Questões de Concurso Sobre psiquiatria
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Com referência ao caso hipotético apresentado acima, julgue o item a seguir.
O diagnóstico de esquizofrenia pode ser justificado pelos sintomas de conflitos interpessoais e pela visão diferente que o rapaz apresenta do mundo e dele próprio.
Com referência ao caso hipotético apresentado acima, julgue o item a seguir.
O diagnóstico mais provável é transtorno de personalidade.
Quase metade dos adultos que recebem tratamento para TOC responde bem ao tratamento convencional — consistente em terapia cognitivo-comportamental (TCC-ISRS) —, enquanto outros 50% são considerados responsivos parciais ou não responsivos.
O acréscimo do psicofármaco lamotrigina aos ISRS para o tratamento de TOC chegou a ser sugerido, no entanto estudos de caso recentes relataram que o uso desse medicamento, mesmo na dose de 100 a 200 mg/dia, associado a paroxetina ou clomipramina, não resultou em uma grande melhora nos escores da Y-BOCS para pacientes com sintomas refratários de longa duração.
A partir desse caso clínico hipotético, julgue o item que se segue.
O TOC descrito nesse caso clínico é considerado como TOC
resistente ao tratamento.
No TA, a acumulação de itens é passiva e não intencional, e a tentativa de remover ou descartar os itens acumulados causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas da vida do portador desse transtorno.
A característica essencial do TA é a dificuldade persistente de descartar ou se desfazer de pertences, independentemente de seu valor real.
Quanto ao transtorno de acumulação (TA), julgue o próximo item.
Os sintomas de acumulação têm sido observados mais
frequentemente em adultos com idade acima dos 55 anos.
O DSM-V inclui o TE na seção dos transtornos do controle de impulsos.
O início do comportamento de escoriação ocorre por volta dos doze anos de idade e afeta, sobretudo, o sexo feminino, sendo as mulheres solteiras e caucasianas as pessoas mais afetadas na fase adulta.
A respeito do transtorno de escoriação (TE), julgue o item subsequente.
O TE é caracterizado pelo comportamento de causar
escoriações recorrentes na pele, o que ocasiona lesões
clinicamente verificáveis, apesar de tentativas repetidas de
cessar o comportamento.
Além da mudança de nome e de parte dos critérios diagnósticos, o DSM-V prevê a dissociação entre o diagnóstico transtornos da identidade de gênero das disfunções sexuais e parafilias.
O DSM-V utiliza o termo “disforia de gênero” a partir da concepção de gênero fundamentada necessariamente na objetividade científica, sem considerar fatores culturais para sua formulação.
São critérios para diagnosticar disforia de gênero em adolescentes e adultos o forte desejo de pertencer ao outro gênero (ou a algum gênero alternativo diferente do designado) e o forte desejo pelas características sexuais primárias e (ou) secundárias do outro gênero, desde que sem a inclusão de sentimentos e reações típicas do outro gênero.
Com relação a identidade de gênero e disforia de gênero, julgue o próximo item.
Entre os critérios necessários para o diagnóstico de disforia
de gênero em uma criança, de acordo com o DSM-V,
incluem-se: desejo de pertencer ao outro gênero; forte
preferência por cross-dressing; forte preferência por brincar
com pares de outro gênero.
Os transtornos mentais mais comumente comórbidos com a síndrome de pica são transtornos do espectro autista e deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) e, em menor grau, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.
A introdução precoce de intervenções medicamentosas, como o metilfenidato, em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ou de antipsicóticos nos transtornos psicóticos e no autismo, não se tem mostrado favorável para a neuroplasticidade de circuitos essenciais para atenção, memória e comportamentos disfuncionais, tanto em estudos clínicos, de neuroimagem funcional, quanto em estudos experimentais.
O transtorno alimentar denominado pica tem como característica essencial a ingestão de uma ou mais substâncias não nutritivas, não alimentares, de forma persistente, durante um período mínimo de seis meses.
A plasticidade cerebral é considerada um processo dinâmico que delimita as relações entre estrutura e função cerebral, como resposta adaptativa impulsionada por desafios do meio ou por lesões, e também como estrutura organizacional intrínseca do cérebro, que continua, em diferentes graus, durante toda a vida, inclusive na velhice.
Com relação ao desenvolvimento psicológico e neuropsicológico da criança, estudos com gêmeos e com crianças adotadas mostram que parte da habilidade verbal de uma criança pode ser atribuída a seus genes, ou seja, essa habilidade está altamente correlacionada à habilidade verbal biológica de seus pais.