Questões de Concurso Público UFRN 2018 para Enfermeiro
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As transformações dos ambientes naturais em artificiais, o crescimento demográfico e as mudanças climáticas têm provocado alterações nos padrões de ocorrência das doenças transmitidas por artrópodes. Em relação as principais espécies vetoras do vírus da febre amarela, analise as informações abaixo.
I Um dos fatores mais importantes, nesse caso, reside na aceleração do fenômeno de domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Sabethes representa um nítido exemplo, de que existe a possibilidade de ocorrência da febre amarela urbana.
II Os mosquitos do gênero Haemagogus desenvolvem-se em plantas que acumulam água (fitotelmatas), entre as quais, os ocos de árvores têm sido o criadouro mais comum para os estágios imaturos de suas espécies.
III A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta dos primatas não humanos que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas.
IV Nas Américas, a febre amarela é enzoótica no ambiente natural representado pelas florestas. Nesses hábitats, são assinalados os gêneros Haemagogus e Sabethes, com espécies hospedeiras do vírus amarílico e característica antropofílica, elo fundamental para envolver a participação acidental do homem nos ciclos biológicos do vírus amarílico.
Das afirmativas, estão corretas
O Soro antirrábico de uso humano (SAR) é indicado para profilaxia da raiva humana , após exposição ao vírus rábico, e sua indicação depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor. No caso de ferimentos profundos e dilacerantes , principalmente quando há necessidade de sutura, existe a indicação de infiltração de SAR no local do ferimento. Sobre essa indicação, analise as orientações a baixo.
I Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões) a maior quantidade possível da dose do soro que a região anatômica permita. Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída, a menor possível, em soro fisiológico, para que todas as lesões sejam infiltradas.
II Caso a região anatômica não permita a infiltração de toda a dose, deve -se priorizar a administração de toda a dose do SAR por via intramuscular, na região glútea (quadrante superior externo) e, nas crianças com idade menor de 2 anos, a dose deve ser administrada na face lateral da coxa.
III A infiltração no local do ferimento proporciona proteção local importante e se constitui em um procedimento que evita falhas da terapêutica.
IV Quando há indicação da imunização ativa com vacinas, não há necessidade de fazer a infiltração de SAR no local do ferimento.
Das orientações, estão corretas