Questões de Concurso Público UFF 2017 para Pedagogo
Foram encontradas 65 questões
Paulo Freire ressalta, na obra Pedagogia da Tolerância, algumas dicotomias presentes no processo educativo.
A primeira dicotomia é a maneira mecanicista de pensar o aprender e o ensinar. A relação entre aprender e ensinar é dialética, quer dizer, ensinar não é uma mera transferência de informações. A segunda dicotomia que Freire apresenta é a separação entre aprender e ensinar. Para ele ensinar e aprender se constituem numa relação que produz conhecimento. Não há separação entre teoria e prática. Quem aprende também ensina, e quem ensina aprende a ensinar. A terceira dicotomia que Freire nos mostra é a separação entre ensinar os conhecimentos existentes, e produzir novos conhecimentos. Não há como ensinar sem pesquisar. A pesquisa é parte fundamental do ato de ensinar.
Dessa maneira, o ato de ensinar é um(a):
Vivemos hoje em uma destas épocas limítrofes na qual toda a antiga ordem das representações e dos saberes oscila para dar lugar a imaginários modos de conhecimento e estilos de regulação social ainda pouco estabilizados. Vivemos um destes raros momentos em que, a partir de uma nova configuração técnica, quer dizer, de uma nova relação com o cosmos, um novo estilo de humanidade é inventado. (…) Palavras, frases, letras, sinais ou caretas interpretam, cada um à sua maneira, a rede das mensagens anteriores e tentam influir sobre o significado das mensagens futuras. O sentido emerge e se constrói no contexto. É sempre local, datado, transitório. A cada instante, um novo comentário, uma nova interpretação, um novo desenvolvimento podem modificar o sentido que havíamos dado a uma proposição quando ela foi emitida inicialmente.
Pierre Lévy chama esse processo de:
Em uma aula tradicional, reprodutiva, o professor ensina e o aluno aprende, cada um no seu lugar.
Pedro Demo diz que se deve trabalhar não apenas a abordagem instrucionista do conhecimento e da aprendizagem, mas ir mais além, extrapolando a fronteira do que é ensinado e buscando, de forma proativa, uma maior riqueza na abordagem de fenômenos que necessitam gerar conhecimento e aprendizagem que vão além das fronteiras das disciplinas. O autor sugere que o ideal seria adotar uma postura não linear e complexa para a aprendizagem. Nesse sentido: