Questões de Concurso Público Prefeitura de Araguaína - TO 2014 para Procurador
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“O exótico é sempre o estrangeiro e que nosso hábito mentalcultural, para não dizer senso comum, tenta sempre trazer para dentro daquilo que já conhecemos. Eis o malefício que o princípio de identidade – esta mania de redução do estranho ao comum – causa em nosso próprio processo de conhecimento. Seu resultado é uma traição: ele nos afasta do outro, quando promete aproximar." (l. 24 a 30)
O princípio de “Identidade", nesse contexto, refere-se à ação de
“O exótico é sempre o estrangeiro e que nosso hábito mentalcultural, para não dizer senso comum, tenta sempre trazer para dentro daquilo que já conhecemos. Eis o malefício que o princípio de identidade – esta mania de redução do estranho ao comum – causa em nosso próprio processo de conhecimento. Seu resultado é uma traição: ele nos afasta do outro, quando promete aproximar." (l. 24 a 30)
O malefício desse princípio de identidade de que trata o texto I é
“O outro é sempre uma questão de hermenêutica. Para dizer quem é o outro, preciso relacionar-me a ele e tentar expressar, com o desconto de uma distância que jamais será apagada, algo sobre ele. Qualquer coisa que possa ser dita sobre o outro é sempre precária, motivada por aspectos socioculturais, como moral e religião, compreensão de classe e desejos nem sempre conhecidos.” (l. 1 a 7)
Embora as frases desse trecho não estejam ligadas por conjunções, divisamos entre elas, respectivamente, relações de
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
Texto II
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I. “É o preconceito e a diferenciação dentro da mesma classe social.” (l. 58 e 59)
II. “Para complicar, em áreas muito violentas, todo mundo é uma ameaça.” (l. 22 e 23)
III. “Talvez os problemas com o rolezinho passem por outras chaves para abrir novas portas.” (l. 52 e 53)
IV. “Aqueles adolescentes eram uma versão mais numerosa dos meus amigos de Caieiras [...]” (l. 34 e 35)
V. “O fato mesmo é que ninguém tem ideia do que esses jovens pensam, mas todo mundo acha que sabe o que eles deveriam pensar.” (l. 11 a 13)
As assertivas do texto II de Beguoci que se relacionam com a tese do texto I, ilustrando uma forma de “identidade” (como malefício) que partiu de fora para dentro, são: