Questões de Concurso Público Prefeitura de São José dos Pinhais - PR 2019 para Psicólogo
Foram encontradas 9 questões
Ano: 2019
Banca:
FAUEL
Órgão:
Prefeitura de São José dos Pinhais - PR
Prova:
FAUEL - 2019 - Prefeitura de São José dos Pinhais - PR - Psicólogo |
Q1717754
Psicologia
Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), a adolescência é um período da vida
no qual acontecem diversas mudanças físicas,
psicológicas e comportamentais, que começa aos
10 e vai até os 19 anos. No Brasil, para o Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), ela começa
aos 12 e vai até os 18 anos. Mauricio Knobel é
um dos estudiosos dessa questão. Ele definiu
uma síndrome normal da adolescência, como
uma representação esquemática do fenômeno. A
definição de uma “normal anormalidade”, para ele,
não significa que está identificando algo patológico,
mas serve somente para facilitar a compreensão
desse período da vida. Sobre as características
psicológicas, analise as questões a seguir e
identifique Verdadeiro (V) ou Falso (F). A ordem
CORRETA de preenchimento dos parênteses, do
primeiro ao último, é:
( ) Busca de si mesmo e da identidade – Todas as modificações corporais e as expectativas da sociedade com relação ao jovem levam-no a perceber que está vivenciando uma situação nova, a qual muitas vezes é vivida com ansiedade pelo desconhecimento de que rumo tomar. A experiência de ter um corpo em mutação leva a conflitos com a autoimagem, fazendo com que ora sinta orgulho ora sinta vergonha do próprio corpo. Apesar de todas essas modificações, o adolescente precisa dar uma continuidade a sua personalidade, ou seja, precisa saber quem ele é, em que está se transformando, para assim reconstruir sua identidade. Os jovens passam horas e horas em frente ao espelho e comparam-se uns aos outros, buscando um padrão de normalidade e aceitação. Tais situações requerem momentos de isolamento e a assunção de identidades transitórias, ocasionais ou circunstanciais, no sentido de entender a sua intimidade e, assim, desenhar a sua própria identidade.
( ) Tendência grupal – A busca da identidade no adolescente faz com que ele recorra, como comportamento defensivo, à busca pela uniformidade, que pode lhe fornecer segurança e autoestima. A partir daí surge o espírito de grupo. No grupo, há um processo massivo de identificação coletiva. Basta olhar para um grupo de adolescentes: as vestimentas são semelhantes, o modo de falar (às vezes, criando um “idioma” próprio), os lugares frequentados, os interesses, tudo é absolutamente semelhante. Neste momento, o jovem se identifica muito mais com seu grupo do que com os familiares. No grupo, ele sente-se reforçado e apoiado em suas ansiedades. Daí porque a vivência grupal é de fundamental importância. O grupo se constitui na transição necessária entre o mundo familiar e o mundo adulto.
( ) Atitude social reivindicatória – Tais atitudes muitas vezes se configuram em respostas às restrições impostas pela sociedade. Elas são a consolidação do que vem ocorrendo no pensamento. As intelectualizações e fantasias conscientes que se reforçam nos grupos fazem com que essas atitudes se transformem em pensamento ativo, em uma verdadeira ação social, política, cultural. Muitas vezes, as perdas são vividas como não sendo deles, mas da sociedade, dos seus pais, de sua família. O resultado é que descarregam toda sua revolta nessas figuras e podem vir a desenvolver atitudes destrutivas, quando as perdas não são bem elaboradas. Essa particular característica do adolescente é aproveitada, em muitos casos, por certas seitas e grupos políticos ou religiosos para arregimentar seguidores.
( ) Evolução sexual do autoerotismo à heterossexualidade – Observa-se no adolescente uma oscilação entre a atividade do tipo masturbatória e o começo dos exercícios genitais, que se inicia de forma basicamente exploratória até evoluir para a verdadeira genitalidade procriativa. Ao aceitar a sua genitalidade, o adolescente começa a busca por um par. É a fase das grandes e “definitivas” paixões, que representa todos os aspectos dos vínculos intensos e frágeis das relações interpessoais do adolescente. A curiosidade sexual pode se manifestar pelo interesse por revistas pornográficas e mesmo por experiências de ordem homossexual. O exibicionismo e o voyeurismo se manifestam nas vestimentas, nas maquiagens das meninas, nas atitudes durante jogos e festas. Começam os contatos superficiais, depois profundos e mais íntimos, que preenchem a sua vida sexual.
( ) Busca de si mesmo e da identidade – Todas as modificações corporais e as expectativas da sociedade com relação ao jovem levam-no a perceber que está vivenciando uma situação nova, a qual muitas vezes é vivida com ansiedade pelo desconhecimento de que rumo tomar. A experiência de ter um corpo em mutação leva a conflitos com a autoimagem, fazendo com que ora sinta orgulho ora sinta vergonha do próprio corpo. Apesar de todas essas modificações, o adolescente precisa dar uma continuidade a sua personalidade, ou seja, precisa saber quem ele é, em que está se transformando, para assim reconstruir sua identidade. Os jovens passam horas e horas em frente ao espelho e comparam-se uns aos outros, buscando um padrão de normalidade e aceitação. Tais situações requerem momentos de isolamento e a assunção de identidades transitórias, ocasionais ou circunstanciais, no sentido de entender a sua intimidade e, assim, desenhar a sua própria identidade.
( ) Tendência grupal – A busca da identidade no adolescente faz com que ele recorra, como comportamento defensivo, à busca pela uniformidade, que pode lhe fornecer segurança e autoestima. A partir daí surge o espírito de grupo. No grupo, há um processo massivo de identificação coletiva. Basta olhar para um grupo de adolescentes: as vestimentas são semelhantes, o modo de falar (às vezes, criando um “idioma” próprio), os lugares frequentados, os interesses, tudo é absolutamente semelhante. Neste momento, o jovem se identifica muito mais com seu grupo do que com os familiares. No grupo, ele sente-se reforçado e apoiado em suas ansiedades. Daí porque a vivência grupal é de fundamental importância. O grupo se constitui na transição necessária entre o mundo familiar e o mundo adulto.
( ) Atitude social reivindicatória – Tais atitudes muitas vezes se configuram em respostas às restrições impostas pela sociedade. Elas são a consolidação do que vem ocorrendo no pensamento. As intelectualizações e fantasias conscientes que se reforçam nos grupos fazem com que essas atitudes se transformem em pensamento ativo, em uma verdadeira ação social, política, cultural. Muitas vezes, as perdas são vividas como não sendo deles, mas da sociedade, dos seus pais, de sua família. O resultado é que descarregam toda sua revolta nessas figuras e podem vir a desenvolver atitudes destrutivas, quando as perdas não são bem elaboradas. Essa particular característica do adolescente é aproveitada, em muitos casos, por certas seitas e grupos políticos ou religiosos para arregimentar seguidores.
( ) Evolução sexual do autoerotismo à heterossexualidade – Observa-se no adolescente uma oscilação entre a atividade do tipo masturbatória e o começo dos exercícios genitais, que se inicia de forma basicamente exploratória até evoluir para a verdadeira genitalidade procriativa. Ao aceitar a sua genitalidade, o adolescente começa a busca por um par. É a fase das grandes e “definitivas” paixões, que representa todos os aspectos dos vínculos intensos e frágeis das relações interpessoais do adolescente. A curiosidade sexual pode se manifestar pelo interesse por revistas pornográficas e mesmo por experiências de ordem homossexual. O exibicionismo e o voyeurismo se manifestam nas vestimentas, nas maquiagens das meninas, nas atitudes durante jogos e festas. Começam os contatos superficiais, depois profundos e mais íntimos, que preenchem a sua vida sexual.
Ano: 2019
Banca:
FAUEL
Órgão:
Prefeitura de São José dos Pinhais - PR
Prova:
FAUEL - 2019 - Prefeitura de São José dos Pinhais - PR - Psicólogo |
Q1717755
Psicologia
Segundo o Caderno de Atenção Básica-Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva elaborado em
2010 pelo Ministério da Saúde, naquilo que diz
respeito sobre promover a saúde sexual e a saúde
reprodutiva na diversidade para pessoas com
deficiência, é INCORRETO afirmar que:
Ano: 2019
Banca:
FAUEL
Órgão:
Prefeitura de São José dos Pinhais - PR
Prova:
FAUEL - 2019 - Prefeitura de São José dos Pinhais - PR - Psicólogo |
Q1717756
Psicologia
Nos últimos 20 anos os psicólogos expandiram
significativamente seu campo de atuação na área
das políticas sociais, sendo o seu maior empregador
o Sistema Único de Saúde (SUS). Esse quadro
resultou das articulações da categoria com os
movimentos sociais e o próprio Estado brasileiro,
que desde os anos 1980 tem propiciado à profissão o
engajamento na agenda política em torno do debate
sobre as políticas públicas, especialmente em relação
a uma postura mais atuante diante dos problemas
e desafios que a sociedade brasileira impõe (Bock,
1999). Foi exatamente por meio das movimentações
políticas e sociais da sociedade civil em geral que o
País avançou no processo de descentralização das
políticas sociais, especialmente na saúde, saúde
mental e assistência social, contribuindo, assim,
para o movimento de expansão e interiorização dos
psicólogos em todo o País, com isso surgem os
desafios para a profissão, analise as afirmativas e
assinale a alternativa CORRETA:
I. A manutenção da lógica ambulatorial e o foco no modelo clínico tradicional principal atividade realizada pelos psicólogos nos serviços de saúde, independentemente do tipo de população e da queixa atendida, ou do tipo de serviço e do nível de atenção em que o atendimento é realizado. Como efeito, as práticas dos psicólogos no SUS acabam por se apresentar pouco integradas (e implicadas) com os demais processos de trabalho que acontecem nos serviços, a exemplo da prática do acolhimento, da construção de projetos terapêuticos, da produção do cuidado, da realização de atividades de sala de espera, do atendimento em grupo, das visitas domiciliares, das oficinas terapêuticas, do matriciamento das equipes e das ações de fortalecimento comunitário e do controle social etc.
