Questões de Concurso Público Prefeitura de Queimadas - PB 2024 para Enfermeiro
Foram encontradas 40 questões
1. A realização de toracotomia de emergência é uma medida que pode ser considerada em pacientes com trauma torácico penetrante e parada cardíaca, desde que realizada dentro de 10 minutos após o colapso cardiovascular, especialmente quando há suspeita de tamponamento cardíaco ou lesão de grandes vasos (ATLS, 2023).
2. A administração de adrenalina deve ser evitada inicialmente em parada cardíaca associada ao trauma, pois, ao aumentar a pressão arterial, pode exacerbar a hemorragia, especialmente em traumas penetrantes ou abdominais com sangramento ativo (AHA, 2023).
3. A ventilação mecânica deve ser utilizada com pressão positiva mínima, uma vez que a pressão excessiva pode reduzir o retorno venoso e causar colapso circulatório adicional em pacientes com hemorragia torácica ou abdominais significativas (ATLS, 2023).
4. O uso de tamponamento pericárdico percutâneo deve ser considerado em casos de suspeita de tamponamento cardíaco, especialmente em ambientes de pronto-socorro, onde a intervenção rápida pode salvar vidas antes da intervenção cirúrgica definitiva (NEJM, 2023).
5. A reanimação volêmica agressiva com cristaloides deve ser evitada em traumas abdominais com hemorragia significativa, uma vez que a reposição rápida de volume pode aumentar a pressão arterial e piorar o sangramento, devendo-se optar por uma estratégia de reposição volêmica permissiva até o controle cirúrgico (ATLS, 2023).
Alternativas:
1. A parada cardíaca em eletrocussão frequentemente ocorre devido à fibrilação ventricular, sendo a desfibrilação precoce uma intervenção crucial para aumentar as chances de sobrevivência, especialmente se realizada nos primeiros minutos (AHA, 2023).
2. A administração de fluidos intravenosos deve ser realizada com cautela, pois a rabdomiólise pode levar à insuficiência renal aguda, e a sobrecarga volêmica pode exacerbar o quadro de lesão renal (ERC, 2022).
3. A intubação orotraqueal precoce deve ser considerada em pacientes com eletrocussão significativa, já que o edema de vias aéreas pode se desenvolver de forma tardia e progressiva, dificultando a ventilação se não manejado adequadamente (NEJM, 2023).
4. A ressuscitação deve incluir a monitorização contínua da função cardíaca, uma vez que arritmias, incluindo as de início tardio, podem surgir mesmo após o retorno da circulação espontânea (AHA, 2023).
5. O uso de bicarbonato de sódio intravenoso deve ser considerado para prevenir a acidose metabólica grave e proteger a função renal, especialmente em pacientes com rabdomiólise decorrente da eletrocussão (ERC, 2022).
Alternativas:
1. A Classificação de Risco Biológico é dividida em quatro grupos, sendo o Grupo de Risco 4 reservado para agentes que causam doenças graves e frequentemente letais, para os quais não há tratamento ou vacina disponível, como o vírus Ebola e o vírus da Marburg (CDC, 2023).
2. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é obrigatório para todos os níveis de contenção biológica, com especificidade quanto ao tipo de EPI necessário, que depende da avaliação de risco individual do agente e da atividade realizada (NIH, 2023).
3. A descontaminação de superfícies e equipamentos com desinfetantes apropriados deve ser realizada antes e após qualquer procedimento que envolva agentes biológicos, independentemente do grupo de risco do agente, para minimizar o risco de contaminação cruzada (WHO, 2023).
4. A manipulação de agentes biológicos do Grupo de Risco 3 requer instalações de Laboratórios de Biossegurança de Nível 3 (BSL-3), com características específicas como sistemas de ventilação com pressão negativa e filtração de ar HEPA para evitar a disseminação de aerossóis infecciosos (CDC, 2023).
5. A esterilização por autoclave é o método preferencial para a eliminação de resíduos biológicos contaminados com agentes do Grupo de Risco 2 e superiores, sendo obrigatória para a devida eliminação desses materiais antes de seu descarte final (NIH, 2023).
Alternativas:
1. A higienização das mãos é a medida mais eficaz na prevenção de infecções hospitalares, devendo ser realizada antes e após o contato com o paciente, assim como após o contato com superfícies ao redor do paciente, independentemente do uso de luvas (CDC, 2023).
2. O uso de máscaras N95 é recomendado para proteção contra aerossóis durante procedimentos que geram partículas respiratórias, como intubação, broncoscopia e ventilação mecânica não invasiva, devido ao risco elevado de transmissão de patógenos respiratórios (NIH, 2023).
3. A descontaminação de superfícies em áreas críticas, como unidades de terapia intensiva, deve ser realizada com desinfetantes de alto nível, como o hipoclorito de sódio a 1%, para prevenir a propagação de patógenos, especialmente aqueles resistentes a múltiplos fármacos (WHO, 2023).
4. A segregação de resíduos hospitalares deve seguir normas específicas que variam de acordo com a classificação do resíduo, sendo que materiais biológicos são normalmente descartados em recipientes apropriados para incineração ou tratamento por autoclave, mas nem todos são incinerados (ANVISA, 2023).
5. A vacina contra a hepatite B é obrigatória para todos os profissionais de saúde que possam ter contato com sangue ou fluidos corporais, porém o reforço a cada 10 anos não é necessário, exceto em indivíduos com respostas imunes inadequadas ou comprometidas (CDC, 2023).
Alternativas:
Com base nessa situação, avalie as ações que a enfermeira deve tomar, considerando os aspectos éticos e deontológicos envolvidos:
1. A enfermeira deve relatar imediatamente a violação de confidencialidade ao supervisor, uma vez que a quebra de sigilo profissional é uma infração ética grave e pode acarretar sanções legais e administrativas (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
2. A enfermeira deve abordar o funcionário responsável pela divulgação da informação e explicar que a quebra de sigilo profissional pode resultar em consequências sérias para o paciente e para o profissional envolvido, incentivando uma correção imediata (Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, 2023).
3. A enfermeira deve se distanciar do incidente, pois não tem envolvimento direto com a violação do sigilo e, portanto, não possui obrigação ética de relatar a situação, desde que o supervisor seja informado de outra forma (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
4. A enfermeira deve notificar o paciente da violação de sua privacidade, conforme as diretrizes éticas que exigem que o paciente seja informado de qualquer incidente que envolva a confidencialidade de suas informações de saúde, para que medidas corretivas possam ser tomadas (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
5. A enfermeira deve assegurar que o ocorrido seja registrado no prontuário do paciente, documentando a violação de confidencialidade e as ações subsequentes, uma vez que essa documentação pode ser importante para proteger os direitos do paciente e garantir a transparência do processo (COFEN, 2023).
Alternativas: