma vez que, a hospitalização de crianças é matriz possível adoecimento psicológico para toda a família.
Considerando as questões debatidas por Ribeiro e Leal (1997) acerca da avaliação psicológica e psicologia da saúde, estão corretas as afirmativas:
Caso clínico 4A2-I
Maria, de 65 anos de idade, é diabética e foi diagnosticada
com depressão há 40 anos. Faz uso de medicação para ambas as
doenças desde o diagnóstico inicial. Relata períodos muito
difíceis de tristeza, baixa autoestima e ideação suicida. Diz: “Eu
me sinto OK. Nunca fui feliz. Sempre estive OK. Nunca soube o
que é felicidade. Minha vida sempre foi muito difícil. Precisei
trabalhar desde cedo. Perdi meu pai e minha mãe quando muito
pequena. Fui morar na rua. Experimentei tudo quanto foi coisa.
Chegava a perder as forças. Tinha tontura; tremores; ficava lerda.
Meu corpo não respondia direito. Mas era muito louco... Eu
ficava eufórica e meio descoordenada também. Chegava a passar
dias desaparecida. Tinha uma raiva dentro de mim. Sempre me
perguntei o porquê de ser comigo, de ser logo com minha mãe e
meu pai. Vi os dois serem mortos na minha frente. Nunca vou
esquecer. Lembro de tudo, como se fosse hoje. Tudo por causa de
droga. Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe. Eu tinha
muita raiva. Ainda tenho. Só de pensar nisso meu coração dispara
e eu sou tomada por um manto de fogo. Minhas pernas até
adormecem. Meu rosto fica quente. Saí do buraco quando
conheci meu companheiro. Só aí vi que poderia ser cuidada por
alguém. Mas foi duro. Demorei a acreditar. Mas meu
companheiro me ajudou a enxergar minhas dificuldades e
doença. Fiquei OK por anos. Mas parece uma coisa... nada pode
dar certo pra mim. Há 10 dias fiquei sabendo que tenho um
câncer no estômago. Quis me entregar. Mas meu companheiro e
meus filhos disseram que farão de tudo por mim e que preciso ser
forte. Mas tenho a impressão que a tristeza voltou com tudo de
novo.” (sic).
Levando em consideração o caso clínico 4A2-I, o processo saúde-doença, as contribuições da psicologia da saúde e da psicopatologia e o papel do psicólogo, julgue o item que se segue.
O diagnóstico de câncer pode gerar em Maria reações
psicológicas que, se não trabalhadas, podem dificultar o seu
ajustamento à situação de adoecimento, assim como
contribuir para o agravamento do quadro e o
desenvolvimento de transtornos emocionais e de
personalidade.
Caso clínico 4A2-I
Maria, de 65 anos de idade, é diabética e foi diagnosticada
com depressão há 40 anos. Faz uso de medicação para ambas as
doenças desde o diagnóstico inicial. Relata períodos muito
difíceis de tristeza, baixa autoestima e ideação suicida. Diz: “Eu
me sinto OK. Nunca fui feliz. Sempre estive OK. Nunca soube o
que é felicidade. Minha vida sempre foi muito difícil. Precisei
trabalhar desde cedo. Perdi meu pai e minha mãe quando muito
pequena. Fui morar na rua. Experimentei tudo quanto foi coisa.
Chegava a perder as forças. Tinha tontura; tremores; ficava lerda.
Meu corpo não respondia direito. Mas era muito louco... Eu
ficava eufórica e meio descoordenada também. Chegava a passar
dias desaparecida. Tinha uma raiva dentro de mim. Sempre me
perguntei o porquê de ser comigo, de ser logo com minha mãe e
meu pai. Vi os dois serem mortos na minha frente. Nunca vou
esquecer. Lembro de tudo, como se fosse hoje. Tudo por causa de
droga. Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe. Eu tinha
muita raiva. Ainda tenho. Só de pensar nisso meu coração dispara
e eu sou tomada por um manto de fogo. Minhas pernas até
adormecem. Meu rosto fica quente. Saí do buraco quando
conheci meu companheiro. Só aí vi que poderia ser cuidada por
alguém. Mas foi duro. Demorei a acreditar. Mas meu
companheiro me ajudou a enxergar minhas dificuldades e
doença. Fiquei OK por anos. Mas parece uma coisa... nada pode
dar certo pra mim. Há 10 dias fiquei sabendo que tenho um
câncer no estômago. Quis me entregar. Mas meu companheiro e
meus filhos disseram que farão de tudo por mim e que preciso ser
forte. Mas tenho a impressão que a tristeza voltou com tudo de
novo.” (sic).