II. A supervalorização do caráter técnico e especialista – que considera muito pouco o trabalho interdisciplinar e em equipe e menos ainda a necessidade de articulação com as redes de serviços ou bases de apoio comunitário. Ou seja, são práticas com pouca abertura para operar ações compartilhadas de planejamento e gestão do trabalho, seja no interior das equipes e do próprio serviço, seja na esfera da gestão central, bem como o desenvolvimento de ações intersetoriais com outras políticas públicas ou equipamentos sociais voltados para o fortalecimento das fragilidades e potencialidades dos territórios.
III. Um permanente enfrentamento do modo clássico de organização dos processos de trabalho, um desabituar-se do entendimento tradicional e cotidiano sobre o saber técnico que define suas práticas e identidade profissional, habilidade para inserir-se no trabalho em equipe e transitar por conhecimentos interdisciplinares e habilidade para contagiar e conquistar novos parceiros de luta dentro e fora dos serviços, além de disposição para circular nas comunidades e permitir-se encontrar com o cotidiano das pessoas.
I. A manutenção da lógica ambulatorial e o foco no modelo clínico tradicional principal atividade realizada pelos psicólogos nos serviços de saúde, independentemente do tipo de população e da queixa atendida, ou do tipo de serviço e do nível de atenção em que o atendimento é realizado. Como efeito, as práticas dos psicólogos no SUS acabam por se apresentar pouco integradas (e implicadas) com os demais processos de trabalho que acontecem nos serviços, a exemplo da prática do acolhimento, da construção de projetos terapêuticos, da produção do cuidado, da realização de atividades de sala de espera, do atendimento em grupo, das visitas domiciliares, das oficinas terapêuticas, do matriciamento das equipes e das ações de fortalecimento comunitário e do controle social etc.
II. A supervalorização do caráter técnico e especialista – que considera muito pouco o trabalho interdisciplinar e em equipe e menos ainda a necessidade de articulação com as redes de serviços ou bases de apoio comunitário. Ou seja, são práticas com pouca abertura para operar ações compartilhadas de planejamento e gestão do trabalho, seja no interior das equipes e do próprio serviço, seja na esfera da gestão central, bem como o desenvolvimento de ações intersetoriais com outras políticas públicas ou equipamentos sociais voltados para o fortalecimento das fragilidades e potencialidades dos territórios.
III. Um permanente enfrentamento do modo clássico de organização dos processos de trabalho, um desabituar-se do entendimento tradicional e cotidiano sobre o saber técnico que define suas práticas e identidade profissional, habilidade para inserir-se no trabalho em equipe e transitar por conhecimentos interdisciplinares e habilidade para contagiar e conquistar novos parceiros de luta dentro e fora dos serviços, além de disposição para circular nas comunidades e permitir-se encontrar com o cotidiano das pessoas.
Ano: 2019
Banca:
FAUEL
Órgão:
Prefeitura de São José dos Pinhais - PR
Prova:
FAUEL - 2019 - Prefeitura de São José dos Pinhais - PR - Psicólogo |
Q1717760
Psicologia
Alguns dos espaços de atuação do psicólogo
brasileiro têm sido os Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS), que compõem uma rede interligada que se
origina da política da reforma psiquiátrica. Considera-se, então, que uma das funções desse dispositivo é a
de cuidar dos pacientes de maneira mais humanitária,
abordando a saúde e a cidadania como um direito
de todos os sujeitos com algum sofrimento (Cunha
& Maciel, 2008). Alguns fatores foram importantes
para a entrada do psicólogo nos serviços públicos
de saúde, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa CORRETA:
I. O contexto das políticas públicas de saúde no final dos anos de 1970 e em toda a década de 1980, particularmente a repercussão no setor de recursos humanos.
II. A diminuição de busca aos consultórios de Psicologia por parte da população, causada por seu empobrecimento, a partir dos anos 80.
III. O movimento da própria categoria com o objetivo de redefinir a função social da Psicologia na sociedade
IV. A difusão da psicanálise e a psicologização da sociedade.
I. O contexto das políticas públicas de saúde no final dos anos de 1970 e em toda a década de 1980, particularmente a repercussão no setor de recursos humanos.
II. A diminuição de busca aos consultórios de Psicologia por parte da população, causada por seu empobrecimento, a partir dos anos 80.
III. O movimento da própria categoria com o objetivo de redefinir a função social da Psicologia na sociedade
IV. A difusão da psicanálise e a psicologização da sociedade.