Questões de Concurso Público SEDU-ES 2010 para Professor B — Ensino Fundamental e Médio — Filosofia
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No sistema de ensino, a prática de compartimentalização do saber e da inteligência e a visão reducionista das coisas rompem com a complexidade do mundo. A cerca desse assunto, julgue o próximo item.
A educação deve favorecer a aptidão natural da mente em
formular e resolver problemas essenciais e deve estimular o uso
da inteligência geral, predominante no período da infância e
extinta na adolescência em razão do aprendizado dos princípios
reducionistas das coisas.
A avaliação diagnostica é utilizada para identificar as patologias que impedem a criança de aprender na escola.
A atribuição de notas é preponderante na avaliação formativa.
Defesas de projetos, dissertações e teses são instrumentos válidos de avaliação.
A avaliação deve acontecer sempre ao final do conteúdo ministrado para que o professor possa descobrir o que o aluno não aprendeu.
Provas orais ou escritas, questionários e redações são instrumentos da avaliação formal. Os juízos de valor emitidos pelo professor sobre as competências dos alunos fazem parte do plano da avaliação informal.
A LDB prevê a avaliação do aluno pelo professor, assim como a avaliação do sistema educacional.
A LDB recomenda que o professor escolha, logo no início do ano, o tipo de avaliação que utilizará ao final do conteúdo ministrado, pois, assim, garantirá a segurança dos resultados alcançados.
No ensino de filosofia no ensino médio, concebe-se a transposição didática como sendo o ato de transformar o conhecimento produzido na tradição filosófica em conhecimento escolar a ser ensinado.
No processo de transposição didática, o adequado é que o conteúdo original seja adaptado pedagogicamente sem que o seu conteúdo e a sua forma de apresentação sejam modificados.
No desenvolvimento metodológico do ensino de filosofia, a interdisciplinaridade é o esforço de abordar o conteúdo com a contribuição de cada disciplina diferente, porém mantendo os conhecimentos das outras disciplinas separados.
A contextualização de qualquer conhecimento filosófico independe das situações concretas dos autores e dos estudantes, em diferentes épocas e lugares.
De acordo com os parâmetros curriculares nacionais, as competências são agrupadas em três eixos: representação e comunicação; investigação e compreensão; e contextualização sociocultural.
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais é uma competência do ensino de filosofia definida pelos PCNEM.
As orientações curriculares do MEC para o ensino de filosofia, quando abordam a questão metodológica, propõem que o conteúdo não seja centralizado na história da filosofia e no texto filosófico, em função de estes, em geral, não estarem ao alcance da compreensão dos estudantes adolescentes.
As orientações curriculares do MEC para o ensino de filosofia alertam para o perigo de uma abordagem eclética da filosofia, pois, conforme a visão do docente, haveria apresentação resumida apenas dos aspectos considerados positivos das diferentes doutrinas.