Questões de Psiquiatria para Concurso
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A plasticidade cerebral é considerada um processo dinâmico que delimita as relações entre estrutura e função cerebral, como resposta adaptativa impulsionada por desafios do meio ou por lesões, e também como estrutura organizacional intrínseca do cérebro, que continua, em diferentes graus, durante toda a vida, inclusive na velhice.
Com relação ao desenvolvimento psicológico e neuropsicológico da criança, estudos com gêmeos e com crianças adotadas mostram que parte da habilidade verbal de uma criança pode ser atribuída a seus genes, ou seja, essa habilidade está altamente correlacionada à habilidade verbal biológica de seus pais.
As consequências funcionais do transtorno de ansiedade social podem incluir taxas elevadas de evasão escolar e prejuízos no bem-estar, no emprego, na produtividade, no ambiente de trabalho, no status socioeconômico e na qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença.
No transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o trauma pode ser entendido como uma disfunção adaptativa após um evento disruptivo com risco de morte, cuja base é o comprometimento da memória, mas que também tem repercussões no pensamento e nas emoções.
O termo adesão ao tratamento se refere não somente à adesão às medicações prescritas, mas também a aspectos referentes ao sistema de saúde, a fatores socioeconômicos, ao tratamento, ao paciente e à própria doença.
Transtornos do sono aumentam a vulnerabilidade a sintomas psiquiátricos, mas os estudos científicos não conseguiram relacionar a insônia como possível causadora de maior reatividade a experiências emocionais negativas.
A rede de atenção psicossocial (RAPS) é um modelo de atenção em saúde mental baseado na convivência em sociedade e tem como objetivo ser acessível e articular ações e serviços de saúde em diferentes níveis de complexidade.
Em alguns casos, a disforia de gênero pode ter início tardio, ocorrendo na puberdade ou na idade adulta (após os 18 anos).
O sofrimento na infância pode não se manifestar em ambientes sociais que apoiem o desejo da criança de viver o papel do outro gênero.
Crianças com idade entre 4 e 5 anos são mais propensas a expressar disforia anatômica extrema e persistente do que crianças mais velhas (entre 9 e 10 anos), adolescentes ou adultos.
Segundo o DSM-V, para o diagnóstico da disforia de gênero em crianças, é necessário que os sintomas tenham duração de, pelo menos, seis meses.
A disforia de gênero pode levar ao desenvolvimento de depressão, ansiedade, abuso de substâncias e risco elevado de suicídio.
No transtorno de personalidade borderline, a instabilidade emocional costuma ser mais espontânea e menos relacionada a gatilhos do que no transtorno bipolar.
Indivíduos com transtorno de personalidade paranoide raramente apresentam transtornos pelo uso de álcool ou outras substâncias.
No transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva, ocorrem pensamentos intrusivos recorrentes e egodistônicos que geram sofrimento.
O diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial pode ser feito no início da adolescência.
A terapia comportamental dialética é uma abordagem terapêutica que tem apresentado resultados promissores no tratamento do transtorno de personalidade antissocial.
A vulnerabilidade às sequelas psiquiátricas do abuso sexual depende, sobretudo, da idade da vítima, não tendo relação com o tipo de abuso.
Abuso sexual na infância é um fator de risco para o desenvolvimento de depressão em qualquer idade.
O profissional de saúde que se deparar com uma suspeita de abuso sexual infantil deverá encaminhar para o conselho tutelar a denúncia de suspeita.