Levando em consideração o caso clínico 4A2-I, o processo saúde-doença, as contribuições da psicologia da saúde e da psicopatologia e o papel do psicólogo, julgue o item que se segue.
No caso apresentado, considerada a concepção do processo saúde-doença, exclui-se a presença de agentes etiológicos como fator de aparecimento da diabetes e do câncer, com maior enfoque para os fatores psicológicos.
Caso clínico 4A2-I
Maria, de 65 anos de idade, é diabética e foi diagnosticada
com depressão há 40 anos. Faz uso de medicação para ambas as
doenças desde o diagnóstico inicial. Relata períodos muito
difíceis de tristeza, baixa autoestima e ideação suicida. Diz: “Eu
me sinto OK. Nunca fui feliz. Sempre estive OK. Nunca soube o
que é felicidade. Minha vida sempre foi muito difícil. Precisei
trabalhar desde cedo. Perdi meu pai e minha mãe quando muito
pequena. Fui morar na rua. Experimentei tudo quanto foi coisa.
Chegava a perder as forças. Tinha tontura; tremores; ficava lerda.
Meu corpo não respondia direito. Mas era muito louco... Eu
ficava eufórica e meio descoordenada também. Chegava a passar
dias desaparecida. Tinha uma raiva dentro de mim. Sempre me
perguntei o porquê de ser comigo, de ser logo com minha mãe e
meu pai. Vi os dois serem mortos na minha frente. Nunca vou
esquecer. Lembro de tudo, como se fosse hoje. Tudo por causa de
droga. Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe. Eu tinha
muita raiva. Ainda tenho. Só de pensar nisso meu coração dispara
e eu sou tomada por um manto de fogo. Minhas pernas até
adormecem. Meu rosto fica quente. Saí do buraco quando
conheci meu companheiro. Só aí vi que poderia ser cuidada por
alguém. Mas foi duro. Demorei a acreditar. Mas meu
companheiro me ajudou a enxergar minhas dificuldades e
doença. Fiquei OK por anos. Mas parece uma coisa... nada pode
dar certo pra mim. Há 10 dias fiquei sabendo que tenho um
câncer no estômago. Quis me entregar. Mas meu companheiro e
meus filhos disseram que farão de tudo por mim e que preciso ser
forte. Mas tenho a impressão que a tristeza voltou com tudo de
novo.” (sic).
Levando em consideração o caso clínico 4A2-I, o processo saúde-doença, as contribuições da psicologia da saúde e da psicopatologia e o papel do psicólogo, julgue o item que se segue.
Em se tratando do processo saúde-doença, fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais devem ser levados em consideração no contexto de adoecimento de Maria.
Caso clínico 4A2-I
Maria, de 65 anos de idade, é diabética e foi diagnosticada
com depressão há 40 anos. Faz uso de medicação para ambas as
doenças desde o diagnóstico inicial. Relata períodos muito
difíceis de tristeza, baixa autoestima e ideação suicida. Diz: “Eu
me sinto OK. Nunca fui feliz. Sempre estive OK. Nunca soube o
que é felicidade. Minha vida sempre foi muito difícil. Precisei
trabalhar desde cedo. Perdi meu pai e minha mãe quando muito
pequena. Fui morar na rua. Experimentei tudo quanto foi coisa.
Chegava a perder as forças. Tinha tontura; tremores; ficava lerda.
Meu corpo não respondia direito. Mas era muito louco... Eu
ficava eufórica e meio descoordenada também. Chegava a passar
dias desaparecida. Tinha uma raiva dentro de mim. Sempre me
perguntei o porquê de ser comigo, de ser logo com minha mãe e
meu pai. Vi os dois serem mortos na minha frente. Nunca vou
esquecer. Lembro de tudo, como se fosse hoje. Tudo por causa de
droga. Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe. Eu tinha
muita raiva. Ainda tenho. Só de pensar nisso meu coração dispara
e eu sou tomada por um manto de fogo. Minhas pernas até
adormecem. Meu rosto fica quente. Saí do buraco quando
conheci meu companheiro. Só aí vi que poderia ser cuidada por
alguém. Mas foi duro. Demorei a acreditar. Mas meu
companheiro me ajudou a enxergar minhas dificuldades e
doença. Fiquei OK por anos. Mas parece uma coisa... nada pode
dar certo pra mim. Há 10 dias fiquei sabendo que tenho um
câncer no estômago. Quis me entregar. Mas meu companheiro e
meus filhos disseram que farão de tudo por mim e que preciso ser
forte. Mas tenho a impressão que a tristeza voltou com tudo de
novo.” (sic).
