Questões de Concurso
Sobre psicoterapia em psiquiatria
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Além da mudança de nome e de parte dos critérios diagnósticos, o DSM-V prevê a dissociação entre o diagnóstico transtornos da identidade de gênero das disfunções sexuais e parafilias.
Com relação a identidade de gênero e disforia de gênero, julgue o próximo item.
Entre os critérios necessários para o diagnóstico de disforia
de gênero em uma criança, de acordo com o DSM-V,
incluem-se: desejo de pertencer ao outro gênero; forte
preferência por cross-dressing; forte preferência por brincar
com pares de outro gênero.
Transtornos do sono aumentam a vulnerabilidade a sintomas psiquiátricos, mas os estudos científicos não conseguiram relacionar a insônia como possível causadora de maior reatividade a experiências emocionais negativas.
Em alguns casos, a disforia de gênero pode ter início tardio, ocorrendo na puberdade ou na idade adulta (após os 18 anos).
O sofrimento na infância pode não se manifestar em ambientes sociais que apoiem o desejo da criança de viver o papel do outro gênero.
Crianças com idade entre 4 e 5 anos são mais propensas a expressar disforia anatômica extrema e persistente do que crianças mais velhas (entre 9 e 10 anos), adolescentes ou adultos.
Segundo o DSM-V, para o diagnóstico da disforia de gênero em crianças, é necessário que os sintomas tenham duração de, pelo menos, seis meses.
No transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva, ocorrem pensamentos intrusivos recorrentes e egodistônicos que geram sofrimento.
A terapia comportamental dialética é uma abordagem terapêutica que tem apresentado resultados promissores no tratamento do transtorno de personalidade antissocial.
A eletroconvulsoterapia pode ser indicada para o tratamento da síndrome neuroléptica maligna.
O referido procedimento é pouco utilizado devido ao alto índice de mortalidade.
Em relação ao tratamento por eletroconvulsoterapia, julgue o item subsequente.
Dano cerebral e abstinência por retirada de medicamentos
são fatores de risco para o surgimento de delirium após a
eletroconvulsoterapia.
A respeito desta abordagem, é INCORRETO afirmar:
Considere o quadro clínico a seguir para responder à questão.
Um paciente, que não fora analisado,
reclamou, na primeira entrevista de que
sofria da necessidade de olhar para trás
constantemente, por medo de que
pudesse ter deixado algo importante
atrás dele. Essas ideias eram
predominantes. Ele podia ter deixado
uma moeda no chão; podia ter pisado em
um inseto; ou um inseto podia ter caído
de costas e precisado de ajuda. Também
tinha medo de tocar em tudo e, sempre
que tocava em um objeto, precisava se
convencer de que não o havia destruído.
Ele não tinha ocupação, pois essas
graves “manias” perturbavam todas as
suas atividades de trabalho; no entanto,
tinha uma paixão: limpar casas. Ele
gostava de visitar os vizinhos e limpar
suas casas, só por diversão.