Questões de Concurso Público SEE-AL 2013 para Professor - Língua Portuguesa
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A supressão da vírgula imediatamente anterior ao enunciado “que tem de dar conta de muita coisa” (l.18-19) manteria a correção gramatical do período e os sentidos originais do texto.
Em termos de estrutura textual, na crônica apresentada, utilizam-se, ficcionalmente, elementos que compõem a carta de natureza argumentativa e comercial.
No último parágrafo do texto, predomina a tipologia textual argumentativa/expositiva.
O nível de linguagem empregado pelo autor do texto é adequado às suas intenções comunicativas, haja vista o texto ter sido construído com linguagem que não respeita a norma padrão para atingir um maior número de interlocutores.
No texto, predomina a função fática, uma vez que o autor utiliza recursos da língua para chamar a atenção do leitor que é provavelmente o dono do cachorrinho.
Na expressão “Suponho que então brinque” (l.12), o vocábulo “então” exerce função coesiva e, semanticamente, está vinculado a uma dimensão conclusiva do discurso do autor.
A expressão “fado canino” (l.12-13) pode ser interpretada como destino de quem é dono de um cão.
As expressões “Permito-me imaginar” (l.11) e “Suponho” (l.12) possuem, no contexto em que aparecem, o mesmo valor semântico.
Infere-se do texto que o autor pretende informar ao dono do animal abandonado durante o dia que está disponível para ficar com o bicho de estimação.
No segundo parágrafo do texto, é possível identificar um procedimento figurativo relacionado à personificação do cãozinho.
A fim de conferir autoridade aos seus argumentos, o autor emprega majoritariamente uma linguagem técnica, com termos que advêm do jargão científico.
No texto, o emprego reiterado dos pronomes pessoais “eles” e “elas” cumpre importante papel coesivo.
A ideia central defendida pelo autor é a de que falta coerência entre a escola do século XXI e o mundo do trabalho do qual ela é contemporânea.
A principal estratégia argumentativa do autor é explicitar as relações, em períodos históricos anteriores ao presente, entre a escola e o ambiente de trabalho.
O advérbio “Agora” (l.19) refere-se de forma extratextual ao século XXI.
Como forma de conferir maior fluidez aos seus argumentos, o autor lança mão de recursos textuais narrativos e descritivos ao tratar da relação ambiente de trabalho versus escola.
Na oração “Elas trabalhavam em grandes grupos, mas sozinhas em suas máquinas” (l.10-11), há uma ambiguidade estrutural que pode ser interpretada como contradição.
Ao dirigir-se ao leitor no último parágrafo do texto, o autor emprega a função referencial da linguagem, cujo objetivo é referir-se ao seu interlocutor, incentivando-o a tomar partido de uma opinião expressa no texto.
Na linha 21, o termo “mecânicos” poderia ser substituído, sem prejuízo dos sentidos do texto, por mecanicamente.
Os termos “concepção” (v.6) e “aniquilamento” (v.9) pertencem a campos semânticos distintos no contexto do poema.