Questões de Psiquiatria - Esquizofrenia, Transtornos Esquizotípicos e Transtornos Delirantes para Concurso
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Julgue o item a seguir, com referência ao caso hipotético apresentado acima.
O paciente referido no caso acima apresenta sintomas, idade e sexo condizentes com esquizofrenia. O tratamento deve ser feito com antipsicóticos atípicos, que provocam menores efeitos colaterais e têm ação nos sintomas negativos descritos.
Com referência ao caso hipotético apresentado acima, julgue o item a seguir.
O fato de não apresentar deficits cognitivos faz que o rapaz tenha um padrão de comportamento de indivíduos com transtorno de personalidade delirante. A presença de conflitos, ao ver o mundo de forma diferente das outras pessoas, mostra que seu juízo está alterado.
Com referência ao caso hipotético apresentado acima, julgue o item a seguir.
O diagnóstico de esquizofrenia pode ser justificado pelos sintomas de conflitos interpessoais e pela visão diferente que o rapaz apresenta do mundo e dele próprio.
A anosognosia na esquizofrenia é considerada uma estratégia de enfrentamento, e não um sintoma da própria doença.
Cerca de 20% dos indivíduos com esquizofrenia tentam suicídio.
Os défices cognitivos observados na esquizofrenia incluem redução da memória de trabalho, prejuízo das funções executivas e lentificação da velocidade de processamento.
No transtorno psicótico breve, segundo o DSM-V, a duração do episódio é inferior a um mês, com eventual retorno completo a um nível de funcionamento pré-mórbido.
No transtorno delirante, as alucinações são proeminentes e geralmente não têm relação com o delírio.
Em relação ao tratamento por eletroconvulsoterapia, julgue o item subsequente.
Dano cerebral e abstinência por retirada de medicamentos
são fatores de risco para o surgimento de delirium após a
eletroconvulsoterapia.
O delirium tremens é caracterizado por agitação psicomotora, tremores, instabilidade autonômica, febre, alucinações e(ou) ilusões vívidas e desorientação, podendo levar a convulsões e morte.
Paciente chega ao consultório médico, com o seguinte relato: “- Há dias não como. Também, pra quê comer? O que eu ganho com isso? O fim se aproxima cada vez mais, e eu sei que tudo isso é minha culpa. Tudo... o mundo se desmorona... e é minha culpa... comer pra quê? O pouco que sinto, sinto como se meus órgãos estivessem ocos, vazios, colados... eles estão ocos... como minha alma, como minha vida. Já nem choro mais, pois não há sentido em chorar, quando não há esperança. Sinto que... que... às vezes meu pensamento está tão lento, que... acho que ele vai parar..., mas na verdade tudo vai parar, não é mesmo? Eu... já morri há anos...”.
Com base no quadro clínico descrito, o diagnóstico e os achados psicopatológicos significantes compatíveis com esse caso são, respectivamente:
C., mulher, 32 anos, solteira, estudante de enfermagem, feriu-se em acidente de punção quando tentava acesso venoso de um paciente morador de rua, no pronto socorro do Hospital em que estagiava. Ficou muito ansiosa, com medo de ter sido infectada por HIV. Fez todos os testes protocolares, com testagem inclusive do paciente. Todos os testes foram negativos, descartada a hipótese de infecção. Contudo, a partir de então, C. não conseguia mais frequentar seu estágio. Dizia que tinha certeza de estar infectada. Relatava que estava perdendo peso, dia após dia. Recusava realizar qualquer procedimento, passou a acusar os colegas de cumplicidade com o hospital, dizendo que seus exames foram falsificados. Acusou a faculdade de não lhe dar assistência. Acusou o hospital de ter lhe colocado aquele paciente com o propósito de infectá-la. Continuou seus estudos, por mais 12 meses, com restrições, pois nunca aceitara que não havia sido infectada. Chegou a tomar, por conta própria, antirretrovirais, que subtraia dos pacientes internados na ala de Infectologia.
O quadro psicopatológico apresentado por C. é compatível com