Levando em consideração o caso clínico 4A2-I, o processo saúde-doença, as contribuições da psicologia da saúde e da psicopatologia e o papel do psicólogo, julgue o item que se segue.
Nesse caso hipotético, cabe ao psicólogo levar em consideração a crença, os sentimentos que Maria possui a respeito da doença, evitando propostas adaptativas à situação para que a paciente acredite em seu processo de cura.
Caso clínico 4A2-I
Maria, de 65 anos de idade, é diabética e foi diagnosticada
com depressão há 40 anos. Faz uso de medicação para ambas as
doenças desde o diagnóstico inicial. Relata períodos muito
difíceis de tristeza, baixa autoestima e ideação suicida. Diz: “Eu
me sinto OK. Nunca fui feliz. Sempre estive OK. Nunca soube o
que é felicidade. Minha vida sempre foi muito difícil. Precisei
trabalhar desde cedo. Perdi meu pai e minha mãe quando muito
pequena. Fui morar na rua. Experimentei tudo quanto foi coisa.
Chegava a perder as forças. Tinha tontura; tremores; ficava lerda.
Meu corpo não respondia direito. Mas era muito louco... Eu
ficava eufórica e meio descoordenada também. Chegava a passar
dias desaparecida. Tinha uma raiva dentro de mim. Sempre me
perguntei o porquê de ser comigo, de ser logo com minha mãe e
meu pai. Vi os dois serem mortos na minha frente. Nunca vou
esquecer. Lembro de tudo, como se fosse hoje. Tudo por causa de
droga. Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe. Eu tinha
muita raiva. Ainda tenho. Só de pensar nisso meu coração dispara
e eu sou tomada por um manto de fogo. Minhas pernas até
adormecem. Meu rosto fica quente. Saí do buraco quando
conheci meu companheiro. Só aí vi que poderia ser cuidada por
alguém. Mas foi duro. Demorei a acreditar. Mas meu
companheiro me ajudou a enxergar minhas dificuldades e
doença. Fiquei OK por anos. Mas parece uma coisa... nada pode
dar certo pra mim. Há 10 dias fiquei sabendo que tenho um
câncer no estômago. Quis me entregar. Mas meu companheiro e
meus filhos disseram que farão de tudo por mim e que preciso ser
forte. Mas tenho a impressão que a tristeza voltou com tudo de
novo.” (sic).
Levando em consideração o caso clínico 4A2-I, o processo saúde-doença, as contribuições da psicologia da saúde e da psicopatologia e o papel do psicólogo, julgue o item que se segue.
A intervenção medicamentosa combinada com o papel da atenção primária na identificação da população de risco para doença crônica viabiliza a formulação de estratégias populacionais para enfrentamento e tratamento de doenças como a apresentada por Maria.
Levando em consideração os níveis de atenção à saúde e o papel do psicólogo, julgue o item seguinte.
O papel do apoio matricial limita-se ao oferecimento de suporte assistencial, não devendo extrapolar as questões técnico-pedagógicas a fim de preservar a qualidade e especialidade dos serviços e níveis de atenção.
Levando em consideração os níveis de atenção à saúde e o papel do psicólogo, julgue o item seguinte.
A lógica do matriciamento restringe-se à atenção básica, haja vista sua atribuição nos níveis de atenção.
Levando em consideração os níveis de atenção à saúde e o papel do psicólogo, julgue o item seguinte.
A atenção básica é organizada de modo territorial e integral com o objetivo de promover o enfrentamento a problemas identificados, além de acompanhar de maneira longitudinal a complexidade do fenômeno saúde-doença.
Analise as informações abaixo sobre a Psicologia da Saúde e depois assinale a alternativa CORRETA.
I.A Psicologia da Saúde estuda a forma como o sujeito vive e experimenta o seu estado de saúde ou de doença, na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo.
II.Busca compreender o papel das variáveis psicológicas sobre a manutenção da saúde, o desenvolvimento de doenças e seus comportamentos associados.
III.De modo geral, os psicólogos da saúde trabalham em hospitais, clínicas e departamentos acadêmicos de faculdades e universidades onde podem fornecer ajuda direta e indireta aos pacientes.
IV.O psicólogo da Saúde possui foco nas questões da saúde mental, as quais possuam alterações comportamentais ou psíquicas.
É CORRETO o que se afirma em: