Questões de Concurso Público FEMAR - RJ 2024 para Auriculoterapeuta
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A Reforma Psiquiátrica representou a quebra da supremacia do modelo estritamente biomédico que segregava e delimitava uma parcela da população em intenso sofrimento psíquico que, consequentemente, estava incapaz de participar da vida social. Com viés de superação a este modelo, a Reforma Psiquiátrica estava intrinsecamente ligada ao movimento
Quanto à Reforma Psiquiátrica instituída pela Lei no 10.216/2001, que trata da proteção e dos direitos das pessoas com transtornos mentais e reorienta o modelo assistencial em saúde mental é correto afirmar que
Trazendo ao diálogo a Reforma Psiquiátrica Brasileira e os escritos de Fanon, é correto afirmar que:
O documento intitulado “Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas” (2005) aborda temáticas acerca do(da)
“A perspectiva de Frantz Fanon expressa em "Pele Negra, Máscaras Brancas" ressalta que o racismo e as discriminações têm o poder de gerar sofrimento psíquico, podendo agravar quadros pré-existentes de adoecimento. A obra fornece exemplos substanciais de como o racismo desencadeia impactos significativos na saúde mental”.
Acerca do tema é correto afirmar que
Com uma trajetória no Brasil que remonta ao início de 1975 e obtendo o reconhecimento oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir de 1990, a auriculoterapia emerge como uma distinta modalidade terapêutica. Sua singularidade como abordagem de cuidado natural, alternativa e complementar, destaca-se no cenário da assistência à saúde. Manifestando-se como um recurso altamente benéfico, essa prática opera de maneira dinâmica ao explorar o processo saúde-doença, atentando especialmente à subjetividade dos indivíduos. A versatilidade da auriculoterapia permite sua aplicação de forma independente ou integrada a diversas modalidades de cuidado, consolidando assim sua posição como uma valiosa contribuição ao espectro terapêutico. Essa abordagem terapêutica envolve a estimulação de pontos específicos localizados no pavilhão auricular, podendo ser utilizadas(os)
Nogier (1998) sustenta a existência de mapas auriculares com pontos distintos, variando de acordo com a escola de origem (chinesa ou francesa). No entanto, ambas as escolas adotam a concepção de um feto invertido no pavilhão auricular, com pontos estrategicamente situados em áreas reflexas do corpo humano. Assim temos:
Em 2011 foi instituída a RAPS (Portaria GM/MS no 3.088, de 23/12/2011), que possibilita uma nova dimensão ao conjunto das ações em saúde mental no SUS, cujos objetivos principais foram definidos como
Outros marcos além das instituições dos Serviços Residenciais Terapêuticos foram estabelecidos pela Portaria/GM no 336, de 19/02/ 2002, que redefiniu os CAPS em relação à sua organização, ao porte, à especificidade da clientela atendida. Assim passou a existir:
A Portaria do Ministério da Saúde no 3.088, de 23/12/2011, estabelece, expande e integra pontos de atenção à saúde para indivíduos com sofrimento ou transtorno mental, bem como com necessidades relacionadas ao uso de crack, álcool e outras drogas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Marcela, uma jovem adulta com transtorno mental grave, fazendo uso prejudicial de álcool, com significativa vulnerabilidade social, começou a receber acompanhamento na Rede de Atenção Psicossocial de seu município e precisou acessar diversos pontos dessa Rede. Os pontos da Rede de Atenção Psicossocial, delineados por essa legislação são:
Guimarães e Castelo Branco (2020) afirmam que na atenção básica à saúde o trabalho em equipe no território favorece uma articulação das ações de prevenção, tratamento, reabilitação e promoção da saúde, onde
A Portaria no 3.088/2011 aborda estratégias de desinstitucionalização, incluindo o(a)
Beckman, Christovam e Pitta (2018) em seu relato de experiência sobre a aplicação da auriculoterapia em um Centro de Atenção Psicossocial, observou que tal prática integrativa
A utilização da auriculoterapia como uma PIC no Centro de Atenção Psicossocial, apontado por Beckman, Christovam e Pitta (2018), possibilitou a efetivação dos seguintes princípios do SUS:
“Cuidar do outro como uma dimensão ética é uma exigência que precisa ser vivenciada por quem cuida e implica o nãoexercício de um saber ou de um poder sobre o outro”. Carvalho, Bosi e Freire (2008) ao trazerem esse recorte em seu estudo, conduzem à seguinte reflexão:
Em seu estudo, Viana e Melo (2021), reconhecem a auriculoterapia como ferramenta de cuidado em saúde mental, apontam sua eficiência e benefícios, além de uma boa aceitação como cuidado ofertado aos usuários do Centro de Atenção Psicossocial. Neste sentido
Afirmam os autores Viana e Melo (2021) que o cuidado em saúde mental vai além da prática de medicalização, pois os usuários, muitas vezes, apresentam outros problemas de saúde que podem, inclusive, dificultar sua permanência no tratamento, sendo necessária melhor articulação entre os serviços de saúde para ofertar uma assistência clínica de mais qualidade. Esta afirmativa denota que
O Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS (Portaria MS no 971/2006), que traz diretrizes para inserção de ações, serviços e produtos relacionadas às PICS. Em seu estudo, Kurebayashi et al (2012) traz como questão a eficiência da aplicabilidade de auriculoterapia para efetividade nas ações; atrelada à técnica e à experiência, nota-se diminuição do estresse quando a técnica é realizada por terapeutas mais experientes em comparação a terapeutas inexperientes. Tal lacuna pode ser sanada a partir das diretrizes da Portaria supracitada, como
O matriciamento, também conhecido como apoio matricial em saúde mental, foi concebido com base no reconhecimento da necessidade de incorporar a atenção básica para concretizar as transformações propostas pela reforma psiquiátrica, especialmente fortalecendo os vínculos no território. Sobre o matriciamento em saúde mental, é correto afirmar que
A premissa básica do modelo de atenção psicossocial é da Clínica Ampliada, o que significa romper com o modelo tradicional pautado no setting terapêutico e na relação “queixa-conduta”, ambos priorizados nas formações profissionais e/ou acadêmicas. Isso significa que